segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Lucilações para a Vida


Se quiseres viver melhor e alimentar mais a alma, pratica a respiração profunda, ao raiar do sol e ao deitares, mas nunca te esquecendo da respiração espiritual, que consiste em mudança de conduta frente à vida que levar.


Seja quem for, de qualquer nível evolutivo, tem sempre algo para mudar, e essa operação divina encontra ressonâncias no Suprimento Maior, que vem do Alto, e em conexão com o ar físico, se torna um prato de luz, rejuvenescendo todas as direções orgânicas.


E a receita mais adequada para tudo isso, nós encontramos com perfeição, nas páginas do Evangelho, dado pelo Médico dos médicos, Jesus, o Cristo de Deus.


Miramez

Do livro Lucilações para a Vida, de João Nunes Maia, pelo Espírito Miramez.

sábado, 28 de novembro de 2015

João Nunes Maia, Maria Nunes e a Seman

Maria Nunes




Maria Nunes, Mariazinha como era conhecida, nasceu em 13 de fevereiro de 1892, em Tremedal, atual Monte Azul-MG. Ainda pequena dizia ver e conversar com os espíritos. Quando o seu filho João Nunes conheceu a Doutrina Espírita dava-lhe grande apoio e dizia: "você não deixa isso não, que isso é verdade".

Maria Nunes era filha de João Nunes Pereira e dona Isabel de Quadros Bittencourt Pereira, crescendo numa família de pais católicos, sem maiores conhecimentos da Doutrina Espírita. Quando o pai desencarnou, sua mãe mudou-se para Agudos-SP e Maria, obedecendo aos compromissos assumidos com a espiritualidade, não se adaptou e voltou para Minas Gerais, indo residir com um irmão casado.

Mais tarde, casou-se com Joaquim da Silva Maia, teve cinco filhos, sendo João Nunes Maia o segundo deles. Durante a adaptação atribulada do filho à mediunidade, foi para ele consolo e suporte. Desencarnou em Glaucilândia, Minas Gerais, em 10 de janeiro de 1945, prevendo a sua partida dois dias antes. Mesmo em outro plano, acompanhou e orientou João Nunes no seu trabalho de concretização da Sociedade Espírita Maria Nunes. Através da psicografia do filho, escreveu sete livros: Ele e Ela, Cinqüenta Missivas, Cinqüenta Epístolas, A Lei de Deus no Pensamento dos Homens, Sabedoria e Unidade do Lar.

A Seman (Sociedade Espírita Maria Nunes)




"Na essência, cada homem é servidor pelo trabalho que realiza na obra do Supremo Pai, e, simultaneamente, é administrador, porquanto cada criatura humana detém possibilidades enormes no plano em que moureja". (Fonte Viva – Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)

Maria Nunes, mãe de João Nunes Maia, já havia desencarnado quando transmitiu uma mensagem ao médium Chico Xavier: seu filho tinha uma grande obra a realizar. Assim nasceu a Sociedade Espírita Maria Nunes – Seman, em 12 de abril de 1955, sob o lema "O Pão e O Livro", que alimentaria o corpo e o espírito dos necessitados. Graças à mensagem, os jovens resolveram homenagear o Espírito Maria Nunes, dando à instituição nascente o seu nome.


A mensagem dizia o seguinte:

"Nunes, meu filho, Jesus nos abençoe. Sua mãezinha tem sido nos últimos tempos sua força espiritual no campo da fé. Com seu coração afetuoso, tanto quanto com a nossa estimada Irene (esposa de João Nunes), é a estrela oculta de seu lar e de seu caminho, estimando-lhe a esperança e o trabalho, na direção do Mestre Superior. Essa flama interior que lhe nutre o sentimento, na obra evangélica, e sustentada por ela, e a seu turno, recebe de vários Benfeitores da Espiritualidade a energia para lenir-lhe os ideais. Ore, meu filho, procurando-lhe o caminho e a inspiração. E senti-la-á, junto de seus pensamentos, acalentando-lhe os projetos de serviço sempre maior com o nosso Divino Mestre."

A sugestão de Maria Nunes foi recebida com alegria por João Nunes Maia e seus companheiros. O jovem João Dias, juntamente com o irmão Osmundo Dias e os amigos Ismael Ramos das Neves e João Nunes Maia fizeram uma campanha para arrecadar o dinheiro para a compra do lote, onde seria construída a sede da Sociedade Espírita Maria Nunes. O outro terreno da Instituição, ligado ao primeiro, seria comprado com a boa soma doada por Lázaro Araújo, artista de teatro e televisão.

No início, a Seman funcionava em uma velha casa, numa rua sem calçamento, no bairro Providência. Era preciso começar alimentando o corpo dos necessitados. E num fogão à lenha de uma cozinha improvisada, faziam a sopa que era distribuída em vários pontos de Belo Horizonte.

