quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Especial do Mês



Nesse mês, com o especial “Elucidações Espíritas”, O Manancial de Luz reservará o seu espaço para exposição de artigos que trazem o enfoque espírita para temas diversos e abrangentes que fazem parte da atualidade.

As nossas postagens serão atualizadas em dias alternados e prestará homenagem aos principais articulistas, divulgadores da doutrina, que realizam e expõem o seu trabalho através da internet.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

A Mediunidade nos Evangelhos – Haroldo Dutra

A oratória de Haroldo Dutra com o tema “A Mediunidade nos Evangelhos”, destaca a presença das faculdades mediúnicas registradas na bíblia desde a época de Moisés até a passagem de Jesus, o nosso Mestre.


Sensibilidade Mediúnica – Programa Universo Espírita



Partindo da premissa de que todos nós somos médiuns, o programa de rádio Universo Espírita promove um debate sobre a sensibilidade mediúnica apresentando questões que envolvem o nosso cotidiano e nos faz refletir sobre a maneira que cada um de nós convive com esse atributo natural. 

domingo, 28 de outubro de 2012

Música Espírita – Sempre a Servir – Grupo AME (ao vivo)

Jesus nos ensinou que a mediunidade é o exercício da doação do amor ao próximo. Essa música do grupo espírita AME nos traz uma mensagem belíssima que nos convida a seguirmos a esse exemplo do nosso grande Mestre.




Acompanhe a letra da Canção:

Sempre a Servir


Grupo AME

Sempre a servir (10x)
Vem traz teu amor e vamos juntos
Buscar a paz
Ama por toda a vida
Pois sempre cresce quem doa mais

Vamos correr o mundo
Na grande busca do evoluir
Pois o grande mestre
Passou a vida sempre a servir

Vem traz teu amor e vamos juntos
Buscar a paz
Ama por toda vida
Pois sempre cresce quem doa mais

Vamos correr o mundo
Na grande busca do evoluir
Pois o grande mestre
Passou a vida sempre a servir

Sempre a servir (10x)

sábado, 27 de outubro de 2012

Mensagem da Semana


Fenômeno e Doutrina


Até hoje, os fenômenos mediúnicos que se desdobraram à margem do apostolado do Cristo se definem como sendo um conjunto de teses discutíveis, mas os ensinamentos e atitudes do Mestre constituem o maciço de luz inatacável do Evangelho, amparando os homens e orientando-lhes o caminho.

*

Existe quem recorra à ideia da fraude piedosa para justificar a transformação da água em vinho, nas bodas de Caná.

Ninguém vacila, porém, quanto à grandeza moral de Jesus, ao traçar os mais avançados conceitos de amor ao próximo, ajustando teoria e prática, com absoluto esquecimento de si mesmo em benefício dos outros, num meio em que o espírito de conquista legitimava os piores desvarios da multidão.

*

Invoca-se a psicoterapia para basear a cura do cego Bartimeu.

Há, todavia, consenso unânime, em todos os lugares, com respeito à visão superior do Mensageiro Divino, que dignificou a solidariedade como ninguém, proclamando que “o maior no Reino dos Céus será sempre aquele que se fizer o servidor de todos na Terra”, num tempo em que o egoísmo categorizava o trabalho à conta de extrema degradação.

*

Fala-se em hipnose para explicar a multiplicação dos pães.

O mundo, no entanto, a uma voz, admira a coragem do Eterno Amigo que se consagrou aos sofredores e aos infelizes sem qualquer preocupação de posse terrestre, conquanto pudesse escalar os pináculos econômicos, numa época em que, de modo geral, até mesmo os expositores de virtude viviam de bajular as personalidades influentes e poderosas do dia.

*

Questiona-se em torno do - reavivamento de Lázaro.

Entretanto, não há quem negue respeito incondicional ao Benfeitor Sublime que revelou suficiente desassombro para mostrar que o perdão é alavanca de renovação e vida, num quadro social em que o ódio coroado interpretava a humildade por baixeza.

*

Debate-se, até agora, o problema da ressurreição dele próprio.

No entanto, o mundo inteiro reverencia o Enviado de Deus, cuja figura renasce, dia a dia, das cinzas do tempo, indicando a bondade e a concórdia, a tolerância e a abnegação por mapas da felicidade real, no centro de cooperadores que se multiplicam, em todas as nações, com a passagem dos séculos.

*
Recordemos semelhantes lições na Doutrina Espírita.

Fenômenos mediúnicos serão sempre motivos de experimentação e de estudo, tanto favorecendo a convicção, quanto nutrindo a polêmica, mas educação evangélica e exemplo em serviço, definição e atitude, são forças morais irremovíveis da orientação e da lógica, que resistem à dúvida em qualquer parte.


Emmanuel

Do livro Mediunidade e Sintonia, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel.

Pensamentos Nobres


Frases e pensamentos de benfeitores espirituais.


