Estamos aqui diante de um assunto sem fim, que é a Paz! Esse tema nos emociona, permeia nossos sentimentos, num sonho muito grande de toda a humanidade de que a Paz pode realmente ser conquistada. Este tema nos estimula a refletir sobre a nossa vida, nossa conduta, nossa postura diante dos fenômenos que acontecem por aí e é preciso falar sobre as tentativas de minimizar as dificuldades e diferenças sociais, preconceitos e injustiças. Então, todo o estímulo que a sociedade receba, que vise a confraternização tendo esses princípios maiores de vida, que são as Leis Morais dentro do conceito da solidariedade, igualdade e justiça. E, se não conseguimos fazer isso de forma aberta, através da mídia em geral, podemos fazer dentro da individualidade, no nosso dia a dia.
A Doutrina Espírita e esses grandes colaboradores na oxigenação de novas idéias vêm exatamente procurar dar para a criatura humana a capacidade dela lidar com o seu próprio potencial, no sentido de construir aquilo que tem dentro de si, mas não concretizou em termo de consciência e posição como ser.
Quando falamos de amor, fraternidade, caridade, vem à mente caridade, vem à mente que tudo isso se refere a uma única situação, que é imprescindível ao ser humano: a lei natural da necessidade do ser humano viver em sociedade. Ele não pode viver isoladamente no mundo porque, se fosse dessa forma, não precisaríamos desses conceitos de fraternidade e bom relacionamento e também da caridade. Se o indivíduo tivesse uma convivência dele e com a natureza somente, sem inter-relações com outros indivíduos, muito daquilo que estamos conceituando como valores importantes para a vida não precisariam existir. Se os valores existem é porque o ser humano necessariamente precisa aprender a viver em sociedade. É justamente nesse entrelaçamento de vivências que o indivíduo vai desenvolver sua paciência, tolerância, desenvolver virtudes que ainda não tem, compreender as Leis Naturais, quais sejam, a tolerância, a paciência, a compreensão, a Lei de Justiça e caridade. Esses fatores estão na base de toda a sociedade equilibrada, justa e fraterna.
Este momento de grande transformação, de estarmos passando de um planeta de expiação e provas para um planeta de regeneração e que é um fato grandioso que engloba toda a Terra, fazem com que os valores mal concebidos venham à tona e as pessoas estão vendo que aquilo a que elas se apegavam não é real. Esse materialismo exacerbado, esse consumismo extrapolado nos afasta de Deus, de uma religião, da família. A falta de família hoje em dia é muito grave e gera essa violência. Mas falta de família não é somente não ter pai e mãe. Não ter família é você ter pais omissos, filhos que não se confraternizam, irmãos que não se falam. Isso tudo vai gerando um mal estar dentro do ser humano, que se transforma depois numa briga num estádio, em pancadaria com guardas, que também sofrem violência, e vivem sob pressão no momento de enfrentar uma multidão. Tudo tem que ser analisado com muito cuidado. A posição nossa de generalizar que isto é ruim ou isto é bom, em princípio, como raiz já é falha, porque envolve milhões de corações num fato que tem milhões de atritos que se diferenciam uns dos outros. Então o problema é muito difícil.
O que a campanha da UNESCO vem colocando e que sempre foi uma proposta da Doutrina Espírita, é o respeito à vida, à valorização da vida, entender o propósito da vida. O segredo da vida é conviver. Não é viver. Para viver, basta nascer. A tomada de consciência, que graças a Deus está surgindo através dessas lideranças que tem peso em termo de opinião. Isso tudo gera um anti-virus. O anti-virus para proteger a sociedade do vírus da violência. O Manifesto 2000 do "eu me comprometo em minha vida cotidiana, na minha família, no meu trabalho, na minha comunidade, no meu Pais” é um novo paradigma. O paradigma da Paz.
Quando se fala da Não-violência e da situação de desequilíbrio da sociedade, temos que lembrar o despojamento do egoísmo. Enquanto o indivíduo valorizar seus próprios interesses, ele estará em contradição com as Leis Naturais da fraternidade, igualdade e solidariedade. Enquanto ele não se despojar do “Eu” e não souber valorizar o “Nosso, ele estará em constante briga para conquistar seu próprio espaço. Gandhi, apóstolo da Não-violência, com sua aparente atitude de fraqueza, conseguiu mobilizar uma multidão de pessoas e de tal forma conseguiu mudar as leis sociais no relacionamento da Índia com a Inglaterra. Isso se resume que não é necessário violência para que se modifique algo.
