segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Pensamentos Nobres


Uma seleção de frases proferidas pela educadora Anália Franco ou extraídas de mensagens psicografadas pelo médium Chico Xavier:


"Conceber o bem não basta; é preciso fazê-lo frutificar."

"A verdadeira caridade não é acolher o desprotegido, mas promover-lhe a capacidade de se libertar."

"Honrarias externas servem por marcos ao respeito humano e títulos convencionais exprimem valiosas oportunidades de trabalho, mas terminam nas roupas que os transportam ou nas mãos que os empunham, se não foram mobilizados com humildade no cultivo do bem."

"Nosso fim é procurar diminuir cada vez mais em nosso meio a necessidade de esmola, pelo desenvolvimento da educação e do trabalho. Eduquemos e amparemos as pobres crianças que necessitam de nosso auxílio, arrancando-as das trilhas dos vícios, tornando-as cidadãs úteis e dignas para o engrandecimento de nossa pátria."

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Mensagem da Semana


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Educandário de luz


Ninguém se reconheceria fora da paciência e do amor que Jesus nos legou, se todos freqüentássemos a universidade da beneficência, cujos institutos de orientação funcionam, quase sempre nas áreas da retaguarda.

Aí, nos recintos da penúria, as lições são administradas, ao vivo, através das aulas inumeráveis do sofrimento.

Tanto quanto possas e, mais demoradamente nos dias de aflição, quando tudo te pareça convite ao desalento, procura experiência e compreensão nessa escola bendita, alicerçada em necessidades e lágrimas.

Se contratempos te ferem nos assuntos humanos, visita os irmãos enfermos, segregados no hospital, a fim de que possas aprender a valorizar a saúde que te permite trabalhar e renovar a esperança.

Quando te atormente a fome de sucesso nos temas afetivos e a ventura do coração se te afigure tardia, toma contato com aqueles companheiros que habitam furnas abandonadas, para quem a solidão se fez o prato de cada dia.

Ante os empeços da profissão com que o mundo te honra a existência, consagra alguns minutos a escutar o relatório dos pais de família, entregues ao desespero por lhes escassearem recursos à própria subsistência.

E, se experimentas dissabores, perante os filhos que te enriquecem a alma de esperança e carinho, à face das tribulações que lhes gravam a vida, observa aqueles outros pequeninos que caminham nas trilhas do mundo, sem tutela de pai ou mãe que os resguarde, atirados à noite da criminalidade e da ignorância.

Matricula-te no educandário da caridade e guardarás a força da paciência.

Enriquece de cultura os dotes que te enfeitam a personalidade e realiza na terra os nobres ideais afetivos que te povoam os pensamentos, no entanto, se queres que a felicidade venha morar efetivamente contigo, auxilia igualmente a construir a felicidade dos outros.

Nosso encontro com aqueles que sofrem dificuldades e provações maiores que as nossas será sempre, em qualquer lugar, o nosso mais belo e mais duradouro encontro com Deus.


Emmanuel

Mensagem do livro "Paz e Renovação" Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Página de Mãe



Meu filhinho:

O santuário de minh’alma acendeu todas as lâmpadas de que dispunha e adornou-se com todas as flores do jardim de minhas longas esperanças para receber-te.

Cada frase tua possui uma vibração diferente e sublime para o meu organismo espiritual e, por isto, utilizo-me hoje da vida, adaptando-me ao teu país interior, guardando a alegria e a obediência da Terra, que se move ao redor do Sol para melhor reter-lhe os divinos raios.

Antes que pousasses em meu colo, os dias eram para mim a expectativa torturante e secular em sombria furna; entretanto, quando me beijaste pela primeira vez, tudo o que era obscuro e monstruoso banhou-se de inesperada luz.

Fontes ocultas se desataram contando, e calhaus que feriam mostraram gemas celestiais.

O pesado orvalho das lágrimas converteu-se em chuva de bênçãos, precipitando-se na terra sequiosa e fecundando divinas sementes de amor e eternidade...

Prelibei, desde então, a glória da vida, nos deliciosos segredos que a envolvem.

Celebrei-te a vinda como acontecimento máximo de minha passagem no mundo.

Renovaste-me o calendário íntimo e consolidaste novas forças no governo do meu destino, ensinando-me a louvar o Poder Celeste portador do teu coração de luz às minhas células mais recônditas que, à maneira de um grande povo, reverenciam em ti o enviado de redenção e paz, concórdia e alegria.

Rei de minh’alma vieste dos meus braços com a destinação de uma estrela para o meu caminho e orgulho-me de sentir-te os raios renovadores.

Minha serenidade vem da tua harmonia.

Só aspiro a uma glória: a de permanecer contigo no reino da perfeita compreensão.

Só desejo uma felicidade: a de contemplar a alegria calma e bela em teus olhos misteriosos.

Teu coração é o tenro arbusto que se converterá em tronco abençoado com a ajuda de minh’alma, que, manancial de carinho, te afagará as raízes...

Em breve, serás a árvore robusta e magnânima, enquanto continuarei sendo a fonte inalterável aos teus pés, rejubilando-me com a graça de ver-te espalhando flores e frutos, perfume e reconforto aos viajantes da estrada...

Filho de minha ternura, de onde vens? De onde viemos?

Cale-se o cérebro que, muitas vezes, não passa dum filósofo negativo, e fale entre nós o coração, que é sempre o divino profeta da imortalidade.

Vens para mim da Coroa Resplandecente da Vida e venho, por minha vez, ao teu encontro, emergindo do Amor que nunca morre...

Abro-te as portas do mundo e elevas-me ao santuário da fraternidade, porque, ao influxo de tua claridade indefinível em meu ser, a minha existência se dilata, cresce e se renova, fazendo meus os filhos alheios e desfazendo-se em amor e renúncia no Templo da Humanidade inteira.


Anália Franco

Do livro “Mãe”, Poema de Mãe – Antologia Mediúnica – psicografia de Francisco Cândido Xavier

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

A Missionária da Educação – 3ª parte

Fachada do casarão no Jardim Anália Franco, em São Paulo (SP), que foi sede da Associação Feminina Beneficente e Instrutiva, a principal instituição fundada por Anália Franco. Hoje, reformado, o local abriga um dos campus da Universidade Cruzeiro do Sul.