“A terra é médium da flor que se materializa, tanto quanto a flor é medianeira do perfume que embalsama a atmosfera. O Sol é o médium da luz que sustenta o homem, tanto quanto o homem é o instrumento do progresso planetário. Todos os aprendizes da fé podem converter-se em médiuns da caridade através da qual opera o Espírito de Jesus, de mil modos diferentes, em cada setor de nossa marcha evolutiva.” Emmanuel

“Tenho aprendido com os Benfeitores espirituais que a paz é doação que podemos oferecer aos outros sem tê-la para nós mesmos. Isto é, será sempre importante renunciar, de boa vontade, as vantagens que nos favoreceriam, em favor daqueles que nos certam. Em razão disso, seríamos todos nós, artífices da paz, começando a garanti-la por dentro de nossas próprias casas e dos grupos sociais a que pertençamos.” Chico Xavier

“Quem desejar a verdadeira felicidade, há de improvisar felicidade dos outros; quem procure a consolação, para encontrá-la, deverá reconfortar os mais desditosos da humana experiência.”

“Quanto maior o discernimento da consciência, tanto mais amplas serão as possibilidades do intercâmbio mediúnico.” Joanna de Ângelis

“A faculdade extra-sensorial é um “instrumento da vida”, uma condição natural do desenvolvimento dos seres humanos. Independentemente de as criaturas aceitarem ou não, ela faz parte da naturalidade da existência.” (Hammed)

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

As Comunicações Mediúnicas


Nos momentos iniciais da Codificação Espírita, quando começaram a chegar até Allan Kardec as primeiras mensagens do além-túmulo, algo despertou a atenção do Codificador:

Verificou Allan Kardec a grande diversidade de caracteres, de tendências e de estilos que estavam presentes nas comunicações mediúnicas. O Codificador, desde as horas iniciais, percebeu que muito cuidado deveria ser tomado por todos aqueles que passassem a se dedicar ao mister mediúnico, no sentido de tentarem identificar a natureza das diversas mensagens dos desencarnados. Kardec afirmava que, depois da obsessão, a identificação da natureza dos Espíritos comunicantes era o maior escolho da prática espírita. Além disso, vários outros aspectos deveriam ser levados em consideração no intercâmbio com os Espíritos desencarnados.

A Natureza das Comunicações


a) Grosseiras:

São aquelas comunicações que contêm expressões que ferem o decoro ou agridem os princípios da moral. Repugnam a toda pessoa que tenha um mínimo de sensibilidade. São, às vezes, obscenas, insolentes ou arrogantes; quase sempre malévolas, denotando a presença de uma entidade de natureza inferior, Espíritos viciosos ou vingativos. São comunicações de fácil identificação.

b) Frívolas:

Estas comunicações não são de Espíritos necessariamente maus, mas de Espíritos vadios, levianos, inconsequentes. São comunicações que versam sobre assuntos insignificantes, vazios, inúteis, vinculados às puerilidades do dia a dia.

Algumas vezes, são entidades espirituosas, engraçadas, e que por terem uma conversação divertida, agradam às pessoas, tomando o tempo da reunião. O certo é que nada acrescentam de útil, pois partem de entidades que nada têm a nos ensinar e nada querem aprender.

c) Instrutivas:

As comunicações instrutivas são aquelas que têm por finalidade veicular ensinamentos. São comunicações de almas elevadas, dotadas de altos valores morais e intelectuais e versam sobre temas científicos, filosóficos ou morais.

Lembra Allan Kardec que, para uma mensagem ser considerada Instrutiva, é imperioso que ela seja verdadeira, vincule pensamentos corretos e, de alguma forma, objetive o crescimento das pessoas ou da sociedade.

d) Sérias:

São as comunicações que tratam de assuntos graves e de maneira ponderada. Excluindo-se as comunicações grosseiras, as frívolas e as instrutivas, todas as outras poderiam ser incluídas nesta categoria.

É importante frisar que nem toda comunicação séria é necessariamente verdadeira, pois, muitas vezes, Espíritos mistificadores se utilizam de um estilo grave, sério e ponderado para veicularem mentiras e discórdias, gerando embaraço para as pessoas e as reuniões.

Lembra Kardec a necessidade de examinar-se com atenção a linguagem do Espírito comunicante, ou seja, as características de sua mensagem, o conteúdo de suas ideias.

Objetivando facilitar esta tarefa, o Codificador vai apresentar no [LM - cap XXIV] algumas "regras" que, se bem examinadas, poderão contribuir na distinção que devemos sempre fazer entre uma comunicação de Espírito bom e de Espírito inferior.

