A VIBRAÇÃO NA REUNIÃO MEDIÚNICA E NO DIA-A-DIA
Todo ser humano emite vibrações que estão relacionadas diretamente à capacidade de pensar. “Pensar é vibrar”, como foi mencionado no último Informativo ComCiência, que tratou dos conceitos básicos sobre vibração. Como sempre estamos pensando, não paramos de vibrar. Porém, ainda, na maior parte do tempo, geramos vibrações baixas, de pensamentos pouco saudáveis, negativos, que não nos favorecem e nem auxiliam ao nosso próximo. Portanto, o objetivo desta matéria é apresentar, no contexto da literatura espírita e de outras obras auxiliares, informações que nos permitam entender a importância de cultivar bons pensamentos, ou seja, boas vibrações, nas reuniões mediúnicas e em todos os momentos de nossa vida.
Quando desejamos o bem, verdadeiramente, à outra pessoa, dentro ou fora da casa espírita, produzimos uma vibração. Um sorriso amigo, um abraço ou um simples aperto de mão carinhoso são exemplos de situações cotidianas, nas quais partem de nós raios, ou ondas, que atingem o nosso próximo positivamente, como ilustra a figura a seguir, na qual uma pessoa vibra em benefício de outra que se encontra em dificuldades. O mesmo acontece quando ouvimos atentamente uma súplica, desejamos um “bom dia” sincero ou lançamos um olhar compreensivo e respeitoso a alguém. Isto sem mencionar a prece, ou oração, que pode gerar vibrações sublimes e vigorosas, se for feita de coração, como exemplificado pelos seguidores de Jesus em Atos dos Apóstolos 4:31: “E, tendo eles orado, tremeu o lugar em que estavam reunidos”.
Já um pensamento ruim como o de raiva, mágoa, julgamento, inveja ou desprezo, também produz ondas que seguirão em direção daquele ou daqueles que se tornaram nossos alvos. Assim podem prejudicá-los muito, caso não estejam vigilantes, sem uma boa vibração, e, portanto, desprotegidos. Para isso basta de nós, por exemplo, uma reação agressiva no trânsito, uma irritação qualquer ao aguardar numa fila de espera, um olhar sutil de reprovação, uma palavra de desânimo ou um comentário preconceituoso.
Poderíamos imaginar que devemos vibrar somente nas reuniões mediúnicas. Mas, não serão úteis as nossas vibrações, também em grupos de estudo, em tarefas assistenciais ou mesmo em reuniões profissionais? Segundo Allan Kardec entendemos que sim, e podemos, inclusive, sentir facilmente a vibração nestes ambientes. Eis as palavras do Organizador da Doutrina Espírita, na Revista Espírita de Dezembro de 1864: O pensamento age sobre os fluídos ambientes, como o som sobre o ar; esses fluidos nos trazem o pensamento, como o ar nos traz o som. (...) Uma assembléia é um foco onde irradiam pensamentos diversos; é como uma orquestra, um coro de pensamentos onde cada um produz a sua nota. (...) Mas, assim como há raios sonoros harmônicos ou discordantes, há pensamentos harmônicos ou discordantes. Se o conjunto for harmônico a impressão é agradável; se for discordante, a impressão será penosa.
(...) Tal é a causa do sentimento de satisfação que se experimenta numa reunião simpática; aí como que reina uma atmosfera salubre, onde se respira à vontade; daí se sai reconfortado, porque aí nos impregnamos de eflúvios salutares. Assim também se explicam a ansiedade, o mal-estar indefinível dos meios antipáticos, onde pensamentos malévolos provocam, por assim dizer, correntes fluídicas malsãs.
Percebemos que o pensamento é vibração que age sobre os fluidos do ambiente no qual estamos. Os pensamentos de todos os presentes se integram com harmonia ou desarmonia, o que podemos sentir. Por exemplo, após uma reunião de trabalho na qual os participantes se mostrem pouco amistosos, desconfiados, se comportando como juízes uns dos outros, nos sentimos cansados e desanimados. Já numa reunião amistosa, com muito respeito e pouco julgamento, a sensação, durante e depois, é agradável e motivadora.
A união de pensamentos para um fim comum, já era pregada por Jesus e seus apóstolos como podemos observar nos versículos bíblicos a seguir: “Ainda vos digo mais: Se dois de vós na terra concordarem acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus”. Jesus em Mateus 18:19.