Espalhando Educação


“NOSSO FIM É PROCURAR DIMINUIR CADA VEZ MAIS EM NOSSO MEIO A NECESSIDADE DE ESMOLA, PELO DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO E DO TRABALHO. EDUQUEMOS E AMPAREMOS AS POBRES CRIANÇAS QUE NECESSITAM DE NOSSO AUXÍLIO, ARRANCANDO-AS DAS TRILHAS DOS VÍCIOS, TORNANDO-AS CIDADÃS ÚTEIS E DIGNAS PARA O ENGRANDECIMENTO DE NOSSA PÁTRIA.” (ANÁLIA FRANCO)


O prestigio de Anália Franco no seio do professorado já era grande quando surgiram a abolição da escravatura e a proclamação da República. O advento dessa nova era encontrou a educadora com dois grandes colégios gratuitos para meninas e meninos.

Logo que as leis permitiram e secundada por vinte senhoras amigas, Anália fundou, em 17 de novembro de 1901, a Associação Feminina Beneficente e Instrutiva, instituto educacional com sede no Largo do Arouche, região central de São Paulo (SP), e que se mudou posteriormente para um casarão no Jardim Anália Franco, do qual saiu há pouco tempo, rumo à cidade de Itapetininga (SP). Em seguida, criou várias escolas maternais e elementares, inaugurando solenemente o Liceu Feminino em 25 de janeiro de 1902, cuja finalidade era instruir e preparar professoras para dirigirem estas escolas. Eram dois anos de estudos para as professoras das escolas maternais e três anos para aquelas das escolas elementares.

A Associação Feminina Beneficente e Instrutiva possuía dois bazares, nos quais eram vendidos os artefatos produzidos por suas oficinas. Anália Franco mantinha escolas reunidas em São Paulo e escolas isoladas no interior, escolas maternais, creches, bibliotecas, escolas profissionais de arte tipográfica, escrituração mercantil, prática de enfermagem e arte dentária, além de cursos de línguas (francês, italiano, inglês e alemão), música, desenho, pintura, pedagogia, costura, bordado, flores artificiais e chapéus, totalizando 37 instituições sob sua direção.

Anália Franco publicou numerosos folhetos e opúsculos referentes aos cursos ministrados em suas escolas, além de tratados especiais sobre a infância, nos quais as professoras encontravam meios de desenvolver faculdades afetivas e morais nas crianças ao mesmo tempo em que as instruíam. O Novo Manual Educativo, obra de sua autoria, era dividido em três partes: infância, adolescência e juventude. Em 01 de dezembro de 1903, Anália passou a publicar A Voz Maternal, revista mensal com tiragem de 6 mil exemplares impressos em oficinas próprias.

Romancista, escritora, teatróloga e poetisa, Anália Franco escreveu uma infinidade de livretos para a educação das crianças, trabalhos dignos de serem adotados nas escolas públicas. Além disso, era espírita fervorosa, sempre revelando um inusitado interesse pelas coisas pertinentes à doutrina. Sua vasta cultura produziu os romances A Égide Materna, A Filha do Artista e A Filha Adotiva, além de numerosas peças teatrais, diálogos e estrofes, destacando-se Hino a Deus, Hino à Ana Nery, Minha Terra e Hino a Jesus, entre outros.

Em 1911, sem possuir qualquer recurso financeiro, Anália Franco conseguiu viabilizar a aquisição da Chácara Paraíso, formada por 75 alqueires de terra, boa parte de matas e capoeiras, mas com benfeitorias diversas, como o velho solar ocupado por longos anos por Diogo Antônio Feijó, uma das mais notáveis figuras da história do Brasil. No local, ela fundou a Colônia Regeneradora D. Romualdo, aproveitando o casarão, a estrebaria e a antiga senzala para internar, sob direção feminina, os garotos com grande capacidade para a lavoura, a horticultura e outras atividades agrárias, bem como recolher moças “desviadas”, regenerando centenas delas.

Em 20 de janeiro de 1919, Anália Franco regressou ao plano espiritual. Seu desencarne ocorreu justamente quando havia deliberado ir ao Rio de Janeiro para fundar mais uma instituição, o que acabou se concretizando posteriormente por meio de seu marido, que inaugurou o Asilo Anália Franco.

Incontestavelmente, a obra de Anália foi uma das mais destacadas e meritórias da história do Espiritismo. Sua vasta sementeira consistiu em 71 escolas, dois albergues, uma colônia regeneradora para mulheres, 23 asilos para crianças órfãs, uma banda musical feminina, uma orquestra e um grupo dramático, além de oficinas para manufatura de chapéus, flores artificiais e outros artigos na capital e em 24 cidades do interior de São Paulo.


Magaly Sonia Gonsales, Núcleo Fraterno Samaritanos.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

A Música e o Espírito: Adágio in C Minor – Yanni

Destaque para a bela sinfonia Adágio in C Minor, do músico grego Yanni, num vídeo gravado ao vivo e que faz parte do DVD "Tribute".

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Uma página para Anália

O Espírito Hilário Silva descreve nessa página psicografada pelo médium Chico Xavier, o caráter generoso, abnegado e perseverante no bem da nossa ilustre homenageada Anália Franco.



Página de Anália


A doente se queixava em desespero, a senhora que lhe velava o leito perguntou:

- Permite que eu leia para seu reconforto algum pequeno trecho de Allan Kardec?

- Deus me livre! - gritou a enferma, cuspindo-lhe aos pés.

Ainda assim, as mãos abnegadas da companheira continuaram ajeitando-lhe os lençóis...

- Quero água! - exigiu a doente.

A amiga trouxe-lhe água pura e fresca.

De copo às mãos, a enferma, num ímpeto, atirou-lhe todo o líquido à face, vociferando:

- Água imunda!... Como se atreve a tanto? Quero outra!

Paciente e humilde, a senhora enxugou o rosto molhado e, em seguida, trouxe mais água.

