Luzes que são sementes no solo da alma, renovando as nossas vidas.
Luz de Amor
Luz de amor que se conserva,
Lembra o Sol varrendo a bruma:
Dá-se a todos sem reserva,
Mas não pede cousa alguma.
Lembra o Sol varrendo a bruma:
Dá-se a todos sem reserva,
Mas não pede cousa alguma.
Meimei
Da obra: “Chão de Flores” de Francisco Cândido Xavier.
Ama Sempre
Descerra teu coração à luz do grande amor, a fim de que as dores humanas encontrem contigo o bálsamo do entendimento e a fonte do perdão.
Situados uns à frente dos outros, no campo imenso da vida, é imprescindível reconhecer que todos possuímos dificuldades e inibições.
Se pretendes acompanhar o Mestre da Cruz, compadece-te dos outros tanto quanto Ele se compadece de nós.
Através de todos os ângulos do caminho, Jesus não catalogou delinqüentes incorrigíveis naqueles que se lhe apresentavam à visão, carregando arrependimentos e culpas, mas sim vítimas infortunadas do mal na rede do sofrimento exigindo socorro para se levantarem na dignificação de si mesma.
Onde estiveres, passa ajudando!...
Aos teus olhos esse irmão entregou-se ao vício, aquele se rendeu à sombra do crime, aquele outro desceu ao menosprezo de si próprio com que se faz credor de sarcasmo e desconsideração... Entretanto, não sabes até que ponto terão resistido às sugestões das trevas e talvez jamais tiveram as oportunidades que te enriquecem os dias.
Lembra-te da Divina Misericórdia que te situou a existência nos braços maternais, olvidando-te o pretérito obscuro para que te restaures, e perdoa sempre aos companheiros necessitados de carinho e renascimento.
O pântano auxiliado converte-se em celeiro de pão.
Não acuses, nem critiques.
Ama sempre, para que o amor, o Cristo da Verdade, em se doando ao sacrifício supremo, se fez o divino renovador da Terra, transformando-se para nós todos em padrão de vida eterna e em modelo de luz.
Ama sempre, para que o amor, o Cristo da Verdade, em se doando ao sacrifício supremo, se fez o divino renovador da Terra, transformando-se para nós todos em padrão de vida eterna e em modelo de luz.
Emmanuel
Psicografia em Reunião Pública.Data – 1958.
Local – Centro Espírita Luiz Gonzaga, na cidade de Pedro Leopoldo, Minas.
Psicografia em Reunião Pública.Data – 1958.
Local – Centro Espírita Luiz Gonzaga, na cidade de Pedro Leopoldo, Minas.
Maior Amor
Maior amor é o que encerra
O amor que nos vem do Cristo,
Atende a todos, na Terra,
Amparando sem ser visto.
O amor que nos vem do Cristo,
Atende a todos, na Terra,
Amparando sem ser visto.
Juvenal Galeno
Da obra: “Chão de Flores”, de Francisco Cândido Xavier.
Da obra: “Chão de Flores”, de Francisco Cândido Xavier.
Ciência e Amor
“A ciência incha, mas o amor edifica.” — Paulo. (1ª Epístola aos Coríntios, capítulo 8, versículo 1.)
A ciência pode estar cheia de poder, mas só o amor beneficia. A ciência, em todas as épocas, conseguiu inúmeras expressões evolutivas. Vemo-la no mundo, exibindo realizações que pareciam quase inatingíveis. Máquinas enormes cruzam os ares e o fundo dos oceanos. A palavra é transmitida, sem fios, a longas distâncias. A imprensa difunde raciocínios mundiais. Mas, para essa mesma ciência pouco importa que o homem lhe use os frutos para o bem ou para o mal. Não compreende o desinteresse, nem as finalidades santas.
O amor, porém, aproxima-se de seus labores e retifica-os, conferindo-lhe a consciência do bem. Ensina que cada máquina deve servir como utilidade divina, no caminho dos homens para Deus, que somente se deveria transmitir a palavra edificante como dádiva do Altíssimo, que apenas seria justa a publicação dos raciocínios elevados para o esforço redentor das criaturas.
Se a ciência descobre explosivos, esclarece o amor quanto à utilização deles na abertura de estradas que liguem os povos; se a primeira confecciona um livro, ensina o segundo como gravar a verdade consoladora. A ciência pode concretizar muitas obras úteis, mas só o amor institui as obras mais altas. Não duvidamos de que a primeira, bem interpretada, possa dotar o homem de um coração corajoso; entretanto, somente o segundo pode dar um coração iluminado.
O mundo permanece em obscuridade e sofrimento, porque a ciência foi assalariada pelo ódio, que aniquila e perverte, e só alcançará o porto de segurança quando se render plenamente ao amor de Jesus-Cristo.
A ciência pode estar cheia de poder, mas só o amor beneficia. A ciência, em todas as épocas, conseguiu inúmeras expressões evolutivas. Vemo-la no mundo, exibindo realizações que pareciam quase inatingíveis. Máquinas enormes cruzam os ares e o fundo dos oceanos. A palavra é transmitida, sem fios, a longas distâncias. A imprensa difunde raciocínios mundiais. Mas, para essa mesma ciência pouco importa que o homem lhe use os frutos para o bem ou para o mal. Não compreende o desinteresse, nem as finalidades santas.