As atividades aumentavam e surge a Campanha do Quilo que exigiu força e coragem dos trabalhadores da Casa. Eles saíam pelas ruas de Belo Horizonte e pediam alimentos não perecíveis, de porta em porta. Muitas vezes, ao invés de agradecimentos, os tarefeiros recebiam reclamações. João Nunes os acalmava; era o momento para exercitarem a humildade, a perseverança, a indulgência, dizia o médium. Mais tarde, começaram a visitar os enfermos. As reuniões de estudos aconteciam na União Espírita Mineira e, a partir de 1969, depois de construído um salão em cima da velha casa, foram transferidas para a própria sede. Assim, os cômodos foram surgindo aos poucos, com a ajuda de muitos. Em 1980, o trabalho de novos integrantes, ajudados pela Central Geral do Dízimo, de São Paulo, permitiu uma maior e melhor estruturação física da Casa.

Em 1956 foi lançada a Campanha Nacional do Livro Espírita Gratuito, levando a Doutrina por todo o Brasil. A 5 ª Campanha Nacional do Livro Gratuito, em 1996, chegou a distribuir 55.000 exemplares nos estados de Brasília, Bahia, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e nordeste de Minas.

Em 1972, a Seman recebe, através da psicografia do médium João Nunes Maia, a fórmula da Pomada Vovô Pedro, que cura diversos males da pele. Hoje, é produzida em 20 casas espíritas, localizadas em diversas regiões do Brasil e distribuída gratuitamente. A Instituição possuía uma pequena editora, O Consolador, através da qual publicou algumas obras do médium fundador da Casa. Fechada a Editora O Consolador, surge em 1983 a Editora Espírita Fonte Viva, parceira da Seman na divulgação da Doutrina Espírita.


Missão e objetivos da Seman

Em Verdade vos digo que, quando fizerdes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes". Mateus (25:40)

A Sociedade Espírita Maria Nunes (Seman) é uma sociedade civil, sem fins lucrativos, de caráter científico, religioso, beneficente, educacional, cultural e de assistência social. Fundada pelo médium João Nunes Maia, em 1955, expandiu-se em sete unidades externas e mantém parcerias com outras entidades, inclusive com a Editora Espírita Fonte Viva. A Seman segue a Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec, e busca oferecer ajuda para o crescimento espiritual de forma que todas as pessoas que buscam a casa possam ter uma vida melhor.
Seman tem registro de utilidade pública federal, estadual e municipal. Tem sede na rua Dr. Benedito Xavier, 1.065 – bairro Providência, em Belo Horizonte/MG e suas unidades externas estão localizadas nos bairros Providência, Aparecida e Felicidade, em Belo Horizonte, e nas cidades mineiras de Betim, Santa Luzia, Capim Branco e em Brasília - DF.

Dois grandes ideais do médium João Nunes Maia norteiam o nosso trabalho:

o Pão e o Livro

O pão da solidariedade, em forma do alimento que é oferecido aos necessitados das mais variadas formas. O pão do amor, em forma da Pomada Vovô Pedro.

O livro, difundido através da Editora Espírita Fonte Viva.

"O livro espírita é a revivência do Cristianismo de Jesus".
João Nunes Maia.

"Espíritos, amai-vos: eis o primeiro mandamento.
Instruí-vos, eis o segundo". Allan Kardec.


Visite e conheça o portal da Seman clicando aqui


Fonte: Seman (Sociedade Espírita Maria Nunes)

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Nasce a Mãe de Jesus - Miramez

Mensagem em vídeo extraída do livro “Maria de Nazaré”, ditado ao médium João Nunes Maia pelo Espírito Miramez.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Tuas Virtudes


Virtude é um decreto de consciência em Cristo. São valores que desabrocham na linha os sentimentos, capazes de sustentar a própria vida em paz. O Espírito caminha em todas as direções; mesmo sem consciência do que busca, ele, por força de Deus, procura despertar os tesouros no coração. Assim sendo, devemos buscar entender e conquistar o que chamamos virtude. Quem já conhece pelas experiências o quanto vale a probidade, não perde mais tempo em alimentar ilusões; esforça-se todos os dias na autoeducação, de maneira que vê - e não somente vê, mas sente - necessidade de melhorar a cada dia que passa.

Tua vontade é algo proveitoso no amanho da equidade. O processo seletivo da natureza é constante, atuando em todos e em tudo, e predispondo as coisas e os homens, encarnados e desencarnados, para a perfeição; no entanto, a parte dos Espíritos - essa é deles_ deves fazê-la com coragem e alegria, com discernimento e firmeza. Cultiva as tuas virtudes enquanto estás na escola do mundo - onde as oportunidades são muitas juntamente com os companheiros que Deus te endereçou. O aprendizado pode não ser do modo que queiras, porém, é da vontade de Deus. Todo aprimoramento pede sacrifício, toda subida requer esforço.

Pensa muito na honestidade e procura vivê-la em todos os fatores de tua vida, porque ela valoriza e abre caminhos nobres para quem a vive. Trabalha na iluminação de tua consciência, sem esquecer a moderação, filha do equilíbrio; a mudança do mal para o bem é um dever da criatura, desde quando a parcimônia esteja presente em todos os esforços diários. A agressão consigo mesmo atrasa o andamento do saber e do amor. A natureza divina, e mesmo humana, é paciente, mas nunca para.

