Quando o primeiro livro da Codificação Espírita foi dado a público pela ação missionária de Allan Kardec, um outro mensageiro do Cristo ainda se preparava para descer à Terra em missão absolutamente harmônica com a grande renovação de que O Livro dos Espíritos seria portador.
Com efeito, em 1857, quando as luzes do Consolador Prometido, pelo surgimento do primeiro veículo de suas revelações, inauguram uma nova era de progresso na Terra, as Potências Diretoras dos destinos da Humanidade decidiam-se por enviar ao mundo um dos mais categorizados gênios consagrados à Fraternidade, confiando-lhe a bela missão de aproximar os povos sobre as bases de um fundamento lingüístico neutro.
Reencarnava na pequena cidade polonesa de Bialystok, em 1859, aquele que viria a ser o iniciador da Língua Internacional Neutra Esperanto, a mais alta expressão da evolução lingüística no mundo, poderoso instrumento de intercomunicação diante do qual renitentes barreiras de preconceitos entre os povos deveriam abalar-se e gradualmente ruir, por constituir-se tal instrumento, juntamente com sua ideologia de justiça e fraternidade, em sólida ponte entre culturas, raças, religiões, sobre a qual se estabeleceriam salutares intercâmbios sob a inspiração de positiva neutralidade geradora do respeito recíproco entre diferenças de qualquer natureza.
Por dar cabal cumprimento a programa de tão vasto alcance, tem-se posicionado, portanto, a Língua Internacional Neutra como poderoso auxiliar das Inteligências que, sob a orientação do Divino Mestre, lançam os alicerces das construções do futuro, imprimindo-lhes a chancela da unificação.
Está efetivamente o esperanto em perfeita sintonia com o programa de renovação geral lançado pelos Espíritos Superiores em O Livro dos Espíritos, especialmente no que diz respeito às leis morais e especificamente com aquela que aponta o progresso como diretriz inexorável na marcha de indivíduos e povos, fadados a realizar a unificação em todos os campos em que se manifestam sua inteligência e seu sentimento. Além disso, serve, tem servido e muito servirá o esperanto à divulgação mais ampla dos princípios espíritas no seio de uma coletividade genuinamente internacional e essencialmente idealista, de cujos esforços vão surgindo versões excelentes de obras doutrinárias em línguas nacionais baseadas em suas traduções para a Língua Internacional Neutra.
Finalizaremos nossa matéria com a transcrição parcial de significativo trecho da mensagem que o Espírito Abel Gomes ditou, em 1948, a Chico Xavier, trecho que bem evidencia a estreita ligação entre os três grandes Ideais – Evangelho, Espiritismo, Esperanto – na visão dos trabalhadores do mundo espiritual:
A nossa senha aos companheiros ainda não sofreu alteração. Evangelho, Esperanto e Espiritismo constituem para nós outros, agora, uma trilogia bendita de trabalho para diversas encarnações. [...]
Com o Evangelho acenderemos nova luz na consciência coletiva, cooperando na missão redentora de que o Brasil se acha investido na revivescência do Cristianismo restaurado; com o Esperanto, abrimos novo caminho de fraternidade real entre almas e povos, para que o pensamento cristão consolide as suas diretrizes salvadoras nos mais variados setores do mundo, preparando o futuro milênio em bases mais justas de compreensão e solidariedade efetivas; e com o Espiritismo descerraremos novos horizontes à visão geral para que entendimento sadio prevaleça na mentalidade terrestre, em todas as fases evolutivas, inclinando as criaturas à dignidade humana e ao conhecimento substancial da justiça que determina seja concedido a cada um de acordo com as suas obras.
Segundo observamos, o programa é vastíssimo e requisita não somente entusiasmos do neófito, mas a coragem e a abnegação do apóstolo.
A comemoração do Sesquicentenário da publicação de O Livro dos Espíritos ensejou a que a Casa de Ismael desse a público uma edição especial de sua versão na Língua Internacional Neutra. Está, portanto, mais uma vez disponível, agora em 3ª edição, o La Libro de la Spiritoj, útil não somente do ponto de vista doutrinário, mas também lingüístico, uma vez que responde por sua tradução o erudito esperantista-espírita Prof. Dr. Luís da Costa Porto Carreiro Neto.
