segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Pensamentos Nobres

Uma seleção de ensinamentos extraídos de algumas obras de José Herculano Pires, o nosso homenageado do mês:


“Chamamos Civilização do Espírito aquela em que os poderes espirituais regerão a vida social. Para isso é necessário que a sociedade seja constituída por seres morais, criaturas formadas nos princípios da moral-consciencial.”
(José Herculano Pires, “A Agonia das Religiões”).

“Nos momentos de transição, como este que estamos vivendo, a violência desencadeada exige a oposição vigorosa e sacrificial dos que já atingiram o desenvolvimento consciencial da civilização. A cumplicidade com as práticas de violência, por parte de consciências esclarecidas, retarda a evolução coletiva e rebaixa o cúmplice a posições indignas.”
(José Herculano Pires, “A Agonia das Religiões)

“A vantagem do Espiritismo, entre todas as doutrinas filosóficas do nosso tempo, é a de colocar os problemas do homem, mesmo no campo religioso, em termos de razão e naturalidade, eliminando os resíduos do sobrenatural que pesaram esmagadoramente sobre o passado, sem cair no ceticismo e no agnosticismo.” (José Herculano Pires, “A Agonia das Religiões”)

“Como observou Gandhi em suas memórias, os meios que nos podem levar à verdade e à dignidade só podem ser verdadeiros e dignos. Esses meios não precisam da justificação dos fins, pois justificam-se por si mesmos.”
(José Herculano Pires, “A Agonia das Religiões”)

“Ateísmo e crendice são os dois extremos perigosos da condição humana. É tanto assim, que ambos descambam para as soluções extremas, com a maior facilidade, não somente no plano individual, mas também no coletivo. Os crimes do fanatismo religioso e do fanatismo materialista enodoam a história humana. Porque tanto à descrença absoluta como à crendice beata faltam as luzes do verdadeiro esclarecimento espiritual, da verdadeira ligação do homem com o sentido da vida.”
(José Herculano Pires, “O Homem Novo”)

“O materialismo age como um ímã, fixando a mente no torvelinho da matéria.” (José Herculano Pires, “O Homem Novo”)

“Ajudar o homem a se equilibrar na posição justa do espiritualismo esclarecido, para que o mundo seja melhor e mais belo, é a missão do Espiritismo neste período difícil da evolução terrena.” (José Herculano Pires, “O Homem Novo”)

“A família é a primeira forma de sociabilidade do novo ser que vem ao mundo. É nela que ele se adestra para a vida social. E é nela também que se processa o seu desenvolvimento afetivo, a sua evolução moral, com o rompimento do egocentrismo. As relações familiais têm uma finalidade essencial: a formação das novas condições emocionais das criaturas reencarnadas para uma nova existência.” (José Herculano Pires, “O Homem Novo”)

“A Fé é um dom, sem dúvida, mas a doação de Deus é sempre universal, nunca se processa na medida estreita dos homens. Deus é o Criador e nós somos as suas criaturas. Isso quer dizer que Deus é Pai e nós somos os Seus filhos. Como poderia o Pai Supremo, que é fonte de todo o amor, de toda a misericórdia, conceder apenas a alguns dos Seus filhos o dom fundamental da Fé, sem o qual o homem não poderia se elevar a Ele?”
(José Herculano Pires, “O Homem Novo”)

O Espiritismo, surgindo na Terra em cumprimento à promessa do Consolador, para restabelecer a pureza do ensino de Jesus, restabelece o conceito cristão de Deus como Pai. Por isso Kardec ensinou, em "O Evangelho Segundo o Espiritismo", que o nosso lema deve ser: "Fora da caridade não há salvação". A bandeira sectarista das religiões apegadas ao velho exclusivismo é substituída pela bandeira cristã do "amai-vos uns aos outros".
(José Herculano Pires, “O Homem Novo”)

“A Ciência Espírita é um organismo vivo, de natureza conceptual, estruturada em leis psicológicas, ou seja, em princípios espirituais e racionais. Essa estrutura é íntegra, perfeita, harmoniosa, e não podemos violentar um só dos seus princípios sem pôr em perigo imediato todo o seu sistema. No Centro Espírita em que essa compreensão da doutrina não se desenvolve, na verdade não existe Espiritismo , mas apenas um vago desejo de atingi-lo.” (José Herculano Pires, “O Centro Espírita”)

Nenhum comentário:

^