O nosso assunto mais vigoroso nesta página é Esperar. A tua força de vontade pode ser enobrecida depois que aprenderes a Esperar. Em tudo na vida, a obediência nos traz qualidades maiores, de modo a nos qualificar na escola das virtudes; entretanto, é de grande importância saber nos conduzir na verdadeira espera. Quem ativa o desespero está sujeito a errar o caminho e a dificultar os acertos. Não julgues pessoas e coisas pela demora do esperado; quase sempre não estás preparado para receber imediatamente o que desejas; confia na justiça e na bondade de Deus, que nunca faltam. Deves ser paciente, sem o motivo da preguiça, corajoso, sem o alinhavo da violência e esperançoso, alimentando a fé no amparo dos céus. Se queres alimentar o teu ambiente em casa de tranquilidade, não te esqueças que és a coluna de teu lar, que estás como fonte de paz de tua casa. Os pais de uma família são os pastores e os filhos, as ovelhas. Eles conhecem a voz dos guias e obedecem à determinação dos dirigentes; e a voz mais penetrante é a palavra da vivência; o exemplo é a força poderosa que guia com mais segurança. Lembra-te de que podes cultivar estes valores em ti, secundá-los e distribuí-los em todos os rumos, tanto para o teu lar, como para o lar alheio. Esta é a bênção maior para a tua casa.


Ayrtes

Mensagem psicografada por João Nunes Maia, ditada pelo Espírito Ayrtes.

domingo, 22 de novembro de 2015

Livros de João Nunes Maia

Esses são alguns dos livros que pertencem ao conjunto da obra mediúnica de João Nunes Maia.

Horizontes da Fala
Autor : João Nunes Maia (médium), Miramez (espírito)













Sinopse:

É um livro poderoso. Terminada a sua leitura, invade-nos a necessidade de mergulhar no silêncio. Depois de algum tempo, nova vontade nos toma: a de mudar, transformar a vida, arrojar-se à frente rumo à luz.


Canção da Natureza
Autor: João Nunes Maia (médium), Espírito Kahena



Sinopse:

Tudo tem vida imortal; tudo renasce na sua estrutura de vida; tudo cresce, no crescimento que as leis lhe mostram como destino; nada para; a vida é movimento, bem o sabemos.
A vida é melodia divina, que canta em inúmeras dimensões, de modo que todos possam desfrutar da ternura do Criador, dentro da imortabilidade que lhe é própria.


Coleção Filosofia da Mediunidade
Autor: João Nunes Maia (médium), Miramez (Espírito)



Sinopse:

Filosofia da Mediunidade faz comentários e estudo a respeito de perguntas e respostas de “O Livro dos Médiuns – LM”, de Allan Kardec.
Cada exemplar disserta sequencialmente, sobre as questões de O Livro dos Médiuns – LM,
Ideal também para: Estudos Individuais e em Grupos, Palestras, Culto no Lar, etc.. com uma linguagem simples e clara esclarecendo e instruindo sobre cada item , de O Livro dos Médiuns – LM.
Esta série de 8 livros do nosso companheiro Miramez começa desde a simples noção sobre o intercâmbio entre os encarnados e desencarnados, e vai crescendo, mostrando a responsabilidade dos médiuns nas suas tarefas com o Cristo e com o dever de fazer conhecido o Evangelho em espírito e verdade.


Horizontes da Vida
Autor : João Nunes Maia (médium), Miramez (espírito)



Sinopse:

Até onde nossa visão espiritual alcança os horizontes da vida?
Como conquistar outro domínio e atingir sabedoria?
Que caminhos palmilhar para estar bem comigo, com meus amores e meus desamores?
Neste livro, propostas de uma nova vida, à luz da razão e do equilíbrio.


Força Soberana
Autor: João Nunes Maia (médium), Miramez (Espírito)



Sinopse:

Deus X Universo - Espírito X Corpo. Forças que dominam e comandam com plenos poderes à luz do Amor e das leis naturais. Como aprimorar a relação dos nossos corpos, mantendo a harmonia dos órgãos e sistemas, alcançando a relação de harmonia com os homens e com a vida.


Plenitude Mediúnica
Autor: João Nunes Maia (médium), Miramez (Espírito)



Sinopse:

A mediunidade é a faculdade a nós concedida por amor de Deus, para favorecer a nossa evolução. Por que cobrar por nossas atividades neste abençoado setor?
Para garantirmos a assistência dos bons espíritos, necessário se faz que aprimoremos nossas qualidades.
Este livro mostra a cada capítulo, a dicotomia de qualidades e não virtudes que deixam, muitas vezes o médium vacilante.


Ave Luz
Autor: João Nunes Maia (médium), Shaolin (Espírito)



Sinopse:

Reuniões íntimas de Jesus com seus discípulos, numa preparação para o ministério de amor. São 50 noites de diálogos inesquecíveis.
O livro nos deixa a sensação de que participamos dos encontros e conversamos com o Mestre acerca dos temas do nosso cotidiano.


