quinta-feira, 30 de novembro de 2023

É necessário fazer o bem

 


Por Édo Mariani

Na questão 642 de O Livro dos Espíritos, Kardec pergunta: “Para agradar a Deus e assegurar sua posição futura, bastará ao homem não praticar o mal?”.

Responderam os Espíritos Superiores: “Não; cumpre-lhe fazer o bem no limite de suas forças, porquanto responderá por todo o mal que haja resultado de não haver praticado o bem”.

Apenas não fazer o mal indica posição neutra e o homem, para ser feliz, necessita ter atitudes positivas.

Conhecida parábola da cultura oriental fala de uma senhora que resolveu abrigar um sábio guru no quintal de sua residência. Deu-lhe comida, abrigo e tranquilidade, para que o homem de meditações pudesse cumprir sua missão.

Certa feita, desconfiada sobre a integridade do guru, resolveu aplicar-lhe uma prova. Contratou uma belíssima vendedora de ilusões e bailarina para aferir a resistência do homem santo.

Na noite marcada lá estava ela na cabana, tentando incendiar os apetites inferiores do guru com a sensualidade e a beleza. Bailou, despiu-se, provocou, mas o homem era de “gelo”, mantinha-se impassível. Quieto, em estado de plenitude. Então, depois de longo tempo, ela desistiu e retornou até a senhora dizendo:

- Tentei de tudo e nada, ele é um homem santo.

A senhora então perguntou:

- Mas ele não lhe disse nada, não fez nada, uma só palavra?

- Não, senhora!

- Então, toma o preço do nosso contrato, você fez a sua parte.

Extremamente decepcionada a senhora foi até a cabana do guru e o despediu usando de violência e em altas vozes dizia: tentei esse homem com a luxúria, na presença de sedutora jovem e ele resistiu, permaneceu em estado de orações, e quanto a isso, eu o aplaudo. Porém, suas práticas são de nenhuma utilidade para o mundo, porque ele nada disse àquela jovem que pudesse servir de orientação e força na restauração de um caminho novo. Se fosse um homem de Deus, deveria agir pelo bem e não somente evitar o mal.

Esta parábola condiz com a resposta dos Espíritos a Kardec. Ficar inativo diante das dificuldades da humanidade, nada fazendo no sentido de colaborar para as mudanças tão necessárias, não edifica valores, enquanto que fazer o bem significa acionar os recursos divinos latentes através do dinamismo da caridade.

Evitar o mal é contenção e disciplina, forma-se o caráter, no entanto as ações no bem transformam o homem no seu sentimento de ternura e aí se desenvolvem as suas forças morais e espirituais.

Atender a pobreza material, intelectual e moral é atividade produtora do bem. Educar é realizar a mudança de caráter e do sentimento de fraternidade e amor.

Apenas não praticar o mal leva a criatura humana à estagnação. A pratica do bem, ao contrário, leva ao dinamismo tão necessário para a realização dos objetivos de nossas vidas na Terra: a evolução espiritual.

Se praticarmos a indiferença para com o sofrimento do próximo, apenas pensando em livrar a nossa pele, na enganadora pretensão de que não prejudicando estaremos a salvo do julgamento final dos nossos atos, caímos no campo do egoísmo. Seremos qual poço de preciosos recursos contidos na sua profundeza, mas incomunicável, e dessa forma inaproveitável.

Por não alcançarmos os objetivos da existência que é o progresso moral intelectual e espiritual, na ação do bem, recomendada por Jesus, estaremos nos candidatando a futuras existências de provas, onde se resgatará o engano da perda da oportunidade que a vida atual está nos proporcionando.

É bom refletirmos sobre as nossas responsabilidades em deixarmos de atender a finalidade da vida, que é necessário fazer o bem sempre.

terça-feira, 28 de novembro de 2023

Como deve ser feita a caridade? - Isabel Salomão de Campos

De que maneira se manifesta em nós o desejo de fazer o bem? Que importância tem a fé nesse momento? Assista o que diz a médium e expositora espírita Isabel Salomão de Campos sobre o assunto.

