quarta-feira, 30 de novembro de 2022

A Inigualável palavra de Jesus

 


Sempre importante lembrarmos das palavras de Jesus.

A palavra do Cristo é a luz acesa para encontrarmos na sombra terrestre, em cada minuto da vida, o ensejo Divino de nossa construção espiritual.

Erguendo-a, vemos o milagre do pão que, pela fraternidade, em nós se transforma, na boca faminta, em felicidade para nós mesmos.

Irradiando-a, descobrimos que a tolerância por nós exercida se converte nos semelhantes em simpatia a nosso favor.

Distribuindo-a, observamos que o consolo e a esperança, o carinho e a bondade, veiculados por nossas atitudes e por nossas mãos, no socorro aos companheiros mais ignorantes e mais fracos, neles se revelam por bênçãos de alegria, felicitando-nos a estrada.

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Geme a terra, sob o pedregulho imenso que lhe atapeta os caminhos...

Sofre o homem sob o fardo das provações que lhe aguilhoam a experiência.

E assim como a fonte nasce para estender-se, desce o dom inefável de Jesus sobre nós para crescer e multiplicar-se.

Levantemos, cada hora, essa luz sublime para reerguer os que caem, fortalecer os que vacilam, reconfortar os que choram e auxiliar os que padecem.

O mundo está repleto de braços que agridem e de vozes que amaldiçoam.

Seja a nossa presença junto aos outros algo do Senhor inspirando alegria e segurança.

Não nos esqueçamos de que o tempo é um empréstimo sagrado, e quem se refere a tempo diz oportunidade de ajudar para ser ajudado; de suportar para ser suportado; de balsamizar as feridas alheias para que as próprias feridas encontrem remédio e de sacrificar-se pela vitória do bem, para que o bem nos conduza à definitiva libertação.

Assim, pois, caminhemos com Jesus, aprendendo a amar sempre, repetindo com Ele, em nossas proveitosas dificuldades de cada dia: Pai nosso, seja feita a vossa vontade, assim na Terra como nos céus.

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Que a palavra de Jesus não permaneça apenas nos lábios dos oradores.

Que a palavra de Jesus não permaneça apenas nos ouvidos dos seguidores.

Ante a lembrança dEle, pensemos nas nossas escolhas de vida.

Reflitamos se estamos escolhendo o caminho mais cômodo, ou se já optamos pelo caminho mais seguro e certo.

A palavra de Jesus nos orienta com clareza. Ouçamos todos os que tenhamos ouvidos de ouvir.

Em algum momento todos teremos que despertar para o bem, e nada melhor do que despertar ao som dos ensinos deste Amigo tão querido e zeloso.

Esqueçamos os fanatismos religiosos. Esqueçamos dogmas e mistérios.

Lembremos apenas das lições do Mestre que nos apontam o amor como solução, como sentido para a vida.

Toda palavra de Jesus poderá ser resumida em apenas uma: Amor.

Amemos e estaremos no mais seguro dos caminhos para a felicidade.

 

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 17, do livro  Vozes do Grande Além, por Espíritos diversos, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. FEB.

 

segunda-feira, 28 de novembro de 2022

Jesus, Ele não envelheceu!

 


Por Arnaldo Divo Rodrigues Camargo

O Criador ama muito este mundo, só que este mundo não corresponde ainda ao que o Senhor deseja de toda a humanidade.

A princípio vieram os profetas que não foram acatados e, depois, o próprio Governador do Planeta Terra, Jesus, o Cristo de Deus, veio ter conosco cumprindo a vontade do Altíssimo.

Trinta e três anos aqui viveu e foi incompreendido. Sua mensagem libertadora dos apegos materiais e das tradições fez com que fosse combatido e hostilizado. Dentro de uma sociedade patriarcal, as mulheres tiveram uma importante participação em seu ministério, destacando sua mãe Maria de Nazaré e Maria Madalena.

Numa sociedade muito desigual e com domínio de pessoas sobre pessoas, de diversas formas, ele combateu o acúmulo das riquezas: “É mais fácil passar um camelo pelo buraco de uma agulha, do que um rico entrar no reino dos céus”.

E exaltou a pobreza desprovida de ambição e que vive da simplicidade na vida, buscando apenas o necessário: “Bem-aventurados os humildes, pois eles receberão a terra por herança”.

Numa sociedade onde a hipocrisia e os interesses dos líderes dominavam, ele combateu o sistema e se ligou aos mais simples, sofredores, pecadores e doentes que buscavam o lenitivo para suas almas. E contou a parábola do bom samaritano, desmascarando os religiosos.

Numa sociedade com pirâmide (camada) social que distinguia as pessoas, Jesus mais uma vez exaltou os humildes, dizendo que: “Os menores serão os maiores e os últimos serão os primeiros, e bem-aventurados serão aqueles que mais sirvam aos seus irmãos”.

Naquela época em que se vangloriavam e obrigavam as pessoas ao culto no grande Templo de Jerusalém, o Cristo desfraldou fronteiras ensinando a amar a Deus dentro do próprio coração; em qualquer lugar poderíamos encontrar as belezas do Pai generoso. Dessa forma ampliou a experiência com Deus, sem que as pessoas necessitassem de pedágios e sem mistérios e intercessões de terceiros para se comunicar com o Criador.

O Messias nasceu despojado dos bens materiais, seu trono foi uma manjedoura, e já aí começa a espalhar a notícia do amor. Viveu na periferia e conviveu com muitos daquela marginalidade social; somente esteve na capital, Jerusalém, para cumprir uma missão de dar o exemplo do perdão diante da maior injustiça que se faz com uma pessoa, aplicar a pena de morte, sem permitir a defesa.

Nessa sociedade revoltada, onde predominava o olho por olho e dente por dente, o Nazareno ensinou o perdão e inclusive a fazer o bem para aqueles que nos perseguem ou ferem, porque o mal não é algo que nos fazem, e sim o mal que fazemos para o nosso próximo. Perdoar sempre!

Numa sociedade desigual e ambiciosa que não podia compreender a mensagem renovadora de Jesus, ele não envelheceu, preso e calado foi condenado e disseram: “Crucifiquem o galileu”. Com apenas 33 anos, torturado e assassinado, pelo Estado e pelos religiosos, ainda é o incompreendido que precisamos descobrir. E sua mensagem libertadora continuou na cruz: “Pai, perdoa-os, porque eles não sabem o que fazem”.

Mestre dos mestres, o maior filósofo e mais experiente psicólogo tem sua mensagem ecoada pelos milênios e sua vida fez com que se dividisse o tempo em antes e depois dele. Líder que cativou os discípulos e não os abandonou, viveu entre os oprimidos, morreu na cruz do martírio e sobreviveu, voltando em espírito para nos contar e demonstrar que a morte é vida e que a vida continua.

E que todos viveremos de novo.

Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo é editor da Editora EME.

 

sábado, 26 de novembro de 2022

Nascimento de Jesus

O pesquisador do Evangelho, Saulo Cesar traz neste programa análises do benfeitor espiritual, Emmanuel, acerca de vários temas da atualidade, com foco no cotidiano. Neste primeiro episódio, Saulo descreve sobre a vida de Jesus e a interpretação de O Novo Testamento.

Visão espírita a respeito da chegada do Mestre Jesus ao nosso orbe.


 

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