“O que ensina, esmere-se em fazê-lo.” (Paulo, Romanos, 12:27.)
A palavra escrita nasceu com o povo fenício, constituído por exímios navegadores, que levavam navios abarrotados de mercadorias para terras distantes. Para os trâmites burocráticos desse intenso comércio, foram criados alguns símbolos gráficos cuja maturação resultou no alfabeto que conhecemos.
Portanto, conforme podemos entender com as elucubrações do Benfeitor Espiritual Camilo: (1)
“(...) nos tempos atuais, embora os inconvenientes provocados pelos que sofrem de incontinência verbal, que falam sem travas, vemos que a palavra escrita tem se mantido, desde as eras imemoriais, como uma documentação grandiosa que vem mostrando, através de descrições empolgantes, ou lamentáveis, toda a saga da humanidade, desde quando o ser humano passou a utilizar-se da escrita”.
Nas escritas cuneiformes dos medos, dos persas e dos assírios; nos ideogramas chineses e japoneses; nas ideografias que se espalharam mundo afora, até os alfabetos mais elaborados, encontrados no seio de miríades de povos, temos achado verdadeiras riquezas que dão conta das sociedades planetárias, indicando, assim, a importância do texto escrito para o estabelecimento da cultura, do saber.
Nada obstante a espantosa revolução digital, em efervescência nos dias atuais, apesar dos revestimentos inovadores que as mídias utilizam, mesmo diante do bulício sobre os inesgotáveis recursos das novas tecnologias, como o DVD, como a realidade virtual e os endereços eletrônicos dos infonautas, a palavra escrita prossegue firme e forte, sem que tenha sido deslocada da sua proeminente posição de destaque na vida de todos.
Embora uma quantidade extraordinária de bytes e de gigabytes, que enchem o chamado “espaço cibernético”, e a aluvião de mensagens transmitidas por correio eletrônico alcancem números nunca vistos antes, a realidade é que a palavra escrita tem garantido seu espaço, afirmando-se como matéria-prima de todo esse surto de progresso na esfera das comunicações.
É verdade que o texto computadorizado enseja outra mobilidade a quem dele se utiliza. Basta que se acione uma tecla para que determinado conteúdo desapareça diante dos olhos abismados do usuário. O que antes dependia só de papel e de estro, hoje bastam os feixes de elétrons e sua velocidade vertiginosa para que se obtenha materializado na tela um curto ou amplo texto escrito.
Diante desses tempos de revoluções tecnológicas perturbadoras, com o incremento da informática, pensamos que há pouco tempo a Humanidade acabou de sair da perplexidade que representou para o mundo, no bojo do século XVI, a prensa de tipos móveis de Gutenberg. Os primeiros livros deixaram de ser copiados à mão, demoradamente, para serem multiplicados à vontade pelas máquinas mágicas, então, elas sim, revolucionárias.
Nos tempos que correm, agora, tem-se a sensação de que o progresso voeja no rastro das naves espaciais ou na inabordável freqüência do pensamento humano.
A palavra escrita, o texto, estará sempre nos invitando a procurar complementá-la com as imagens variadas que a sua leitura nos permite, enriquecendo a criatividade da mente, apesar de todo o progresso e aperfeiçoamento tecnológico.
É, pois, através da palavra escrita que encontraremos a ponte mais curta ligando o nosso mundo interno, a nossa mente, ao mundo que nos cerca, o mundo de fora.
Portanto, os incumbidos pelo avanço intelectual, que instruam as massas nas ciências, nas profissões, no entendimento dos textos lidos, a fim de que aprendam a falar com segurança, a se expressar com correção e elegância, pois que se pode identificar o progresso espiritual de um povo através do seu falar.
Ivan de Albuquerque aduz (2) poeticamente:
"O amor de quem ensina é, na verdade,
As bases da humana felicidade,
A força que impulsiona o pensamento.
Salvar da ignorância é caridade,
Libertando do rude embotamento”.
Bibliografia:
(1) TEIXEIRA, J. Raul. Nos passos da Vida terrestre. Niterói: FRÁTER, 2005, pp. 141-142.
(2) TEIXEIRA, J. Raul. Caminhos para o amor e a paz. Niterói: FRÁTER, 2005, p.162.
