sábado, 25 de setembro de 2010

Boas Notícias

Uma seleção de notícias positivas no mês de setembro, colhidas em alguns sites:


Paz


Seminário vai debater Cultura de Paz, Educação e Espiritualidade











As inscrições gratuitas para o I Seminário Cultura de Paz, Educação e Espiritualidade estão abertas, até 15 de outubro, no site www.ufcculturadepaz.blogspot.com. O encontro vai acontecer de 3 a 5 de novembro na Faculdade de Educação da Universidade Federal do Ceará. A Agência da Boa Notícia é uma das entidades convidadas a participar do encontro. O presidente da ABN, jornalista e professor Francisco Souto Paulino, fará parte da mesa sobre "Mídia, Educação, Contribuições para uma Cultura de Paz”, com a jornalista Marta Aurélia, da Rádio Universitária FM.

O Seminário é uma promoção do Grupo de Pesquisa Juventudes, Paz e Espiritualidade, coordenado pela Profª. Kelma Mattos do Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira da Faculdade de Educação da UFC (Faced). O local do encontro é o Auditório Valnir Chagas da Faced (Rua Waldery Uchoa, nº 1, com entrada também pela Rua Marechal Deodoro).

Na apresentação, os organizadores informaram que o evento foi planejado com o objetivo de “socializar saberes e experiências relacionados à questão da paz e da espiritualidade, propondo através de mesas, debates e oficinas como espaços de formação e reflexão em prol de semearmos uma cultura de paz”.

Nos dois dias do encontro, professores, médicos, jornalistas, sociólogos e estudantes vão apresentar e debater com o público temas como “Cultura de Paz, Saúde e Qualidade de Vida”, “Educação em Valores Humanos”, “Cultura de Paz na Escola” e “Mediação de conflitos na escola” e “Mídia, Educação, Contribuições para uma Cultura de Paz”. Haverá também socialização de experiências de cultura de paz nas escolas, além da realização de oficinas enfocando valores humanos, prevenção de bullying, jogos teatrais, arte e espiritualidade, dentre outras.

Doação

De acordo com os organizadores, a participação no evento é grátis, mas é solicitada de cada pessoa a doação, no primeiro dia do evento, junto ao credenciamento, um pacote de leite em pó, a ser entregue para a Casa Jeremias, localizada na Rua Bento de Albuquerque, 535. no bairro do Cocó, em Fortaleza. A Casa é um abrigo que acolhe crianças de forma temporária ou definitiva que se encontram em complicações quanto à guarda paterna.

O Seminário conta com o apoio das livrarias Paulus, Paulinas e Livro Técnico, Portal Órion, Secretaria Estadual de Educação e site Guia da Busca. A programação completa está no www.ufcculturadepaz.blogspot.com.

Contato: Profª. Kelma Mattos, Coordenadora do o I Seminário Cultura de Paz, Educação e Espiritualidade e do Grupo de Pesquisa Juventudes, Paz e Espiritualidade – E-mail: culturadepazufc@yahoo.com.br

Fonte: Agência da Boa Notícia, 23/09/2010


Meio-ambiente

ONU: buraco na camada de ozônio se fechará até 2060


A camada de ozônio, que protege a Terra dos raios ultravioleta, parou de se deteriorar e deverá estar amplamente restaurada em meados do século, graças a um veto em vigor há mais de 20 anos ao uso de perigosos produtos químicos, afirmaram cientistas das Nações Unidas esta quinta-feira.

Segundo o relatório "Avaliação Científica da Degradação da Camada de Ozônio 2010", o Protocolo de Montreal, tratado internacional firmado em 1987, que baniu o uso de clorofluorcabonos (CFC) - substâncias utilizadas em refrigeradores, sprays de aerossol e algumas espumas isolantes - foi bem sucedido.

Situada na estratosfera, a camada de ozônio é um filtro natural para os espectros perigosos dos raios ultravioleta emitidos pelo Sol, e que podem causar queimaduras, câncer de pele e danos à vegetação.

As primeiras constatações da existência de um buraco sazonal na camada de ozônio sobre a Antártida ocorreram nos anos 1970, e um alerta foi emitido nos anos 1980, com a descoberta de que o dano estaria piorando devido ao efeito dos CFCs, o que levou 196 países a firmarem o Protocolo de Montreal.

