quinta-feira, 11 de julho de 2019

Jesus, a Samaritana e a Fraternidade Planetária

Narra o Evangelho, que Jesus, cansado da viagem que fazia à Galiléia, sentou-se perto do Poço de Jacó. Uma mulher samaritana aproximou-se para tirar água do poço, e foi naquele momento que Jesus lhe dirigiu a palavra, pedindo um pouco de água. A atitude do Mestre foi de causar verdadeiro escândalo para os padrões sociais de então. Os judeus não se relacionavam com os samaritanos, nem mesmo se falavam. Os judeus se achavam uma raça superior aos samaritanos e jamais se prestariam a pedir favor exatamente a alguém da Samaria. Tanto é assim que a mulher respondeu a Jesus: “O Senhor é judeu, e eu sou samaritana. Então, como é que o senhor me pede água? ”

Mas um dos objetivos de Jesus com aquele inusitado encontro com a samaritana era o de quebrar o preconceito e a inimizade existentes entre os homens, mostrando a eles que todos são irmãos uns dos outros, filhos do mesmo Pai. Segundo Juan Arias, teólogo e jornalista, a grande meta de Jesus se traduz hoje na ideia moderna de solidariedade, um mundo sem violência, ódio, inveja e vingança. Estou certo de que o Mestre sonda o poço da nossa vida, estimulando-nos a vencer as barreiras que nos separam uns dos outros, até que a bandeira da solidariedade esteja definitivamente hasteada entre nós. Não por outra razão, no Sermão da Montanha, Jesus chegou a afirmar: “Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a Terra. ”

Com tal postulado, confirma-se que o plano de Jesus é transformar a Terra num planeta fraterno e solidário, onde não haja mais espaço para o preconceito, a guerra e a ira. E o planejamento divino somente se concretizará com homens brandos, dóceis e pacíficos. As grandes transformações da Terra já estão eclodindo, e quem não estiver afinado com os propósitos do Cristo, provavelmente, não encontrará mais espaço para futuras reencarnações em nosso planeta.
José Carlos de Lucca

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