quarta-feira, 21 de abril de 2010

Luzes de Esperança

Luzes que nos fortalece a caminhada, a nos ofertarem palavras de conforto e esperança.















Espera e Ama sempre



Não elimine a esperança
De uma alma triste ou ferida
Que a esperança é a luz eterna
Nas grandes noites da vida.
Feliz daquele que espera,
No caminho da amargura,
Pois toda a dor vem e passa.
No coração da criatura.
Ama e crê. Espalha o bem.
Porque, na Terra, em verdade,
É infeliz quem cuida apenas
Da própria felicidade.


Casemiro Cunha

Do livro Cartas do Evangelho, de Francisco Cândido Xavier





Você Pode


Carregando nos próprios ombros as aflições que fustigam a Terra, o Senhor acreditou nas promessas de fidelidade que você lhe fez, enviando-lhe ao caminho aqueles irmãos necessitados de mais amor.

Chegam eles de todas as procedências...

É a esposa fatigada esperando carinho; é o companheiro abatido implorando, em silêncio, esperança e consolo.

De outras vezes, é o filho desorientado suplicando compreensão ou o parente, na hora difícil, aguardando braços fraternos.

Agora é o amigo transviado, esmolando compaixão e ternura, depois, talvez, será o vizinho atormentado em problemas esfogueantes, pedindo bondade e cooperação.

Isso acontece, porquanto você pode compartilhar com Ele a tarefa do auxílio.

Não desdenhe, desse modo, apoiar o bem.

Acendamos a luz, onde as trevas se adensem; articulemos tolerância, ao pé da agressividade; envolvamos as farpas da cólera em algodão de brandura; conduzamos a paz por fonte viva sobre a discórdia, toda vez que a discórdia se faça incêndio destruidor...

Deixe que Ele, o Mestre, se revele por sua palavra e por suas mãos. Não impeça a divina presença, através de seu passo, no amparo às humanas dores.

E, nessa estrada bendita, depois da luta cotidiana, sentirá você no imo da própria alma, o sol da alegria perfeita repetindo, de coração erguido à verdadeira felicidade.

- Obrigado Jesus, porque na força de Tua bênção, consegui esquecer-me, procurando servir.


André Luiz
Do livro Ideal Espírita, Francisco Cândido Xavier





Caridade e Esperança


Lembra-te da esperança para que a tua caridade não se faça incompleta.

Darás ao faminto, não somente a côdea de pão que lhe mitigue a fome, mas também o carinho da palavra fraterna, com que se lhe restaurem as energias.

Não apenas entregarás ao companheiro, abandonado à intempérie, a peça que te sobra ao vestiário opulento, mas agasalhá-lo-ás em teu sorriso espontâneo a fim de que se reerga e prossiga adiante, revigorado e tranqüilo.

Não olvides a paciência divina com que somos tolerados a cada hora.

Qual acontece ao campo da natureza, em que o Sol mil vezes injuriado pela treva, mil vezes responde com a bênção da luz, dentro de nossa vida, assinalamos a caridade infinita de Deus, refazendo-nos a oportunidade de servir e aprender, resgatar e sublimar todos os dias.

Não te faças palmatória dos próprios irmãos, aos quais deves a compreensão e a bondade de que recebes as mais elevadas quotas do Céu, na forma de auxílio e misericórdia, em todos os instantes da experiência.

Não profiras maldição nem espalhes o tóxico da crítica, no obscuro caminho em que jornadeiam amigos menos ditosos, ainda incapazes de libertarem a si mesmos das algemas da ignorância.

Recorda que Jesus nos chamou à senda terrestre para auxiliar e salvar, onde muitos já desertaram da confiança no eterno bem.

Seja onde for e com quem for, atende à esperança para que o mundo conquiste a vitória a que se destina.

Aliviar com azedume é alargar a ferida de quem padece e dar com reprimendas é envolver o socorro em repulsivo vinagre de desânimo ou desespero.

À maneira de raio solar que desce à furna cada manhã, restaurando o império da luz, sem reclamação e sem mágoa, sê igualmente para os que te rodeiam a permanente mensagem do amor que tudo compreende e tudo perdoa, amparando e auxiliando sem descansar, porque somente pela força do amor alcançaremos a luz imperecível da vida.

Emmanuel

Da obra: Caridade, de Francisco Cândido Xavier.
















Espiritismo


O Espiritismo é a ilha da bonança,
No oceano de lágrimas e de dor,
Onde o homem cansado e sofredor
Encontra o porto amigo da esperança.

Porto claro e feliz, onde a alma alcança
Os tesouros de fé, crença e amor,
Sob as bênçãos divinas do Senhor,
E onde a vida decorre calma e mansa.

É na doutrina da fraternidade
Que o coração de toda a humanidade
Há de alcançar mais vida, paz e luz.

Somente o seu ensino verdadeiro
Pode reunir na Terra o mundo inteiro
No Evangelho sublime de Jesus.


João de Deus

(Do Livro Lira Imortal, Francisco Cândido Xavier - Espíritos Diversos)
Encerrando a semana metapsíquica no Teatro Municipal e São Paulo.





Perante o Mundo


“Não se turbe o vosso coração. Credes em Deus, crede também em mim.”
JESUS - JOÃO, 14:1.




“A casa do Pai é o Universo. As diferentes moradas são os Mundos que circulam no espaço infinito e oferecem aos Espíritos que neles encarnam, moradas correspondentes ao adiantamento dos mesmos Espíritos.” Cap. III, 2.


Clamas que não encontraste a felicidade no mundo, quando o mundo, - bendita universidade do espírito, dilapidada, por inúmeras gerações, te inclui entre aqueles de quem espera cooperação para construir a própria felicidade.

Quando atingiste o diminuto porto do berço, com a fadiga da ave que tomba inerme, depois de haver planado longo tempo, sobre mares enormes, conquanto chorasses argamassavas com teus vagidos, a alegria. E a esperança dos pais que te acolhiam, entusiasmados e jubilosos, para seres em casa o esteio da segurança.

Alcançaste o verde refúgio da meninice embora mostrasses a inconsciência afável da infância, foste para os mestres que te afagaram na escola a promessa viva de luz e realização que lhes emblemava o porvir.

Chegaste ao róseo distrito da juventude e apesar da inexperiência em que se te esfloravam todos os sonhos, os dirigentes de serviço, na profissão que abraçaste, contavam contigo para dignificar o trabalho e clarear os caminhos.

Constituíste o lar próprio e, não obstante tateasses os domínios da responsabilidade, em meio de flores e aspirações, espíritos, afeiçoados e amigos te aguardavam generoso concurso para se corporificarem, na condição de teus filhos, através da reencarnação.

Penetraste os círculos da fé renovadora que te honra os anseios de perfeição espiritual e se bem que externasses imediata necessidade de esclarecimento e socorro, companheiros de ideal saudaram-te a presença, na certeza de teu apoio ao levantamento das iniciativas mais nobres.

Casa que habitas, campo que lavras, plano que arquitetas e obras que edificas solicitam-te paz e trabalho. Amigos que te ouvem rogam-te bom animo.

Doentes que te buscam suspiram por melhoras.

Criaturas que te rodeiam pedem-te amparo e compreensão para que lhes acrescentes a coragem.

Cousas que te cercam requisitam-te proteção e entendimento para que se lhes aprimore o dom de servir.

Tudo é ansiosa expectativa, ao redor de teus passos.

Não maldigais a Terra que te abençoa.

Afirmas que esperas, em vão, pelo auxílio do mundo... Entretanto é o mundo que espera confiantemente por ti.


Emmanuel


Extraído do Livro da Esperança. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

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