sexta-feira, 15 de abril de 2011

Do Livro II -Mundo Espírita ou dos Espíritos


Anjos de guarda: Espíritos protetores, familiares ou simpáticos


489 Há Espíritos que se ligam a um indivíduo em particular para protegê-lo?

– Sim, o irmão espiritual; é o que chamais de bom Espírito ou bom gênio.

490 O que se deve entender por anjo de guarda?

– O Espírito protetor de uma ordem elevada.

491 Qual é a missão do Espírito protetor?

– A de um pai para com seus filhos: conduzir seu protegido ao bom caminho, ajudá-lo com seus conselhos, consolá-lo em suas aflições, sustentar sua coragem nas provas da vida.

492 O Espírito protetor é ligado ao indivíduo desde seu nascimento?

– Desde o nascimento até a morte e, muitas vezes, o segue após a morte na vida espiritual, e mesmo em muitas existências corporais, porque essas existências são somente fases bem curtas em relação à vida do Espírito.

493 A missão do Espírito protetor é voluntária ou obrigatória?

– O Espírito é obrigado a velar por vós, se aceitou essa tarefa. Mas escolhe os seres que lhes são simpáticos. Para uns é um prazer; para outros, uma missão ou um dever.

493 a- Ao se ligar a uma pessoa o Espírito renuncia a proteger outros indivíduos?

– Não, mas não faz só isso, exclusivamente.

494 O Espírito protetor está inevitavelmente ligado à criatura confiada à sua guarda?

– Pode ocorrer que alguns Espíritos tenham que deixar sua posição para realizar diversas missões, mas nesse caso são substituídos.

495 O Espírito protetor abandona algumas vezes seu protegido quando este é rebelde aos seus conselhos?

– Ele se afasta quando vê que seus conselhos são inúteis e a vontade de aceitar a influência dos Espíritos inferiores é mais forte no seu protegido. Mas não o abandona completamente e sempre se faz ouvir; é, porém, o homem quem fecha os ouvidos. O protetor volta logo que seja chamado.

É uma doutrina que deveria converter os mais incrédulos por seu encanto e por sua doçura: a dos anjos de guarda. Pensar que se tem sempre perto de si seres superiores, sempre prontos para aconselhar, sustentar, ajudar a escalar a áspera montanha do bem, que são amigos mais seguros e devotados que as mais íntimas ligações que se possa ter na Terra, não é uma idéia bem consoladora? Esses seres estão ao vosso lado por ordem de Deus,que por amor os colocou perto de vós, cumprindo uma bela, embora difícil, missão. Sim, em qualquer lugar onde estiverdes estarão convosco: nas prisões, nos hospitais, nos lugares de devassidão, na solidão, nada vos separa desses amigos que não podeis ver, mas de quem vossa alma sente os mais doces estímulos e ouve os sábios conselhos.

Deveríeis conhecer melhor essa verdade! Quantas vezes vos ajudaria nos momentos de crise; quantas vezes vos salvaria dos maus Espíritos! Mas no dia decisivo, esse anjo do bem terá que vos dizer: “Não te disse isso? E tu não o fizeste. Não te mostrei o abismo? E tu aí te precipitaste. Não te fiz ouvir na tua consciência a voz da verdade? E não seguiste os conselhos da mentira?” Ah! Interrogai os vossos anjos de guarda; estabelecei entre eles e vós essa ternura íntima que reina entre os melhores amigos. Não penseis em lhes esconder nada, porque eles são os olhos de Deus e não podeis enganá-los. Sonhai com o futuro. Procurai avançar nessa vida e vossas provas serão mais curtas;vossas existências, mais felizes. Vamos, homens de coragem! Atirai para longe de vós de uma vez por todas os preconceitos e idéias retrógradas. Entrai no novo caminho que se abre diante de vós. Marchai! Marchai! Tendes guias, segui-os: o objetivo não pode vos faltar, porque esse objetivo é o próprio Deus.

