Por Marcos Paulo de Oliveira Santos
A arte de bem falar constitui uma tarefa difícil no mundo contemporâneo. Isto porque não aprendemos a aparar as nossas arestas e ter atitudes positivas ante as adversidades. Ou revidamos de forma áspera, adentrando em verdadeiras pancadarias verbais; ou silenciamos, sem olvidarmos a ofensa proferida pelo irmão exasperado e, conseqüentemente, carregamos lixo no coração.
As hecatombes sociais originam-se muitas vezes da palavra mal empregada, fruto de interesses menos nobres.
“Poucas vezes a língua do homem há consolado e edificado os seus irmãos; reconheçamos, porém, que a sua disposição é sempre ativa para excitar, disputar, deprimir, enxovalhar, acusar e ferir desapiedadamente.” (Emmanuel - Pão Nosso)
A queda de muitas instituições espíritas tem origem no verbo mal utilizado, nas cizânias, nas maledicências, nos jogos de interesses por funções dentro do Centro Espírita, entre outras. Por causa da língua mal empregada pelo ser humano todo um trabalho planejado carinhosamente pelos espíritos nobres cai por terra. É por isso que Cornélio, mentor espiritual de André Luiz no livro Obreiros da Vida Eterna, esclarece:
“É lamentável se dê tão escassa atenção na Crosta da Terra, ao poder do verbo, atualmente tão desmoralizado entre os homens. Nas mais respeitáveis instituições do mundo carnal, segundo informes fidedignos das autoridades que nos regem, a metade do tempo é despendida inutilmente, através de conversações ociosas e inoportunas. Isso, referindo-nos somente às mais respeitáveis. Não se precatam nossos irmãos em Humanidade de que o verbo está criando imagens vivas, que se desenvolvem no terreno mental a que são projetadas, produzindo conseqüências boas ou más, segundo a sua origem. Essas formas naturalmente vivem e proliferam e, considerando-se a inferioridade dos desejos e aspirações das criaturas humanas, semelhantes criações temporárias não se destinam senão a serviços destruidores, através de atritos formidáveis, se bem que invisíveis. (...) Toda conversação prepara acontecimentos de conformidade com a sua natureza.”
Nada sobrevive às verbalizações fúteis: Centros espíritas, obras sociais, governos, até mesmo o cadinho doméstico, a célula básica do tecido social. Não era por outra razão que Jesus, o sublime amigo, alertava-nos sobre o uso do verbo. Disse Ele: “Eu, porém, vos digo que quem quer que se puser em cólera contra seu irmão merecerá condenado no juízo; que aquele que disser a seu irmão: Raca, merecerá condenado pelo conselho; e que aquele que lhe disser: És louco, merecerá condenado ao fogo do inferno.” (S. Mateus, VV. 21 e 22)
Segundo a lúcida interpretação de Evangelho Segundo o Espiritismo:
“Raca, entre os hebreus, era um termo desdenhoso que significava - homem que não vale nada, e se pronunciava cuspindo e virando para o lado a cabeça. Vai mesmo mais longe, pois que ameaça com o fogo do inferno aquele que disser a seu irmão: És louco.
Evidente se torna que aqui, como em todas as circunstâncias, a intenção agrava ou atenua a falta; mas, em que pode uma simples palavra revestir-se de tanta gravidade que mereça tão severa reprovação? É que toda palavra ofensiva exprime um sentimento contrário à lei do amor e da caridade que deve presidir às relações entre os homens e manter entre eles a concórdia e a união; é que constitui um golpe desferido na benevolência recíproca e na fraternidade; é que entretém o ódio e a animosidade; é, enfim, que, depois da humildade para com Deus, a caridade para com o próximo é a lei primeira de todo cristão.”
Deste modo, é imprescindível que tenhamos ponderação nas nossas expressões verbais. Porque toda palavra que proferimos é a priori mentalizada, construída pelo seu autor e, quando lançada, vai carregada de um teor vibratório peculiar. Se positiva, a palavra é capaz de acalmar, reerguer, animar, encorajar, construir... Mas, se negativa, carrega também em seu bojo os fluidos deletérios.
Falar é uma arte. Uma arte que exige muito de todos nós. Uma arte que tem por fim único: o amor.