Da Identidade dos Espíritos


a) A linguagem dos Espíritos superiores é sempre digna, elevada, nobre e sem qualquer mistura de trivialidade;

b) Os Espíritos bons só ensinam o bem. Todo conselho que não for estritamente conforme a mais pura caridade evangélica não pode provir de Espíritos bons;

c) Os Espíritos bons jamais se ofendem, somente os maus se melindram;

d) Os Espíritos bons só dão conselhos racionais. Toda recomendação que se afaste da linha reta do bom senso ou das Leis imutáveis da Natureza acusa a presença de um Espírito estreito. Toda heresia científica notória, todo princípio que choque o bom senso revela a fraude;

e) Os Espíritos levianos são reconhecidos pela facilidade com que predizem o futuro. Todo anúncio de acontecimento para uma época certa é indício de mistificação;

f) Os Espíritos superiores se exprimem de maneira simples, sem prolixidade, eles possuem a arte de dizer muito em poucas palavras;

g) Os Espíritos bons jamais dão ordens: não querem impor-se, apenas aconselham e se não forem ouvidos se retiram. Os maus são autoritários, dão ordens, querem ser obedecidos e não se afastam facilmente;

h) Os Espíritos bons não fazem lisonjas. Os maus exageram nos elogios, excitam o orgulho e a vaidade e procuram exaltar a importância pessoal daqueles que desejam conquistar;

i) Desconfiai das comunicações que revelam um caráter místico e estranho ou que prescrevem cerimônias e práticas bizarras. Há sempre nesses casos legítimo motivo de suspeita;

j) Os Espíritos nobres dizem tudo com simplicidade e modéstia; nunca se vangloriam, não fazem jamais exibição do seu saber nem de sua posição entre os demais.


Fonte: CVDEE

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Gotas de Luz


As Curas



O fluido universal é o elemento primitivo do corpo carnal e do perispírito, que são simples transformações dele. Pela identidade da sua natureza, esse fluido, condensado no perispírito, pode fornecer princípios reparadores ao corpo. O espírito, encarnado ou desencarnado, é o agente propulsor que infiltra num corpo deteriorado uma parte da substância do seu envoltório fluídico. A cura se opera mediante a substituição de uma molécula malsã por uma molécula sã.

O poder curativo estará, pois, na razão direta da pureza da substância inoculada, mas, depende também da energia da vontade que, quanto maior for, tanto mais abundante emissão fluídica provocará e tanto maior força de penetração dará ao fluido. Depende, ainda, das intenções daquele que deseje realizar a cura, seja homem ou espírito.

São extremamente variados os efeitos da ação fluídica sobre os doentes, de acordo com as circunstâncias. Algumas vezes, é lenta e reclama tratamento prolongado, como no magnetismo ordinário; doutras, é rápida, como uma corrente elétrica. Há pessoas dotadas de tal poder, que operam curas instantâneas em alguns doentes, por meio apenas da imposição das mãos ou, até, exclusivamente por ato da vontade.

Entre os dois polos extremos dessa faculdade, há infinitos matizes. Todas as curas desse gênero são variedades do magnetismo e só diferem pela intensidade e pela rapidez da ação. O princípio é sempre o mesmo: o fluido, a desempenhar o papel de agente terapêutico e cujo efeito se acha subordinado à sua qualidade e a circunstâncias especiais.

A ação magnética pode se produzir de muitas maneiras:

Pelo próprio fluido do magnetizador. É o magnetismo propriamente dito ou magnetismo humano, cuja ação se acha adstrita à força e, sobretudo, à qualidade do fluido;

Pelo fluido dos Espíritos, atuando diretamente e sem intermediário sobre um encarnado, seja para o curar ou acalmar um sofrimento, provocar o sono sonambúlico espontâneo ou exercer sobre o indivíduo uma influência física ou moral qualquer. É o magnetismo espiritual, cuja qualidade está na razão direta das qualidades do Espírito;

Pelos fluidos que os Espíritos derramam sobre o magnetizador, que serve de veículo para esse derramamento. É o magnetismo misto, semi-espiritual ou, se o preferirem, humano-espiritual. Combinado com o fluido humano, o fluido espiritual lhe imprime qualidades de que ele carece. Em tais circunstâncias, o concurso dos Espíritos é, amiúde, espontâneo. Porém, as mais das vezes, é provocado por um apelo do magnetizador.

A faculdade de curar pela influência fluídica é comum e pode desenvolver-se por meio do exercício. Mas a de curar instantaneamente, pela imposição das mãos, essa é mais rara e o seu grau máximo se deve considerar excepcional.

Em épocas diversas e no seio de quase todos os povos, surgiram indivíduos que a possuíam em grau eminente. Nestes últimos tempos, apareceram muitos exemplos notáveis, cuja autenticidade não sofre contestação. Uma vez que as curas desse gênero assentam num princípio natural e que o poder de operá-las não constitui privilégio, o que se segue é que elas não se operam fora da Natureza e que só são miraculosas na aparência.


Estudo da Gênese, 97.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Como Desenvolver ou Educar a Faculdade Mediúnica


Por Astolfo O. de Oliveira Filho

A mediunidade não deve ser fruto de precipitação nesse ou naquele setor da atividade doutrinária, porque em tal assunto a espontaneidade é indispensável, considerando-se que as tarefas mediúnicas são dirigidas pelos mentores do plano espiritual. (O Consolador, questão 384.)

Ensina Léon Denis que o homem tem de se submeter a uma complexa preparação e observar certas regras de conduta para desenvolver em si o precioso dom da mediunidade. É preciso para isso, simultaneamente, a cultura da inteligência, a meditação, o recolhimento e o desprendimento das coisas humanas.

