Seleção de boas notícias divulgadas em sites entre os meses de outubro e novembro 2008:
Ciência:
10/11/08 - 07h00 - Atualizado em 10/11/08 - 16h59
Descoberta nova vacina contra a Aids
Pesquisadores testam defesa contra o SIV em macacos.
“Ela reduziu o vírus e impediu o avanço da moléstia”, diz cientista.
O princípio de uma vacina é simples. Geralmente, insere-se na pessoa uma parte inofensiva do vírus. O corpo trabalha para combater esse estranho e, conseqüentemente, cria uma defesa. No caso da Aids, os cientistas “grudam” uma parte do culpado pela doença no vírus da gripe. Mas, se muita gente já “pegou” essa gripe, o combate é ineficaz. Qual a solução encontrada pelo pesquisador Dan Barouch e sua equipe do Centro Médico Beth Israel Deaconess (BIDMC)? Usar duas doses da criação. A primeira com um vírus incomum da gripe e outra com um corriqueiro para reforçar a proteção. O trabalho foi publicado na versão on-line da revista Nature.
Nesse novo estudo da instituição afiliada à Escola Médica de Harvard, Barouch usou os tipos 26 e 5 do adenovírus -- vírus da gripe. Respectivamente, raramente encontrado na população humana e com a capacidade de induzir uma forte resposta imunológica nas pessoas. O pesquisador inseriu no adenovírus atenuado ou inofensivo uma parte do vírus da imunodeficiência símia (SIV, sigla em inglês) para combater a Aids em macaco-rhesus. O resultado dessa união chama-se vetor.
O SIV foi escolhido pela semelhança com o HIV. Após o vetor ser introduzido no animal, a proteína do SIV transferida para dentro das células estimulou uma resposta imunológica. Com a administração da segunda dose a resposta imune pode ser reforçada. Assim, os resultados mostraram que os animais vacinados foram capazes de reduzir a replicação viral e se manter saudáveis por mais de 500 dias após a infecção, mesmo quando desafiados por uma dose letal de SIV.
“Embora nossa vacina não impeça a aquisição da infecção pelo SIV, reduz substancialmente os níveis de vírus no sangue dos animais e impede o desenvolvimento da Aids”, diz o autor do trabalho. Isso porque a técnica induz o sistema de defesa a criar as células-T. Elas não invadem o vírus como, normalmente, os anticorpos fazem. Mas destroem qualquer célula infectada pelo SIV.
“Mas o SIV é diferente do HIV. Além disso, o adenovírus tipo 5 é comum na população, podendo deixar as pessoas mais suscetíveis à doença”, explica Esper Kallás, médico infectologista e pesquisador. Mesmo que nunca possa ser usada em humanos e “apesar do decepcionante contragolpe da vacina contra o HIV no ano passado, nossos estudos sugerem que não estamos no fim da estrada quando se trata de células-T”, acredita Barouch.
Prós e contras
Existem duas dificuldades que os cientistas enfrentam na criação de uma vacina contra a Aids: o vírus responsável pela doença sofre mutações e parasita as células de defesa. “A única forma de extinguir ou controlar de forma eficaz a Aids seria com uma vacina, porém acredito que uma sem contra-indicações demorará no mínimo dez anos para ser produzida”, diz David Salomão Levy, infectologista do Hospital Israelita Albert Einstein.
No ano passado, a empresa Merck testou em humanos uma vacina contra a Aids feita com o adenovírus tipo 5. Como ele é freqüentemente encontrado no meio ambiente, muitas pessoas tinham imunidade pré-existente. O resultado foi uma vacinação ineficaz que até aumentou o risco com relação à doença.
Estima-se que 33,2 milhões de pessoas vivem atualmente com o vírus. “Uma vacina seria a melhor solução para todos, inclusive aos países africanos. O tratamento mais barato da Aids custa 250 dólares por ano. Por outro lado, a vacina mais cara no mercado, contra o HPV, sai por 350 reais a dose”, afirma Kallás. “Temos um longo caminho a percorrer”, reflete.
