terça-feira, 3 de junho de 2008

Aprovação das Pesquisas com células-tronco


Estamos vivendo numa era em que a ciência marcha aceleradamente em buscas de respostas para os limites entre a vida e a morte, o homem nunca sentiu tanta necessidade em entender esses “mistérios” como agora; sabemos que religião e ciência nunca marcharam lado a lado, porque os princípios da religião são embasados nos princípios de Deus, ou seja nos princípios materiais e espirituais, já os da ciência, apesar de hoje existir correntes preocupadas em questões espirituais, são embasados nos princípios da matéria.
Assim sendo, esbarramos em questões como essa tão polêmica aprovação pelo Supremo Tribunal Federal, na última quinta-feira (29 de maio) das pesquisas com células-tronco e ficamos a nos perguntar: (certo ou errado?). De um lado estamos vendo inúmeras pessoas sofrendo sem esperança em cadeiras-de-roda, inválidos ou pessoas com sérias doenças degenerativas tendo a oportunidade (quem sabe?) de encontrar a cura, e do outro vemos embriões (que representam vidas humanas, mesmo que em seu estágio inicial “pós-fecundação”), sendo descartadas em prol dessas outras que estão doentes, (o que fazer?).
Eu, como espírita sei que a doutrina nos dar esse esclarecimento, basta que busquemos estuda-la a luz das leis divinas e naturais e encontraremos respostas suficientes para todos esses questionamentos.

Consultando O Livro dos Espíritos encontramos a seguinte questão:

353- A união do Espírito com o corpo não estando completa e definidamente consumada, senão depois do nascimento, pode considerar-se o feto como tendo uma alma?

- O Espírito que deve animar existe, de qualquer maneira, fora dele. Propriamente falando, ele não tem uma alma, pois a encarnação está apenas em vias de se realizar, mas está ligado a alma que deve possuir.

(Concluímos então que já existe um Espírito vinculado aquele ser em formação, e com todos os seus compromissos encarnatórios a cumprir)
Portanto, estamos sim interfirindo em nome da ciência em todo um processo natural de vida desse ser, sendo assim, deixo claro que sou a favor da vida, e como tal me coloco contrário a pesquisa com células embrionárias, e acho lamentável o resultado desse pleito, pois vejo nele se abrir um precedente para que se legalize futuramente coisas como o aborto, eutanásia e por aí vai.
A ciência já possui alternativas como a pesquisa com células-tronco adultas, que são encontradas no organismo já desenvolvido, e dão resultados animadores aos portadores de deficiências e doenças degenerativas, e quanto a esse tipo não tenho quaisquer restrições, sendo assim contra somente as pesquisas com células embrionárias.
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Saudações Fraternas,

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