Corre perigo quem se entrega sem reservas e cuidados às experimentações espíritas. O homem de coração reto, de razão esclarecida e madura pode daí recolher consolações inefáveis e preciosos ensinamentos; mas aquele que fosse inspirado tão somente pelo interesse material, ou que visse nesses fatos apenas uma ocasião de divertimento, tornar-se-ia objeto de uma infinidade de mistificações e joguete de Espíritos pérfidos que, lisonjeando suas inclinações, captariam sua confiança para, mais tarde, acabrunhá-lo com decepções e zombarias.

A faculdade mediúnica pode desenvolver-se com a prática da disciplina, do equilíbrio, da conduta reta e caridosa. (Moldando o Terceiro Milênio, pp. 37 e 38.)

A educação mediúnica exige, em primeiro plano, o conhecimento pelo estudo da mediunidade. A seguir, a educação moral e, como conseqüência, o exercício e a vivência da conduta cristã. Através dos hábitos salutares do estudo e do exercício do amor, o médium se libera de quaisquer atavismos para fazer-se ponte entre ele e o Criador, sob a inspiração dos Espíritos Superiores. (Diretrizes de Segurança, questão 102.)

Todos os dons mediúnicos são suscetíveis de desenvolvimento, mas nada se conseguirá se faltarem as principais condições, que são o trabalho e a perseverança, ao lado do estudo, do exercício, da calma e da boa vontade. (Médiuns e Mediunidade, p. 44.)

O melhor meio de desenvolver a mediunidade é não se preocupar com o seu desenvolvimento, mas preparar-se moral e mentalmente para poder assumir o compromisso de se tornar médium desenvolvido. E esse preparo não poderá ser rápido. Se a mediunidade não se apresentar assim, espontaneamente, naturalmente, é sinal de que ainda não está amadurecida o bastante para explodir. (Cânticos do Coração, Volume II, p. 105.)

A faculdade mediúnica precisa ser controlada, educada, e o seu possuidor reformado em seus defeitos, pois quanto mais moralizado, mais sensato e criterioso ele for, melhor instrumento do Além se fará, porque mais assistido pelas entidades esclarecidas e defendido das intromissões das trevas e liberado, portanto, de empeços. É, pois, de bom conselho repetir a todos os médiuns: reeduquem-se, combatam seus vícios, inclusive os mentais, aprendam a ser bons, evangelizem-se todos os dias, sejam amigos do bons livros educativos, procurem Deus através da prece. A evangelização do caráter de um médium é, pois, a sua salvação, o amparo celeste iluminando o seu carreiro na trilha da redenção. (Cânticos do Coração, Volume II, pp. 93 e 94.)
O médium deverá estudar a Doutrina Espírita e o Evangelho, diariamente, evitando o fanatismo pelas obras mediúnicas e meditando criteriosamente sobre as clássicas. (Cânticos, v. II, p. 109.)

O desenvolvimento da mediunidade, na essência, deve ser o burilamento da criatura em si, porque o aperfeiçoamento do instrumento naturalmente permitirá ao Espírito manifestar-se em melhores condições. (Chico Xavier em Goiânia, pergunta 23.)

Necessidades do Médium


O primeiro inimigo do médium reside dentro dele mesmo. Com freqüência, é o personalismo, a ambição, a ignorância ou a rebeldia no desconhecimento dos seus deveres à luz do Evangelho, que, não raro, o conduzem à invigilância, à leviandade e à confusão dos campos improdutivos. (O Consolador, questão 410.)

O segundo inimigo poderoso do apostolado mediúnico situa-se no próprio seio das instituições espíritas, quando o indivíduo se convenceu quanto aos fenômenos, mas não se converteu ao Evangelho pelo coração e traz para as fileiras do Consolador os seus caprichos pessoais, as suas paixões inferiores, suas tendências nocivas. Falam da caridade, humilhando todos os princípios fraternos. Irônicos, acusadores, procedem quase sempre como crianças levianas e inquietas (O Consolador, questão 410.)

A primeira necessidade do médium é, em vista disso, evangelizar-se a si mesmo, antes de se entregar às grandes tarefas doutrinárias, pois de outro modo poderá esbarrar sempre com o fantasma do personalismo, em detrimento de sua missão. (O Consolador, questão 387.)

O médium tem obrigação de estudar muito, observar intensamente e trabalhar em todos os instantes pela sua própria iluminação. Somente assim poderá habilitar-se para o desempenho da tarefa que lhe foi confiada. (O Consolador, questão 392.)

Antes de cogitar da doutrinação dos outros, encarnados ou desencarnados, o médium sincero necessita compreender que é preciso a iluminação de si próprio pelo conhecimento, pelo cumprimento dos deveres mais elevados e pelo seu esforço na assimilação perfeita dos princípios doutrinários, sem jamais descuidar-se da vigilância. O estudo da Doutrina e o cultivo da auto-evangelização devem ser para ele ininterruptos. (O Consolador, questão 409.)

Como sabemos, a alma exerce sobre os Espíritos uma espécie de atração, ou repulsão, conforme o grau de semelhança existente entre eles. Como os bons têm afinidade com os bons, e os maus com os maus, segue-se que as qualidades morais do médium exercem influência capital sobre a natureza dos Espíritos que por ele se comunicam.