 


domingo, 26 de novembro de 2023

Fora da Caridade não há salvação

 


 

"Fora da Caridade não há salvação" é uma expressão recorrente no meio espírita, frequentemente usada como lema ou slogan do Espiritismo. É o título do capítulo XV de O Evangelho segundo o Espiritismo, onde também se acha uma comunicação espiritual assim intitulada, datada de 1860 e assinada pelo Apóstolo Paulo, que a justifica dizendo: "Nada traduz com mais exatidão o pensamento de Jesus, nada resume tão bem os deveres do homem, como essa máxima de ordem divina."

Origem e contexto

A primeira referência de que temos conhecimento dessa expressão está na Revista Espírita, edição de janeiro de 1861, no artigo "A Bibliografia Católica contra o Espiritismo", de Allan Kardec. Nesse artigo, o codificador espírita dá nota da obra Bibliographie Catholique, edição n° 3, de setembro de 1860, editada por Georges Gandy, que então se apresenta em defesa da Igreja Católica e, por conseguinte, em franca oposição ao Espiritismo. Kardec relata que este é o primeiro "ataque sério" contra a Doutrina Espírita — até então, a imprensa e os escritores haviam se limitado "apenas" a ridicularizá-lo, sem demonstrar maiores preocupações.

Porém, observando a rápida propagação da filosofia espírita, o editor católico leva a sério a doutrina kardecista, no sentido de considerá-la uma grande ameaça à sociedade. Assim, ela apresenta suas ideias teológicas que condenam o Espiritismo — que ele acusa ser obra de Satanás — e propõe a sua derrocada. Por sua vez, Kardec vai responder, empregando a expressão de que tratamos:

"Portanto, como a caridade é o princípio fundamental da doutrina do Cristo, concluímos que toda palavra e toda ação contrárias à caridade não podem ser — como dizeis com muita propriedade — inspiradas por Satã, ainda mesmo que este se revestisse da forma de um arcanjo. É por essa razão que diz o Espiritismo: Fora da caridade não há salvação."

Allan Kardec

Portanto, a máxima "Fora da Caridade não há salvação" foi originalmente usada por Kardec como uma contraproposta doutrinária, refutando o exclusivismo autoritário da igreja, ao passo em que a Doutrina Espírita elege a Caridade como a mais sublime das virtudes morais e a síntese por excelência do Evangelho do Cristo, como é tão bem esplanado em O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, publicado em 1864, justamente no capítulo XV, "Fora da Caridade não há salvação", item 5. Aqui, o codificador espírita transcreve a passagem bíblica descrita como "O mandamento maior":

    "Mas, os fariseus, tendo sabido que Jesus tapou a boca aos saduceus, se reuniram; e um deles, que era doutor da lei, foi lhe propor esta questão, para tentar o Cristo: 'Mestre, qual o grande mandamento da lei?' Jesus lhe respondeu: 'Ame o Senhor teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu espírito. Esse o maior e o primeiro mandamento. E aqui está o segundo, que é semelhante ao primeiro: Ame o teu próximo, como a ti mesmo. Toda a lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos'."

Mateus, 22: 34-40

Em seguida, Kardec, desenvolve seu comentário a respeito da atribuída a Jesus, resumindo toda a doutrina do Cristo na referida máxima:

"Caridade e humildade, tal é a única estrada da salvação. Egoísmo e orgulho, tal a da perdição. Este princípio se acha formulado nos seguintes precisos termos: 'Ame a Deus de toda a tua alma e a teu próximo como a ti mesmo; toda a lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos'. E, para que não haja equívoco sobre a interpretação do amor de Deus e do próximo, acrescenta: 'E aqui está o segundo mandamento que é semelhante ao primeiro', isto é, que não se pode verdadeiramente amar a Deus sem amar o próximo, nem amar o próximo sem amar a Deus. Logo, tudo o que se faça contra o próximo o mesmo é que fazê-lo contra Deus. Não podendo amar a Deus sem praticar a caridade para com o próximo, todos os deveres do homem se resumem nesta máxima: 'Fora da Caridade não há Salvação'."