“Rogo-vos, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que (..) antes sejais unidos no mesmo pensamento e no mesmo parecer”. Paulo em 1o. Coríntios 1:10
“Pois onde se acham dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.” Jesus em Mateus 18:20.
A maioria de nós não pode ver as vibrações presentes em um ambiente e ainda não compreendemos plenamente a importância destas ondas. Mas, através da literatura encontramos relatos que podem nos esclarecer bem, como o apresentado no livro Missionários da Luz, capítulo primeiro, descrevendo os participantes encarnados de uma reunião mediúnica:
(...) os dezoito companheiros encarnados demoravam-se em rigorosa concentração do pensamento, elevado a objetivos altos e puros. Era belo sentir-lhes a vibração particular. Cada qual emitia raios luminosos, muito diferentes entre si, na intensidade e na cor. Esses raios confundiam-se à distância aproximada de sessenta centímetros dos corpos físicos e estabeleciam uma corrente de força bastante diversa das energias de nossa esfera. Essa corrente não se limitava ao círculo movimentado. Em certo ponto, despejava elementos vitais, à maneira de fonte miraculosa, com origem nos corações e nos cérebros humanos, que aí se reuniam. As energias dos encarnados casavam-se aos fluidos vigorosos dos trabalhadores de nosso plano de ação, congregados em vasto número, formando precioso armazém de benefícios para os infelizes, extremamente apegados às sensações fisiológicas.
Além da descrição bastante interessante, observamos que a vibração presente na reunião é composta de energias dos encarnados e dos desencarnados, unidas, de forma que poderiam ser utilizadas para beneficiar os pacientes que ali seriam tratados. Uma informação importante é que estes pacientes, mesmo desencarnados, estavam ainda muito ligados ás sensações da matéria e, por isso, havia uma semelhança entre as vibrações deles com a dos companheiros encarnados, ou seja, havia sintonia vibratória. Esta sintonia é que permite o uso das energias pelos irmãos atendidos.
Outro relato nos é trazido por André Luiz no livro Nos Domínios da Mediunidade, capítulo segundo, no qual fazem uso de um aparelho chamado psicoscópio que segundo eles “destina-se à auscultação da alma, com o poder de definir lhe as vibrações em torno da matéria” e “funciona à base de eletricidade e magnetismo, utilizando-se de elementos radiantes, análogos na essência aos raios gama”. Eis a descrição de André Luiz: "Chegada a minha vez de usá-lo, assombraram-me as peculiaridades do aparelho. (...) Detive-me na contemplação dos companheiros encarnados que agora apareciam mais estreitamente associados entre si, pelos vastos círculos radiantes que lhes nimbavam as cabeças de opalino esplendor. (...) Reparei que sobre cada um deles se ostentava uma auréola de raios quase verticais (...) Sobre essas coroas que se particularizam, de companheiro a companheiro, caíam do alto abundantes jorros de luminosidade (...).
Admirado, porém, com os irmãos da esfera física, a se revelarem tão afins, na onda brilhante em que se reuniam, perguntei, entusiástico: - Áulus amigo, os companheiros que visitamos são, porventura, grandes iniciados na revelação divina? O interpelado estampou um gesto de bom-humor e respondeu: - Não. Achamo-nos ainda muito longe de semelhantes apóstolos. Vemo-nos aqui na companhia de quatro irmãs e seis irmãos de boa-vontade.
Naturalmente, são pessoas comuns. (...) no entanto, trazem a mente voltada para os ideais superiores da fé ativa, a expressar-se em amor pelos semelhantes.
Procuram disciplinar-se, exercitam a renúncia, cultivam a bondade constante e, por intermédio do esforço próprio no bem e no estudo nobremente conduzido, adquiriram elevado teor de radiação mental.
Observamos, inicialmente, uma descrição de imagens belíssimas das vibrações emitidas pelos participantes encarnados ampliadas pelos raios provenientes de planos superiores do Universo. E, André Luiz, admirado, imagina que os membros do grupo sejam espíritos muito evoluídos.
Mas, Aulus, um mentor espiritual, mostra que são pessoas comuns que se comportam como verdadeiros cristãos, nos dando um exemplo de conduta diante das tarefas mediúnicas."