A boa qualidade de um médium não está, pois, apenas na facilidade das comunicações. Um bom médium é o que simpatiza com os bons Espíritos e não recebe senão boas comunicações. (Revue 1859, p.3.)

Ensina o Espiritismo que as qualidades que, de preferência, atraem os bons Espíritos são:

I. a bondade
II. a benevolência
III. a simplicidade do coração
IV. o amor ao próximo
V. o desprendimento das coisas materiais.

Os defeitos que os afastam dos indivíduos são: o orgulho, o egoísmo, a inveja, o ciúme, o ódio, a cupidez, a sensualidade e todas as paixões que escravizam o homem à matéria. E de todas as disposições morais, a que maior entrada oferece aos Espíritos imperfeitos é o orgulho, que muitas vezes se desenvolve no médium à medida que cresce a sua faculdade. Esta lhe dá importância. (Revue 1859, p. 36.)

Os médiuns necessitam ter muita persistência, muita paciência, muita perseverança nas reuniões e nos estudos, para melhor se relacionarem com o Mundo Invisível. (Médiuns e Mediunidade, p. 75.)

O médium eficiente será, pois, do ponto de vista espiritual, aquele trabalhador que melhor se harmonizar com a vontade do Pai Celestial, cultivando as qualidades citadas e destacando-se pelo cultivo sincero da humildade e da fé, do devotamento e da confiança, da boa vontade e da compreensão.

A faculdade mediúnica é neutra em si mesma. O uso que o homem faz dela é o que importa. Ao empregá-la, podemos nos harmonizar com os bons Espíritos ou relacionar-nos com os maus. A sintonia é, dessa maneira, fundamental na prática mediúnica.

Eis o que três vultos da Codificação revelaram (LM., cap. 31, itens XIII a XV):

“Quando quiserdes receber comunicações de bons Espíritos, importa vos prepareis para esse favor pelo reconhecimento, por intenções puras e pelo desejo de fazer o bem, tendo em vista o progresso geral.” (Pascal.)

“Falar-vos-ei hoje do desinteresse, que deve ser uma das qualidades essenciais dos médiuns, tanto quanto a modéstia e o devotamento. (...) Não é racional se suponha que Espíritos bons possam auxiliar quem vise satisfazer ao orgulho ou à ambição.” (Delfine de Girardin.)

“Todos os médiuns são, incontestavelmente, chamados a servir à causa do Espiritismo, na medida de suas faculdades, mas bem poucos há que não se deixam prender nas armadilhas do amor-próprio. (...) Lembrem-se sempre destas palavras: Aquele que se exalçar será humilhado e o que se humilhar será exalçado.” (O Espírito de Verdade.)

domingo, 21 de outubro de 2012

Extra: Cultura de Paz


União Europeia conquista Prêmio Nobel da Paz


A União Europeia (UE) é a detentora do Prêmio Nobel da Paz de 2012. O resultado foi divulgado pelo Comitê Nobel da Noruega em reconhecimento aos avanços pela paz e reconciliação dos 27 países integrantes do bloco e para reforçar a solidariedade, uma vez que o bloco continua trabalhando para conter a crise de endividamento que paira sobre a zona do euro.

O chefe do comitê norueguês, Thorbjorn Jagland, afirmou que a concessão do prêmio é um esforço para encorajar a Europa a se afastar do "extremismo e nacionalismo". Jagland disse que cabe à União Europeia decidir o que fazer com o valor do prêmio de cerca de US$ 1,2 milhão. Ele disse ainda que a UE deve decidir como será a cerimônia de concessão do prêmio.

"A UE está atualmente passando por dificuldades econômicas graves e turbulências sociais consideráveis. O Comitê Nobel da Noruega deseja focar no que considera o resultado mais importante: a luta bem sucedida pela paz, reconciliação, democracia e direitos humanos. A função estabilizadora da UE ajudou a transformar a maior parte da Europa de um continente de guerra para um continente de paz". Ironicamente, o prêmio é concedido por um país que não integra a União Europeia.

Em 2011, o Nobel da Paz fora concedido a três mulheres: a presidente da Libéria, Ellen Johnson-Sirleaf, a também liberiana Leymah Gbowee e a ativista iemenita Tawakkul Karman. As informações são da Dow Jones.



Fonte: Yahoo Notícias, 12/10/2012.

Mensagem da Semana


Sintomas de Mediunidade


A mediunidade é faculdade inerente a todos os seres humanos, que um dia se apresentará ostensiva mais do que ocorre no presente momento histórico.

À medida que se aprimoram os sentidos sensoriais, favorecendo com mais amplo cabedal de apreensão do mundo objetivo, amplia-se a embrionária percepção extrafísica, ensejando o surgimento natural da mediunidade.

Não poucas vezes, é detectada por características especiais que podem ser confundidas com síndromes de algumas psicopatologias que, no passado, eram utilizadas para combater a sua existência.