O amor é mais forte do que toda a violência do mundo. Então, o antídoto contra a violência é o amor. Mas isso não é tão simples. O amor não se compra. O amor não se pede emprestado. O amor é uma conquista. O amor a gente adquire ao longo de nossa vida, das coisas, das situações, dos momentos que a gente vai vivendo. E são nos pequenos momentos e nas pequenas situações em que somos colocados frente a frente com essa possibilidade. A vida inteira é uma grande possibilidade da gente amar. A Lei de igualdade inserida no Livro dos Espíritos reitera naturalmente essas propostas de Mahatma Gandhi e de outros líderes. A Doutrina Espírita dá um toque muito interessante: Todos os homens são iguais perante Deus? Sim. São todos filhos de Deus. E as desigualdades sociais? Elas são produto do homem ou do próprio Deus? A resposta é clara: Não. É obra do homem e não de Deus. Deus dá para a conquista da paz e não da produção da violência. Essa desigualdade desaparecerá um dia? Sim, na medida em que o homem ajustar-se com essas propostas todas que podemos passar. E o que pensar daqueles que abusam e usam da autoridade, gerando a violência? Esses merecem, indiscutivelmente, uma consideração porque são muito infelizes e terão que, em termo de conseqüências, se ajustar perante a Lei maior.
É importante atentar que as propostas não se referem a termos políticos ou religiosos. O importante é, por exemplo, que a proposta que Gandhi trouxe da Não-violência se adepta a qualquer religião, qualquer movimento político e essa conotação em momento algum levantou a bandeira de partidarismos ou religiosidade, mas, verdadeiramente o sentido cristão da palavra Justiça e Solidariedade. Devemos, então, buscar a idéia, buscar o princípio. Se nos fecharmos simplesmente com rótulos, não conseguiremos viver harmonicamente. O preconceito é que nos leva a essas coisas, quando achamos que a nossa doutrina é melhor, nossa casa é a mais correta, nosso time é aquele que é o melhor.
Vamos nos educar, começando dentro de nossa casa, ou melhor, primeiramente dentro de nossa casa que é o nosso corpo, pois esta é a casa que estamos utilizando agora. Vamos trabalhar dentro dele, com ações. Nós sabemos perfeitamente que o que interessa são as ações. Quando Cristo falou “Bem aventurados os mansos, pois herdarão a Terra”, temos que pensar sobre o fato de estarmos num momento de transformação e, se desejamos herdar essa Terra, uma Terra melhorada, temos que ser mansos. Ser manso quer dizer ser calmo e equilibrado, justo e preciso.
A Doutrina Espírita coloca essa proposta de uma forma bastante clara no sentido de que não se espera perfeição de cada um de nós, mas a valorização dos bons atos, para que predominem sobre nossos atos ruins e que a gente se esforce para buscar esses conceitos, que são apolíticos, nos conceitos universais que estão constantemente incorporados dentro das Leis Naturais, que dirigem a todos.
Operacionalizar a Paz é saber como você está preparado para gerar a solidariedade no momento da pressão, no momento em que o atrito existe, em termo de respeito à opinião do outro, em termo de consideração ao ser humano, que é teu companheiro e que está pisando na Terra em qualquer situação de ordem social ou familiar, mas que é espírito como você e está evoluindo. Existem violências veladas, aquelas que cometemos no ambiente do lar, nas ruas, dentro do ônibus, no carro e até mesmo dentro de nós, nas intransigências, nas situações de desequilíbrio, que resultam em doenças causadas pelo problema de não perdoar e de não compreender. A grande parte das doenças são resultado do desequilíbrio do ser humano por ele não saber lidar com as situações da vida ou de lidar consigo próprio. Gostaríamos de lembrar também de um ato de violência chamado escravatura. A escravatura começou desde os mais remotos séculos. Desde a Grécia, os povos sempre tiveram o hábito de escravizarem os vencidos ou os menos poderosos e isso chegou até pouco tempo atrás, de forma muito evidente. Mas nós sabemos que essas formas ainda estão embutidas nos seres humanos e é sempre uma forma de violência muito grave a escravatura de um ser humano por outro ser humano. É preciso também que se amplie esse conceito de violência para que possamos cuidar dela. O caso é que realmente só em coibir uma pessoa de falar sobre determinado assunto, interrompê-la, não deixá-la prosseguir por não concordar com o assunto que ele está dizendo, já é uma violência. E como é difícil a gente ouvir. A gente só quer falar. Ouvir é muito difícil...