- Quero chá.

E o chá surgiu logo.

- Chá malfeito! Chá frio! O conteúdo da taça foi projetado ao peito da outra, ensopando-lhe a blusa.

- Traga chá quente! Foi a ordem obedecida.

- Você aceita agora o remédio? - indagou a assistente.

- Que venha depressa.

Ao tomar, contudo, a poção, a dama inconformada agarra a colher e vibra um golpe no braço da amiga.

Surge pequeno ferimento, mostrando sangue.

E a enferma cai em crise de lágrimas.

Chora, chora e depois diz:

- Anália, se a religião espírita que você abraçou é o que lhe ensina a me suportar com tanta calma, leia o que quiser.

A interpelada sentou-se.

Tomou "O Evangelho segundo o Espiritismo" e leu a formosa página intitulada A Paciência, no capítulo IX, que começa afirmando:

"A dor é uma bênção que Deus envia a seus eleitos..."

Acalmou-se a doente, que acabou aceitando o socorro do passe e o benefício da água fluída.

Conversaram ambas.

A enferma, asserenada, ouviu da companheira os planos que arquitetava para o futuro, em benefício dos meninos abandonados à rua.

No dia seguinte, ao despedir-se, a obsidiada em reequilíbrio beijava-lhe as mãos e dava-lhe os primeiros dois contos de réis para começar a grande obra.

Essa enfermeira admirável de carinho e devotamento era Anália Franco, a heroína da Seara espírita paulista, que se fez sublime benfeitora das criancinhas desamparadas.


Hilário Silva

Psicografado por Francisco Cândido Xavier

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

A Missionária da Educação – 2ª parte


Alunos sem Mães


Entretanto, chegou ao seu conhecimento que os nascituros de escravas estavam previamente destinados à famosa “roda” da Santa Casa de Misericórdia, já que essas crianças não eram “negociáveis” como os pais e, assim, eram expulsas das fazendas por serem “impróprias” para o trabalho, sendo obrigadas a perambular e mendigar pelas ruas e estradas. Diante disso, Anália escreveu um manifesto apelando pela ajuda das mulheres fazendeiras, além de trocar seu cargo em São Paulo por outro no interior do estado, a fim de socorrer as criancinhas necessitadas.

Em uma fazenda, conseguiu uma casa para instalar uma escola primária, fornecida gratuitamente por uma rica fazendeira sob a condição de que não houvesse promiscuidade entre crianças brancas e negras. Como Anália repeliu frontalmente tal situação humilhante, preferiu recusar a oferta gratuita e pagar aluguel, o que fez a fazendeira guardar ressentimentos diante de tamanha altivez.

Surgia assim a primeira e original Casa Maternal, onde Anália Franco recebia todas as crianças que lhe batiam à porta, levadas por parentes ou apanhadas nas moitas e desvios dos caminhos. Porém, com a mágoa represada e vendo que sua casa se transformou em um albergue de “negrinhos”, a fazendeira resolveu acabar com aquele “escândalo” em sua propriedade, abusando do prestígio político de seu marido. Promoveu diligências junto ao coronel, que conseguiu remover facilmente a professora do local.

Então, Anália foi para a cidade e alugou uma casa velha, pagando de seu próprio bolso o aluguel correspondente à metade de seu ordenado. Como o restante era insuficiente para a alimentação das crianças, ela não pensou duas vezes e foi pedir esmolas para a meninada pessoalmente. Partiu de manhã em caminhada, levando consigo o grupinho escuro que chamava de “meus alunos sem mães”. Em um jornal local, anunciou que havia um pequeno abrigo para as crianças desamparadas ao lado da escola pública. A fama da notável professora, nem sempre favorável, encheu a cidade.

A curiosidade popular tomou-se de espanto em um certo domingo de festa religiosa. Ela surgiu nas ruas com seus “alunos sem mães” em bando precatório. Moça e magra, modesta e altiva, aquela impressionante figura de mulher que mendigava para filhos de escravas tornou-se o escândalo do dia. Na opinião de muitos, era uma mulher perigosa. Seu afastamento da cidade começou a ser objeto de consideração em rodas políticas, nas farmácias etc., mas rugiu a seu favor um grupo de abolicionistas e republicanos, defendendo-a do grande grupo de católicos, escravocratas e monarquistas.

Com o decorrer do tempo, deixando algumas escolas maternais no interior de São Paulo, Anália Franco retornou para a capital paulista, entrando brilhantemente para o grupo abolicionista e republicano. Sua missão, porém, não era política. A preocupação maior era com as crianças desamparadas, levando-a a fundar uma revista própria, intitulada Álbum das Meninas, cujo primeiro número começou a circular em 30 de abril de 1898 e tinha como destaque o artigo “Às mães e educadoras”.


Magaly Sonia Gonsales, Núcleo Fraterno Samaritanos.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Dicas do Manancial

Essas são as nossas dicas do mês para leitura, música e filme:


LIVRO: O SENTIDO DA VIDA
AUTOR: ALFREDO NAHAS


















Sinopse da obra:

Este livro busca trazer respostas para velhas perguntas que o autor pesquisou nas obras de Kardec e, depois, encaminhou-as ao médium Francisco Cândido Xavier, em reuniões íntimas, donde extraiu os conceitos aqui colocados.

Questões do tipo: existem outros mundos habitados? Eles têm vida igual a nossa? Somos, realmente, familiares descendentes de seres de outro mundo? Enfim, qual o sentido da vida?

Aprofundando o estudo das razões de nossa existência como indivíduos, esta obra traz justificativas estimulantes para trabalharmos pelo bem de todos, como o papel principal de nossas vidas.



MÚSICA: CD ENYA “ONLY TIME ( THE COLECTION)”


















Essa é uma seleção completa, produzida no ano de 2002, com os maiores sucessos da artista irlandesa Enya. Uma coleção imperdível para fãs, com 4 CDs, incluindo canções como: Exile, Caribbean Blue, Book of Days, The Memory of Trees, Storms in Africa, Orinoco Flow, Watermark, Shepherd Moons, Wild Child e lógico, a sensacional Only Time, canção que foi trilha sonora de “Doce Novembro”, filme que faz parte da minha relação dos mais tocantes que pude assistir.

