sexta-feira, 14 de maio de 2010

Boas Notícias

Essas são as notícias positivas que foram selecionadas para destaque nesse mês:


Cidadania (Solidariedade)


Projeto beneficia pessoas que vivem em situação de rua em Fortaleza

Pelo menos 100 pessoas em situação de rua são atendidas em Fortaleza, diariamente, no Dispensário para os Pobres, projeto realizado pelos Filhos da Caridade de São Vicente de Paula. O espaço localizado na Avenida da Universidade, 3106, no bairro Benfica, oferece cursos, palestras e oficinas em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE).

O morador de rua recebe ainda o almoço, cedido pelo Governo do Estado do Ceará, e espaço para recuperação das drogas. Todo dia, a partir das 8h da manhã, as atividades são iniciadas. Cursos de eletricista, bombeiro hidráulico, serigrafia, alfabetização, dentre outros são fornecidos aos participantes. A entidade recebe pedidos de serigrafia e o dinheiro ajuda na compra de materiais e para os próprios moradores que fazem as peças. No próximo dia 17 será iniciado o curso de arte culinária.

Ainda pela manhã são realizadas oficinas que além de fornecer conhecimento profissional, ajuda na consciência ambiental dos moradores de rua. A oficina de garrafas PET, reutiliza os produtos usados para a produção de vassouras e até de móveis. A preocupação não fica só na profissão dos participantes, mas também nas condições psicológicas dos mesmos.

O curso sobre qualidade de vida, orientado pelo professor Paulo Vera, faz uma preparação por meio de entrevista com os alunos, e com o resultado são construídas metodologias de acompanhamento psicossocial e psicoterapeutico. O objetivo dessa ação é de resgate da cidadania desta parcela da população. Após estas ações diversos alunos se tornaram voluntários nas atividades com os outros moradores.

Segundo a Irmã Inês, responsável pelo projeto, o intuito principal é de lutar contra a fome e a partir daí oferecer serviços para resgatar a dignidade humana. “Todos os moradores de rua que chegam aqui são cadastrados com dados pessoais e foto. Queremos transformar a realidade deles, por isso informamos que não adianta vir para almoçar apenas, o mais importante é sair daqui com uma melhor expectativa de vida” Explica Irmã Inês.

O dispensário conta ainda com um pequeno centro de recuperação de drogados. O espaço atende, no momento, 10 jovens que desejam abandonar o vício. “O centro ainda é pequeno, não temos condições de aumentar o número de atendidos, por isso pedimos aos empresários e entidades que ajudem. Acreditamos que esta ação traz benefícios para a sociedade como um todo.” diz a irmã.

Contato: Dispensário dos Pobres – (fone: 85 3281 4139)

Fonte: Agência da Boa Notícia - (fone: 85 32245509)
, 07/05/2010


Ciência


Cientistas: buraco na camada de ozônio se recuperará até 2080


Vinte e cinco anos depois do anúncio de que pesquisas apontavam catastróficas previsões sobre o destino do chamado buraco na camada de ozônio, cientistas da Universidade de Cambridge (Reino Unido) afirmam que a espessura da camada de ozônio sobre a Antártida se recuperará até 2080, voltando aos níveis que tinha em 1950. O anúncio foi feito durante o encontro comemorativo da data das primeiras pesquisas que tanto alarmaram a humanidade. As informações são do site do El País.

Durante o encontro não faltaram paralelos com o atual problema enfrentado por pesquisadores: a mudança climática. Mas, neste caso, os discursos eram tingidos com o pessimismo, não por falta de conhecimento científico, mas por falta de um acordo político para atacar o problema, que é real, de forma eficaz.

Leia também : Conflito científico sobre camada de ozônio é resolvido.

Redação do Terra

Fonte: Terra Notícias, 12/05/2010



Estudo diz que nozes ajudam a reduzir o colesterol

Comer nozes ajuda a baixar os níveis de colesterol no sangue, de acordo com um estudo divulgado nesta segunda-feira nos Estados Unidos. Pessoas que comeram 67 g de nozes por dia registraram uma queda de 5,1% da concentração total de colesterol e uma diminuição de 7,4% na lipoproteína colesterol de baixa densidade (LDL-C) - conhecida como colesterol mau - em comparação com pessoas que não comem nozes, indicou o estudo.

As pessoas com altos níveis de triglicerídeos que comeram nozes registraram uma queda de 10,2% nos níveis de lipídios no sangue, concluiu a pesquisa, que analisou informações de 25 testes levados a cabo em sete países, envolvendo 583 homens e mulheres entre 19 e 86 anos com níveis altos ou normais de colesterol.

O estudo foi liderado pela doutora Joan Sebate, da Universidade de Loma Linda, na Califórnia, e publicado nos Archives of Internal Medicine da American Medical Association.


Fonte: Terra Notícias, 12/05/2010


Cordões umbilicais que iriam para o lixo podem curar quem tem leucemia

Células-tronco são usadas em transplantes semelhantes ao de medula.
Material é retirado durante o parto, logo após o nascimento do bebê.

