sexta-feira, 6 de junho de 2008

Sempre Lembrados


No Sempre Lembrados desse mês gostaria de homenagear a grande missionária da Bahia Irmã Dulce, conhecida pelos baianos como “O Anjo Bom”, essa franzina Freirinha encantava aos olhos de quem a visse passar pelas ruas da cidade cuidando dos menos favorecidos, socorrendo e acolhendo doentes, era o exemplo vivo da palavra caridade.

Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, aos 13 anos sentia que a sua missão iniciava, e já cuidava de pessoas carentes; aos 18 anos forma-se como professora e entra para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, em Sergipe.

Em homenagem a mãe adota o nome Irmã Dulce, e volta a Salvador trabalhando como enfermeira voluntária e professora de geografia. Sentindo que não tinha vocação para ensinar passa a fazer trabalho social nas ruas e não poupava esforços para auxiliar aos necessitados, chegando mesmo a invadir casas abandonadas para abrigar doentes e sem-tetos. Em 1960 com o apoio do então Governador do Estado que lhe cede um terreno funda o Albergue Santo Antonio (hoje Hospital Santo Antonio), inaugurando também um asilo (Centro Geriátrico Júlia Magalhães) e um orfanato (Centro Educacional Santo Antonio), todos destinados a atender os pobres. Faleceu em 13 de março de 1992, aos 77 anos, devido a complicações respiratórias causada pela fibrose pulmonar, doença que a perseguia por longos anos, obrigando-a a dormir sentada para respirar, mas que não a impedia de prosseguir a sua jornada belíssima de devotamento e amor ao próximo.

Algumas de suas frases:

“Meu partido é a pobreza”

“Miséria é falta de amor entre os homens”

“Deus não gosta dos insensíveis”


Pude vê-la rapidamente uma vez na inauguração de um Posto de Atendimento do INSS no bairro de Brotas, e guardo comigo a lembrança desse dia até hoje.


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