Conheça o álbum, ouça trechos das canções e faça pedidos clicando aqui.



FILME: UM SONHO POSSÍVEL
DIREÇÃO: JOHN LEE HANCOCK
GÊNERO: DRAMA


















Um filme comovente que tive a oportunidade de assistir pelo sistema pay-per-view, no canal fechado, mas, já se encontra disponível em DVD nas locadoras.

Inspirado numa história real, com roteiro escrito a partir do livro The Blind Side, de Michael Lewis, conta a história de um jovem negro, Michael Oher, sem-teto e com vocação para esportes, que vive sozinho até ser encontrado pela Sra. Leigh Anne (Sandra Bullock), que tocada de compaixão ao ver o seu estado, o resgata do frio das ruas para o seio de sua família. O que todos não sabiam é que aquele gesto solidário transformaria as suas vidas para sempre.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Mensagem da Semana


Ouvir a Mensagem



Disciplina e Educação


Evidentemente, não se justificam cilício e jejum sistemáticos, a serviço da alma, no entanto, é justo empenharmos atenção e esforço, na aquisição de hábitos dignos, conducentes à elevação.

Considera que toda obra, por mais importante, principia no alicerce e iniciemos as grandes realizações do Espírito, através de pequenos lances de disciplina.

Tanto quanto possível, aprende a te desprenderes dessa ou daquela porção de ti mesmo ou daquilo que te pertença a fim de ajudar ou facilitar alguém.

Não desprezes a possibilidade de visitar os irmãos em doença ou penúria, pelo menos uma vez por semana, de maneira a levar-lhes consolação e refazimento.

Em cada sete dias, qual ocorre ao impositivo do descanso geral, destaca um deles para ingerir o mínimo de alimentação, doando o necessário repouso aos mecanismos do corpo.

Semanalmente, retira igualmente um dia para o trabalho de vigilância absoluta no próprio pensamento e no próprio verbo, mentalizando e falando exclusivamente no bem dos outros.

Em cada ciclo de vinte e quatro horas, separa diminuta área de tempo, quando não possas fazê-la mais ampla, para estudo e meditação, silêncio e prece.

Faze, por dia ou por semana, um horário de serviço gratuito, em auxílio aos companheiros da Humanidade.

Decerto que não estamos generalizando recomendações, de vez que todos conhecemos criaturas, quase inteiramente devotadas ao bem do próximo.

Ainda assim, apresentamos o assunto de nós para nós mesmos, porque toda educação parte da disciplina e, para que nos ajustemos à disciplina, nesse ou naquele setor da vida, será sempre invariavelmente preciso começar.



Emmanuel

Página recebida por Francisco Cândido Xavier,
do livro Paz e Renovação, editora IDE.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

A Missionária da Educação - 1ª parte


PROFESSORA, ESCRITORA, TEATRÓLOGA E POETISA, ANÁLIA FRANCO DEDICOU-SE COM AFINCO PARA AMPARAR CRIANÇAS POBRES E ABANDONADAS POR MEIO DE VÁRIAS INSTITUIÇÕES CRIADAS POR ELA. USANDO O PODER DA EDUCAÇÃO E OS ENSINAMENTOS DA DOUTRINA ESPÍRITA, OFERECEU-LHES A OPORTUNIDADE DE SE LIBERTAREM DOS PRECONCEITOS E SE TORNAREM PESSOAS MAIS DIGNAS.


Muitas pessoas, sobretudo em São Paulo (SP), quando ouvem falar de Anália Franco, logo se lembram do Jardim Anália Franco, bairro conhecido como o “Morumbi da zona leste” por abrigar famílias com alto padrão de vida. Ou então do shopping center que leva seu nome, no qual, inclusive, está disponível um espaço onde são divulgadas fotos e uma breve história do bairro e dessa grande figura que dedicou sua vida para educar os mais necessitados. Mas, afinal de contas, quem foi Anália Franco?

Anália Emília Franco nasceu na cidade de Resende (RJ) em 01 de fevereiro de 1856. Depois de se casar com Francisco Antônio Bastos em 1906, seu nome passou a ser Anália Franco Bastos, mas ela ficaria mais conhecida sem o sobrenome do marido. Já aos 13 anos de idade e com a alma se preparando para os vôos da liberdade, Anália experimentava sua curiosidade com aquilo que começava a observar. Aos seus olhos, o campo não estava desnudo apenas no setor educacional, no qual somente as minorias encontravam suas oportunidades, mas também no da justiça, em seu aspecto amplo.

Os primeiros estudos de Anália Franco foram realizados em sua cidade natal, sob o olhar vigilante de sua mãe, também dedicada ao magistério e que iria lhe ensinar os primeiros passos da profissão. Sabe-se que, em 1861, os pais de Anália se estabeleceram em São Paulo (SP), matriculando-a na escola dirigida pela mãe. Aos 15 anos, tornou-se professora pública e, em 1876, passou a lecionar como assistente de sua mãe em Guaratinguetá (SP). Com a reabertura da Escola Normal de São Paulo, em 1877, voltou à capital paulista a fim de completar seus estudos, quando foi possível atestar a precocidade e o talento que já se delineavam em sua trajetória.

Pouco se sabe sobre a vida de Anália Franco nos 20 anos que se seguiram à sua formatura, em 1878. No entanto, há informações de que, em 1887, ela teria fundado seu primeiro abrigo de órfãos e se iniciado no jornalismo, colaborando em jornais e revistas literárias, como A Família, O Eco das Damas e A Mensageira, sempre ao lado dos grandes expoentes femininos da época. Mas foi após a promulgação da Lei do Ventre Livre, que libertava da escravidão os filhos dos escravos nascidos a partir de então, que sua vocação literária se exteriorizou. Nessa época, Anália Franco já era notável literata, jornalista e poetisa.


Magaly Sonia Gonsales, Núcleo Fraterno Samaritanos

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Sejamos Humildes


A humildade é a sublime auréola do bem.