"O Protocolo de Montreal, assinado em 1987 para controlar substâncias nocivas à camada de ozônio está funcionando, nos protegendo de danos maiores nas últimas décadas", comemorou Len Barrie, chefe de pesquisas da Organização Meteorológica Mundial (OMM). "Em todo o mundo, a camada de ozônio, inclusive aquela na região polar, não está mais se degradando, mas ainda não está aumentando", disse Barrie a jornalistas.

Os 300 cientistas que compilaram o quarto relatório sobre a degradação da camada de ozônio, publicado anualmente, agora esperam que ela esteja recuperada aos níveis de 1980 entre 2045 e 2060, segundo o documento, "sutilmente mais cedo" do que eles esperavam.

Embora os CFCs tenham deixado de ser usados, eles se acumulam e persistem na atmosfera. Por este motivo, os efeitos da restrição a seu uso leva anos para serem sentidos.

Assim, o estudo alertou que o buraco na camada de ozônio no Pólo Sul, que varia de tamanho e é monitorado de perto quando aparece todo ano, na primavera, ainda deve persistir por um tempo e pode ser agravado pelo aquecimento global.

Os cientistas ainda estão estudando os vínculos entre a degradação da camada de ozônio e o aquecimento global, explicou Barrie.

"Na Antártida, o impacto do buraco na camada de ozônio no clima superficial está se tornando evidente", afirmou.

"Isto gera importantes mudanças na temperatura da superfície e nos padrões de vento, entre outras mudanças ambientais", acrescentou. Os CFCs estão na lista de gases de efeito-estufa que causam o aquecimento global, assim seu banimento "trouxe benefícios indiretos substanciais no combate às mudanças climáticas", destacou o relatório.

Barrie estimou que as emissões evitadas destes gases tenham chegado a 10 gigatoneladas por ano.

No entanto, substâncias não nocivas à camada de ozônio, que foram adotadas em substituição aos CFCs em plásticos e refrigerantes - como os hidroclorofluorcarbonos (HCFCs) e os hidrofluorcarbonos (HFCs) - também são poderosos gases causadores de efeito estufa.

Os HFCs sozinhos são considerados 14 mil vezes mais perigosos que o dióxido de carbono (CO2), foco dos combates internacionais para controlar as mudanças climáticas, e as emissões destes gases crescem à taxa de 8% ao ano, segundo agências da ONU. "Isto representa um futuro campo potencial de ação no âmbito do desafio das mudanças climáticas globais", ressaltou, em um comunicado, o diretor do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Achim Steiner.


Fonte: Terra Notícias, 16/09/2010


Fontes de financiamento ambiental crescem no Brasil

Seguindo uma tendência mundial, bancos e instituições financeiras no Brasil estão abrindo linhas de crédito para projetos sustentáveis. A consciência dos impactos socioambientais que cada empreendimento gera na região na qual está inserido e o vislumbre de bons negócios tem feito com que banqueiros e empresários se unam em prol do desenvolvimento sustentável.

Esses investimentos oferecem vantagens financeiras que incluem taxas mais baixas e prazos maiores. Assim, quem planeja abrir ou ampliar a área de atuação com ênfase na proteção ambiental e desenvolvimento social já pode contar com planos especiais oferecido por bancos como o BNDES, Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e SUDENE.

Seja em forma de apoio não-reembolsável, como o Fundo Amazônia, a Iniciativa BNDES Mata Atlântica ou o Fundo de Desenvolvimento Tecnológico (FUNTEC), ou de apoio reembolsável, com a Linha de Apoio a Investimentos em Meio Ambiente, o Apoio a projetos de eficiência energética (PROESCO) e FNE Verde, são muitas as opções para o futuro empresário.

Os empreendimentos podem seguir diversos ramos, como agropecuária orgânica, incluindo a conversão dos sistemas tradicionais para orgânicos, geração de energia alternativa, manejo florestal, tecnologias limpas, estudos ambientais, reflorestamento, agrossilvicultura e sistemas agroflorestais, coleta e reciclagem de resíduos sólidos, implantação de sistemas de gestão ambiental e certificação, recuperação de áreas degradadas, entre outras.

Protocolo Verde

Essa nova proposta de investimentos ganhou reforço em 2009, quando os bancos brasileiros assinaram o Protocolo Verde. O documento prevê a concessão de financiamento apenas a setores comprometidos com a sustentabilidade ambiental, e os bancos assumem o compromisso de oferecer linhas de financiamento e programas que fomentem a qualidade de vida da população e o uso sustentável do meio ambiente.