Fonte: G1- Globo Notícias
Alergias podem proteger contra o câncer
Um artigo publicado na revista The Quarterly Review of Biology, sugere que alergias podem proteger contra certos tipos de câncer. De acordo com os pesquisadores da Universidade Cornell, nos Estados Unidos, isso aconteceria porque os sintomas alérgicos podem expelir partículas estranhas do organismo, algumas das quais podem ser carcinogênicas; além disso, as alergias podem ser um sinal de alerta sobre o que deve ser evitado. O estudo questiona se seria adequado o uso de anti-histamínicos e outros medicamentos para combater as alergias, visto que elas fariam parte da defesa do organismo.
Fonte: Companhia da Boa Notícia, 06/11/2008
Solidariedade:
Arte ajuda jovens de comunidade carente
Jovens moradores das comunidades de Vila Kennedy e Rio das Pedras, ambas na zona oeste do Rio de Janeiro estão enfrentando as dificuldades geradas pela violência e pelo descaso administrativo da prefeitura com sua área, usando imaginação e criatividade numa atividade que requer além destes dois fatores, o exercício da disciplina. O projeto “Passageiro de Futuro” tem como objetivo incluir jovens entre 15 e 19 anos no mercado de trabalho através das Artes Cênicas. Com o apoio financeiro do Instituto Votorantim e da mineradora BHP Billiton, os alunos do projeto já têm até data de estréia marcada. Eles estão ensaiando a peça “A alma boa de Set-Suan”, de um dos mais importantes dramaturgos da história do teatro, Bertold Brecht. Brecht é conhecido por ter posto sua obra literária e teatral a serviço da política e das classes menos favorecidas.
Fonte: Companhia da Boa Notícia, 15/10/2008
ONG ajuda moradores do semi-árido a solucionar problemas da seca
Há cinco anos a ONG Associação do Semi-Árido (ASA), vem ajudando os moradores das regiões mais secas do Brasil a encontrarem alternativas para o problema. Para isso a organização criou o Programa Um Milhão de Cisternas, e construiu cisternas nas residências, ajudando os moradores a aproveitarem ao máximo a água da chuva, utilizando-a para banhos e lavagem de louças durante a estiagem. A ASA é uma coalizão de mais de 750 entidades civis de 11 estados - Igrejas Católica e Evangélica, ONGs de desenvolvimento e ambientalistas, associações de trabalhadores rurais e urbanos e associações comunitárias.
Fonte: Companhia da Boa Notícia, 15/10/2008
Brasileira coordena rede global de ciberativismo
Graziela Tanaka é coordenadora da Avaaz, uma rede global de ativismo online. O site, que existe há apenas 1 ano, já conta com a participação de mais de 3 milhões de pessoas ao redor do planeta, discutindo sobre temas universais como a crise alimentar e aquecimento global. “O primeiro passo para ser ciberativista é pensar como a opinião pública pode contibuir para estas causas.”, diz Graziela. De acordo com ela, a capacidade de mobilização da rede é tão grande que chegaram a ser arrecadados para as vítimas do ciclone que atingiu Mianmar, na China, quase 2 milhões de dólares. ”Antes éramos apenas espectadores dos acontecimentos, hoje temos canais onde as pessoas podem agir.”, diz a Atriz da Esperança Graziela Tanaka. Para conhecer mais sobre a Avaaz, acesse: http://www.avaaz.org/po/
Fonte: Companhia da Boa Notícia, 28/10/08
Brasil:
Os efeitos da Lei Seca
O Brasil registrou 15.467 acidentes com vítimas contra 15.679 no mesmo período de 2007. Os dados fazem parte de um estudo divulgado pelo Departamento Nacional de Trânsito e realizado em 13 capitais brasileiras, após a implementação da Lei Seca. O número de vítimas no trânsito, de acordo com o levantamento, também apresentou queda, passou de 3.062, em 2007, para 2.989, este ano. A cidade do Rio de Janeiro chegou a registrar 30% de mortes a menos e, no estado de Tocantins, houve uma redução de 55% no número de feridos.