Jesus é Paz e precisamos nos aproximar dele. Devemos conservar o amor em Jesus em todas as religiões, não nos esquecendo de que para produzir a paz, temos que cultivar o amor no outro, que está vivendo conosco aqui na Terra. E utilizar Jesus como um paradigma no sentido de que nos mostrou os caminhos. Devemos crescer nos seus valores tanto quanto ele buscou não personalizar o que estava ensinando. Nós percebemos que se valoriza o homem Jesus e não suas idéias. É necessário, então, que se coloque Jesus na condição de um espírito puro, com grande conhecimento, com grande amor e que veio mostrar os caminhos que devemos seguir para sermos felizes.
As Leis de Justiça, as Leis da Natureza estão presentes dentro de nós. A Doutrina Espírita nos ensina que Deus fala em nós através de nossa consciência. Sabemos exatamente o que se deve e o que não se deve fazer com o nosso semelhante, o que é bom para o que é bom para nós e o que é bom para o outro. Então temos que colocar isso em prática, tanto quanto nos seja possível. Assim, essa vivência de amor e paz vai se constituir em realidade não só para o indivíduo, mas para a sociedade. Temos que ter o coração aberto, a mente aberta e estarmos dispostos realmente a ser felizes e conquistar essa paz. Assim, entenderemos Jesus no aspecto de moral e amor que ele nos deixou e de todos os outros grandes líderes, todas as outras grandes figuras que viveram na Terra para trazer isso. O amor é uma questão de cultivo. A paz é uma questão de cultivo. Sendo um processo de cultivo, ele é no dia a dia, minuto a minuto, instante a instante. A inquietude está nos impulsionando para que ocorra a modificação interior. A conscientização do certo e do errado faz um reboliço no interior, tentando nos levar adiante para derrubar antigos conceitos que tínhamos e, para isso, é necessário força de vontade e disciplina. E, para estimular isso tudo é que vivenciamos essa transformação necessária que a Doutrina Espírita nos propõe, essa evolução que o ser humano precisa alcançar. Avancemos, portanto, nesse compromisso de estarmos com a Paz e a Não-Violência, com uma frase de Mahatma Gandhi:
"Quando o homem chega à plenitude do amor, neutraliza o ódio de milhões"
Equipe ADE-SP / Associação de Divulgadores do Espiritismo de São Paulo.
Sinopse do Programa Ação 2000 – A Visão Espírita da Notícia De 20 de maio de 2000
A Doutrina Espírita e esses grandes colaboradores na oxigenação de novas idéias vêm exatamente procurar dar para a criatura humana a capacidade dela lidar com o seu próprio potencial, no sentido de construir aquilo que tem dentro de si, mas não concretizou em termo de consciência e posição como ser.
Quando falamos de amor, fraternidade, caridade, vem à mente caridade, vem à mente que tudo isso se refere a uma única situação, que é imprescindível ao ser humano: a lei natural da necessidade do ser humano viver em sociedade. Ele não pode viver isoladamente no mundo porque, se fosse dessa forma, não precisaríamos desses conceitos de fraternidade e bom relacionamento e também da caridade. Se o indivíduo tivesse uma convivência dele e com a natureza somente, sem inter-relações com outros indivíduos, muito daquilo que estamos conceituando como valores importantes para a vida não precisariam existir. Se os valores existem é porque o ser humano necessariamente precisa aprender a viver em sociedade. É justamente nesse entrelaçamento de vivências que o indivíduo vai desenvolver sua paciência, tolerância, desenvolver virtudes que ainda não tem, compreender as Leis Naturais, quais sejam, a tolerância, a paciência, a compreensão, a Lei de Justiça e caridade. Esses fatores estão na base de toda a sociedade equilibrada, justa e fraterna.
