Por Lucio
Cândido Rosa
Quando
estudamos o Livro dos Espíritos, vamos nos deparar com este subtítulo: –
Flagelos Destruidores.
Ele faz
parte das Leis Naturais: Da Lei da Destruição.
A primeira
questão desse subtítulo, fala sobre a finalidade de flagelos destruidores da humanidade
permitido por Deus, como as pragas, pestes, guerras…
E, a
resposta dos Espíritos é imediata: – “Para fazê-la progredir mais depressa”. A
destruição é necessária para a nossa regeneração moral, em cada existência.
Para nós,
cada situação conflitiva é um flagelo, pelos efeitos do prejuízo que elas
causam. Questiona ainda, se Deus não poderia ter outros meios para o homem
progredir.
A resposta e
foi positiva. Ele nos proporciona meios para progredir, pelo conhecimento do
bem e do mal.
Mas, o homem
não se aproveita desses meios, então é necessário que seja castigado no seu
orgulho, sentindo-se fraco diante das adversidades da vida.
Nessa
batalha, os considerados bons também perecem (e acreditamos que isso é injusto,
porque somente pensamos no tempo presente e na matéria) … Esquecemos que já
passamos por outras encarnações e ainda temos “contas a acertar” com a
espiritualidade.
Deus ama a
família humana, indica caminhos para sua evolução. A consciência planetária tem
que fazer parte de nossas ações diárias.
Há
necessidade de nossa regeneração moral, pois estamos entrando em uma nova era,
a era da transição do planeta de Provas e Expiações para o mundo de
Regeneração. Devemos mudar o modo de olharmos a vida e nos comportarmos diante
dela.
Deixarmos de
ser egocêntricos, orgulhosos, preconceituosos, deverá ser a nossa meta.
Evitemos essas competitividades que não nos levam a nada, disputas ferrenhas
que tem início em nossas famílias e terminam em larga escala, nas guerras entre
países.
Aparece em
nossas vidas, um vírus minúsculo, invisível a olho nu e que vêm apavorar a
todos, principalmente os de poder político, econômico…
Não perdoa,
nem aos ricos, nem aos pobres espalhando terror, doença, que poderá levar até à
morte. A pandemia nivela todos na sua insignificância, na sua precariedade.
Ela veio
para que aprendamos a nos cuidar, a cuidar de nosso ambiente, cuidar do outro
também, porque se ele adoecer, poderá nos transmitir essa terrível doença.
Na verdade,
agora não é hora de nos rebelarmos contra as orientações dos governos, dos
médicos, secretários de saúde, sanitaristas e demais orientadores, que passem
informações idôneas e de utilidade pública.
Fugir dos
fakenews, dos inoperantes, que estão aí somente para desestabilizar a
população, causando medo e até mesmo a morte àqueles que se apavoram com a
situação.
A calma, a
disciplina, o bom senso, serão os melhores conselheiros neste momento. Que
nossa participação possa ser ativa e positiva no combate à “coronavírus” e
qualquer outro vírus que possa aparecer.
Como
cidadão, teremos nossa missão cumprida e como cristãos, demonstraremos
realmente o nosso amor ao próximo.
Precisamos
viver como seres da raça humana e não como animais ferozes, devorando uns aos
outros.
É hora de
aprendermos a humildade, a fraternidade, a solidariedade, a piedade, a
caridade, enfim nos devotarmos à prática do bem.
Essas
calamidades aparecem desde a formação do planeta. Todas as frustrações e
aflições são lições diárias da vida para nosso crescimento.
O planeta
terra é uma escola, e agora enfrentamos a prova final, para muitos mostrarem o
que realmente aprenderam.
É hora de
ocuparmos nosso tempo no isolamento, meditando e pedindo a Deus, em sua
infinita misericórdia, que nos dê saúde, discernimento e forças para passarmos
por essa provação.
Temos a
proteção de Nosso Pai maior, de Jesus o nosso Governador Planetário e de toda a
Espiritualidade presente em nosso orbe, solicitamos confiança e muita oração
para reagirmos com tranquilidade. Não sejamos irresponsáveis.
Socialmente
e moralmente temos dever de apoiar todas as medidas necessárias para a saúde
geral. A única vacina é a junção da informação, do amor incondicional, e os
cuidados que precisamos ter ou tomar.
“Não cai uma
única folha da árvore sem o senhor permitir”.
Confiemos e
oremos.
Menos medo!
Mais
cuidado, respeito e responsabilidade em todas as nossas ações.
Muita paz!
* Lucio Cândido Rosa escreve quinzenalmente sobre espiritismo e espiritualidade no Jornal Cotia Agora.
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