Cura-te a Ti Mesmo
Autor: João Nunes Maia (médium), Miramez (Espírito)



Sinopse:

Este foi o último livro psicografado pelo médium João Nunes Maia, que nos foi entregue sob visível emoção e que, na ordem natural, seria último a ser publicado.
Entretanto, logo após a sua desencarnação, tivemos o cuidado de conhecer a sua derradeira obra quando encarnando e, ao lê-la sentimos que deveria ser entregue ao público o quanto antes, por ser isso o que carecemos: nos curarmos a nós mesmos.


O Reino de Deus
Autor: João Nunes Maia (médium), Miramez (Espírito)



Sinopse:

Este livro é um convite a renovação interior. Suas mensagens baseadas no Evangelho representam um apelo as criaturas para que vivenciem a moral de Jesus.


Horizontes da Mente
Autor: João Nunes Maia (médium), Miramez (Espírito)



Sinopse:

Quando aprendemos a lidar com nossa mente, novos horizontes se abrem, e nossas relações -conosco, com o próximo e com a vida se tornam mais suaves e produtivas.
Neste livro, alguns rumos para ampliar a nossa compreensão em relação à força da nossa mente, capacitando-nos a entender porque somos criaturas divinas.


Mantras de Vida
Autor: João Nunes Maia (médium), Loester (Espírito)



Sinopse:

Uma lição a cada semana, lida e refletida a cada dia. Pela repetição diária da lição, assimilamos o seu conteúdo e ao final do livro, somos outra criatura.


Conceitos de Paz
Autor: João Nunes Maia (médium), Miramez (Espírito)



Sinopse:

Esse livro é fonte de entendimento e como ave de Deus, pousa aqui e ali, manifestando-se em todos os corações, falando a eles, em nome do Cristo, que a reencarnação é uma verdade.


Cirurgia Moral
Autor: João Nunes Maia (médium), Lancellin (Espírito)



Sinopse:

Esta obra é um pequeno concerto na música da tua mente. Cirurgia Moral é um apoio vertido dos planos superiores em favor de todos nós que procuramos a autoeducação espiritual através de conceitos que nos ajudem a viver em qualquer estado em que nos encontremos.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

João Nunes e o Espírito Lancellin


Lancellin é um Espírito responsável pela autoria de algumas das obras psicografadas pelo médium João Nunes Maia. A sua última reencarnação se deu na França, no século XIX, como um escritor espiritualista pesquisador de fenômenos psíquicos, especializando-se a estudar sobre viagens astrais.

Pesquisou a xenoglossia (faculdade mediúnica que permite ao médium falar um ou mais idiomas desconhecidos) e o desdobramento. Em sua obra “Iniciação, Viagem Astral”, ditada ao médium João Nunes Maia ele relata sobre o assunto com a seguinte assertiva: “O desdobramento me interessou especialmente. “Eis aí”, pensava eu, “a maior prova da existência e sobrevivência da alma”. E, graças a Deus, pude comprovar isso, apesar de pouco que os Céus me permitiram realizar conscientemente.”(*)

Dedicou-se também a conhecer e vivenciar o evangelho de Jesus, tendo relatado sobre o fato nesse mesmo livro ditado a João Nunes Maia que “Mesmo nessa reencarnação como Lancellin, já comecei a valorizar os ensinamentos do Divino Mestre de Nazaré. Senti a profundidade da missão do Cristo e passei a cultivar as virtudes. A princípio, encontrei muitas dificuldades. A própria rejeição do organismo acostumado a pesadas vibrações, depois a reação dos outros corpos que se sucedem são coisas terríveis. Todavia, o mesmo Mestre nos ensina que aquele que perseverar até o fim será salvo. Esta é a verdade, seremos salvos das ilusões passageiras do mundo, para ingressarmos nas belezas imortais do Espírito, onde não existe regressão, somente avanço; onde não há esmola ou favoritismo, apenas conquista. As experiências milenares nos fazem crer que somente o amor nos oferta meios para a felicidade eterna.”(*)


Carlos Pereira

Referências:
(*)Iniciação, Viagem Astral, por João Nunes Maia, ditado pelo Espírito Lancellin. Editora Espírita Fonte Viva, 2004, 12º edição.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Respeito ao Próximo


Deus não nos fez desligados da Humanidade. Somos elos da grande corrente universal e as energias divinas que vão alcançar os outros devem passar por nós, beneficiando-nos e ao nosso próximo. Carecemos dos outros, qual eles de nós na imensa vinha do nosso Pai Celestial. Portanto, o nosso segundo dever é amar o próximo, como nos aconselha o Mestre por intermédio do Seu Evangelho de Luz. E amar é acatar os direitos daqueles que andam conosco no mesmo caminho. Nada fazemos sem a participação dos nossos irmãos. Cada um nos ajuda em algo de que carecemos. Somos devedores da humanidade, como também emprestamos a ela o nosso concurso, e a fraternidade é o caminho mais desejado na área do Bem, ao tratarmos com os nossos companheiros.