Fonte: Companhia da Boa Notícia, 20/10/2008
Ciência:
10/11/08 - 07h00 - Atualizado em 10/11/08 - 16h59
Descoberta nova vacina contra a Aids
Pesquisadores testam defesa contra o SIV em macacos.
“Ela reduziu o vírus e impediu o avanço da moléstia”, diz cientista.
O princípio de uma vacina é simples. Geralmente, insere-se na pessoa uma parte inofensiva do vírus. O corpo trabalha para combater esse estranho e, conseqüentemente, cria uma defesa. No caso da Aids, os cientistas “grudam” uma parte do culpado pela doença no vírus da gripe. Mas, se muita gente já “pegou” essa gripe, o combate é ineficaz. Qual a solução encontrada pelo pesquisador Dan Barouch e sua equipe do Centro Médico Beth Israel Deaconess (BIDMC)? Usar duas doses da criação. A primeira com um vírus incomum da gripe e outra com um corriqueiro para reforçar a proteção. O trabalho foi publicado na versão on-line da revista Nature.
Nesse novo estudo da instituição afiliada à Escola Médica de Harvard, Barouch usou os tipos 26 e 5 do adenovírus -- vírus da gripe. Respectivamente, raramente encontrado na população humana e com a capacidade de induzir uma forte resposta imunológica nas pessoas. O pesquisador inseriu no adenovírus atenuado ou inofensivo uma parte do vírus da imunodeficiência símia (SIV, sigla em inglês) para combater a Aids em macaco-rhesus. O resultado dessa união chama-se vetor.
O SIV foi escolhido pela semelhança com o HIV. Após o vetor ser introduzido no animal, a proteína do SIV transferida para dentro das células estimulou uma resposta imunológica. Com a administração da segunda dose a resposta imune pode ser reforçada. Assim, os resultados mostraram que os animais vacinados foram capazes de reduzir a replicação viral e se manter saudáveis por mais de 500 dias após a infecção, mesmo quando desafiados por uma dose letal de SIV.
“Embora nossa vacina não impeça a aquisição da infecção pelo SIV, reduz substancialmente os níveis de vírus no sangue dos animais e impede o desenvolvimento da Aids”, diz o autor do trabalho. Isso porque a técnica induz o sistema de defesa a criar as células-T. Elas não invadem o vírus como, normalmente, os anticorpos fazem. Mas destroem qualquer célula infectada pelo SIV.
“Mas o SIV é diferente do HIV. Além disso, o adenovírus tipo 5 é comum na população, podendo deixar as pessoas mais suscetíveis à doença”, explica Esper Kallás, médico infectologista e pesquisador. Mesmo que nunca possa ser usada em humanos e “apesar do decepcionante contragolpe da vacina contra o HIV no ano passado, nossos estudos sugerem que não estamos no fim da estrada quando se trata de células-T”, acredita Barouch.
Prós e contras
Existem duas dificuldades que os cientistas enfrentam na criação de uma vacina contra a Aids: o vírus responsável pela doença sofre mutações e parasita as células de defesa. “A única forma de extinguir ou controlar de forma eficaz a Aids seria com uma vacina, porém acredito que uma sem contra-indicações demorará no mínimo dez anos para ser produzida”, diz David Salomão Levy, infectologista do Hospital Israelita Albert Einstein.
No ano passado, a empresa Merck testou em humanos uma vacina contra a Aids feita com o adenovírus tipo 5. Como ele é freqüentemente encontrado no meio ambiente, muitas pessoas tinham imunidade pré-existente. O resultado foi uma vacinação ineficaz que até aumentou o risco com relação à doença.
Estima-se que 33,2 milhões de pessoas vivem atualmente com o vírus. “Uma vacina seria a melhor solução para todos, inclusive aos países africanos. O tratamento mais barato da Aids custa 250 dólares por ano. Por outro lado, a vacina mais cara no mercado, contra o HPV, sai por 350 reais a dose”, afirma Kallás. “Temos um longo caminho a percorrer”, reflete.
