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LEMA DA VIDA
Indagas, muita vez, alma querida, como apagar ofensas,
Conforme ensinas, crês, queres ou pensas no perdão por dever...
Fita o mundo em que moras, todo bem que se faz ou que se imortaliza, conserva por divisa: renovar e esquecer.
A noite cria a escuridão que aflige pelo fardo das sombras exteriores, mas, eis que surge a aurora e canta em cores, saudando o novo dia a renascer...
Nada recorda as trevas dissipadas, o Sol fulge nos lares onde estamos, não longe louvam pássaros nos ramos: renovar e esquecer.
O grande rio abaixa-se de todo para abraçar os córregos da serra e colhe humildemente os detritos da terra, a servir e a correr.
Por mais que se lhe atire pedra e lodo à face, não revida, não chora, não blasfema, segue espalhando amor, sustentando por lema: renovar e esquecer.
No mar, a tempestade grita em fúria...
A nave mais potente, a mais ampla e veloz, recorda simplesmente uma casca de noz em férrea luta por sobreviver...
Depois a paz do Céu derrama-se no abismo, o torvelinho cessa, a estrada é mansa e a maré balbucia a oração da esperança: renovar e esquecer.
Assim também, se amados te esqueceram, se pelos bens, que aguardas e produzes,recebes tão-somente as lágrimas e as cruzes de provas que te fazem padecer,
Desculpa, serve, ampara, ama e auxilia e encontrarás enfim, por mais triste ou cansada, a clara voz de Deus, lembrando-te na estrada:
Renovar e esquecer...
Conforme ensinas, crês, queres ou pensas no perdão por dever...
Fita o mundo em que moras, todo bem que se faz ou que se imortaliza, conserva por divisa: renovar e esquecer.
A noite cria a escuridão que aflige pelo fardo das sombras exteriores, mas, eis que surge a aurora e canta em cores, saudando o novo dia a renascer...
Nada recorda as trevas dissipadas, o Sol fulge nos lares onde estamos, não longe louvam pássaros nos ramos: renovar e esquecer.
O grande rio abaixa-se de todo para abraçar os córregos da serra e colhe humildemente os detritos da terra, a servir e a correr.
Por mais que se lhe atire pedra e lodo à face, não revida, não chora, não blasfema, segue espalhando amor, sustentando por lema: renovar e esquecer.
No mar, a tempestade grita em fúria...
A nave mais potente, a mais ampla e veloz, recorda simplesmente uma casca de noz em férrea luta por sobreviver...
Depois a paz do Céu derrama-se no abismo, o torvelinho cessa, a estrada é mansa e a maré balbucia a oração da esperança: renovar e esquecer.
Assim também, se amados te esqueceram, se pelos bens, que aguardas e produzes,recebes tão-somente as lágrimas e as cruzes de provas que te fazem padecer,
Desculpa, serve, ampara, ama e auxilia e encontrarás enfim, por mais triste ou cansada, a clara voz de Deus, lembrando-te na estrada:
Renovar e esquecer...
Maria Dolores
Do livro Chico Xavier Pede Licença,
Francisco Cândido Xavier e José Herculano Pires
Do livro Chico Xavier Pede Licença,
Francisco Cândido Xavier e José Herculano Pires
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