Recentemente, tivemos a dúvida de como são as vibrações, vistas por pessoas encarnadas que possuem esta capacidade. Então, perguntamos a uma médium que relata seus desdobramentos ocorridos durante uma das reuniões mediúnicas, da Fraternidade Espírita Irmãos Jacó e Mateus, em Belo Horizonte: - “Quando você diz que a vibração era direcionada para o espírito, você vê esta vibração, vê os raios? O que você vê?”. E ela com muito carinho respondeu:
- Muitas coisas também não ficam claras para mim. Mas, na minha percepção, as vibrações parecem fachos radiantes, talvez filamentos com diâmetro variável. Talvez a intensidade do brilho mude, mas não tenho certeza.
Quando os filamentos chegam ao paciente se fundem formando uma atmosfera uniforme de luz em torno de alguma parte do corpo ou envolvendo-o por inteiro.
Em outra oportunidade, relatando um desdobramento ocorrido durante uma reunião, disse a mesma médium:
- Uma coisa que eu pude perceber é que no início da reunião eu vejo a vibração como se fosse pequenos fachos de luz que vão saindo das pessoas. Isso varia muito de acordo com a condição que trazemos. No início da reunião vi poucos fachos chegando até ele (o espírito que estava se manifestando no momento) e o que eu entendi foi o seguinte: muitas vezes, no início da reunião, é mais difícil auxiliar a um irmão porque às vezes a gente ainda está ligado a algum problema em casa, enfim, com coisas externas à reunião; com isso fica mais difícil para que os irmãos sejam amparados. (...) Essas vibrações foram aos poucos sendo colocadas, introduzidas nele, até que ele fosse perdendo a consciência, e aí então pudesse ser encaminhado para o tratamento. (...) E por último eu queria comentar que, quando a (nome do espírito da desencarnada) se manifestou e foi feita a prece, a vibração era tamanha que eu não consegui divisar quemestava vibrando. Era como se fosse um pano grande, que você não diferenciava, era tudo contínuo. E realmente, pela minha visão tinha bastante luz e ela foi envolta com estas vibrações.
A citação anterior de André Luiz e os relatos de nossa companheira de tarefa reforçam o papel daqueles que se prestam à vibração dentro ou fora das reuniões mediúnicas.
Pudemos observar quão maravilhosos podem ser os resultados de uma reunião séria e composta de companheiros imbuídos no bem.
Muitas vezes colocamos a espiritualidade distante de nós, como espíritos elevados que tudo sabem e tudo podem.
Então nos consideramos muito inferiores, somente necessitados de auxílio e incapazes de colaborar com o plano espiritual. Mas, dia-a-dia, nos são trazidas informações que demonstram a importância de nossa participação consciente e responsável nas tarefas dirigidas pelos espíritos amigos. E cada vez mais tomamos conhecimento de que a espiritualidade que nos dirige, têm suas necessidades, suas dificuldades e muitas vezes busca em nós os recursos necessários para o amparo a tantos encarnados e desencarnados que necessitem.
Concluímos esta matéria, sobre a vibração dentro e fora das reuniões mediúnicas, citando o Livro dos Médiuns, capítulo 25: “Não imaginais o que se pode obter numa reunião séria, de onde se haja banido todo sentimento de orgulho e de personalismo e onde reine perfeito o de mútua cordialidade”.
Artigo do Informativo Comciência Ano I nº 4 Maio/Junho 2006
Quando desejamos o bem, verdadeiramente, à outra pessoa, dentro ou fora da casa espírita, produzimos uma vibração. Um sorriso amigo, um abraço ou um simples aperto de mão carinhoso são exemplos de situações cotidianas, nas quais partem de nós raios, ou ondas, que atingem o nosso próximo positivamente, como ilustra a figura a seguir, na qual uma pessoa vibra em benefício de outra que se encontra em dificuldades. O mesmo acontece quando ouvimos atentamente uma súplica, desejamos um “bom dia” sincero ou lançamos um olhar compreensivo e respeitoso a alguém. Isto sem mencionar a prece, ou oração, que pode gerar vibrações sublimes e vigorosas, se for feita de coração, como exemplificado pelos seguidores de Jesus em Atos dos Apóstolos 4:31: “E, tendo eles orado, tremeu o lugar em que estavam reunidos”.
