Visão Espírita de Deus
*Centre Spirite Lyonnais Allan Kardec
Podemos definir Deus?
À pergunta: “o que é Deus?” os Espíritos respondem: “Ele é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas”. Kardec acrescentou a esta definição:
* Deus é eterno: se tivesse tido um começo, alguma coisa teria existido antes dele; Ele teria saído do nada, ou então teria sido criado por um ser anterior. É assim que, pouco a pouco, nos remontamos ao infinito na eternidade.
* Ele é imutável; se estivesse sujeito a mudanças, as leis que regem o universo não teriam nenhuma estabilidade.
* Ele é imaterial: quer dizer que sua natureza difere de tudo o que chamamos matéria, de outro modo Ele estaria sujeito às flutuações e transformações da matéria, e não seria imutável.
* Ele é único; se houvessem vários deuses, haveriam várias vontades; e daí não haveria unidade de idéias, nem unidade de poder na ordem universal.
* Ele é todo-poderoso, porque é único. Se não tivesse o soberano poder, haveria alguma coisa mais poderosa que Ele; não teria feito todas as coisas, e aquelas que não tivessem sido feitas por Ele seriam obra de um outro Deus.
* Ele é soberanamente justo e bom. A sabedoria providencial das leis divinas se revela nas mais pequenas coisas como nas maiores, e esta sabedoria não permite se duvide nem de sua justiça, nem de sua bondade.
* Deus é infinito em todas as suas perfeições. Se supuséssemos imperfeito um só dos atributos de Deus, se suprimíssemos a mínima parcela da eternidade, da imutabilidade, da imaterialidade, da unidade, da onipotência, da justiça e da bondade de Deus, poder-se-ia supor um ser possuindo o que lhe faltasse, e esse ser, mais perfeito que Ele, seria Deus.
A linguagem humana é impotente para exprimir a idéia de um Ser infinito. Uma vez que nos servimos de nomes e de termos, limitamos o que é sem limites. Todas as definições são insuficientes e, em certa medida, induzem ao erro. Entretanto, o pensamento para se exprimir tem necessidade de termos. O menos afastado da realidade é aquele pelo qual os sacerdotes do Egito designavam Deus: Eu sou, quer dizer, eu sou o Ser por excelência, absoluto, eterno, de quem emanam todos os seres.
A questão de Deus é o mais grave de todos os problemas suspensos sobre nossas cabeças e cuja solução se liga, de uma maneira estreita e imperiosa, ao problema do ser humano e de seu destino, ao problema da vida individual e da vida social.
O conhecimento da verdade sobre Deus, sobre o mundo e a vida é o que há de mais essencial, de mais necessário, porque é ele que nos sustenta, nos inspira e nos dirige, mesmo sem o sabermos.
Para elucidar tal assunto, temos agora recursos mais elevados que o do pensamento humano; temos o ensinamento daqueles que deixaram a terra, a apreciação de almas que, tendo transposto a tumba, nos fazem ouvir, do seio do mundo invisível, seus conselhos, seus chamados, suas exortações.
Ora, que dizem esses Espíritos sobre a questão de Deus? A existência da Potência suprema é afirmada por todos os Espíritos elevados. Aqueles dentre nós que têm estudado o espiritismo filosófico sabem que todos os grandes Espíritos, todos aqueles cujos ensinamentos têm reconfortado nossas almas, adoçado nossas misérias e sustentado nossos desfalecimentos, são unânimes em afirmar, em proclamar, em reconhecer a alta Inteligência que governa os seres e os mundos. Eles dizem que esta Inteligência se revela mais sublime e claramente à medida que subimos os degraus da vida espiritual.
«Não há efeito sem causa, disse Kardec, e todo efeito inteligente tem forçosamente uma causa inteligente». Eis o princípio sobre o qual repousa o Espiritismo por inteiro. Esse princípio, quando aplicado às manifestações de além túmulo, demonstra a existência dos Espíritos. Aplicado ao estudo do mundo e das leis universais, demonstra a existência de uma causa inteligente no universo. É por isso que a existência de Deus constitui um dos pontos essenciais do ensinamento espírita.