As exigências devem ser feitas a nós para com nós mesmos; o apreço, esse deve ser dirigido aos nossos semelhantes.

A imposição é o modo de nos educarmos; a consideração, o ambiente que deve ser feito aos companheiros de labor.

O mando deve ser a disposição na disciplina dos nossos instintos. A cortesia haverá de ser o meio de comunicar mais agradável com os nossos irmãos.

A imposição é o caminho interno quando nos indica o bem, a fraternidade nos faz atrair companheiros para o mesmo convívio.

A crítica encontra campo frutífero quando exercida no nosso mundo interno. E a ponderação cresce e faz crescer a nossa amizade em todos os rumos. O mal merecedor de comentário é aquele que fazemos; em referência aos outros, o resguardo nos traz confiança de que todos se esforçam para o melhor.

Se tens alguma educação, aplica-a diante dos outros, e se isso te falta, lembra-te de ti mesmo. O nosso mundo interno é uma lavoura grandiosa que poderá dar muitos frutos e flores compatíveis com o nosso comportamento. Trabalhemos nele.

Quando deixamos o nosso sítio íntimo para analisar e falar mal do que não nos pertence, cresce em nós a erva daninha capaz de sufocar o trigo do Bem, que já havíamos plantado. A energia que nos foi dada deve ser usada na autoeducação, estabelecendo assim, no nosso reino, a verdadeira harmonia espiritual, que se refletirá em todos os outros corpos. Mas, com respeito aos outros, a maior cota que poderemos fornecer para os seus corações é o exemplo dignificante, é a vivência no Amor nos caminhos da Caridade.

Se deres a devida importância ao teu próximo, nunca perderás. Receberás, pelos meios que por vezes ignoras, a atenção que te agradará e te fará feliz. Respeita os direitos dos outros, que eles, certamente, e por lei, respeitarão os teus; e ainda, a harmonia do Universo compartilhará contigo no Bem que estimas fazer, por necessidade de amar, utilizando o comportamento elevado para ajudar a construir o reino de Deus nos corações, como também o Céu em qualquer lugar em que estiveres.

Confiemos nas forças superiores e também nas nossas, que elas crescerão de acordo com as nossas disposições de melhorar, sem nunca nos esquecermos da deferência para com aqueles que nos seguem, instruindo-nos e aqueles que nos instruem, seguindo-nos.

O respeito é luz, porque ajuda a transformar as trevas em claridades imortais.


Lancellin

Do livro Cirurgia Moral, pelo Espírito Lancellin, psicografia de João Nunes Maia.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Artigo do Mês


Considerações sobre a Lei de Adoração


Na história da humanidade, em todas as épocas, a adoração a um ser superior foi praticada entre famílias, tribos ou raças. Cada qual adorava à sua maneira, o que demonstra ser a ideia de Deus inata e universal.

Numa conceituação simples, podemos dizer que a adoração consiste na elevação do pensamento a Deus; é, em síntese, um modo de expressar amor ou admiração pela Divindade. Pode ser realizada de forma exterior ou íntima. Daí dizer-se que a prece também é um ato de adoração, pois através dela podemos pedir, louvar ou agradecer.

Quem decida falar sobre este tema encontrará amplas possibilidades de análise, mas aqui faremos algumas considerações à luz da Doutrina Espírita. Iniciaremos com as seguintes questões de O livro dos espíritos:

653. A adoração necessita de manifestações exteriores? “A verdadeira adoração é a do coração. Em todas as vossas ações, lembrai-vos sempre de que o Senhor vos observa.”

653a. A adoração exterior é útil? “– Sim, se não for um vão simulacro. É sempre útil dar um bom exemplo. Porém, os que somente o fazem por afetação e amor-próprio, mas cuja conduta desmente sua aparente piedade, dão mau exemplo e fazem mais mal do que supõem.”1

A adoração exterior tem a sua importância e pode ser útil, mas, como espíritas, devemos nos liberar dessa prática, pois, como sabemos, a adoração é uma forma de nos aproximarmos de Deus através do pensamento.

Assim sendo, o mais importante é o sentimento que nos move à adoração e não a forma como adoramos. Ela pode ser feita cotidianamente: pedindo, agradecendo ou louvando a Deus, de forma simples e prática, evitando o mal e fazendo o bem, porque evitar o mal e fazer o bem é a maior prova de respeito e amor a Deus, bem como a melhor forma de unir a Ele nosso coração. Por isso, antes de tentarmos sintonizar nossa mente com o Pai, através da adoração, precisamos munir o coração de bons sentimentos, seguindo o ensinamento de Jesus:

Portanto, se estiveres apresentando a tua oferta no altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai conciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem apresentar a tua oferta. (Mateus, 5:23 e 24.)

Em outras palavras, poderemos dizer que sendo Deus a fonte perene do amor, não nos comunicaremos com Ele se tivermos o coração envenenado por ressentimentos ou contrariedades.

A benfeitora Joanna de Ângelis, através da mediunidade de Divaldo Pereira Franco, nos ensina:

A maneira mais agradável de adorar a Deus é elevar o pensamento a Ele, através do culto ao bem e do amor ao próximo.