Abr i l 2007 • Reformador
Com efeito, em 1857, quando as luzes do Consolador Prometido, pelo surgimento do primeiro veículo de suas revelações, inauguram uma nova era de progresso na Terra, as Potências Diretoras dos destinos da Humanidade decidiam-se por enviar ao mundo um dos mais categorizados gênios consagrados à Fraternidade, confiando-lhe a bela missão de aproximar os povos sobre as bases de um fundamento lingüístico neutro.
Reencarnava na pequena cidade polonesa de Bialystok, em 1859, aquele que viria a ser o iniciador da Língua Internacional Neutra Esperanto, a mais alta expressão da evolução lingüística no mundo, poderoso instrumento de intercomunicação diante do qual renitentes barreiras de preconceitos entre os povos deveriam abalar-se e gradualmente ruir, por constituir-se tal instrumento, juntamente com sua ideologia de justiça e fraternidade, em sólida ponte entre culturas, raças, religiões, sobre a qual se estabeleceriam salutares intercâmbios sob a inspiração de positiva neutralidade geradora do respeito recíproco entre diferenças de qualquer natureza.
Por dar cabal cumprimento a programa de tão vasto alcance, tem-se posicionado, portanto, a Língua Internacional Neutra como poderoso auxiliar das Inteligências que, sob a orientação do Divino Mestre, lançam os alicerces das construções do futuro, imprimindo-lhes a chancela da unificação.
Está efetivamente o esperanto em perfeita sintonia com o programa de renovação geral lançado pelos Espíritos Superiores em O Livro dos Espíritos, especialmente no que diz respeito às leis morais e especificamente com aquela que aponta o progresso como diretriz inexorável na marcha de indivíduos e povos, fadados a realizar a unificação em todos os campos em que se manifestam sua inteligência e seu sentimento. Além disso, serve, tem servido e muito servirá o esperanto à divulgação mais ampla dos princípios espíritas no seio de uma coletividade genuinamente internacional e essencialmente idealista, de cujos esforços vão surgindo versões excelentes de obras doutrinárias em línguas nacionais baseadas em suas traduções para a Língua Internacional Neutra.
Finalizaremos nossa matéria com a transcrição parcial de significativo trecho da mensagem que o Espírito Abel Gomes ditou, em 1948, a Chico Xavier, trecho que bem evidencia a estreita ligação entre os três grandes Ideais – Evangelho, Espiritismo, Esperanto – na visão dos trabalhadores do mundo espiritual:
A nossa senha aos companheiros ainda não sofreu alteração. Evangelho, Esperanto e Espiritismo constituem para nós outros, agora, uma trilogia bendita de trabalho para diversas encarnações. [...]
Com o Evangelho acenderemos nova luz na consciência coletiva, cooperando na missão redentora de que o Brasil se acha investido na revivescência do Cristianismo restaurado; com o Esperanto, abrimos novo caminho de fraternidade real entre almas e povos, para que o pensamento cristão consolide as suas diretrizes salvadoras nos mais variados setores do mundo, preparando o futuro milênio em bases mais justas de compreensão e solidariedade efetivas; e com o Espiritismo descerraremos novos horizontes à visão geral para que entendimento sadio prevaleça na mentalidade terrestre, em todas as fases evolutivas, inclinando as criaturas à dignidade humana e ao conhecimento substancial da justiça que determina seja concedido a cada um de acordo com as suas obras.
Segundo observamos, o programa é vastíssimo e requisita não somente entusiasmos do neófito, mas a coragem e a abnegação do apóstolo.
A comemoração do Sesquicentenário da publicação de O Livro dos Espíritos ensejou a que a Casa de Ismael desse a público uma edição especial de sua versão na Língua Internacional Neutra. Está, portanto, mais uma vez disponível, agora em 3ª edição, o La Libro de la Spiritoj, útil não somente do ponto de vista doutrinário, mas também lingüístico, uma vez que responde por sua tradução o erudito esperantista-espírita Prof. Dr. Luís da Costa Porto Carreiro Neto.
Abr i l 2007 • Reformador
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