O amor, porém, aproxima-se de seus labores e retifica-os, conferindo-lhe a consciência do bem. Ensina que cada máquina deve servir como utilidade divina, no caminho dos homens para Deus, que somente se deveria transmitir a palavra edificante como dádiva do Altíssimo, que apenas seria justa a publicação dos raciocínios elevados para o esforço redentor das criaturas.
Se a ciência descobre explosivos, esclarece o amor quanto à utilização deles na abertura de estradas que liguem os povos; se a primeira confecciona um livro, ensina o segundo como gravar a verdade consoladora. A ciência pode concretizar muitas obras úteis, mas só o amor institui as obras mais altas. Não duvidamos de que a primeira, bem interpretada, possa dotar o homem de um coração corajoso; entretanto, somente o segundo pode dar um coração iluminado.
O mundo permanece em obscuridade e sofrimento, porque a ciência foi assalariada pelo ódio, que aniquila e perverte, e só alcançará o porto de segurança quando se render plenamente ao amor de Jesus-Cristo.
Emmanuel
Do livro Caminho, Verdade e Vida, de Francisco Cândido Xavier
Do livro Caminho, Verdade e Vida, de Francisco Cândido Xavier
Missão do Amor
Amor, o amor quando é puro;
É uma estrela em luz sem fim...
Brilha em lama, cinza e treva;
E ama sempre mesmo assim.
É uma estrela em luz sem fim...
Brilha em lama, cinza e treva;
E ama sempre mesmo assim.
Targélia Barreto
Da obra: “Chão de Flores”, de Francisco Cândido Xavier.
Da obra: “Chão de Flores”, de Francisco Cândido Xavier.
Verdade e Amor
Efetivamente, todos nos dirigimos para a verdade suprema que é luz viva, mas, até lá, de quantas lições careceremos para nos desvencilharmos da sombra?
E, a fim de aprendermos o caminho certo para as realizações eternas, só o amor pode tutelar-nos com segurança.
E, a fim de aprendermos o caminho certo para as realizações eternas, só o amor pode tutelar-nos com segurança.
***
Todos somos, na Terra - os espíritos encarnados e os desencarnados que ainda nos vinculamos a ela -- uma família só, a caminho da imortalidade.
Entretanto, na longa excursão evolutiva, quantos de nós teremos tido necessidade ou ainda estaremos necessitados de apoio?
Este acreditou que o afeto exigia violência para confirmar-se e caiu na criminalidade, mutilando-se ao pretender mutilar.
Aquele se admitiu suficientemente forte para oprimir os destinos alheios e estirou-se nos excessos do poder, destrambelhando o cérebro e gastando tempo vasto em moléstia e restauração.
Outro assumiu débito enorme, escravizando-se a situações complexas, das quais dependerá laborioso esforço para sair.
Outro, ainda, se iludiu com relação a repouso e alegria sem bases na responsabilidade e perdeu temporariamente a faculdade de discernir, transviando-se em labirintos de cegueira espiritual.
Realmente, devem todos esses nossos irmãos ser reajustados e curados, a fim de prosseguirem jornada acima. Entretanto, para isso, não bastaria sacudi-los com afirmativas condenatórias acerca das ruínas e lutas em que se encontram.
Urge administrar-lhes cuidado, assistência, remédio, compreensão.
Entretanto, na longa excursão evolutiva, quantos de nós teremos tido necessidade ou ainda estaremos necessitados de apoio?
Este acreditou que o afeto exigia violência para confirmar-se e caiu na criminalidade, mutilando-se ao pretender mutilar.
Aquele se admitiu suficientemente forte para oprimir os destinos alheios e estirou-se nos excessos do poder, destrambelhando o cérebro e gastando tempo vasto em moléstia e restauração.
Outro assumiu débito enorme, escravizando-se a situações complexas, das quais dependerá laborioso esforço para sair.
Outro, ainda, se iludiu com relação a repouso e alegria sem bases na responsabilidade e perdeu temporariamente a faculdade de discernir, transviando-se em labirintos de cegueira espiritual.
Realmente, devem todos esses nossos irmãos ser reajustados e curados, a fim de prosseguirem jornada acima. Entretanto, para isso, não bastaria sacudi-los com afirmativas condenatórias acerca das ruínas e lutas em que se encontram.
Urge administrar-lhes cuidado, assistência, remédio, compreensão.
***
Assemelhamo-nos, de modo geral, no Planeta Terrestre, até agora, a alunos no educandário ou doentes no sanatório.
Sem que nos entendamos e nos auxiliemos mutuamente, ser-nos-á impossível adquirir reajuste e esclarecimento.
Sem que nos entendamos e nos auxiliemos mutuamente, ser-nos-á impossível adquirir reajuste e esclarecimento.
***
Com toda a certeza brilharão mundos na Imensidade Cósmica, nos quais criaturas já se transformaram em luz, confundindo-se com o esplendor dos Sóis em que se conjugam as realidades excelsas da vida. Mas, na Terra, por enquanto, e provavelmente por muitos séculos ainda embora a nossa obrigação de render culto incessante à verdade -- fora do amor o nosso problema de equilíbrio e de reequilíbrio não terá solução.
Emmanuel
Do livro, Chico Xavier pede Licença, de Francisco Cândido Xavier - Espíritos diversos.
Do livro, Chico Xavier pede Licença, de Francisco Cândido Xavier - Espíritos diversos.
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