Desce à dor e ergue o combalido à saúde íntima; mergulha no paul e levanta ao planalto os que ali encontres; curva-te para socorrer, no entanto, ascende no rumo de Deus pelo pensamento ligado ao Seu amor e vencerás os óbices.2

A lembrança de que temos algo contra nosso irmão ou que nosso irmão tem algo contra nós, sempre evoca sentimentos negativos, os quais geram fluidos densos que dificultam a emissão de ondas mentais, base da comunicação com Deus ou especificamente com os Espíritos superiores, seus auxiliares.

A conciliação sincera é um ato de amor. É, usando as palavras da benfeitora, “mergulhar no paul” do ressentimento e “levantar ao planalto” do entendimento através do perdão e, dessa forma, nos capacitarmos a fazer nossa oferta ou adoração a Deus.

654. Deus tem preferência pelos que o adoram desta ou daquela maneira?

“Deus prefere os que o adoram do fundo do coração, com sinceridade, fazendo o bem e evitando o mal, aos que julgam honrá-lo com cerimônias que não os tornam melhores para com os seus semelhantes.”

Os rituais e as fórmulas, considerados por algumas religiões como poderosos, têm apenas o poder de impressionar as mentes destituídas de conhecimento sobre a verdadeira natureza de Deus. Foi, justamente devido a essa ignorância a respeito de Deus, que Jesus, no diálogo com a samaritana, junto ao poço de Jacó, advertiu-a:

Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos; porque a salvação vem dos judeus. Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e é necessário que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade. (João, 4:22 a 24.)

Por ter o pleno conhecimento a respeito de Deus, Jesus não o limitou à condição humana, o que era muito comum até então (lembremos o relato bíblico que afirma que as ofertas de Abel agradaram a Deus mais do que as de Caim); mas ensinou que Deus é Espírito e como tal deve ser adorado em espírito e verdade.


F. Altamir da Cunha


Referências:

1 KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 2. ed. 1. reimp. Rio de Janeiro: FEB, 2011.
2 FRANCO, Divaldo P. Leis morais da vida. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. 3. ed. Salvador: Leal, 1986. cap. 1.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

João Nunes e o Espírito Miramez


Miramez é o guia espiritual do médium João Nunes Maia e o orienta desde 1958, quando manifestou-se pela primeira vez durante uma reunião na União Espírita Mineira, em Belo Horizonte. Fernando Olivídeo era espanhol e, a serviço do rei da Espanha, pisou nas terras brasileiras para nunca mais sair. Doou todos os seus bens na sua terra natal e tornou-se protetor de índios e negros, sendo por eles chamado Pai Branco.

O nobre espanhol tinha grande interesse pelas histórias dos povos e nações da Terra. Procurava informações sobre as descobertas de Cristóvão Colombo e Pedro Álvares Cabral e, mesmo sem conhecê-las, já sentia afeto pela Terra de Santa Cruz. Rapaz inteligente e estudioso tinha grande carinho pelo povo humilde, pelos índios invadidos na sua cultura, pelos negros que sofriam sob os açoites.

A amizade do rei, Filipe IV, facilitou a realização do antigo desejo de Miramez: conhecer as terras do Novo Mundo. O rei conhecia os princípios de integridade e a elevada moral de Fernando. Porém, achava que ele tinha algumas deficiências a corrigir: era avesso às guerras, repudiava a violência e defendia os direitos dos povos e, principalmente, dos indivíduos. Nomeado pelo rei para realizar uma ambiciosa missão de posse de terras e a conter o poderio português, Miramez percebe a oportunidade de conhecer e viver na Terra de Santa Cruz, e participar da sua preparação como Pátria do Evangelho.

O idioma do coração


Os índios e escravos já eram a sua família e a volta a Espanha não era seu desejo. Meditando sobre o seu retorno ao país natal, ele sente uma voz suave, dentro da sua consciência, que diz: "vai, vende todos os teus bens, distribuí-os entre os pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me!" Era a fala de Jesus citada na parábola do mancebo rico, presente no Evangelho. ( Mateus, XIX, 16-24, Lucas, XVII, 18-25 e Marcos, X, 17-25). Surpreso, sentia que aquela voz era sua conhecida, mas, de onde? E a voz, interna, continuou: "Fernando, podes vender todas as tuas posses na Espanha e distribuir o dinheiro entre os necessitados de tua pátria! Os daqui, necessitando passar pelos processos renovadores, precisam mais da tua riqueza mental, do resultado de tuas mãos operosas, do tesouro armazenado em teu coração e da tua presença confortadora!

Seguindo a sua consciência, o nobre espanhol envia procuração a amigos de confiança, na Espanha, autorizando-os a vender os seus bens e distribuir o resultado entre os carentes e sofredores da Península Ibérica."Vai, vende todos os seus bens e segue-me”.