Quando a cólera troveja ou a blasfêmia projeta raios destruidores nos céus da nossa vida, os bons Espíritos, conquanto se mantenham junto de nós, à maneira de astros que jamais desertam da órbita do amor, parecem distante porque, na realidade, somos nós quem deles no afastamos, enrodilhando-nos em camadas espessas de pó e trevas...

Sejamos singelos, sejamos humildes, conscientes da nossa condição de criaturas do Criador, a cuja sabedoria e magnanimidade pertencem todos os tesouros do Universo.

Nem sempre a primavera arrasta pelos campos o seu manto de pétalas; muitas vezes escura cabeleira das nuvens cobre a face descomunal do firmamento.

Lembremo-nos assim de que, na existência humana, adversidades e dores se nos misturam às alegrias, carreando chuvas de lágrimas fecundantes para nos enriquecerem a colheita de láureas porvindouras.

Toda vida sofre para sutilizar-se e engrandecer-se: a própria madeira chora estalidos ao fazer-se luz e chama.

Utilizemos a dor por influxo divino à obra de redenção que nos compete efetuar em nós mesmos.

Nenhum Espírito pode permanecer, no corpo, fora dos prazos naturais. Da sabedoria que assinalou os egípcios antigos à ciência que caracteriza os povos modernos, ninguém conseguiu eternizar a existência física.

Tudo é glória perene da alma, sobrevivência triunfante. Urge aproveitar o tempo que nunca se repete e buscar os cimos da felicidade maior.

Nada na grandeza transitória do Globo que valha um átomo de orgulho.

Honrarias externas servem por marcos ao respeito humano e títulos convencionais exprimem valiosas oportunidades de trabalho, mas terminam nas roupas que os transportam ou nas mãos que os empunham, se não foram mobilizados com humildade no cultivo do bem.

Palácios dos vivos são irmãos dos mausoléus que relembram os mortos.

Acendamos a lâmpada do grande entendimento na cidadela do raciocínio. Deixemos que a vida nos penetre em sua radiosa eternidade, para que aprendamos a ser mais simples.

Se o júbilo chega, agradece a felicidade e sê humilde.

Se a provação aparece, abençoa o sofrimento e sê humilde.

Se a cultura te enobrece, aplica a inteligência ao trabalho nobilitante e sê humilde.

Se a penúria de conhecimento te acompanha as tarefas, procura instruir-te servindo onde te encontras e sê humilde.

Deus é amor e também humildade. Eis porque a Divina Providência colocou o Sol diante das criaturas, com possibilidade de se refletir tanto na face da Terra inteira como no espaço estreito de um pingo d’água.


Anália Franco

Psicografia de Francisco Cândido Xavier

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Agenda de Eventos Espíritas

Eventos espíritas agendados para o mês de fevereiro em todo Brasil.


Distrito Federal

Brasília – As matrículas para os Cursos da FEB (DIJ, EADE, EEM, Esperanto e ESDE) para o ano de 2011 já têm data definida: dias 19 e 20 de fevereiro. Com início às 16h em ambos os dias, as inscrições serão feitas no prédio frontal da Federação Espírita Brasileira, no Campo Experimental de Brasília. Evidenciamos que para o ESDE estão disponíveis apenas 80 vagas. As aulas do Estudo e Educação da Mediunidade (EEM) estão confirmadas para serem iniciadas no dia 9 de março. Já para o ESDE, EADE, Esperanto e DIJ (Juventude), terão início no dia 12 de março. Para o DIJ (infância), o começo está confirmado para 13 de março. A FEB está localizada no SGAN 603, conjunto F, Av. L2 Norte. Para mais informações: (61) 2101-6161 ou tossie@febnet.org.br.


São Paulo

Capital – O Segundo Encontro de Educadores Espíritas será realizado no dia 5 de fevereiro, sábado, na sede da USE: Rua Dr. Gabriel Piza, 433, Santana, das 9h às 12h. Com assíduos contatos o grupo tem feito aprofundamento dos temas estudados a partir de suas vivências no cotidiano de suas tarefas, ensejando novos encontros e diferentes trabalhos. Para os participantes que desejaram, o Departamento de Educação enviou resumo dos temas estudados, abrindo espaço para revisão dos mesmos. Os Encontros de Educadores são propostos para os trabalhadores das Casas Espíritas, constituindo-se espaço de encontro para um repensar sobre nossos afazeres no cotidiano de nossas vidas.

– O Núcleo Espírita “Segue a Jesus” (Rua Xiró, 114, Bairro Casa Verde) receberá Suely Caldas Schubert na próxima quinta-feira, 3 de fevereiro, às 20h. Informações pelo telefone (11)3857-0171 ou nos endereços eletrônicos esmeraldacitri@hotmail.com ou elena.batista@gmail.com.

– O Seara Bendita receberá Wanyr Caccia no próximo sábado, 5 de fevereiro, a partir das 19h30, para uma palestra musical. As canções têm o objetivo de levar à reflexão sobre o cotidiano à luz da doutrina. A palestra é desenvolvida aliando a didática dos temas à canções referentes, unindo reflexão e emoção. O Seara Bendita fica na Rua Demóstenes, 834, Campo Belo. Informações pelo telefone (11)5533-5172.

– A AME São Paulo promoverá o seminário “Cura e Autocura” coordenado pelo Dr. Andrei Moreira (presidente da AME-MG) no dia 19 de fevereiro, sábado, às 8h. O seminário é baseado no livro lançado em agosto de 2010 e apresentará dois subtemas:

* MANHÃ: “Cura e autocura: uma visão médico espírita”;
* TARDE: “O perdão como caminho para a cura integral”.

O seminário será realizado no AGE Seniors Center: Av. Brigadeiro Luis Antonio, 4348, Ibirapuera, e poderá ser assistido de manhã e de tarde ou apenas em um dos períodos se não for possível que você esteja o dia todo. As inscrições estão abertas e o investimento, até o dia 10 de fevereiro, será de R$40,00 ou R$25,00 para associados AME-SP. No local do evento, se houver vagas, o investimento será de R$50,00 ou R$35,00 para os associados AME-SP. Inscrições e informações pelo site www.amesaopaulo.org.br ou Depósito bancário: Bradesco, Associação Médico-Espírita de São Paulo – CNPJ 52.035.391/0001-83, Ag. 0287-9, Cc 56496-6 (depósito identificado). Enviar comprovante de depósito por fax (11)2574-8696 ou e-mail: secretaria@amesaopaulo.org.br.