A palavra escrita nasceu com o povo fenício, constituído por exímios navegadores, que levavam navios abarrotados de mercadorias para terras distantes. Para os trâmites burocráticos desse intenso comércio, foram criados alguns símbolos gráficos cuja maturação resultou no alfabeto que conhecemos.
Portanto, conforme podemos entender com as elucubrações do Benfeitor Espiritual Camilo: (1)
“(...) nos tempos atuais, embora os inconvenientes provocados pelos que sofrem de incontinência verbal, que falam sem travas, vemos que a palavra escrita tem se mantido, desde as eras imemoriais, como uma documentação grandiosa que vem mostrando, através de descrições empolgantes, ou lamentáveis, toda a saga da humanidade, desde quando o ser humano passou a utilizar-se da escrita”.
Nas escritas cuneiformes dos medos, dos persas e dos assírios; nos ideogramas chineses e japoneses; nas ideografias que se espalharam mundo afora, até os alfabetos mais elaborados, encontrados no seio de miríades de povos, temos achado verdadeiras riquezas que dão conta das sociedades planetárias, indicando, assim, a importância do texto escrito para o estabelecimento da cultura, do saber.
Nada obstante a espantosa revolução digital, em efervescência nos dias atuais, apesar dos revestimentos inovadores que as mídias utilizam, mesmo diante do bulício sobre os inesgotáveis recursos das novas tecnologias, como o DVD, como a realidade virtual e os endereços eletrônicos dos infonautas, a palavra escrita prossegue firme e forte, sem que tenha sido deslocada da sua proeminente posição de destaque na vida de todos.
Embora uma quantidade extraordinária de bytes e de gigabytes, que enchem o chamado “espaço cibernético”, e a aluvião de mensagens transmitidas por correio eletrônico alcancem números nunca vistos antes, a realidade é que a palavra escrita tem garantido seu espaço, afirmando-se como matéria-prima de todo esse surto de progresso na esfera das comunicações.
É verdade que o texto computadorizado enseja outra mobilidade a quem dele se utiliza. Basta que se acione uma tecla para que determinado conteúdo desapareça diante dos olhos abismados do usuário. O que antes dependia só de papel e de estro, hoje bastam os feixes de elétrons e sua velocidade vertiginosa para que se obtenha materializado na tela um curto ou amplo texto escrito.
Diante desses tempos de revoluções tecnológicas perturbadoras, com o incremento da informática, pensamos que há pouco tempo a Humanidade acabou de sair da perplexidade que representou para o mundo, no bojo do século XVI, a prensa de tipos móveis de Gutenberg. Os primeiros livros deixaram de ser copiados à mão, demoradamente, para serem multiplicados à vontade pelas máquinas mágicas, então, elas sim, revolucionárias.
Nos tempos que correm, agora, tem-se a sensação de que o progresso voeja no rastro das naves espaciais ou na inabordável freqüência do pensamento humano.
A palavra escrita, o texto, estará sempre nos invitando a procurar complementá-la com as imagens variadas que a sua leitura nos permite, enriquecendo a criatividade da mente, apesar de todo o progresso e aperfeiçoamento tecnológico.
É, pois, através da palavra escrita que encontraremos a ponte mais curta ligando o nosso mundo interno, a nossa mente, ao mundo que nos cerca, o mundo de fora.
Portanto, os incumbidos pelo avanço intelectual, que instruam as massas nas ciências, nas profissões, no entendimento dos textos lidos, a fim de que aprendam a falar com segurança, a se expressar com correção e elegância, pois que se pode identificar o progresso espiritual de um povo através do seu falar.
Ivan de Albuquerque aduz (2) poeticamente:
"O amor de quem ensina é, na verdade,
As bases da humana felicidade,
A força que impulsiona o pensamento.
Salvar da ignorância é caridade,
Libertando do rude embotamento”.
Bibliografia:
(1) TEIXEIRA, J. Raul. Nos passos da Vida terrestre. Niterói: FRÁTER, 2005, pp. 141-142.
(2) TEIXEIRA, J. Raul. Caminhos para o amor e a paz. Niterói: FRÁTER, 2005, p.162.
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