Este momento de grande transformação, de estarmos passando de um planeta de expiação e provas para um planeta de regeneração e que é um fato grandioso que engloba toda a Terra, fazem com que os valores mal concebidos venham à tona e as pessoas estão vendo que aquilo a que elas se apegavam não é real. Esse materialismo exacerbado, esse consumismo extrapolado nos afasta de Deus, de uma religião, da família. A falta de família hoje em dia é muito grave e gera essa violência. Mas falta de família não é somente não ter pai e mãe. Não ter família é você ter pais omissos, filhos que não se confraternizam, irmãos que não se falam. Isso tudo vai gerando um mal estar dentro do ser humano, que se transforma depois numa briga num estádio, em pancadaria com guardas, que também sofrem violência, e vivem sob pressão no momento de enfrentar uma multidão. Tudo tem que ser analisado com muito cuidado. A posição nossa de generalizar que isto é ruim ou isto é bom, em princípio, como raiz já é falha, porque envolve milhões de corações num fato que tem milhões de atritos que se diferenciam uns dos outros. Então o problema é muito difícil.
O que a campanha da UNESCO vem colocando e que sempre foi uma proposta da Doutrina Espírita, é o respeito à vida, à valorização da vida, entender o propósito da vida. O segredo da vida é conviver. Não é viver. Para viver, basta nascer. A tomada de consciência, que graças a Deus está surgindo através dessas lideranças que tem peso em termo de opinião. Isso tudo gera um anti-virus. O anti-virus para proteger a sociedade do vírus da violência. O Manifesto 2000 do "eu me comprometo em minha vida cotidiana, na minha família, no meu trabalho, na minha comunidade, no meu Pais” é um novo paradigma. O paradigma da Paz.
Quando se fala da Não-violência e da situação de desequilíbrio da sociedade, temos que lembrar o despojamento do egoísmo. Enquanto o indivíduo valorizar seus próprios interesses, ele estará em contradição com as Leis Naturais da fraternidade, igualdade e solidariedade. Enquanto ele não se despojar do “Eu” e não souber valorizar o “Nosso, ele estará em constante briga para conquistar seu próprio espaço. Gandhi, apóstolo da Não-violência, com sua aparente atitude de fraqueza, conseguiu mobilizar uma multidão de pessoas e de tal forma conseguiu mudar as leis sociais no relacionamento da Índia com a Inglaterra. Isso se resume que não é necessário violência para que se modifique algo.
O amor é mais forte do que toda a violência do mundo. Então, o antídoto contra a violência é o amor. Mas isso não é tão simples. O amor não se compra. O amor não se pede emprestado. O amor é uma conquista. O amor a gente adquire ao longo de nossa vida, das coisas, das situações, dos momentos que a gente vai vivendo. E são nos pequenos momentos e nas pequenas situações em que somos colocados frente a frente com essa possibilidade. A vida inteira é uma grande possibilidade da gente amar. A Lei de igualdade inserida no Livro dos Espíritos reitera naturalmente essas propostas de Mahatma Gandhi e de outros líderes. A Doutrina Espírita dá um toque muito interessante: Todos os homens são iguais perante Deus? Sim. São todos filhos de Deus. E as desigualdades sociais? Elas são produto do homem ou do próprio Deus? A resposta é clara: Não. É obra do homem e não de Deus. Deus dá para a conquista da paz e não da produção da violência. Essa desigualdade desaparecerá um dia? Sim, na medida em que o homem ajustar-se com essas propostas todas que podemos passar. E o que pensar daqueles que abusam e usam da autoridade, gerando a violência? Esses merecem, indiscutivelmente, uma consideração porque são muito infelizes e terão que, em termo de conseqüências, se ajustar perante a Lei maior.
É importante atentar que as propostas não se referem a termos políticos ou religiosos. O importante é, por exemplo, que a proposta que Gandhi trouxe da Não-violência se adepta a qualquer religião, qualquer movimento político e essa conotação em momento algum levantou a bandeira de partidarismos ou religiosidade, mas, verdadeiramente o sentido cristão da palavra Justiça e Solidariedade. Devemos, então, buscar a idéia, buscar o princípio. Se nos fecharmos simplesmente com rótulos, não conseguiremos viver harmonicamente. O preconceito é que nos leva a essas coisas, quando achamos que a nossa doutrina é melhor, nossa casa é a mais correta, nosso time é aquele que é o melhor.
Vamos nos educar, começando dentro de nossa casa, ou melhor, primeiramente dentro de nossa casa que é o nosso corpo, pois esta é a casa que estamos utilizando agora. Vamos trabalhar dentro dele, com ações. Nós sabemos perfeitamente que o que interessa são as ações. Quando Cristo falou “Bem aventurados os mansos, pois herdarão a Terra”, temos que pensar sobre o fato de estarmos num momento de transformação e, se desejamos herdar essa Terra, uma Terra melhorada, temos que ser mansos. Ser manso quer dizer ser calmo e equilibrado, justo e preciso.
