Deus
-Quem é Deus?
- É a inteligência suprema do Universo e a causa primária de todas as coisas.
-Onde pode-se encontrar a prova da existência de Deus?
- No axioma que se aplica às ciências "Não há efeito sem causa". Buscando a causa de tudo o que não é obra do homem, chegar-se-á até Deus.
- Quais são os atributos de Deus?
- Deus é eterno, imutável, único, todo poderoso, soberanamente justo e bom.
- Porque é eterno?
- É eterno, porque, se houvesse tido principio, teria saído do nada, o que é absurdo, pois o nada é a irrealidade, é o vácuo, é a negação.
- Pode tirar-se alguma coisa de onde nada existe?
- Pode o vácuo, a negação e irrealidade produzir, afirmar e realizar?
- Porque é imutável?
- Porque, se estivesse sujeito a ações, as leis que regem o Universo não teriam estabilidade alguma.
- Porque é único?
- Se existissem muitos deuses, não haveria harmonia de vistas nem estabilidade na direção do Universo.
- Porque é todo poderoso?
- Porque, sendo único, é o autor de tudo quanto existe.
- Porque é soberanamente justo e bom?
- Por causa da sua infinita perfeição e sabedoria.
- Terá Deus a forma humana?
- Se assim fosse, estaria limitado e, por conseguinte, circunscrito, deixando, portanto, de ser infinito e de estar em toda a parte.
- Deus é imaterial?
- Sem dúvida; se fosse matéria, deixaria de ser imutável, pois estaria sujeito às transformações desta. Deus é espírito e sua natureza difere de tudo o que chamamos matéria.
- Deus governa o Universo?
- Sim, por força de sua vontade, do mesmo modo que dirigimos o nosso corpo.
- Deus cria sem cessar?
- Sim, de toda a eternidade. A razão se nega a concebê-lo na inação. Se assim não fosse, ele não seria imutável, pois se teria manifestado de modos diversos, primeiro em inação e depois em atividade.
- Podemos chegar a conhecer Deus?
-Compreendê-lo-emos melhor, quando o nosso progresso nos tornar merecedores de habitar um mundo melhor, porém haverá sempre um infinito entre Deus e suas criaturas; entre a parte e o Todo; entre o relativo e o Absoluto.
- Temos o dever de amar a Deus?
- Sim, com toda a nossa alma, pois ele é nosso Pai e criou-nos para a felicidade.
- De que modo se adora a Deus?
- Elevando-lhe o nosso pensamento por meio da prece; tendo confiança em sua bondade e justiça; amando e respeitando os nossos genitores; amando o próximo, isto é, socorrendo-o em suas necessidades, perdoando-lhe as ofensas e fazendo-lhe todo o bem que for possível; cumprindo, enfim, todos os deveres que nos impõe a moral cristã.
- Quando é útil a prece?
- Quando é sincera ou quando parte do coração. Ela se torna ineficaz quando é pronunciada somente pelos lábios.
- Por quem devemos orar?
- Por nós mesmos, por nossos pais, parentes e amigos, pelos que sofrem e, enfim, por nossos inimigos.
- Qual o fim da prece?
- Por meio da prece pedimos a Deus a força e o valor necessários para nos melhorarmos, para suportarmos com paciência e resignação as provas e as tribulações da vida.
- Chegarão os homens algum dia a conquistar a felicidade?
Sem dúvida, pois Deus não nos criou para permanecermos eternamente no mal e, por conseguinte, no sofrimento; se assim não fosse, Deus seria inferior ao homem.
- Visto isso, perdoa Deus o mal?
- Conforme se compreenda o perdão. Se entende por isso os meios que ele nos oferece para repararmos as nossas faltas, sim, pois não devemos esperar de Deus a graça para algum, mas sim a justiça para todos.
- De que modo se reparam as faltas cometidas?
- Praticando o bem. Não há outro meio.
- Atende Deus a quem ora com fé e fervor?
- Sim, mas a prece em nada altera o cumprimento das leis do Criador; serve somente para nos fortalecer em nossos sofrimentos.
- É conveniente orar muito?
- O essencial não é orar muito, mas orar bem.
- Que devemos julgar das orações pagas?
- Jesus disse: "Não recebais paga das vossas preces; não façais como os escribas que, a pretexto de grandes orações, devoram as casas das viúvas".
- Onde se deve orar?
- Jesus também disse: "Quando orardes, não façais como os hipócritas, que oram nas sinagogas e nas esquinas das ruas para serem vistos pelos homens; porém, quando orardes, entrai no vosso aposento e, fechada a porta, orai a vosso Pai em segredo, pois ele vê todos os segredos e vos recompensará; quando orardes, não faleis muito, como os gentios, pois eles pensam que por falar muito serão ouvidos".
- A prece não necessita, portanto, de manifestações externas?
- Não, pois a verdadeira oração reside no coração.
- Há algumas fórmulas de oração mais convenientes que outras?
- Não. Isso seria o mesmo que perguntar se convém orar neste ou naquele idioma.
- A oração torna o homem melhor?
- Sim, porque aquele que ora com fervor e confiança fica mais forte contra as tentações do mal. Além disso, a oração é sempre proveitosa quando feita com sinceridade.
- Poderemos suplicar a Deus que nos perdoe as faltas?
- A prece não elimina as faltas. A melhor prece são as boas ações, pois os atos valem mais do que as palavras.
- É útil orar pelos finados, e, em tal caso, serão eles aliviados pela nossas preces ?
- A prece não modifica os desígnios da Providência; entretanto, alivia e consola os Espíritos em cuja intenção é feita.