Já um pensamento ruim como o de raiva, mágoa, julgamento, inveja ou desprezo, também produz ondas que seguirão em direção daquele ou daqueles que se tornaram nossos alvos. Assim podem prejudicá-los muito, caso não estejam vigilantes, sem uma boa vibração, e, portanto, desprotegidos. Para isso basta de nós, por exemplo, uma reação agressiva no trânsito, uma irritação qualquer ao aguardar numa fila de espera, um olhar sutil de reprovação, uma palavra de desânimo ou um comentário preconceituoso.
Poderíamos imaginar que devemos vibrar somente nas reuniões mediúnicas. Mas, não serão úteis as nossas vibrações, também em grupos de estudo, em tarefas assistenciais ou mesmo em reuniões profissionais? Segundo Allan Kardec entendemos que sim, e podemos, inclusive, sentir facilmente a vibração nestes ambientes. Eis as palavras do Organizador da Doutrina Espírita, na Revista Espírita de Dezembro de 1864: O pensamento age sobre os fluídos ambientes, como o som sobre o ar; esses fluidos nos trazem o pensamento, como o ar nos traz o som. (...) Uma assembléia é um foco onde irradiam pensamentos diversos; é como uma orquestra, um coro de pensamentos onde cada um produz a sua nota. (...) Mas, assim como há raios sonoros harmônicos ou discordantes, há pensamentos harmônicos ou discordantes. Se o conjunto for harmônico a impressão é agradável; se for discordante, a impressão será penosa.
(...) Tal é a causa do sentimento de satisfação que se experimenta numa reunião simpática; aí como que reina uma atmosfera salubre, onde se respira à vontade; daí se sai reconfortado, porque aí nos impregnamos de eflúvios salutares. Assim também se explicam a ansiedade, o mal-estar indefinível dos meios antipáticos, onde pensamentos malévolos provocam, por assim dizer, correntes fluídicas malsãs.
Percebemos que o pensamento é vibração que age sobre os fluidos do ambiente no qual estamos. Os pensamentos de todos os presentes se integram com harmonia ou desarmonia, o que podemos sentir. Por exemplo, após uma reunião de trabalho na qual os participantes se mostrem pouco amistosos, desconfiados, se comportando como juízes uns dos outros, nos sentimos cansados e desanimados. Já numa reunião amistosa, com muito respeito e pouco julgamento, a sensação, durante e depois, é agradável e motivadora.
A união de pensamentos para um fim comum, já era pregada por Jesus e seus apóstolos como podemos observar nos versículos bíblicos a seguir: “Ainda vos digo mais: Se dois de vós na terra concordarem acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus”. Jesus em Mateus 18:19.
“Rogo-vos, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que (..) antes sejais unidos no mesmo pensamento e no mesmo parecer”. Paulo em 1o. Coríntios 1:10
“Pois onde se acham dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.” Jesus em Mateus 18:20.
A maioria de nós não pode ver as vibrações presentes em um ambiente e ainda não compreendemos plenamente a importância destas ondas. Mas, através da literatura encontramos relatos que podem nos esclarecer bem, como o apresentado no livro Missionários da Luz, capítulo primeiro, descrevendo os participantes encarnados de uma reunião mediúnica:
(...) os dezoito companheiros encarnados demoravam-se em rigorosa concentração do pensamento, elevado a objetivos altos e puros. Era belo sentir-lhes a vibração particular. Cada qual emitia raios luminosos, muito diferentes entre si, na intensidade e na cor. Esses raios confundiam-se à distância aproximada de sessenta centímetros dos corpos físicos e estabeleciam uma corrente de força bastante diversa das energias de nossa esfera. Essa corrente não se limitava ao círculo movimentado. Em certo ponto, despejava elementos vitais, à maneira de fonte miraculosa, com origem nos corações e nos cérebros humanos, que aí se reuniam. As energias dos encarnados casavam-se aos fluidos vigorosos dos trabalhadores de nosso plano de ação, congregados em vasto número, formando precioso armazém de benefícios para os infelizes, extremamente apegados às sensações fisiológicas.
Além da descrição bastante interessante, observamos que a vibração presente na reunião é composta de energias dos encarnados e dos desencarnados, unidas, de forma que poderiam ser utilizadas para beneficiar os pacientes que ali seriam tratados. Uma informação importante é que estes pacientes, mesmo desencarnados, estavam ainda muito ligados ás sensações da matéria e, por isso, havia uma semelhança entre as vibrações deles com a dos companheiros encarnados, ou seja, havia sintonia vibratória. Esta sintonia é que permite o uso das energias pelos irmãos atendidos.