Desde então, sua vida se entrelaçou mais ainda à dos índios e negros da Terra de Santa Cruz. Todos o tinham como o Pai Branco, Filho do Sol ou Homem que veio da Luz. Catequizadores descobriram aquele homem culto e fascinante como pastor de dois rebanhos: trabalhando arduamente pela aproximação entre índios e negros e obtendo êxito na amizade entre as duas raças. Assim, Miramez passou a frequentar o grupo de catequizadores, por perceber ali campo propício à prática dos seus ideais. Conseguiu, com seu trabalho e esforço conjunto, a promulgação da lei de proteção aos índios, em 1680.

Espírito de imenso amor, Fernando Miramez de Olivídeo renunciou a maiores patamares de luz a que tem direito, por merecimento, e permanece ligado à Terra amada, orientando o Centro Espírita Maria Nunes e outros trabalhos para o progresso da humanidade. O primeiro livro escrito por Miramez, através do médium João Nunes Maia, foi Alguns Ângulos dos Ensinos do Mestre. A comunicação, entre ambos, continuou até 1991, quando João Nunes desencarnou. O saldo desta relação médium/guia espiritual resultou em 62 livros, publicados pela Editora Espírita Fonte Viva. Índios e negros o chamavam Pai Branco.

Em 1649, Miramez desembarca como turista, no Maranhão. Em terras brasileiras, ele transmite ao soberano da Espanha somente os acontecimentos que poderiam ser benéficos ao Brasil, omitindo as notícias que poderiam prejudicar os povos que já residiam na terra.

O desprendimento de Fernando era tão grande que, no início, mesmo sem saber o idioma, entendia os novos amigos pelos gestos e por intuição. Os nativos, por sua vez, viam nele um amigo que proporcionaria alívio aos sofrimentos e às perseguições pelas quais passavam.



terça-feira, 10 de novembro de 2015

O Poder da Palavra


A palavra é uma melodia soberana entre as outras. Tem a magia ativa de explicar as demais e a primazia de enriquecer todas as qualidades do homem. Ela é um dom, por excelência, com que Deus premiou as criaturas. O poder da palavra atravessa as fronteiras do entendimento humano, e alcança regiões onde vivem os anjos. Por intermédio da alocução, podemos emitir ondas sonoras psíquicas em harmonia perfeita, de modo a conduzir leis e mensagens como se faz pelo rádio, televisão etc. Todavia, o poder do verbo paira acima dos aparelhos materiais, por encontrar recursos na própria natureza, a qual lhe confere maiores possibilidades de expansão, em todos os seus ângulos de domínio.

É certo que, para esse mister, a alma tem de ser adestrada na ciência da comunicação espiritual, e dominar a energia que usa com toda a dinâmica, a fim de conseguir um rendimento maior no uso da palavra. Os sons, articulados pelos místicos, são como poemas interligados ao ritmo da música, do micro e do macrocosmo. Quando alcançamos essa sintonia, propomos a nós mesmos a realização de maravilhas.

As antigas iniciações, na Caidéia e no Egito, na índia e na China, montavam um esquema de educação da palavra, para que o candidato pudesse usá-la como santo e como sábio, como discípulo da verdade e como místico. Alguns deles, ao chegarem em determinada equação na harmonia das coisas, e perceberem a interestrutura dos corpos, conseguiam, com o poder da palavra, desintegrar as formas mais duras da matéria, como também reuni-las na sua área anterior.

A mente tem de ser bem-educada, trabalhando em conexão perfeita com o verbo, pois são duas correntes de forças que se ajustam para atingir os mesmos fins. Um orador famoso só o é pelo dom, e esse dom é constituído por qualidades exercitadas durante muitas reencarnações, aprimoradas em vidas sucessivas, que lhe outorgaram o completo domínio da palavra e, certamente, das massas que o ouvem.

O intelecto desenvolvido é um acessório de grande utilidade para a harmonia da palavra, facilitando a comunicação com os outros. Ninguém faz o orador, nem o cantor, nem artista algum. Eles já nascem com tais e quais dons, como herança do passado, ao qual estão ligados, pela lei do esforço e do trabalho.

A palavra ritmada na dimensão evangélica tem o poder de curar, de ensinar, de acordar as almas esquecidas do valor de servir. Um exemplo: Jesus, o Mestre dos mestres, na arte divina de usar o verbo, de usar a mente e de usar as mãos, curou milhares de enfermos, levantando dezenas de paralíticos, e fazendo erguerem-se muitos do leito da morte.

E esse poder, verdadeiramente. Ele, o Cristo de Deus, transmite para todas as criaturas, na escola do Evangelho, proporcionando a assimilação dos conceitos nele depositados, como bênçãos dos céus e força de Deus. A evolução espiritual é uma porta que nos abre para a aquisição divina do poder da palavra.

Já notastes o quanto um clínico ajuda um enfermo com uma palavra de ânimo? Já percebestes o poder da palavra de um sacerdote, pastor, ou semelhante, para as massas que escutam, atentamente, com sede de saber e de consolo? De um professor, de um político, ou general? E, acima de tudo, os pais de família? Eis por que ela tem de ser bem estruturada, analisada, selecionada, para depois ser posta em uso, com a cadência da alegria e a postura do amor.