A arte de bem falar constitui uma tarefa difícil no mundo contemporâneo. Isto porque não aprendemos a aparar as nossas arestas e ter atitudes positivas ante as adversidades. Ou revidamos de forma áspera, adentrando em verdadeiras pancadarias verbais; ou silenciamos, sem olvidarmos a ofensa proferida pelo irmão exasperado e, conseqüentemente, carregamos lixo no coração.
As hecatombes sociais originam-se muitas vezes da palavra mal empregada, fruto de interesses menos nobres.
“Poucas vezes a língua do homem há consolado e edificado os seus irmãos; reconheçamos, porém, que a sua disposição é sempre ativa para excitar, disputar, deprimir, enxovalhar, acusar e ferir desapiedadamente.” (Emmanuel - Pão Nosso)
A queda de muitas instituições espíritas tem origem no verbo mal utilizado, nas cizânias, nas maledicências, nos jogos de interesses por funções dentro do Centro Espírita, entre outras. Por causa da língua mal empregada pelo ser humano todo um trabalho planejado carinhosamente pelos espíritos nobres cai por terra. É por isso que Cornélio, mentor espiritual de André Luiz no livro Obreiros da Vida Eterna, esclarece:
“É lamentável se dê tão escassa atenção na Crosta da Terra, ao poder do verbo, atualmente tão desmoralizado entre os homens. Nas mais respeitáveis instituições do mundo carnal, segundo informes fidedignos das autoridades que nos regem, a metade do tempo é despendida inutilmente, através de conversações ociosas e inoportunas. Isso, referindo-nos somente às mais respeitáveis. Não se precatam nossos irmãos em Humanidade de que o verbo está criando imagens vivas, que se desenvolvem no terreno mental a que são projetadas, produzindo conseqüências boas ou más, segundo a sua origem. Essas formas naturalmente vivem e proliferam e, considerando-se a inferioridade dos desejos e aspirações das criaturas humanas, semelhantes criações temporárias não se destinam senão a serviços destruidores, através de atritos formidáveis, se bem que invisíveis. (...) Toda conversação prepara acontecimentos de conformidade com a sua natureza.”
Nada sobrevive às verbalizações fúteis: Centros espíritas, obras sociais, governos, até mesmo o cadinho doméstico, a célula básica do tecido social. Não era por outra razão que Jesus, o sublime amigo, alertava-nos sobre o uso do verbo. Disse Ele: “Eu, porém, vos digo que quem quer que se puser em cólera contra seu irmão merecerá condenado no juízo; que aquele que disser a seu irmão: Raca, merecerá condenado pelo conselho; e que aquele que lhe disser: És louco, merecerá condenado ao fogo do inferno.” (S. Mateus, VV. 21 e 22)
Segundo a lúcida interpretação de Evangelho Segundo o Espiritismo:
“Raca, entre os hebreus, era um termo desdenhoso que significava - homem que não vale nada, e se pronunciava cuspindo e virando para o lado a cabeça. Vai mesmo mais longe, pois que ameaça com o fogo do inferno aquele que disser a seu irmão: És louco.
Evidente se torna que aqui, como em todas as circunstâncias, a intenção agrava ou atenua a falta; mas, em que pode uma simples palavra revestir-se de tanta gravidade que mereça tão severa reprovação? É que toda palavra ofensiva exprime um sentimento contrário à lei do amor e da caridade que deve presidir às relações entre os homens e manter entre eles a concórdia e a união; é que constitui um golpe desferido na benevolência recíproca e na fraternidade; é que entretém o ódio e a animosidade; é, enfim, que, depois da humildade para com Deus, a caridade para com o próximo é a lei primeira de todo cristão.”
Deste modo, é imprescindível que tenhamos ponderação nas nossas expressões verbais. Porque toda palavra que proferimos é a priori mentalizada, construída pelo seu autor e, quando lançada, vai carregada de um teor vibratório peculiar. Se positiva, a palavra é capaz de acalmar, reerguer, animar, encorajar, construir... Mas, se negativa, carrega também em seu bojo os fluidos deletérios.
Falar é uma arte. Uma arte que exige muito de todos nós. Uma arte que tem por fim único: o amor.
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