Não obstante, graças aos notáveis esforços e estudos de Allan Kardec, bem como de uma plêiade de investigadores dos fenômenos paranormais, a mediunidade vem podendo ser observada e perfeitamente aceita com respeito, face aos abençoados contributos que faculta ao pensamento e ao comportamento moral, social e espiritual das criaturas.

Sutis ou vigorosos, alguns desses sintomas permanecem em determinadas ocasiões gerando mal-estar e dissabor, inquietação e transtorno depressivo, enquanto que, em outros momentos, surgem em forma de exaltação da personalidade, sensações desagradáveis no organismo, ou antipatias injustificáveis, animosidades mal disfarçadas, decorrência da assistência espiritual de que se é objeto.

Muitas enfermidades de diagnose difícil, pela variedade da sintomatologia, têm suas raízes em distúrbios da mediunidade de prova, isto é, aquela que se manifesta com a finalidade de convidar o Espírito a resgates aflitivos de comportamentos perversos ou doentios mantidos em existências passadas. Por exemplo, na área física: dores no corpo, sem causa orgânica; cefalalgia periódica, sem razão biológica; problemas do sono - insônia, pesadelos, pavores noturnos com sudorese -; taquicardias, sem motivo justo; colapso periférico sem nenhuma disfunção circulatória, constituindo todos eles ou apenas alguns, perturbações defluentes de mediunidade em surgimento e com sintonia desequilibrada. No comportamento psicológico, ainda apresentam-se: ansiedade, fobias variadas, perturbações emocionais, inquietação íntima, pessimismo, desconfianças generalizadas, sensações de presenças imateriais - sombras e vultos, vozes e toques - que surgem inesperadamente, tanto quanto desaparecem sem qualquer medicação, representando distúrbios mediúnicos inconscientes, que decorrem da captação de ondas mentais e vibrações que sincronizam com o perispírito do enfermo, procedentes de Entidades sofredoras ou vingadoras, atraídas pela necessidade de refazimento dos conflitos em que ambos - encarnado e desencarnado - se viram envolvidos.

Esses sintomas, geralmente pertencentes ao capítulo das obsessões simples, revelam presença de faculdade mediúnica em desdobramento, requerendo os cuidados pertinentes à sua educação e prática.

Nem todos os indivíduos, no entanto, que se apresentam com sintomas de tal porte, necessitam de exercer a faculdade de que são portadores. Após a conveniente terapia que é ensejada pelo estudo do Espiritismo e pela transformação moral do paciente, que se fazem indispensáveis ao equilíbrio pessoal, recuperam a harmonia física, emocional e psíquica, prosseguindo, no entanto, com outra visão da vida e diferente comportamento, para que não lhe aconteça nada pior, conforme elucidava Jesus após o atendimento e a recuperação daqueles que O buscavam e tinham o quadro de sofrimentos revertido.

Grande número, porém, de portadores de mediunidade, tem compromisso com a tarefa específica, que lhe exige conhecimento, exercício, abnegação, sentimento de amor e caridade, a fim de atrair os Espíritos Nobres, que se encarregarão de auxiliar a cada um na desincumbência do mister iluminativo.

Trabalhadores da última hora, novos profetas, transformando-se nos modernos obreiros do Senhor, estão comprometidos com o programa espiritual da modificação pessoal, assim como da sociedade, com vistas à Era do Espírito imortal que já se encontra com os seus alicerces fincados na consciência terrestre.

Quando, porém, os distúrbios permanecerem durante o tratamento espiritual, convém que seja levada em conta a psicoterapia consciente, através de especialistas próprios, com o fim de auxiliar o paciente-médium a realizar o autodescobrimento, liberando-se de conflitos e complexos perturbadores, que são decorrentes das experiências infelizes de ontem como de hoje.

O esforço pelo aprimoramento interior aliado à prática do bem abre os espaços mentais à renovação psíquica, que se enriquece de valores otimistas e positivos que se encontram no bojo do Espiritismo, favorecendo a criatura humana com alegria de viver e de servir, ao tempo que a mesma adquire segurança pessoal e confiança irrestrita em Deus, avançando sem qualquer impedimento no rumo da própria harmonia.

Naturalmente, enquanto se está encarnado, o processo de crescimento espiritual ocorre por meio dos fatores que constituem a argamassa celular, sempre passível de enfermidades, de desconsertos, de problemas que fazem parte da psicosfera terrestre, face à condição evolutiva de cada qual.

A mediunidade, porém, exercida nobremente se torna uma bandeira cristã e humanitária, conduzindo mentes e corações ao porto de segurança e de paz.

A mediunidade, portanto, não é um transtorno do organismo. O seu desconhecimento, a falta de atendimento aos seus impositivos, geram distúrbios que podem ser evitados ou, quando se apresentam, receberem a conveniente orientação para que sejam corrigidos.

Tratando-se de uma faculdade que permite o intercâmbio entre os dois mundos - o físico e o espiritual - proporciona a captação de energias cujo teor vibratório corresponde à qualidade moral daqueles que as emitem, assim como daqueloutros que as captam e as transformam em mensagens significativas.