Aos que pensam que é impossível para os Espíritos verdadeiramente elevados se sujeitarem a uma tarefa tão árdua e de todos os instantes, diremos que influenciamos vossas almas estando a milhões e milhões de quilômetros. Para nós o espaço não é nada e, embora vivendo em outro mundo, nossos Espíritos conservam sua ligação com o vosso. Nós podemos usar de faculdades que não podeis compreender, mas ficais certos de que Deus não nos impôs uma tarefa acima de nossas forças e não vos abandonou sozinhos na Terra sem amigos e sem apoio. Cada anjo de guarda tem seu protegido por quem vela, como um pai vela pelo seu filho. Fica feliz quando o vê no bom caminho; fica triste quando seus conselhos são desprezados.

Não temais nos cansar com vossas questões. Ao contrário, procurai estar sempre em relação conosco: sereis mais fortes e felizes. São essas comunicações de cada homem com seu Espírito familiar que fazem de todos os homens médiuns, médiuns ignorados hoje, mas que se manifestarão mais tarde e que se espalharão como um oceano sem limites para repelir a incredulidade e a ignorância. Homens instruídos, instruí os vossos irmãos; homens de talento, elevai vossos irmãos. Não sabeis que obra cumprireis assim: é a do Cristo, a que Deus vos conferiu. Por que Deus vos deu a inteligência e a ciência, senão para as repartir com vossos irmãos, para fazê-los adiantarem-se no caminho da alegria e da felicidade eterna?

São Luís, Santo Agostinho

* A doutrina dos anjos de guarda, velando sobre seus protegidos apesar da distância que separa os mundos, não tem nada que deva surpreender; é, ao contrário, grande e sublime. Não vemos na Terra um pai velar pelo seu filho, embora esteja afastado dele, ajudá-lo com seus conselhos por correspondência? O que haveria, então, de espantoso em que os Espíritos pudessem guiar aqueles que tomam sob sua proteção, de um mundo a outro, uma vez que para eles a distância que separa os mundos é menor do que aquela que, na Terra, separa os continentes? Eles não dispõem, por outro lado, do fluido universal, que liga todos os mundos e os torna solidários, veículo magnífico da transmissão dos pensamentos, como o ar é, para nós, o veículo da transmissão do som?


496 O Espírito que abandona seu protegido, não lhe fazendo mais o bem, pode lhe fazer o mal?

– Os bons Espíritos nunca fazem o mal; deixam que o façam os que tomam o seu lugar. Acusais, então, a sorte pelas infelicidades que vos acontecem, quando a culpa é vossa.

497 O Espírito protetor pode deixar seu protegido sob a dependência de um Espírito que poderia lhe querer o mal?

– Os maus Espíritos se unem para neutralizar a ação dos bons. Se o protegido quiser, receberá toda a força de seu bom Espírito. O bom Espírito encontra, em algum lugar, uma boa vontade para ajudar; aproveita-se disso enquanto espera retornar para junto do seu protegido.

498 Quando o Espírito protetor deixa seu protegido se transviar no caminho, é por sua incapacidade na luta contra outros Espíritos maldosos?

– Não. Não é porque ele não possa impedir, mas porque não quer. Isso faz seu protegido sair das provas mais perfeito e instruído; ele o assiste com seus conselhos, pelos bons pensamentos que lhe sugere, mas, infelizmente, nem sempre são escutados. Somente a fraqueza, a negligência ou orgulho do homem é que dão força aos maus Espíritos; o poder que têm sobre vós resulta de não lhes fazer resistência.

499 O Espírito protetor está constantemente com seu protegido? Não há nenhuma circunstância em que, sem abandoná-lo, o perca de vista?

– Há circunstâncias em que a presença do Espírito protetor não é necessária junto de seu protegido.

500 Chega um momento em que o Espírito não tem mais necessidade de um anjo de guarda?

– Sim, quando atingiu um grau de poder conduzir-se a si mesmo, como chega o momento para o estudante em que não tem mais necessidade do mestre; mas isso não sucederá para vós aqui na Terra.