Além disso, eles devem considerar os impactos e custos socioambientais na gestão de seus ativos e na análise de risco de cada projeto, bem como adotar medidas de consumo sustentável em suas atividades rotineiras, como gasto de papel, energia e insumos.

"Poderíamos financiar qualquer coisa que gere emprego e renda, mas queremos financiar emprego e renda boa", afirmou o superintendente da SUDENE, Paulo Sérgio de Noronha Fontana. Para ele, o futuro será de projetos cada dia mais limpos.

Quem concorda com o pensamento de Fontana é o gerente de suporte de negócios do BNB, Marcelo Ferreira. Ao apresentar as propostas do banco para projetos sustentáveis durante o Simpósio Internacional de Sustentabilidade, realizado em Salvador entre os dias 13 e 15 de setembro, ele ressaltou a importância do investimento em projetos com cunho socioambiental e defendeu o uso do crédito como um instrumento mitigador das diferenças sociais.

Esses financiamentos tem se mostrado vantajosos também no quesito econômico. "Segundo o Índice de Sustentabilidade da Dow Jones, investir em projetos com práticas socioambientais te dá um retorno 30% superior que o índice normal", informou o chefe de Deptº de Estudos Políticos de Meio Ambiente do BNDES, Márcio Macedo da Costa.

Na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), essas aplicações são contabilizadas pelo Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) - uma carteira de ações que busca ser um referencial para os investimentos socialmente responsáveis.

O ISE tem por objetivo refletir o retorno das ações de empresas que investem na responsabilidade socioempresarial, e também atuar como promotor das boas práticas no meio empresarial brasileiro. Até o dia 15 de setembro deste ano, o índice registrou valorização de 1,93%. No ano passado, o indicador finalizou com elevação de 66,4%.

Tendência mundial

O pacto segue à tendência internacional de créditos verdes, já que desde os Princípios do Equador, criados pelo Banco Mundial em 2003, diversos bancos internacionais passaram a exigir, como condição para empréstimos, que seus clientes inserissem a variável ambiental em seus projetos de financiamento.

Grandes instituições financeiras mundiais, como ABN Amro, Bank of America, Barclays, BBVA, CIBC, Citigroup, HSBC, Mizuho Corporate Bank, Royal Bank of Canadá e Royal Bank of Scotland, já aderiram aos princípios.


Fonte: Terra Notícias, 21/09/2010.


Ciência


Pâncreas artificial pode revolucionar tratamento de diabetes


Uma cientista britânica desenvolveu um pâncreas artificial que pode revolucionar o tratamento do diabetes, já que permitiria acabar com as injeções diárias que os diabéticos precisam para controlar os níveis de glicose. O pâncreas artificial, que ainda está sendo submetido a exames pré-clínicos, foi criado pela professora Joan Taylor, da Universidade de Montfort, em Leicester (Inglaterra).

A insulina produzida por pessoas com diabetes não consegue regular os níveis de açúcar, o que provoca sérias complicações para o organismo. Algumas pessoas que têm a doença sequer produzem o hormônio.

O órgão artificial, segundo informação do jornal britânico The Times, tem uma carcaça de metal que é mantida em seu lugar por uma barreira de gel, e responde aos níveis de açúcar no sangue, já que gera insulina quando é necessário.

O órgão poderia ser implantado entre a última costela e o quadril e recheado de insulina a cada poucas semanas. "Acredito que podia utilizar certa proteína (que não especifica) para criar um gel que pudesse reagir à glicose. Quando é exposto aos fluidos do corpo ao redor dos órgãos internos, o gel reage de acordo com a quantidade de glicose presente", explicou a cientista. "Os altos níveis fazem com que o gel se abrande e libere insulina na corrente sangüínea", acrescentou.

Segundo o The Times, se os testes forem bem-sucedidos, o pâncreas artificial seria uma solução simples e barata para os diabéticos. A cientista disse que o órgão não tem pilhas e não seria visível na superfície da pele.

Taylor e sua equipe de colaboradores acreditam que vão passar com sucesso pelos testes clínicos nos próximos anos e, caso tenha bons resultados, o órgão artificial estaria disponível dentro de entre cinco e dez anos.


Fonte: Terra Notícias, 17/09/2010

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