Mal saiu do ventre da mãe, o pequeno Pedro Bub, de São Paulo, já era um doador de sangue. E não era um sangue qualquer: o líquido estava dentro do seu cordão umbilical, cheio de células-tronco, e seria jogado fora, mas foi recolhido para congelamento e poderá servir para curar alguém com leucemia.

Esse tipo de doação, consentida pela mãe, tem crescido no Brasil. Já são seis bancos públicos que coletam e congelam o sangue, e até o início de 2011 está prevista a inauguração de mais sete, espalhados pelas principais capitais.
O material guardado é usado em cirurgias iguais aos transplantes de medula, feitos em pessoas que têm doenças do sangue, como leucemia ou anemia falciforme, e que não encontram doadores compatíveis em sua família. Em vez de injetar no corpo do doente as células da medula, são colocadas as células-tronco do cordão umbilical.

Na hora de achar um doador compatível, o sangue umbilical traz mais esperança para os doentes. "No transplante com células-tronco de medula óssea, para que o resultado seja positivo é necessário um grau de compatibilidade de 100%. O sangue de cordão permite que se faça com apenas 70% de compatibilidade", explica o médico do Inca.

Outra vantagem do sangue do cordão é que o doador não tem de fazer exames e nem se apresentar ao hospital para a retirada das células – etapas que costumam estender o tempo do transplante. "Os cordões são uma fonte de células-tronco que já está pronta para uso. Há pacientes que não têm tempo [de esperar por um doador compatível]", afirma Andreza Ribeiro, coordenadora do banco público de cordão umbilical mantido pelo Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

O sangue é retirado do cordão umbilical logo depois do parto. Já no laboratório, são eliminados os glóbulos vermelhos e o plasma, sobrando cerca de 20 mililitros com as células-tronco. Em uma bolsa especial, o material é armazenado em uma "supergeladeira" a menos de 190 graus Celsius negativos, em nitrogênio líquido.

Os dados sobre as células entram em um sistema federal onde quem precisa de transplante pode buscar sangue compatível. No Brasil, dois bancos públicos também participam de uma rede internacional, que fornece sangue a doentes de outros países.


Fonte: G1 , Globo Notícias, 04/05/2010


Meio-Ambiente


Brasil deve receber recursos para florestas antes de acordo

A regulamentação da Organização das Nações Unidas (ONU) para o mecanismo de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (Redd) ainda não está fechada, mas os países com florestas podem começar a receber recursos pela conservação baseados no mecanismo antes do fim das negociações internacionais.

Em uma negociação informal, países desenvolvidos concordaram em repassar US$ 3,5 bilhões entre 2010 e 2012 para uma espécie de "Redd interino", de acordo com a diretora da Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Thais Juvenal. No fim deste mês, em uma reunião na Noruega, as partes deverão acertar a distribuição dos recursos.

"É um mecanismo interino, para funcionar antes do Redd, entre 2010 e 2012, quando esperamos ter um acordo formal fechado. Esse dinheiro será investido na preparação de projetos e em atividades demonstrativas. O Brasil tem grande chance de receber quantidade significativa de recursos", contou Thais após participar de audiência pública na Câmara dos Deputados.

O Redd é um dos pontos mais avançados na negociação climática. Apesar do fracasso na reunião da ONU em Copenhague (COP15), em dezembro, países ricos e pobres concordam que as florestas têm papel fundamental na redução de emissões globais de gases de efeito estufa. "A proposta está muito amadurecida. Tivemos muitos consensos em Copenhague", ponderou Thais.

Impasses

Apesar dos avanços, ainda há questões fundamentais a serem resolvidas. O financiamento não está definido e não se sabe se o Redd será um mecanismo específico ou se fará parte das Ações Nacionais de Mitigação, as chamadas Namas, no jargão climático.

Mesmo sem a definição da regulamentação internacional, tramita na Câmara um projeto de lei para criar um crédito de carbono específico para o Redd. A iniciativa, segundo a representante do MMA, corre o risco de se sobrepor à negociação da ONU.

"Acho que começamos a discussão pelo fim. Não precisamos de um sistema de créditos, mas de sistemas de monitoramento e de inventários. Isso é o que vai atrair recursos, mesmo que não sejam na forma de créditos de carbono", avaliou.

O diretor-geral da Fundação Amazonas Sustentável, Virgílio Viana, também recomendou cautela na aprovação de leis nacionais sobre o tema antes da definição da ONU, que pode sair na próxima Conferência das Partes sobre o Clima (COP16), entre novembro e dezembro, no México.

"O projeto de lei deve ter flexibilidade necessária para abrigar regras que serão definidas na regulamentação internacional. A lei não deve entrar em matéria de legislação internacional."

Representantes de organizações ambientalistas e de comunidades tradicionais da Amazônia aproveitaram a audiência para defender a inclusão dos povos da floresta na discussão dos projetos e garantir que sejam os principais beneficiados na divisão dos recursos.

A relatora do projeto, deputada Rebecca Garcia (PP-AM), explicou que a proposta não pretende se adiantar às regras da ONU e que ainda deve ouvir mais especialistas antes de fechar o texto. "Não queremos nem temos competência para sobrepor a legislação internacional. Mas a intenção é ter algo aprovado ainda este ano para o Brasil levar uma proposta consistente para a COP16."

Fonte: Terra Notícias, 12/05/2010

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