Allan Kardec

Dando continuidade àquela análise, no item 8 do mesmo capítulo, encontramos mais uma vez a explicação do significado da expressão em questão, o que nos dá a entender da sua importância. "Fora da Caridade não há salvação" é um retruque de Kardec à sentença dos católicos: "Fora da Igreja não há salvação". De fato, a doutrina católica romana prega a necessidade dos sacramentos ministrados pela sua igreja para a salvação da alma, diante do Juízo Final. Em consequência disso, a prática espírita era considerada uma não observância aos princípios daquela religião e, portanto, heresia, passiva da condenação eterna.

Finalmente, no item 10 daquele capítulo XV de O Evangelho segundo o Espiritismo, encontramos uma mensagem espiritual assinada pelo apóstolo Paulo, datada de 1860, cujo título é homônimo à mesma máxima deste verbete.

"Meus filhos, na máxima: Fora da caridade não há salvação, estão determinados os destinos dos homens, na Terra e no céu; na Terra, porque à sombra dessa bandeira eles viverão em paz; no céu, porque os que a houverem praticado acharão graças diante do Senhor. Essa divisa é o facho celeste, a luminosa coluna que guia o homem no deserto da vida, encaminhando-o para a Terra Prometida. Ela brilha no céu, como auréola santa na cabeça dos eleitos, e, na Terra, se acha gravada no coração daqueles a quem Jesus dirá: Passem à direita, benditos de meu Pai. Reconhecerão a eles pelo perfume de caridade que espalham em torno de si. Nada traduz com mais exatidão o pensamento de Jesus, nada resume tão bem os deveres do homem, como essa máxima de ordem divina. O Espiritismo não poderia provar melhor a sua origem, do que apresentando esse ditado como regra, por isso que é um reflexo do mais puro Cristianismo. Levando-a por guia, nunca o homem se transviará. Assim, meus amigos, dediquem-se a estudar o sentido profundo e as consequências dessa máxima, a descobrir por si mesmos, todas as aplicações. Submetam todas as suas ações ao uso da caridade e a consciência os responderá. Ela não só evitará que pratiquem o mal, como também fará que pratiquem o bem, pois uma virtude negativa não basta: é necessária uma virtude ativa. Para fazer-se o bem, sempre se torna preciso a ação da vontade; para se não praticar o mal, basta as mais das vezes a inatividade e a despreocupação.

Meus amigos, agradeçam a Deus por ter permitido que pudessem gozar a luz do Espiritismo. Não é que somente os que a possuem tenham de ser salvos; é que, ajudando-lhes a compreender os ensinos do Cristo, ela faz de vocês melhores cristãos. Portanto, esforcem-se para que os irmãos, observando-os, sejam induzidos a reconhecer que verdadeiro espírita e verdadeiro cristão são uma só e a mesma coisa, dado que todos quantos praticam a caridade são discípulos de Jesus, independentemente da seita a que pertençam."

Paulo, o apóstolo

Essa contraproposta espírita também é bem argumentada numa ocasião em que Kardec trava um debate com um padre, que, a certa altura, levantou a seguinte questão: "Segundo os Espíritos, quem não crê neles nem nas suas manifestações, deve ser menos favorecido na vida futura?", ao que Kardec redarguiu:

"Se esta crença fosse indispensável à salvação dos homens, que seria daqueles que, desde o começo do mundo, não tiveram possibilidade de possuí-la, bem como daqueles que, durante ainda muito tempo, morrerão sem tê-la? Poderá Deus fechar as portas do futuro para eles? Não; os Espíritos que nos instruem não são assim tão pouco lógicos; eles nos dizem: Deus é soberanamente justo e bom, não faz a sorte futura do homem subordinar-se a condições alheias à vontade deste; eles não nos pregam que fora do Espiritismo não possa haver salvação, mas sim, como o Cristo: Fora da caridade não há salvação."