501 Por que a ação dos Espíritos sobre nossa existência é oculta e por que, quando nos protegem, não o fazem de um maneira ostensiva?

– Se contásseis com o seu apoio, não agiríeis por vós mesmos, e vosso Espírito não progrediria. Para progredir, vos é preciso experiência e, muitas vezes, é preciso adquiri-la à própria custa. É preciso que exerça suas forças; sem isso seria como uma criança a quem não se deixa caminhar sozinha. A ação dos Espíritos que vos querem bem é sempre regida de maneira a não impedir o vosso livre-arbítrio, visto que, se não tiverdes responsabilidade, não avançareis no caminho que deve conduzir a Deus. O homem, não vendo quem o ampara, confia em suas próprias forças; seu guia, entretanto, vela sobre ele e, de tempos em tempos, o adverte do perigo.

502 O Espírito protetor que consegue conduzir seu protegido no bom caminho tem alguma recompensa?

– É um mérito que lhe é levado em conta para seu próprio adiantamento ou para sua felicidade. É feliz quando vê seus esforços coroados de sucesso; triunfa como um mestre triunfa com o sucesso de seu discípulo.

502 a- Ele é responsável se não tiver êxito?

– Não, uma vez que fez o que dependia dele.

503 O Espírito protetor sofre quando vê seu protegido seguir o mau caminho, apesar de seus conselhos? Isso não é para ele uma causa de perturbação para sua felicidade?

– Ele sofre com esses erros e o lastima; mas essa aflição não tem as angústias da paternidade terrestre, porque sabe que há remédio para o mal, e o que não é feito hoje se fará amanhã.

504 Podemos sempre saber o nome do nosso Espírito protetor ou anjo de guarda?

– Como quereis saber nomes que não existem para vós? Acreditais que haverá entre os Espíritos somente aqueles que conhecestes?

504 a- Como, então, invocá-lo se não o conhecemos?

– Dai-lhe o nome que quiserdes, de um Espírito Superior pelo qual tendes simpatia ou veneração; vosso Espírito protetor atenderá ao chamado; todos os bons Espíritos são irmãos e se assistem entre si.

505 Os Espíritos protetores que tomam nomes conhecidos são sempre, realmente, os das pessoas que usaram esses nomes?

– Não, mas dos Espíritos que lhes são simpáticos e que muitas vezes vêm a seu chamado. Fazeis questão de nomes, então, tomam um que inspire confiança. Quando não podeis realizar uma missão pessoalmente, costumais mandar alguém de confiança em vosso nome.

506 Quando estivermos na vida espírita reconheceremos nosso Espírito protetor?

– Sim. Muitas vezes já o conhecíeis antes da vossa encarnação.

507 Os Espíritos protetores pertencem todos à classe dos Espíritos Superiores? Pode-se encontrar entre os de classe intermediária? Um pai, por exemplo, pode tornar-se protetor de seu filho?

– Pode. Mas a proteção supõe um certo grau de elevação e um poder ou uma virtude concedidos por Deus. O pai que protege seu filho pode, por sua vez, ser assistido por um Espírito mais elevado.

508 Os Espíritos que deixaram a Terra em boas condições podem sempre proteger os que amam e que lhes sobrevivem?

– Seu poder é mais ou menos restrito; a posição em que se encontram não lhes dá toda a liberdade de ação.

509 Os homens no estado selvagem ou de inferioridade moral têm igualmente seus Espíritos protetores? E, nesse caso, esses Espíritos são de ordem tão elevada quanto a dos protetores dos homens mais avançados?

– Cada homem tem um Espírito que vela por ele, mas as missões são relativas ao seu objetivo. Não dareis a uma criança que começa a aprender a ler um professor de filosofia. O progresso do Espírito familiar segue de perto o do Espírito protegido. Tendo vós mesmos um Espírito Superior que vela por vós, podeis, também, tornar-vos protetor de um Espírito inferior, e os progressos que o ajudardes a fazer contribuirão para o vosso adiantamento. Deus não pede ao Espírito mais do que sua natureza comporta e o grau de elevação a que alcançou.