*O Centro Espírita Lionês foi fundado em 11 de janeiro de 1989, em Lyon, França em domicílio familiar espírita às Fontes sobre Saône com o objetivo de divulgar os valores filosóficos e morais do Espiritismo.
* Deus é eterno: se tivesse tido um começo, alguma coisa teria existido antes dele; Ele teria saído do nada, ou então teria sido criado por um ser anterior. É assim que, pouco a pouco, nos remontamos ao infinito na eternidade.
* Ele é imutável; se estivesse sujeito a mudanças, as leis que regem o universo não teriam nenhuma estabilidade.
* Ele é imaterial: quer dizer que sua natureza difere de tudo o que chamamos matéria, de outro modo Ele estaria sujeito às flutuações e transformações da matéria, e não seria imutável.
* Ele é único; se houvessem vários deuses, haveriam várias vontades; e daí não haveria unidade de idéias, nem unidade de poder na ordem universal.
* Ele é todo-poderoso, porque é único. Se não tivesse o soberano poder, haveria alguma coisa mais poderosa que Ele; não teria feito todas as coisas, e aquelas que não tivessem sido feitas por Ele seriam obra de um outro Deus.
* Ele é soberanamente justo e bom. A sabedoria providencial das leis divinas se revela nas mais pequenas coisas como nas maiores, e esta sabedoria não permite se duvide nem de sua justiça, nem de sua bondade.
* Deus é infinito em todas as suas perfeições. Se supuséssemos imperfeito um só dos atributos de Deus, se suprimíssemos a mínima parcela da eternidade, da imutabilidade, da imaterialidade, da unidade, da onipotência, da justiça e da bondade de Deus, poder-se-ia supor um ser possuindo o que lhe faltasse, e esse ser, mais perfeito que Ele, seria Deus.
A linguagem humana é impotente para exprimir a idéia de um Ser infinito. Uma vez que nos servimos de nomes e de termos, limitamos o que é sem limites. Todas as definições são insuficientes e, em certa medida, induzem ao erro. Entretanto, o pensamento para se exprimir tem necessidade de termos. O menos afastado da realidade é aquele pelo qual os sacerdotes do Egito designavam Deus: Eu sou, quer dizer, eu sou o Ser por excelência, absoluto, eterno, de quem emanam todos os seres.
A questão de Deus é o mais grave de todos os problemas suspensos sobre nossas cabeças e cuja solução se liga, de uma maneira estreita e imperiosa, ao problema do ser humano e de seu destino, ao problema da vida individual e da vida social.
O conhecimento da verdade sobre Deus, sobre o mundo e a vida é o que há de mais essencial, de mais necessário, porque é ele que nos sustenta, nos inspira e nos dirige, mesmo sem o sabermos.
Para elucidar tal assunto, temos agora recursos mais elevados que o do pensamento humano; temos o ensinamento daqueles que deixaram a terra, a apreciação de almas que, tendo transposto a tumba, nos fazem ouvir, do seio do mundo invisível, seus conselhos, seus chamados, suas exortações.
Ora, que dizem esses Espíritos sobre a questão de Deus? A existência da Potência suprema é afirmada por todos os Espíritos elevados. Aqueles dentre nós que têm estudado o espiritismo filosófico sabem que todos os grandes Espíritos, todos aqueles cujos ensinamentos têm reconfortado nossas almas, adoçado nossas misérias e sustentado nossos desfalecimentos, são unânimes em afirmar, em proclamar, em reconhecer a alta Inteligência que governa os seres e os mundos. Eles dizem que esta Inteligência se revela mais sublime e claramente à medida que subimos os degraus da vida espiritual.
«Não há efeito sem causa, disse Kardec, e todo efeito inteligente tem forçosamente uma causa inteligente». Eis o princípio sobre o qual repousa o Espiritismo por inteiro. Esse princípio, quando aplicado às manifestações de além túmulo, demonstra a existência dos Espíritos. Aplicado ao estudo do mundo e das leis universais, demonstra a existência de uma causa inteligente no universo. É por isso que a existência de Deus constitui um dos pontos essenciais do ensinamento espírita.
*O Centro Espírita Lionês foi fundado em 11 de janeiro de 1989, em Lyon, França em domicílio familiar espírita às Fontes sobre Saône com o objetivo de divulgar os valores filosóficos e morais do Espiritismo.
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