Nesse capítulo, não poucas enfermidades se originam desse intercâmbio, quando procedem as vibrações de Entidades doentias ou perversas, que perturbam o sistema nervoso dos médiuns incipientes, produzindo distúrbios no sistema glandular e até mesmo afetando o imunológico, facultando campo para a instalação de bactérias e vírus destrutivos.

A correta educação das forças mediúnicas proporciona equilíbrio emocional e fisiológico, ensejando saúde integral ao seu portador.

É óbvio que não impedirá a manifestação dos fenômenos decorrentes da Lei de Causa e Efeito, de que necessita o Espírito no seu processo evolutivo, mas facultará a tranquila condução dos mesmos sem danos para a existência, que prosseguirá em clima de harmonia e saudável, embora os acontecimentos impostos pela necessidade da evolução pessoal.

Cuidadosamente atendida, a mediunidade proporciona bem-estar físico e emocional, contribuindo para maior captação de energias revigorantes, que alçam a mente a regiões felizes e nobres, de onde se podem haurir conhecimentos e sentimentos inabituais, que aformoseiam o Espírito e o enriquecem de beleza e de paz.

Superados, portanto, os sintomas de apresentação da mediunidade, surgem as responsabilidades diante dos novos deveres que irão constituir o clima psíquico ditoso do indivíduo que, compreendendo a magnitude da ocorrência, crescerá interiormente no rumo do Bem e de Deus.


Manoel Philomeno de Miranda

Psicografia de Divaldo Pereira Franco

sábado, 20 de outubro de 2012

Programa Transição - Doenças e Mediunidade

Que relações existem entre a mediunidade e o nosso organismo? A doença pode ser um sintoma de mediunidade? Essas e outras questões são abordadas nessa entrevista com o Dr. Sergio Felipe de Oliveira concedida ao programa Transição nr.92 com o tema “Doenças e Mediunidade”.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Infância e Mediunidade


Tudo leva a crer que a mediunidade na criança é algo rudimentar. As percepções não são tão estruturadas como no adulto, visto que em seu psiquismo ainda não se completou o desenvolvimento adequado do ego para sustentar as invasões psíquicas possíveis. Os fenômenos mais comuns estão na área da vidência a desencarnados familiares da atual ou de outras vidas, cujas presenças no campo mediúnico da criança, por conta em geral da boa relação que tiveram, evocam-lhe recordações agradáveis, transmitindo-lhe bons fluidos, bem como lhe infundem confiança e tranquilidade para enfrentar os desafios futuros. Pode-se imaginar que a imaturidade física e psicológica na criança é um obstáculo ao desenvolvimento equilibrado da mediunidade, bem como ao seu uso. O desenvolvimento da mediunidade na infância é um risco que se corre em face dos desequilíbrios psíquicos que podem advir para a criança. Nem sempre o espírito encarnado que se encontra na infância estaria apto a lidar com a confusão mental que isso acarreta. Os pais devem conversar e educar seus filhos sem lhes impor comportamentos formais e padronizados típicos dos adultos. As obsessões em crianças não são comuns, não só pela sua conduta inocente, pela proteção de que gozam, como também pela pouca influência dos complexos inconscientes. Quando crianças estiverem sob influência espiritual obsessiva devemos, pois, procurar tratamento espiritual e psicológico. Este último, nos casos em que o comportamento da criança e sua compreensão de mundo estejam visivelmente comprometidos. Talvez pelo fato de estar camuflado num corpo muito infantil, o encarnado saia temporariamente (até a puberdade) do foco de desencarnados inimigos.

Escondem-se até que a reencarnação se complete no início da adolescência. Quando os pais notarem que seus filhos possam estar sofrendo algum tipo de obsessão (sono frequentemente agitado,comportamento inabitual, doenças sem diagnóstico específico,medos sem causa aparente, agressividade não típica, hiperatividade fora do comum, sentimento de perseguição por vultos estranhos,etc.) devem levá-los a tratamento médico-psicológico e a tratamento espiritual à base de passes. Crianças que apresentam transtornos psíquicos com influência espiritual obsessiva devem ser conduzidas a tratamento psicológico ou psiquiátrico, conforme seja o caso, e a tratamento espiritual, sem ser conduzida à reunião mediúnica ou ao desenvolvimento de sua faculdade. O que os pais devem fazer quando seus filhos apresentarem sinais precoces de mediunidade? Devem conversar, sem alardes, com eles a fim de se interarem sobre o que sentem ou veem. Consequentemente devem esclarecer-lhes sobre o assunto e, para tanto, devem, eles próprios, conhecer do que irão falar, ou procurar pessoas experientes em auxílio. Não são incomuns as referências a fenômenos mediúnicos com crianças, os quais, muitas vezes, perturbam mais aos pais do que a elas próprias. As percepções mediúnicas por parte de certas crianças, principalmente o contato mente a mente, são comuns e costumam assustar mais aos adultos, que ouvem-nas contar, do que a elas próprias. Nada há que comprove ser a mediunidade uma faculdade exclusiva do adulto ou que esteja relacionada à maturidade do corpo físico. Qualquer criança tem o potencial da faculdade mediúnica, podendo ser despertada a qualquer tempo. Não devem os pais estimular a mediunidade em seus filhos, tendo em vista a possibilidade de lhes dificultar a estruturação do ego.