510 Quando o pai que vela por um filho reencarna, continua a velar por ele?

– É mais difícil que isso aconteça. Mas, de certa maneira, continua, ao pedir, num momento de desprendimento, a um Espírito simpático que o assista nessa missão. Aliás, os Espíritos apenas aceitam missões que podem cumprir até o fim.

O Espírito encarnado, principalmente nos mundos em que a existência é material, está muito submetido ao seu corpo para poder ser inteiramente devotado a um outro Espírito e poder assisti-lo pessoalmente. Eis por que aqueles que não são suficientemente elevados são assistidos por Espíritos Superiores, de tal modo que, se um falta por uma causa qualquer, é substituído por outro.

511 Além do Espírito protetor, haverá também um mau Espírito ligado a cada indivíduo com o fim de o expor ao mal e lhe fornecer ocasião de lutar entre o bem e o mal?

– Ligado não é bem a palavra. É bem verdade que os maus Espíritos procuram desviá-lo do bom caminho quando encontram ocasião; mas quando um deles se liga a um indivíduo, o faz por si mesmo, porque espera ser escutado. Desse modo, há a luta entre o bom e o mau e vence aquele por quem o homem se deixa influenciar.

512 Podemos ter muitos Espíritos protetores?

– Cada homem sempre tem Espíritos simpáticos, mais ou menos elevados, que lhe dedicam afeição e se interessam por ele, como igualmente tem os que o assistem no mal.

513 Os Espíritos que nos são simpáticos agem em cumprimento de uma missão?

– Algumas vezes, podem ter uma missão temporária, mas quase sempre são atraídos pela semelhança de pensamentos e de sentimentos, tanto para o bem quanto para o mal.

513 a- Parece resultar disso que os Espíritos simpáticos podem ser bons ou maus?

– Sim, o homem encontra sempre Espíritos que simpatizam com ele, qualquer que seja o seu caráter.

514 Os Espíritos familiares são os mesmos Espíritos simpáticos ou protetores?

– Há muitas gradações na proteção e na simpatia; dai-lhes os nomes que quiserdes. O Espírito familiar é antes o amigo da casa.

*Das explicações acima e das observações feitas sobre a natureza dos Espíritos que se ligam ao homem pode-se deduzir o seguinte:

O Espírito protetor, anjo de guarda ou bom gênio tem por missão seguir o homem na vida e ajudá-lo a progredir. É sempre de natureza superior à do protegido.

Os Espíritos familiares se ligam a certas pessoas por laços mais ou menos duráveis, para ajudá-las conforme seu poder, muitas vezes limitado. São bons, mas, às vezes, pouco avançados e mesmo um pouco levianos; ocupam-se voluntariamente dos detalhes da vida íntima e somente agem por ordem ou com permissão dos Espíritos protetores.

Os Espíritos simpáticos se ligam a nós por afeições particulares e certa semelhança de gostos e de sentimentos tanto para o bem quanto para o mal. A duração de suas relações é quase sempre subordinada às circunstâncias.

O mau gênio é um Espírito imperfeito ou perverso que se liga ao homem para desviá-lo do bem, mas age por sua própria iniciativa e não no cumprimento de uma missão. A constância da sua ação está em razão do acesso mais ou menos fácil que encontra. O homem tem a liberdade para escutar-lhe a voz ou rejeitá-la.


515 O que pensar dessas pessoas que parecem se ligar a certos indivíduos para os levar fatalmente à perdição ou para guiá-los no bom caminho?

– Algumas pessoas exercem, de fato, sobre outras uma espécie de fascinação que parece irresistível. Quando isso acontece para o mal, são maus Espíritos que se servem de outros igualmente maus para melhor poderem subjugar. A Providência permite que isso ocorra para vos por à prova.

516 Nosso bom e mau gênio poderiam encarnar para nos acompanhar na vida de uma maneira mais direta?

– Isso pode acontecer. Porém, freqüentemente encarregam dessa missão outros Espíritos encarnados que lhes são simpáticos.