Araçatuba – Severino Celestino apresentará o tema “Analisando as traduções bíblicas” no próximo sábado, 5 de fevereiro, às 14h, no Centro Espírita Casa do Caminho: Av. Saudade, 1801, Bairro Icaray. No período noturno, a partir das 20h, o expositor apresentará o tema “Jesus, Luz do mundo” para os frequentadores do Centro Espírita Luz e Fraternidade: Rua São Vicente, 336, Bairro São Vicente. No domingo, 6 de fevereiro, às 9h, será a vez dos frequentadores do Centro Espírita Dr. Bezerra de Menezes participarem da palestra “O Evangelho e o Cristianismo Primitivo”. No mesmo local, a partir das 14h, será realizado o seminário “Reencarnação na Bíblia”.

Birigui – O Centro Espírita Raimundo Mariano Dias (Rua Bandeirantes, 183, Centro) receberá Severino Celestino na próxima sexta-feira, 4 de fevereiro, às 20h, para tratar do tema “Jesus e Nicodemos: um belo encontro”.

Carapicuíba – Suely Caldas Schubert estará no dia 7 de fevereiro, segunda-feira, às 20h, na Instituição Espírita Oficina de Luz (Rua Praia Grande, 411, Ariston) para proferir uma palestra com tema livre. Mais informações no site www.uniaoespirita.org.br, pelo e-mail oficinadeluz@uniaoespirita.org.br ou pelos telefones (11)9461-1692 e 7595-6429 com Elias Costa.

Osasco – O Núcleo de Apoio “Começo de Vida” abriu as inscrições para o Curso de Braille que será realizado na instituição a partir de 14 de fevereiro. O curso tem a duração de 12 meses e será realizado na sede do Núcleo: Rua Rio de Janeiro, 60, Rochdalle, às segundas-feiras, das 20h às 22h. As inscrições podem ser feitas pelos telefones (11)3692-4311 ou 9739-5982, e o curso é totalmente gratuito.

– O Grupo Espírita “Irmã Marisa” oferece o curso de Libras e de Braille neste ano. As aulas serão iniciadas no dia 16 de fevereiro, às quartas-feiras, das 20h às 22h. O curso tem a duração de 12 meses, é totalmente gratuito, e será realizado na sede o GEIM: Rua 15 de novembro, 309, Cipava. O curso de Braille também será realizado no GEIM, porém suas aulas serão realizadas às sextas-feiras, das 20h às 22h, a partir do dia 18 de fevereiro. As inscrições podem ser realizadas no local, todos os dias, a partir das 19h.

Sorocaba – O seminário “O melhor é viver em família: aperte mais esse laço” será realizado nos dias 5 e 12 de fevereiro, sábados, das 14h às 18h30, na União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo – Intermunicipal de Sorocaba: Rua da Penha, 455. A programação prevista é esta:

* 5 – Mariangela Moron: Relações familiares na visão sistêmica; Margarida Rigato: O evangelho no lar; Elaine Miranda Oliveira: Família, caridade e trabalho voluntário; Wagner Tadeu Dias: Família com qualidade de vida;
* 19 – Osmar Marti Filho: A educação segundo o Espiritismo; Hélio Alves Correa: Lar, a primeira escola; Edmir Martinez: Família e processos reencarnatórios; Alessandro Manfredini: Violências e vícios no lar.

Informações pelo telefone (15)3231-5754.


Taboão da Serra – O I Encontro dos Membros do Fórum Espírita on-line, realizar-se-á nos dias 19 e 20 de fevereiro, no Espaço Fabiano de Cristo, anexo à Frateceb, na Rua Dr. Getúlio Vargas, 231, Jardim Santa Luzia. Para participar, é necessário que você faça sua inscrição no Fórum Espírita (www.forumespirita.net) a fim de respeitar a origem do evento. É necessário, também, reservar sua vaga, pois são limitadas, através do Blog do Fórum Espírita (http://blog.forumespirita.net/2011/01/13/encontro-forum-espirita/), até o dia 10 de fevereiro. A programação e as informações para aquisição da camiseta se encontram no mesmo link. Caso necessite de passagem aérea e/ou hospedagem, entre em contato com Marcello de Carvalho: Mixtur Viagens e Turismo Ltda. (Av. Paulista, 1439, 8º andar) pelo telefone (11)3246-2999, Fax: (11)3246-2914, e-mail marcello@mixtur.tur.br ou no site www.mixtur.tur.br. Informações pelo e-mail frateceb@terra.com.br.


Bahia

Vitória da Conquista – Divaldo Pereira Franco coordenará o Seminário “Loucura e Obsessão: Liberte-se do Transtorno Depressivo” em prol da conclusão das obras do Centro de Convenções UEVC, no dia 6 de fevereiro. O evento será realizado de 8h30 às 13h, no próprio Centro de Convenções. O ingresso-colaboração será de R$50,00 e dará direito a um livro psicografado e autografado por Divaldo, e estão à venda nas Casas Espíritas e na Banca Central.


Minas Gerais

Belo Horizonte – O Departamento de Orientação Mediúnica da União Espírita Mineira promove o curso “Estudo e Prática da Mediunidade” com início previsto para o dia 5 de fevereiro, sábado, das 16h30 às 18h15. O curso será desenvolvido nas dependências da UEM: Rua Guarani, 315, Centro. A UEM está preparando evento para encerramento das comemorações do Centenário de Chico Xavier, no final de março e até a data de nascimento do médium. Informações: www.uemmg.org.br.

– O Grupo de Estudos em Pedagogia Espírita de Belo Horizonte (GEPE – BH), organizado pela Associação Mineira de Pedagogia Espírita (AMIPE), iniciará suas atividades em fevereiro. Os encontros serão quinzenais, a partir do dia 9, quarta-feira, em uma das salas da Fraternidade Espírita Novo Horizonte – FENH – das 20h às 211h15, às quartas-feiras. O endereço da FENH é Rua Rio Pomba, 300, entrada pela Rua Malacacheta, no Bairro Carlos Prates.