O progresso deve muito à palavra, e a palavra é filha do progresso. Antes de falardes a alguém, pensai, em primeiro lugar, na tranquilidade, pois assim injetareis, na estrutura sonora, os vossos sentimentos. E quem vos ouve será envolvido pelos fluidos que projetais, acalmando-lhe os nervos, aliviando-lhe as dores que porventura sentir, dotando-o de paz e tranquilidade consciencial. Eis uma caridade que podereis fazer todos os dias. E o maior beneficiado sereis vós mesmos.

Ao conversardes com um enfermo, não deixeis que ele influencie vossa mente com pensamentos negativos. Arregimentai as vossas forças, pensai na saúde, despertai a alegria no íntimo, vivei um pouco no amor e falai a ele, ou a eles, com toda a convicção de que estais, realmente, transmitindo saúde, alegria e esperança a todo o seu organismo físico e espiritual. Assim, sereis ajudado por inteligências invisíveis, porque elas encontrarão abertas as portas do vosso coração, por serdes úteis aos semelhantes. Eis aí os princípios da ciência de curar, com o bom uso da palavra e com a vigorosa força da mente.


Miramez

Psicografia de João Nunes Maia, do livro Horizontes da Mente, pelo Espírito Miramez.

domingo, 8 de novembro de 2015

João Nunes Maia e a Pomada Vovô Pedro


Espíritos de escravos desencarnados, os espíritos Miramez, Mãe Dudu, Dr. Bastos, Cícero e muitos outros viveriam uma noite muito especial no Centro Espírita Campos Vergal, na colônia Santa Isabel, em Betim, Minas Gerais. Era o ano de 1973.

As portas espirituais do salão abriram-se para o espírito de Franz Anton Mesmer, que se dirigiu a João Nunes Maia dizendo: “Papel e lápis, meu filho. Vou ditar-lhe a fórmula de uma pomada que deverá curar e aliviar.”

Após o ditado espiritual, inquiriu o médium sobre a autoria da fórmula, e a entidade respondeu-lhe, docemente: “Vovô Pedro, e atente meu filho para o preço: Deus lhe pague!”

João Nunes saiu em busca das plantas. Com o passar dos dias, sentindo e ouvindo os Espíritos atentamente, encontrou uma a uma as ervas indicadas, inserindo-as em garrafas, juntamente com as poções acertadas de álcool e água destilada, e preparou numa panela de pressão o unguento sagrado. Era a bênção divina em forma de pomada, portadora do princípio único, que tem o poder de harmonizar onde for aplicada.

Saindo à rua, ofereceu a pomada aos doentes e as feridas fecharam-se. Procurou os hansenianos e as chagas curaram-se. As dores das feridas em febre extinguiram-se.
A cada produção da pomada Vovô Pedro, adesões ocorrem nos dois planos da vida e foi assim que João Nunes compôs a prece de abertura das reuniões de produção, que modifica e enriquece o ambiente com o magnetismo de cada nome falado e expressões citadas.

Assim disse Chico Xavier em algumas cartas enviadas a João Nunes Maia: “Louvemos a Jesus e a seus mensageiros por havermos obtido, por suas mãos de obreiro do Bem, esse socorro dos céus.”... “As curas que tenho visto são as mais surpreendentes.” ...

“Envio a você e a nossos irmãos do Maria Nunes as alegrias e agradecimentos, as preces de louvor e os pedidos de bênção em sinal de gratidão que constantemente vejo brilhar em tantas faces, das quais a Pomada Vovô Pedro enxugou as lágrimas e as preocupações. Louvado seja Deus!” (frases extraídas de cartas de Chico Xavier enviadas a João Nunes Maia).

Composição da pomada Vovô Pedro:

• a força energética do Mineral;
• o plasma vivo do Vegetal;
• a energia irradiante do Homem;
• os fluidos sutis do Espírito.

Poesia recebida do autor para o SEMAN (Sociedade Espírita Maria Nunes):

Louvor à Deus pela Pomada Vovô Pedro

Vovô Pedro é uma pomada,
Elaborada com o amor,
Panaceia, por Deus inspirada,
Para com Jesus aliviar nossa dor.

Se você quer ter saúde,
Busque Deus por Jesus em primeiro lugar,
Não se iluda com os que vendem saúde,
Sem ter amor para dar.

Deseja se autodiagnosticar,
Consulte a lei de causa e efeito,
Que a doença ela vai te mostrar,
Em algo que você deve ter feito,
Mas não precisa se amedrontar,
Nem tampouco desanimar,
Basta somente se fortificar,
Praticando as lições de Jesus : amar.

“Com Jesus e por Jesus sempre, graças à Deus”

" Inspirações do amor divino "

Aloisio Caputi

Assista também a entrevista com o médium João Elias, presidente do Lar Espírita Cristão Elizabeth que conta a história da pomada Vovô Pedro e como se dá a produção e distribuição da mesma nos centros espíritas.

Parte 1


Parte 2

^