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Adoro-TE
Adoro-te, recôndito Eu do universo, alma do Todo,
Meu Pai e Pai de todas as coisas;
Minha respiração e respiração de todas as coisas.
Adoro-te, indestrutível essência,
sempre presente no espaço, no tempo e além, no infinito.
Pai, amo-Te, mesmo quando Tua respiração é dor, porque Tua dor é amor;
mesmo quando Tua Lei é esforço,
porque o esforço que tua Lei impõe é o caminho das ascensões humanas.
Pai, mergulho em tua potência, nela repouso e me abandono,
peço à fonte o alimento que me sustente.
Procuro-te no âmago onde Tu estás, de onde me atrais.
Sinto-Te no infinito que não atinjo e donde me chamas.
Não Te vejo e, no entanto, ofuscas-me com Tua luz;
Não Te ouço, mas sinto o tom de Tua Voz;
Não sei onde estás, mas encontro-Te a cada passo,
Esqueço-Te e Te ignoro, no entanto, ouço-Te em toda a minha palpitação.
Não sei individuar-Te, mas gravito em torno de Ti, como gravitam todas as coisas, em busca de Ti, centro do universo.
Potência invisível que diriges os mundos e as vidas,
Tu estás em Tua essência acima de toda a minha concepção.
Que serás Tu, que não sei descrever nem definir, se apenas o reflexo de Tuas obras me enceguece?
Que serás Tu, se já me assombra a incomensurável complexidade desta Tua emanação, pequena centelha espiritual que me anima integralmente?
O homem Te busca na Ciência, invoca-Te na dor, Te bendiz na alegria.
Mas, na grandiosidade de Tua potência, como na bondade de Teu amor, estás sempre além, além de todo o pensamento humano, acima das formas e do devenir, um lampejo do infinito.
Pietro Ubaldi
Do livro "A Grande Síntese", de Pietro Ubaldi
Adoro-TE
Adoro-te, recôndito Eu do universo, alma do Todo,
Meu Pai e Pai de todas as coisas;
Minha respiração e respiração de todas as coisas.
Adoro-te, indestrutível essência,
sempre presente no espaço, no tempo e além, no infinito.
Pai, amo-Te, mesmo quando Tua respiração é dor, porque Tua dor é amor;
mesmo quando Tua Lei é esforço,
porque o esforço que tua Lei impõe é o caminho das ascensões humanas.
Pai, mergulho em tua potência, nela repouso e me abandono,
peço à fonte o alimento que me sustente.
Procuro-te no âmago onde Tu estás, de onde me atrais.
Sinto-Te no infinito que não atinjo e donde me chamas.
Não Te vejo e, no entanto, ofuscas-me com Tua luz;
Não Te ouço, mas sinto o tom de Tua Voz;
Não sei onde estás, mas encontro-Te a cada passo,
Esqueço-Te e Te ignoro, no entanto, ouço-Te em toda a minha palpitação.
Não sei individuar-Te, mas gravito em torno de Ti, como gravitam todas as coisas, em busca de Ti, centro do universo.
Potência invisível que diriges os mundos e as vidas,
Tu estás em Tua essência acima de toda a minha concepção.
Que serás Tu, que não sei descrever nem definir, se apenas o reflexo de Tuas obras me enceguece?
Que serás Tu, se já me assombra a incomensurável complexidade desta Tua emanação, pequena centelha espiritual que me anima integralmente?
O homem Te busca na Ciência, invoca-Te na dor, Te bendiz na alegria.
Mas, na grandiosidade de Tua potência, como na bondade de Teu amor, estás sempre além, além de todo o pensamento humano, acima das formas e do devenir, um lampejo do infinito.
Pietro Ubaldi
Do livro "A Grande Síntese", de Pietro Ubaldi
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