A pouca quantidade de crianças que se conhece exercitando a mediunidade explícita se deve à não maturação do ego, ainda não consolidado para o exercício de uma faculdade, cuja possibilidade de cindir, por esse motivo, é grande. Não é adequado o exercício da mediunidade, a qual se pressupõe seja um contato com o mundo adulto de lá e de cá, em crianças antes da adolescência. A educação espirítica de crianças deve prioritariamente começar em casa e ser complementada em instituições pedagogicamente preparadas para tal, com conteúdos adequados ao ego em fase de consolidação. Essa educação não deve conter exercícios mediúnicos nem contatos explícitos com desencarnados em condições de sofrimento ou com intenções agressivas. A presença de crianças em reuniões mediúnicas de desobsessão é uma ocorrência que deve ser evitada, em face do desequilíbrio que pode ser gerado. Caso apresente mediunidade ostensiva, deverá ser orientada por educador espírita experiente no trato com a mediunidade. Seria de bom alvitre que o passe dado às crianças seja em reunião distinta dos adultos. O tratamento espiritual às obsessões em crianças deve se limitar ao passe individual. Em alguns casos deve ser administrado apenas em casa. Crianças desencarnadas podem dar comunicações mediúnicas através de médiuns adultos apresentando linguagem infantil. Isso é factível, pois alguns deles não assumem a idade adulta logo após a desencarnação. Aos poucos o espírito comunicante, ao ser esclarecido de sua condição e auxiliado por benfeitores espirituais, vai retomando sua condição de espírito lúcido, consciente de sua adultez.


Adenáuer Novaes

Do livro Psicologia e Mediunidade, de Adenáuer Novaes.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Poder do Pensamento


Pensamento e Mediunidade


“As bases de todos os serviços de intercâmbio, entre os desencarnados e encarnados, repousam na mente.”

“Os nossos companheiros na Terra ou no Além são aqueles que escolhemos com as nossas solicitações interiores, mesmo porque, segundo o antigo ensinamento evangélico, teremos nosso tesouro onde colocarmos o coração” (Emmanuel, Roteiro, 6.ed., p.119-121).

Emissões Mentais


A mente, em qualquer plano, emite e recebe, dá e recolhe, renovando-se constantemente para o alto destino que lhe compete atingir.

Estamos assimilando correntes mentais, de maneira permanente.

De modo imperceptível, “ingerimos pensamentos”, a cada instante, projetando, em torno de nossa individualidade, as forças que acalentamos em nós mesmos. (Emmanuel, Roteiro, 6.ed., p.112-113).

Sintonia e Equilíbrio


“Atraímos companheiros e recursos, de conformidade com a natureza de nossas ideias, aspirações, invocações e apelos.”

“Mentes enfermiças e perturbadas assimilam as correntes desordenadas do desequilíbrio, enquanto que a boa-vontade e a boa intenção acumulam os valores do bem.”

“Se meditarmos em assuntos elevados, na sabedoria, no dever, no sacrifício, nosso ser impregna-se, pouco a pouco, das qualidades de nosso pensamento.” (Léon Denis, O problema do ser, do destino e da dor, 15.ed., p. 356).

“O cultivo das ideias pessimistas, geradoras de enfermidades e dissabores, angústias e tragédias, deve ser substituído pelos pensamentos saudáveis, produtivos, responsáveis pelos bens da vida.” (Joanna de Ângelis, Momentos de saúde, 3.ed., p.27).

O que fazer para melhorar os Pensamentos


A Prece


“Não olvides, pois que o culto à prece é marcha decisiva. A oração renovar-te-á para a obra do Senhor, dia a dia, sem que tu mesmo possas perceber.” (Emmanuel, Fonte viva, 21.ed., p.338).

Culto de Evangelho no Lar


“Trata-se do estudo do Evangelho de Jesus em reunião familiar. O Culto do Evangelho no Lar, realizado no ambiente doméstico, é precioso empreendimento que traz diversos benefícios às pessoas que o praticam.”

Reforma Íntima


Conceito


“Reforma íntima nada mais é do que o desenvolvimento contínuo e progressista das perfeições latentes que jazem no nosso espírito.” (Ney Lobo, Estudos de Filosofia Social Espírita, 4.ed., p.136).


Como iniciar o Trabalho de Iluminação da nossa própria Alma?


“Esse esforço individual deve começar com o autodomínio, com a disciplina dos sentimentos egoísticos e inferiores, com o trabalho silencioso da criatura por exterminar as próprias paixões.”

Jesus , o modelo de Médium


“Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; mas, terá a luz da vida.” João (8;12)


Fontes:
Emmanuel, Fonte Viva, Francisco Cândido Xavier.
Emmanuel, Roteiro, Francisco Cândido Xavier.
Joanna de Ângelis, Momentos de Saúde, Divaldo Pereira Franco.
Ney Lobo, Estudos de Filosofia Social Espírita, 4 ed., p.136.
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