Allan Kardec, O Que é o Espiritismo - Cap. I: "Terceiro diálogo: O Padre"

"Fora da caridade não há salvação" também é o título de um manuscrito assinado por Kardec, encontrado após a sua desencarnação, pelo qual o codificador faz uma avaliação de sua obra:

"Estes princípios, para mim, não existem apenas em teoria, pois que os ponho em prática; faço tanto bem quanto o permite minha posição; presto serviços quando posso; os pobres nunca foram repelidos de minha porta ou tratados com dureza; foram recebidos sempre, a qualquer hora, com a mesma benevolência; jamais me queixei dos passos que hei dado para fazer um benefício; pais de família têm saído da prisão graças aos meus esforços.

Certamente não me cabe inventariar o bem que já pude fazer; mas, do momento em que parecem esquecer tudo, é-me lícito, creio, trazer à lembrança que a minha consciência me diz que nunca fiz mal a ninguém, que hei praticado todo o bem que esteve ao meu alcance, e isto, repito-o, sem me preocupar com a opinião de quem quer que seja.

A esse respeito trago tranquila a consciência; e a ingratidão com que me hajam pago em mais de uma ocasião não constituirá motivo para que eu deixe de praticar o bem.

Eis como entendo a caridade cristã. Compreendo uma religião que nos prescreve que retribuamos o mal com o bem e, com mais forte razão, que retribuamos o bem com o bem. Nunca, entretanto, compreenderia a que nos prescrevesse que paguemos o mal com o mal."

Allan Kardec

Caridade e Salvação

Segundo a teologia tradicional cristã vigente, depois de sua jornada terrena — única, inclusive —, a alma é submetida ao julgamento final que decidirá sua sorte eterna após a morte. Uma das alternativas é a da "salvação", quer dizer, o ingresso ao Paraíso, em convívio com de Deus, com os anjos e os santos. Interessante anotar que o critério da salvação — aquilo que define quem e como se obter a salvação — sempre foi causa de muitas controvérsias entre as religiões (o estudo sobre a salvação é chamada de Soteriologia). Porém, para o clero católico não há dúvida de que a salvação da alma passa necessariamente pelos seus altares, donde a campanha "Fora da Igreja não há salvação".

Já para a Doutrina Espírita, as ideias de salvação, juízo final, paraíso, inferno, satanás etc., empregadas na Bíblia, são figuras de linguagem. As almas (Espíritos) passam por uma série de encarnações a fim de progredir e alcançar o último grau de perfeição (intelectual e moral) a que lhe cabe — coisa inalcançável em uma única experiência terrena. Ao invés de um julgamento definitivo, a alma se submete constantemente à lei de causa e efeito, colhendo os frutos de suas boas obras e sofrendo as consequências de suas más imperfeições. Nessa concepção, salvação se aproxima da ideia de aperfeiçoamento espiritual — que implica em uma melhor condição de felicidade.

Diante desse contexto, Allan Kardec então converte a máxima católica substituindo o item Igreja por Caridade. Ou seja, para o pioneiro espírita, a virtude da caridade é o critério elementar para o melhor aperfeiçoamento espiritual. Para os católicos, a melhor sorte se encontra na observância da doutrina da igreja; para o Espiritismo, está na prática da caridade.