Outro relato nos é trazido por André Luiz no livro Nos Domínios da Mediunidade, capítulo segundo, no qual fazem uso de um aparelho chamado psicoscópio que segundo eles “destina-se à auscultação da alma, com o poder de definir lhe as vibrações em torno da matéria” e “funciona à base de eletricidade e magnetismo, utilizando-se de elementos radiantes, análogos na essência aos raios gama”. Eis a descrição de André Luiz: "Chegada a minha vez de usá-lo, assombraram-me as peculiaridades do aparelho. (...) Detive-me na contemplação dos companheiros encarnados que agora apareciam mais estreitamente associados entre si, pelos vastos círculos radiantes que lhes nimbavam as cabeças de opalino esplendor. (...) Reparei que sobre cada um deles se ostentava uma auréola de raios quase verticais (...) Sobre essas coroas que se particularizam, de companheiro a companheiro, caíam do alto abundantes jorros de luminosidade (...).
Admirado, porém, com os irmãos da esfera física, a se revelarem tão afins, na onda brilhante em que se reuniam, perguntei, entusiástico: - Áulus amigo, os companheiros que visitamos são, porventura, grandes iniciados na revelação divina? O interpelado estampou um gesto de bom-humor e respondeu: - Não. Achamo-nos ainda muito longe de semelhantes apóstolos. Vemo-nos aqui na companhia de quatro irmãs e seis irmãos de boa-vontade.
Naturalmente, são pessoas comuns. (...) no entanto, trazem a mente voltada para os ideais superiores da fé ativa, a expressar-se em amor pelos semelhantes.
Procuram disciplinar-se, exercitam a renúncia, cultivam a bondade constante e, por intermédio do esforço próprio no bem e no estudo nobremente conduzido, adquiriram elevado teor de radiação mental.
Observamos, inicialmente, uma descrição de imagens belíssimas das vibrações emitidas pelos participantes encarnados ampliadas pelos raios provenientes de planos superiores do Universo. E, André Luiz, admirado, imagina que os membros do grupo sejam espíritos muito evoluídos.
Mas, Aulus, um mentor espiritual, mostra que são pessoas comuns que se comportam como verdadeiros cristãos, nos dando um exemplo de conduta diante das tarefas mediúnicas."
Recentemente, tivemos a dúvida de como são as vibrações, vistas por pessoas encarnadas que possuem esta capacidade. Então, perguntamos a uma médium que relata seus desdobramentos ocorridos durante uma das reuniões mediúnicas, da Fraternidade Espírita Irmãos Jacó e Mateus, em Belo Horizonte: - “Quando você diz que a vibração era direcionada para o espírito, você vê esta vibração, vê os raios? O que você vê?”. E ela com muito carinho respondeu:
- Muitas coisas também não ficam claras para mim. Mas, na minha percepção, as vibrações parecem fachos radiantes, talvez filamentos com diâmetro variável. Talvez a intensidade do brilho mude, mas não tenho certeza.
Quando os filamentos chegam ao paciente se fundem formando uma atmosfera uniforme de luz em torno de alguma parte do corpo ou envolvendo-o por inteiro.
Em outra oportunidade, relatando um desdobramento ocorrido durante uma reunião, disse a mesma médium:
- Uma coisa que eu pude perceber é que no início da reunião eu vejo a vibração como se fosse pequenos fachos de luz que vão saindo das pessoas. Isso varia muito de acordo com a condição que trazemos. No início da reunião vi poucos fachos chegando até ele (o espírito que estava se manifestando no momento) e o que eu entendi foi o seguinte: muitas vezes, no início da reunião, é mais difícil auxiliar a um irmão porque às vezes a gente ainda está ligado a algum problema em casa, enfim, com coisas externas à reunião; com isso fica mais difícil para que os irmãos sejam amparados. (...) Essas vibrações foram aos poucos sendo colocadas, introduzidas nele, até que ele fosse perdendo a consciência, e aí então pudesse ser encaminhado para o tratamento. (...) E por último eu queria comentar que, quando a (nome do espírito da desencarnada) se manifestou e foi feita a prece, a vibração era tamanha que eu não consegui divisar quem
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