Pernambuco

Carpina – No próximo sábado, 5 de fevereiro, será realizada a palestra “A arte do (Re)Encontro – Vida a dois”, com Alberto Almeida, em comemoração aos 65 anos do Centro Espírita Amor e Caridade. Na ocasião será realizado o lançamento do primeiro livro do Alberto sobre a temática. No próximo domingo, 6 de fevereiro, das 8h30 às 12h30, no mesmo local, será realizado o seminário “Felicidade: ilusão ou realidade?”, coordenado por Alberto Almeida.

Caruaru – No próximo sábado, 5 de fevereiro, será realizado um seminário com Alberto Almeida no NEIL.


Rio de Janeiro

Rio de Janeiro – Em homenagem aos 150 anos de “O Livro dos médiuns” será realizada na próxima sexta-feira, 4 de fevereiro, às 18h30, uma palestra com Cauci de Sá Roriz, presidente da Federação Espírita do Estado de Goiás, na sede do CEERJ – Conselho Espírita do Estado do Rio de Janeiro: Rua dos Inválidos, 182, Centro. Informações no site http://www.ceerj.org.br/ceerj/.

– Fevereiro é o mês de aniversário da Congregação Espírita Paz e Harmonia e a programação é esta:

* 6 – domingo – 20h – João da Rocha Filho (Tombos/MG): As tentações do Cristo;
* 13 – domingo – 20h – Fabiano Drumond (Leopoldina/MG): Necessário e supérfluo;
* 20 – domingo – 20h – Evaldo Junior (Campos/RJ): Apresentação Musical;
* 27 – domingo – 20h – Aloísio Silva (Guarapari/ES): E a família? Como vai?

– A Mostra Abrarte Sudeste será realizada pela Abrarte – Associação Brasileira de Artistas Espíritas, uma organização nacional que visa concretizar a integração de grupos e/ou artistas espíritas no período de 1o a 3 de abril. Desde 2008 a Abrarte realiza anualmente mostras de arte entre as cinco regiões do país, proporcionando o intercâmbio e integração das mesmas. O evento será no Colégio Santa Mônica em Bento Ribeiro. As inscrições serão realizadas até o dia 28 de fevereiro no site da Abrarte http://www.abrarte.org.br/. A Mostra de arte, além de abrir espaço para grupos e artistas espíritas apresentarem seus trabalhos, promove oficinas com aprofundamento técnico e doutrinário. Os interessados em apresentar sua arte, além da inscrição através do site da Abrarte, devem estar preenchendo a Ficha de Inscrição para Apresentação Artística que está disponibilizada no mesmo, junto com o regulamento.


Rio Grande do Norte

Natal – O VII Encontro Estadual de Coordenadores e Monitores do ESDE será realizado no dia 12 de fevereiro, sábado, das 13h30 às 21h. O tema central do encontro é “Como aprenderemos: teoria e prática no ESDE”. O evento será realizado na sede da FERN. Inscrições até o dia 30 de janeiro na FERN e Casas Espíritas. Informações pelo telefone 3211-8518, pelo site www.fern.org.br ou pelo e-mail frassis_pereira@yahoo.com.br.


Fonte divulgadora dos Eventos: O Consolador

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Extra: Sorteios no Espírita na Net

Prezados visitantes,


O blog amigo e irmão “Espírita na Net” segue em sua valorosa promoção de sorteios de material de estudo da doutrina dos espíritos. Dessa vez , o livro a ser sorteado será “Todos os Animais merecem o Céu”, de autoria de Marcel Benedeti. Veja como participar clicando aqui.

Período para inscrição no sorteio: de 01/02 a 15/02/2011.

Não deixem de participar !

Abraços fraternos,

Sempre Lembrados: Anália Franco


Anália Emília Franco nasceu em Resende-RJ, a 1 º de fevereiro de 1856, falecendo na capital de São Paulo aos 20 de janeiro de 1919.

Quando tinha cinco anos, seus pais, Antônio Maria Franco e Teresa Franco, mudaram-se para São Paulo. Com doze anos, já auxiliava sua mãe no magistério, com ela colaborando em diversos colégios, nas cidades de Guaratinguetá, Jacareí e no arraial Minas.

Mais tarde, ingressou na Escola Normal Secundária, de São Paulo, diplomando-se professora. Dedicou-se, desde então, de corpo e alma, ao magistério público, logo se destacando pelo seu alto tino pedagógico e pelo extremado carinho para com os alunos. Não havia prazer maior, para ela, que ensinar. Alguns anos depois, fundava na cidade de São Carlos um colégio, internato e externato, de ensino primário e secundário, denominando-o “Santa Cecília”. Esteve também em Taubaté, onde se iniciou no jornalismo.

Em 17 de Novembro de 1901, Anália Franco inaugurava, com estatutos então aprovados em Assembléia Geral, a Associação Feminina Beneficente e Instrutiva do Estado de São Paulo.

Destinada, de início, a amparar, instruir e educar as crianças pobres e indigentes da capital paulista, sem qualquer distinção de crença ou raça, essa Associação Feminina teve em sua presidência, de 1901 a 1919, a grande benfeitora Anália Franco, que, reagindo contra o indiferentismo do meio, tomou a si, com a fé e a energia de um apóstolo, a sagrada tarefa de erradicar o analfabetismo e combater a miséria e a ignorância que flagelam as ínfimas camadas sociais.

Ao que tudo indica, a essa época Anália Franco já era espírita, mas extremamente liberal e tolerante, tanto assim que a sua obra jamais imprimiu caráter nitidamente espírita, mesmo porque, conforme ela própria explicava, recebendo a Associação crianças de todas as crenças religiosas, bastava o ensino das verdades fundamentais das religiões em geral, como a existência de Deus, a imortalidade da alma e o ensino da mais pura moral, para despertar no coração delas a atividade espiritual no sentido do amor a Deus e ao próximo.