- É a inteligência suprema do Universo e a causa primária de todas as coisas.
-Onde pode-se encontrar a prova da existência de Deus?
- No axioma que se aplica às ciências "Não há efeito sem causa". Buscando a causa de tudo o que não é obra do homem, chegar-se-á até Deus.
- Quais são os atributos de Deus?
- Deus é eterno, imutável, único, todo poderoso, soberanamente justo e bom.
- Porque é eterno?
- É eterno, porque, se houvesse tido principio, teria saído do nada, o que é absurdo, pois o nada é a irrealidade, é o vácuo, é a negação.
- Pode tirar-se alguma coisa de onde nada existe?
- Pode o vácuo, a negação e irrealidade produzir, afirmar e realizar?
- Porque é imutável?
- Porque, se estivesse sujeito a ações, as leis que regem o Universo não teriam estabilidade alguma.
- Porque é único?
- Se existissem muitos deuses, não haveria harmonia de vistas nem estabilidade na direção do Universo.
- Porque é todo poderoso?
- Porque, sendo único, é o autor de tudo quanto existe.
- Porque é soberanamente justo e bom?
- Por causa da sua infinita perfeição e sabedoria.
- Terá Deus a forma humana?
- Se assim fosse, estaria limitado e, por conseguinte, circunscrito, deixando, portanto, de ser infinito e de estar em toda a parte.
- Deus é imaterial?
- Sem dúvida; se fosse matéria, deixaria de ser imutável, pois estaria sujeito às transformações desta. Deus é espírito e sua natureza difere de tudo o que chamamos matéria.
- Deus governa o Universo?
- Sim, por força de sua vontade, do mesmo modo que dirigimos o nosso corpo.
- Deus cria sem cessar?
- Sim, de toda a eternidade. A razão se nega a concebê-lo na inação. Se assim não fosse, ele não seria imutável, pois se teria manifestado de modos diversos, primeiro em inação e depois em atividade.
- Podemos chegar a conhecer Deus?
-Compreendê-lo-emos melhor, quando o nosso progresso nos tornar merecedores de habitar um mundo melhor, porém haverá sempre um infinito entre Deus e suas criaturas; entre a parte e o Todo; entre o relativo e o Absoluto.
- Temos o dever de amar a Deus?
- Sim, com toda a nossa alma, pois ele é nosso Pai e criou-nos para a felicidade.
- De que modo se adora a Deus?
- Elevando-lhe o nosso pensamento por meio da prece; tendo confiança em sua bondade e justiça; amando e respeitando os nossos genitores; amando o próximo, isto é, socorrendo-o em suas necessidades, perdoando-lhe as ofensas e fazendo-lhe todo o bem que for possível; cumprindo, enfim, todos os deveres que nos impõe a moral cristã.
- Quando é útil a prece?
- Quando é sincera ou quando parte do coração. Ela se torna ineficaz quando é pronunciada somente pelos lábios.
- Por quem devemos orar?
- Por nós mesmos, por nossos pais, parentes e amigos, pelos que sofrem e, enfim, por nossos inimigos.
- Qual o fim da prece?
- Por meio da prece pedimos a Deus a força e o valor necessários para nos melhorarmos, para suportarmos com paciência e resignação as provas e as tribulações da vida.
- Chegarão os homens algum dia a conquistar a felicidade?
Sem dúvida, pois Deus não nos criou para permanecermos eternamente no mal e, por conseguinte, no sofrimento; se assim não fosse, Deus seria inferior ao homem.
- Visto isso, perdoa Deus o mal?
- Conforme se compreenda o perdão. Se entende por isso os meios que ele nos oferece para repararmos as nossas faltas, sim, pois não devemos esperar de Deus a graça para algum, mas sim a justiça para todos.
- De que modo se reparam as faltas cometidas?
- Praticando o bem. Não há outro meio.
- Atende Deus a quem ora com fé e fervor?
- Sim, mas a prece em nada altera o cumprimento das leis do Criador; serve somente para nos fortalecer em nossos sofrimentos.
- É conveniente orar muito?
- O essencial não é orar muito, mas orar bem.
- Que devemos julgar das orações pagas?
- Jesus disse: "Não recebais paga das vossas preces; não façais como os escribas que, a pretexto de grandes orações, devoram as casas das viúvas".
- Onde se deve orar?
- Jesus também disse: "Quando orardes, não façais como os hipócritas, que oram nas sinagogas e nas esquinas das ruas para serem vistos pelos homens; porém, quando orardes, entrai no vosso aposento e, fechada a porta, orai a vosso Pai em segredo, pois ele vê todos os segredos e vos recompensará; quando orardes, não faleis muito, como os gentios, pois eles pensam que por falar muito serão ouvidos".
- A prece não necessita, portanto, de manifestações externas?
- Não, pois a verdadeira oração reside no coração.
- Há algumas fórmulas de oração mais convenientes que outras?
- Não. Isso seria o mesmo que perguntar se convém orar neste ou naquele idioma.
- A oração torna o homem melhor?
- Sim, porque aquele que ora com fervor e confiança fica mais forte contra as tentações do mal. Além disso, a oração é sempre proveitosa quando feita com sinceridade.
- Poderemos suplicar a Deus que nos perdoe as faltas?
- A prece não elimina as faltas. A melhor prece são as boas ações, pois os atos valem mais do que as palavras.
- É útil orar pelos finados, e, em tal caso, serão eles aliviados pela nossas preces ?
- A prece não modifica os desígnios da Providência; entretanto, alivia e consola os Espíritos em cuja intenção é feita.
Leon Denis, Cap. I do livro “Catecismo Espírita”.
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