quarta-feira, 28 de abril de 2010

Luzes de Amor

Luzes que são sementes no solo da alma, renovando as nossas vidas.


Luz de Amor

Luz de amor que se conserva,
Lembra o Sol varrendo a bruma:
Dá-se a todos sem reserva,
Mas não pede cousa alguma.

Meimei

Da obra: “Chão de Flores” de Francisco Cândido Xavier.




Ama Sempre

Descerra teu coração à luz do grande amor, a fim de que as dores humanas encontrem contigo o bálsamo do entendimento e a fonte do perdão.

Situados uns à frente dos outros, no campo imenso da vida, é imprescindível reconhecer que todos possuímos dificuldades e inibições.

Se pretendes acompanhar o Mestre da Cruz, compadece-te dos outros tanto quanto Ele se compadece de nós.

Através de todos os ângulos do caminho, Jesus não catalogou delinqüentes incorrigíveis naqueles que se lhe apresentavam à visão, carregando arrependimentos e culpas, mas sim vítimas infortunadas do mal na rede do sofrimento exigindo socorro para se levantarem na dignificação de si mesma.

Onde estiveres, passa ajudando!...

Aos teus olhos esse irmão entregou-se ao vício, aquele se rendeu à sombra do crime, aquele outro desceu ao menosprezo de si próprio com que se faz credor de sarcasmo e desconsideração... Entretanto, não sabes até que ponto terão resistido às sugestões das trevas e talvez jamais tiveram as oportunidades que te enriquecem os dias.

Lembra-te da Divina Misericórdia que te situou a existência nos braços maternais, olvidando-te o pretérito obscuro para que te restaures, e perdoa sempre aos companheiros necessitados de carinho e renascimento.

O pântano auxiliado converte-se em celeiro de pão.

Não acuses, nem critiques.

Ama sempre, para que o amor, o Cristo da Verdade, em se doando ao sacrifício supremo, se fez o divino renovador da Terra, transformando-se para nós todos em padrão de vida eterna e em modelo de luz.


Emmanuel

Psicografia em Reunião Pública.Data – 1958.
Local – Centro Espírita Luiz Gonzaga, na cidade de Pedro Leopoldo, Minas.




Maior Amor

Maior amor é o que encerra
O amor que nos vem do Cristo,
Atende a todos, na Terra,
Amparando sem ser visto.

Juvenal Galeno

Da obra: “Chão de Flores”, de Francisco Cândido Xavier.




Ciência e Amor

“A ciência incha, mas o amor edifica.” — Paulo. (1ª Epístola aos Coríntios, capítulo 8, versículo 1.)

A ciência pode estar cheia de poder, mas só o amor beneficia. A ciência, em todas as épocas, conseguiu inúmeras expressões evolutivas. Vemo-la no mundo, exibindo realizações que pareciam quase inatingíveis. Máquinas enormes cruzam os ares e o fundo dos oceanos. A palavra é transmitida, sem fios, a longas distâncias. A imprensa difunde raciocínios mundiais. Mas, para essa mesma ciência pouco importa que o homem lhe use os frutos para o bem ou para o mal. Não compreende o desinteresse, nem as finalidades santas.

O amor, porém, aproxima-se de seus labores e retifica-os, conferindo-lhe a consciência do bem. Ensina que cada máquina deve servir como utilidade divina, no caminho dos homens para Deus, que somente se deveria transmitir a palavra edificante como dádiva do Altíssimo, que apenas seria justa a publicação dos raciocínios elevados para o esforço redentor das criaturas.

Se a ciência descobre explosivos, esclarece o amor quanto à utilização deles na abertura de estradas que liguem os povos; se a primeira confecciona um livro, ensina o segundo como gravar a verdade consoladora. A ciência pode concretizar muitas obras úteis, mas só o amor institui as obras mais altas. Não duvidamos de que a primeira, bem interpretada, possa dotar o homem de um coração corajoso; entretanto, somente o segundo pode dar um coração iluminado.

O mundo permanece em obscuridade e sofrimento, porque a ciência foi assalariada pelo ódio, que aniquila e perverte, e só alcançará o porto de segurança quando se render plenamente ao amor de Jesus-Cristo.


Emmanuel

Do livro Caminho, Verdade e Vida, de Francisco Cândido Xavier



Missão do Amor

Amor, o amor quando é puro;
É uma estrela em luz sem fim...
Brilha em lama, cinza e treva;
E ama sempre mesmo assim.

Targélia Barreto

Da obra: “Chão de Flores”, de Francisco Cândido Xavier.




Verdade e Amor


Efetivamente, todos nos dirigimos para a verdade suprema que é luz viva, mas, até lá, de quantas lições careceremos para nos desvencilharmos da sombra?

E, a fim de aprendermos o caminho certo para as realizações eternas, só o amor pode tutelar-nos com segurança.

***

Todos somos, na Terra - os espíritos encarnados e os desencarnados que ainda nos vinculamos a ela -- uma família só, a caminho da imortalidade.

Entretanto, na longa excursão evolutiva, quantos de nós teremos tido necessidade ou ainda estaremos necessitados de apoio?

Este acreditou que o afeto exigia violência para confirmar-se e caiu na criminalidade, mutilando-se ao pretender mutilar.

Aquele se admitiu suficientemente forte para oprimir os destinos alheios e estirou-se nos excessos do poder, destrambelhando o cérebro e gastando tempo vasto em moléstia e restauração.

Outro assumiu débito enorme, escravizando-se a situações complexas, das quais dependerá laborioso esforço para sair.

Outro, ainda, se iludiu com relação a repouso e alegria sem bases na responsabilidade e perdeu temporariamente a faculdade de discernir, transviando-se em labirintos de cegueira espiritual.

Realmente, devem todos esses nossos irmãos ser reajustados e curados, a fim de prosseguirem jornada acima. Entretanto, para isso, não bastaria sacudi-los com afirmativas condenatórias acerca das ruínas e lutas em que se encontram.

Urge administrar-lhes cuidado, assistência, remédio, compreensão.

***

Assemelhamo-nos, de modo geral, no Planeta Terrestre, até agora, a alunos no educandário ou doentes no sanatório.

Sem que nos entendamos e nos auxiliemos mutuamente, ser-nos-á impossível adquirir reajuste e esclarecimento.

***

Com toda a certeza brilharão mundos na Imensidade Cósmica, nos quais criaturas já se transformaram em luz, confundindo-se com o esplendor dos Sóis em que se conjugam as realidades excelsas da vida. Mas, na Terra, por enquanto, e provavelmente por muitos séculos ainda embora a nossa obrigação de render culto incessante à verdade -- fora do amor o nosso problema de equilíbrio e de reequilíbrio não terá solução.


Emmanuel

Do livro, Chico Xavier pede Licença, de Francisco Cândido Xavier - Espíritos diversos.

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