A Doutrina Espírita coloca essa proposta de uma forma bastante clara no sentido de que não se espera perfeição de cada um de nós, mas a valorização dos bons atos, para que predominem sobre nossos atos ruins e que a gente se esforce para buscar esses conceitos, que são apolíticos, nos conceitos universais que estão constantemente incorporados dentro das Leis Naturais, que dirigem a todos.
Operacionalizar a Paz é saber como você está preparado para gerar a solidariedade no momento da pressão, no momento em que o atrito existe, em termo de respeito à opinião do outro, em termo de consideração ao ser humano, que é teu companheiro e que está pisando na Terra em qualquer situação de ordem social ou familiar, mas que é espírito como você e está evoluindo. Existem violências veladas, aquelas que cometemos no ambiente do lar, nas ruas, dentro do ônibus, no carro e até mesmo dentro de nós, nas intransigências, nas situações de desequilíbrio, que resultam em doenças causadas pelo problema de não perdoar e de não compreender. A grande parte das doenças são resultado do desequilíbrio do ser humano por ele não saber lidar com as situações da vida ou de lidar consigo próprio. Gostaríamos de lembrar também de um ato de violência chamado escravatura. A escravatura começou desde os mais remotos séculos. Desde a Grécia, os povos sempre tiveram o hábito de escravizarem os vencidos ou os menos poderosos e isso chegou até pouco tempo atrás, de forma muito evidente. Mas nós sabemos que essas formas ainda estão embutidas nos seres humanos e é sempre uma forma de violência muito grave a escravatura de um ser humano por outro ser humano. É preciso também que se amplie esse conceito de violência para que possamos cuidar dela. O caso é que realmente só em coibir uma pessoa de falar sobre determinado assunto, interrompê-la, não deixá-la prosseguir por não concordar com o assunto que ele está dizendo, já é uma violência. E como é difícil a gente ouvir. A gente só quer falar. Ouvir é muito difícil...
Jesus é Paz e precisamos nos aproximar dele. Devemos conservar o amor em Jesus em todas as religiões, não nos esquecendo de que para produzir a paz, temos que cultivar o amor no outro, que está vivendo conosco aqui na Terra. E utilizar Jesus como um paradigma no sentido de que nos mostrou os caminhos. Devemos crescer nos seus valores tanto quanto ele buscou não personalizar o que estava ensinando. Nós percebemos que se valoriza o homem Jesus e não suas idéias. É necessário, então, que se coloque Jesus na condição de um espírito puro, com grande conhecimento, com grande amor e que veio mostrar os caminhos que devemos seguir para sermos felizes.
As Leis de Justiça, as Leis da Natureza estão presentes dentro de nós. A Doutrina Espírita nos ensina que Deus fala em nós através de nossa consciência. Sabemos exatamente o que se deve e o que não se deve fazer com o nosso semelhante, o que é bom para o que é bom para nós e o que é bom para o outro. Então temos que colocar isso em prática, tanto quanto nos seja possível. Assim, essa vivência de amor e paz vai se constituir em realidade não só para o indivíduo, mas para a sociedade. Temos que ter o coração aberto, a mente aberta e estarmos dispostos realmente a ser felizes e conquistar essa paz. Assim, entenderemos Jesus no aspecto de moral e amor que ele nos deixou e de todos os outros grandes líderes, todas as outras grandes figuras que viveram na Terra para trazer isso. O amor é uma questão de cultivo. A paz é uma questão de cultivo. Sendo um processo de cultivo, ele é no dia a dia, minuto a minuto, instante a instante. A inquietude está nos impulsionando para que ocorra a modificação interior. A conscientização do certo e do errado faz um reboliço no interior, tentando nos levar adiante para derrubar antigos conceitos que tínhamos e, para isso, é necessário força de vontade e disciplina. E, para estimular isso tudo é que vivenciamos essa transformação necessária que a Doutrina Espírita nos propõe, essa evolução que o ser humano precisa alcançar. Avancemos, portanto, nesse compromisso de estarmos com a Paz e a Não-Violência, com uma frase de Mahatma Gandhi:
"Quando o homem chega à plenitude do amor, neutraliza o ódio de milhões"
Equipe ADE-SP / Associação de Divulgadores do Espiritismo de São Paulo.
Sinopse do Programa Ação 2000 – A Visão Espírita da Notícia De 20 de maio de 2000
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