No entanto, convém ponderarmos sobre a definição espírita para o termo caridade. Muito frequentemente esta palavra é empregada como sinônimo de benefício material, esmola, donativo e qualquer disposição favorável a alguém em situação de inferioridade (física, social, moral etc.), como um ato de piedade circunstancial. A seu turno, a codificação espírita conceitua caridade como o exercício do verdadeiro amor (puro, incondicional, sem interesse de qualquer recompensa) e ao mesmo tempo um dever de cada indivíduo para com os demais, em todas as circunstâncias. Assim, enquanto o amor é um sentimento, a caridade é uma ação (de amor).

Qual o verdadeiro sentido da palavra caridade, como a entendia Jesus?

"Benevolência para com todos, compaixão para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas."

O Livro dos Espíritos, Allan Kardec - Questão 886

Ver Caridade.

Slogan ou lema espírita?

"Fora da Caridade não há salvação" tem sido habitualmente usado pelo Movimento Espírita como lema ou slogan espírita — uma espécie de breve definição de conduta doutrinária. Contudo, há que se destacar que Kardec não teve a intenção de empregá-la como tal, mas trata-se de uma menção livre, sem o caráter oficial.

E, numa análise mais ortodoxa, poderíamos dizer que sua adoção como lema ou slogan seria reducionista, pois que, ao lado do desenvolvimento da caridade, o aperfeiçoamento espiritual nos convida ao desenvolvimento das capacidades intelectivas. Sabedoria e caridade são, portanto, os dois suportes para a evolução individual e, assim, poderiam muito bem constar num eventual lema ou slogan para o Espiritismo.

Os Espíritos colaboradores da codificação acentuam que o aperfeiçoamento individual se dá por duas vias: progresso intelectual e progresso moral, que nem sempre caminham no mesmo passo, mas que acabam por se completar. Dizem que o intelecto precede a moral, e que este decorre daquele. E ainda:

"O objetivo é o progresso completo. Porém, os povos, assim como os indivíduos, só alcançam o progresso passo a passo. Enquanto o senso moral não estiver totalmente desenvolvido, pode mesmo acontecer que se sirvam da inteligência para a prática do mal. O moral e a inteligência são duas forças que só se equilibram com o tempo."

O Livro dos Espíritos, Allan Kardec - Questão 780-b

Na obra O Consolador, Emmanuel também ressalta a necessidade de se cultivar essas duas grandezas, embora defenda a superioridade de um deles:

A alma humana poderseá elevar para Deus, tão somente com o progresso moral, sem os valores intelectivos?

"O sentimento [de amor] e a sabedoria são as duas asas com que a alma se elevará para a perfeição infinita. No círculo acanhado do orbe terrestre, ambos são classificados como adiantamento moral e adiantamento intelectual, mas, como estamos examinando os valores propriamente do mundo, em particular, devemos reconhecer que ambos são imprescindíveis ao progresso, sendo justo, porém, considerar a superioridade do primeiro sobre o segundo, porquanto a parte intelectual sem a moral pode oferecer numerosas perspectivas de queda, na repetição das experiências, enquanto que o avanço moral jamais será excessivo, representando o núcleo mais importante das energias evolutivas."

O Consolador, (Emmanuel) Chico Xavier - Questão 204

Notemos que, o autor espiritual metaforiza a caridade e a sabedoria como as asas imprescindíveis para o voo rumo à perfeição. Logo, no rigor da interpretação, para um "voo" harmonioso (equilíbrio espiritual), ambas as "asas" (sabedoria e caridade) devem se equipar, pois enquanto qualquer uma delas encontrar-se disforme, a alma em aperfeiçoamento cambaleará em sua jornada.

Desta maneira, sem a pretensão de estabelecer uma marca qualquer, poderíamos editar a máxima "Fora da caridade não há salvação" para "Sem sabedoria e caridade não há evolução espiritual".

Referências

Revista Espírita, Novembro de 1869.

O Evangelho segundo o Espiritismo, Allan Kardec.

O Que é o Espiritismo, Allan Kardec.

O Livro dos Espíritos, Allan Kardec.

O Consolador, (Emmanuel) Francisco Cândido Xavier.

 

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