Fonte: G1- Globo Notícias
Alergias podem proteger contra o câncer
Um artigo publicado na revista The Quarterly Review of Biology, sugere que alergias podem proteger contra certos tipos de câncer. De acordo com os pesquisadores da Universidade Cornell, nos Estados Unidos, isso aconteceria porque os sintomas alérgicos podem expelir partículas estranhas do organismo, algumas das quais podem ser carcinogênicas; além disso, as alergias podem ser um sinal de alerta sobre o que deve ser evitado. O estudo questiona se seria adequado o uso de anti-histamínicos e outros medicamentos para combater as alergias, visto que elas fariam parte da defesa do organismo.
Fonte: Companhia da Boa Notícia, 06/11/2008
Solidariedade:
Arte ajuda jovens de comunidade carente
Jovens moradores das comunidades de Vila Kennedy e Rio das Pedras, ambas na zona oeste do Rio de Janeiro estão enfrentando as dificuldades geradas pela violência e pelo descaso administrativo da prefeitura com sua área, usando imaginação e criatividade numa atividade que requer além destes dois fatores, o exercício da disciplina. O projeto “Passageiro de Futuro” tem como objetivo incluir jovens entre 15 e 19 anos no mercado de trabalho através das Artes Cênicas. Com o apoio financeiro do Instituto Votorantim e da mineradora BHP Billiton, os alunos do projeto já têm até data de estréia marcada. Eles estão ensaiando a peça “A alma boa de Set-Suan”, de um dos mais importantes dramaturgos da história do teatro, Bertold Brecht. Brecht é conhecido por ter posto sua obra literária e teatral a serviço da política e das classes menos favorecidas.
Fonte: Companhia da Boa Notícia, 15/10/2008
ONG ajuda moradores do semi-árido a solucionar problemas da seca
Há cinco anos a ONG Associação do Semi-Árido (ASA), vem ajudando os moradores das regiões mais secas do Brasil a encontrarem alternativas para o problema. Para isso a organização criou o Programa Um Milhão de Cisternas, e construiu cisternas nas residências, ajudando os moradores a aproveitarem ao máximo a água da chuva, utilizando-a para banhos e lavagem de louças durante a estiagem. A ASA é uma coalizão de mais de 750 entidades civis de 11 estados - Igrejas Católica e Evangélica, ONGs de desenvolvimento e ambientalistas, associações de trabalhadores rurais e urbanos e associações comunitárias.
Fonte: Companhia da Boa Notícia, 15/10/2008
Brasileira coordena rede global de ciberativismo
Graziela Tanaka é coordenadora da Avaaz, uma rede global de ativismo online. O site, que existe há apenas 1 ano, já conta com a participação de mais de 3 milhões de pessoas ao redor do planeta, discutindo sobre temas universais como a crise alimentar e aquecimento global. “O primeiro passo para ser ciberativista é pensar como a opinião pública pode contibuir para estas causas.”, diz Graziela. De acordo com ela, a capacidade de mobilização da rede é tão grande que chegaram a ser arrecadados para as vítimas do ciclone que atingiu Mianmar, na China, quase 2 milhões de dólares. ”Antes éramos apenas espectadores dos acontecimentos, hoje temos canais onde as pessoas podem agir.”, diz a Atriz da Esperança Graziela Tanaka. Para conhecer mais sobre a Avaaz, acesse: http://www.avaaz.org/po/
Fonte: Companhia da Boa Notícia, 28/10/08
Brasil:
Os efeitos da Lei Seca
O Brasil registrou 15.467 acidentes com vítimas contra 15.679 no mesmo período de 2007. Os dados fazem parte de um estudo divulgado pelo Departamento Nacional de Trânsito e realizado em 13 capitais brasileiras, após a implementação da Lei Seca. O número de vítimas no trânsito, de acordo com o levantamento, também apresentou queda, passou de 3.062, em 2007, para 2.989, este ano. A cidade do Rio de Janeiro chegou a registrar 30% de mortes a menos e, no estado de Tocantins, houve uma redução de 55% no número de feridos.
Fonte: Companhia da Boa Notícia, 20/10/2008
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