quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Poder do Pensamento: "Evolução do Pensamento"


“Evolução do Pensamento”


Se remontarmos aos primatas homini, no qual lampejam as primeiras expressões do pensamento primitivo, como ocorre nos animais inferiores da escala zoológica, mediante os condicionamentos – Pavlov-, podemos afirmar que o desenvolvimento da habilidade de pensar, procede do ser, do espírito através das suas sucessivas reencarnações.

Em cada etapa desse inextricável programa de evolução, o espírito experiência hábitos e coleta dados que amplia durante o estágio de erraticidade, imprimindo no cérebro, quando por ocasião de novas incursões no corpo somático.

Quanto mais evoluído, tanto melhor e mais ampla será a sua capacidade de pensar, atravessando as fases diferenciadas do período aracaico, no qual ainda predominam os instintos para avançar no descobrimento de si mesmo.

Por conseqüência, as imposições das atividades emocionais e mentais ressurgem, orientando-se para níveis mais harmônicos, alcançando as aquisições do discernimento lúcido, da razão lógica até lobrigar o estágio cósmico.

Na tradição evangélica, o pensamento procede do coração, o que equivale dizer: do sentimento. A emoção que se liberta dos instintos agressivos e primários, alarga os horizontes do pensamento, no sentir e no analisar, de maneira que alcance o patamar da intuição.

O pensamento lógico, assinalado pela horizontalidade do raciocínio, no momento em que recebe a vitalização do amor, faz que desabrochem os arquétipos divinos que no espírito jazem, dando lugar a pessoas nobres e grandiosas.

Foram os momentos extraordinários de Francisco de Assis e Cristóvão Colombo, em campos diferentes, embora, que ampliaram os horizontes do mundo.

Fenômeno equivalente ocorreu com Joana d’Arc e Rembrant, ou Miguel Ângelo, com Pasteur e Florence Nightingale, com Damião de Vesteur e Mozart...

Quando o amor vitaliza o pensamento o espírito estua na busca da plenitude, abandonando os períodos egocêntricos, egotista, para vivenciar a solidariedade, o coletivismo dignificante.

Cada criatura, por isso mesmo, é o que pensa, encerrando-se em estruturas mentais sombrias ou libertando-se dos grilhões no rumo das claridades infinitas do cosmo.

Pensa mal, e mesmo que disfarces, ficarás aprisionado, gozando de falsa liberdade até a queda nos hórridos conflitos...

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Em face dessa percepção grandiosa do pensamento, Jesus propôs que não se turbe o vosso coração, porque nele estão as idéias da harmonia do Bem, quando permanece em vinculação com o dever e o amor.

O pensamento necessita do combustível das emoções superiores, a fim de estabelecer os vínculos com a Mente Divina, de onde tudo promana desde períodos mais remotos...




Joanna de Ângelis
Trechos do capítulo 21 do livro: Iluminação Interior, Divaldo Franco.

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