517 Há Espíritos que se ligam a toda uma família para protegê-la?

– Alguns Espíritos se ligam aos membros de uma família em conjunto e que são unidos pela afeição, mas não acrediteis em Espíritos protetores do orgulho das raças.

518 Os Espíritos que são atraídos para os indivíduos pela sua simpatia também o são para as reuniões de indivíduos em razão de causas particulares?

– Os Espíritos vão de preferência onde estão seus semelhantes; lá estão mais à vontade e mais certos de serem escutados. O homem atrai os Espíritos em razão de suas tendências, quer esteja só ou formando uma coletividade, como uma sociedade, uma cidade ou um povo. Há, portanto, sociedades, cidades e povos que são assistidos por Espíritos mais ou menos elevados, segundo o caráter e as paixões que os dominam. Os Espíritos imperfeitos se afastam daqueles que os repelem; resulta disso que o aperfeiçoamento moral de todas as coletividades, como o dos indivíduos, tende a afastar os maus Espíritos e atrair os bons, que estimulam e mantêm o sentimento do bem nas massas, como outros podem estimular as paixões grosseiras.

519 As aglomerações de indivíduos, como as sociedades, as cidades, as nações, têm seus Espíritos protetores especiais?

– Sim, porque são de individualidades coletivas que marcham com um objetivo comum e têm necessidade de uma direção superior.

520 Os Espíritos protetores das massas são de natureza mais elevada do que os que se ligam aos indivíduos?

– Tudo é relativo ao grau de adiantamento tanto das massas como dos indivíduos.

521 Certos Espíritos podem ajudar no progresso das artes ao proteger aqueles que se ocupam delas?

– Há Espíritos protetores especiais que assistem aos que os invocam quando os julgam dignos. Porém, não deveis acreditar que consigam fazer com que os indivíduos sejam aquilo que não são. Eles não fazem os cegos enxergarem, nem os surdos ouvirem.

* Os antigos fizeram desses Espíritos divindades especiais. As Musas eram a personificação alegórica dos Espíritos protetores das ciências e das artes, como designavam sob o nome de Lares e Penates os Espíritos protetores da família. Modernamente, também, as artes, as diferentes indústrias, as cidades, os continentes têm seus patronos protetores, Espíritos Superiores, mas sob outros nomes.

Cada homem tem Espíritos que lhe são simpáticos, e resulta disso que, em todas as coletividades, a generalidade dos Espíritos simpáticos está em relação com a generalidade dos indivíduos; que os Espíritos de costumes e procedimentos estranhos são atraídos para essas coletividades pela identidade dos gostos e dos pensamentos; em uma palavra, que essas multidões de pessoas, assim como os indivíduos, são mais ou menos bem assistidos e influenciados conforme a natureza dos pensamentos dos que os compõem.

Entre os povos, as causas de atração dos Espíritos são os costumes, os hábitos, o caráter dominante e principalmente as leis, porque o caráter de uma nação se reflete em suas leis. Os homens que fazem reinar a justiça entre si combatem a influência dos maus Espíritos. Em toda parte onde as leis consagram injustiças, contrárias à humanidade, os bons Espíritos estão em minoria e a massa dos maus se reúne e mantém a nação sob o domínio das suas idéias e paralisa as boas influências parciais que ficam perdidas na multidão, como uma espiga isolada no meio dos espinheiros. Ao estudar os costumes dos povos ou de qualquer reunião de homens, é fácil, portanto, fazer uma idéia da população oculta que se infiltra em seus pensamentos e em suas ações.



O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, Parte Segunda, “Mundo Espírita ou dos Espíritos”, cap.IX– "Intervenção dos Espíritos no mundo corporal", questões de 489 a 521 (Anjos de guarda; Espíritos protetores, familiares ou simpáticos)- Petit Editora, Tradução de Renata Barbosa da Silva e Simone T. Nakamura Bele da Silva.

*Comentário de Allan Kardec às respostas dos Espíritos

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