Seis anos depois de fundada, essa Instituição já mantinha e orientava 22 escolas maternais e 2 noturnas, só na capital paulista, enquanto cinco escolas maternais funcionavam no interior do Estado. Afora isso, estava em pleno funcionamento um Liceu Noturno na cidade de São Paulo, com uma freqüência de mais de 100 alunas, e outro em Santos.

As professoras de todas essas casas de ensino, geralmente normalistas, trabalhavam gratuitamente na benemérita cruzada dirigida por Anália Franco.

Concretizando um sonho de muitos anos, Anália Franco criava, afinal, em meados de 1903, um Asilo-Creche, o primeiro de outros futuros, espalhados por diversas cidades. Nessa nova organização, eram amparadas as viúvas, as mães abandonadas e seus filhos, os órfãos em geral. Com o correr do tempo, Anália ali montaria oficinas de tipografia, de costura, de flores artificiais, de chapéus, bem como daria aulas de música, de escrituração mercantil, etc.

Merecendo-lhe carinho todo especial a educação do povo, em diversas ocasiões conclamou as senhoras brasileiras a se unirem a esse movimento de redenção da ignorância e da miséria. Seu apelo, ouvido por muitas distintas damas da sociedade brasileira, permitiu-lhe multiplicar o número de escolas, asilos e creches.

Pelo espaço de quinze anos, Anália dirigiu a revista “A Voz Maternal”, por ela mesma fundada em 1903.

Inúmeras vezes ela atravessou períodos aflitivos, pela insuficiência de recursos, para suprir as necessidades de tantas instituições.

A fé e a dedicação de Anália não esmoreceram jamais. O trabalho era a essência mesma de sua vida. Estava sempre a idealizar novos planos em benefício da criatura humana. Outros empreendimentos vieram juntar-se aos que, havia anos, produziam apreciáveis frutos.

Cresceu a Biblioteca Escolar da Associação, abriu-se uma Escola Noturna para analfabetos adultos. No Asilo-Creche foram instalados novos e diferentes cursos.

Em 1906, devido a grandes dificuldades financeiras, Anália abriu o “Bazar da Caridade”, para a venda ao público dos trabalhos manufaturados no Asilo.

Um pouco mais tarde, após passar essa fase de dificuldades, Anália adquiriu, a baixo preço, em prestações, uma fazenda situada no bairro da Mooca, na cidade de São Paulo, e ali instalou a Colônia regeneradora D. Romualdo. Esta Colônia abrigou, a princípio, mulheres arrependidas, nelas se incutindo as virtudes que enobrecem e o amor ao trabalho, preparando-as para vencerem dignamente na vida. Dessa casa benfazeja saíram centenas de criaturas regeneradas, e ali se organizou excelente Grupo Dramático Musical e uma Orquestra.

Quando irrompeu a Primeira Guerra Mundial, o Brasil imediatamente sentiu-lhe os reflexos em sua vida econômica. Nessa ocasião, com a grave responsabilidade da manutenção de centenas de crianças, e com o espírito angustiado ante a idéia de que a fome viesse bater às portas das casas de recolhimento dos seus protegidos, Anália Franco não se deixou abater e, apesar dos seus 58 anos de idade, lançou mão de todos os meios para que o pão não faltasse à sua grande família espiritual.

Organizou festas, insistiu junto a velhas amizades, bateu a todas as portas e, por algum tempo, conseguiu remediar a situação. Mas esses recursos chegaram ao fim, e a bolsa do povo estava esgotada. Não fosse Anália Franco um espírito forte, iria entregar as chaves de suas escolas e asilos ao Governo, para que este providenciasse a alimentação das crianças. Ela, porém, não procedeu assim. Em tal emergência, fez o seguinte: acompanhada do corpo docente do Asilo-Creche, do seu esposo Francisco Antônio Bastos, da Banda Feminina e do Grupo Dramático, Anália foi, numa ronda de caridade, percorrer várias cidades de São Paulo e vilarejos remotos, objetivando angariar donativos para suprir as prementes necessidades da Associação. Encontrando, em todas as localidades, carinhosa acolhida por parte das autoridades e do povo em geral, Anália Franco, pôde amealhar alguns recursos para minorar a situação.

O mundo convulsionado pela guerra iria passar por outra desgraça próxima. Mortífera pandemia de gripe surgiu na Europa e em pouco tempo atingia o Brasil com o nome de gripe espanhola. Caíram doentes todas as asiladas. Sem possibilidades para melhor atender às suas doentinhas, ela se confia a Deus e põe-se a tratá-las com passes, água fluidificada e algum chá caseiro. Com a ajuda do Alto, conseguiu salvar todas elas, à exceção de quatro ou cinco meninas que haviam sido entregues aos seus cuidados já bastante debilitadas.

As noites passadas em claro, junto aos filhos de sua grande família, os angustiantes problemas que pesavam sobre sua alma, tudo isso concorreu para enfraquecer-lhe as forças orgânicas, levando-a a desencarnar na capital de São Paulo, aos 20 de Janeiro de 1919.

Paciente, carinhosa, humilde, dedicadíssima ao bem do próximo, assim era Anália Franco. Não teve filhos, mas foi uma grande Mãe.


Fonte: Livro: Grandes Espíritas do Brasil
Autor: Zeus Wantuil
Editora: Federação Espírita Brasileira

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Homenageado do Mês


Anália Franco


Nascida a 1º de fevereiro de 1856, na cidade de Resende, estado do Rio de Janeiro, Anália Emília Franco, mais conhecida como Anália Franco, foi professora, jornalista, poetisa, destacando-se como um dos grandes nomes da educação brasileira da metade do século XIX, época difícil, em que a mulher enfrentava fortes preconceitos na sociedade brasileira.

Espírita, anti-sectária, fundadora de instituições filantrópicas, dedicou-se a erradicar o analfabetismo e a miséria, preocupando-se em difundir além do conhecimento científico, a moral cristã à população carente. A sua vida e obra é um marco na história do nosso país e está presente nessa nossa homenagem do mês em o Manancial de Luz.
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