quinta-feira, 11 de março de 2021

Resumo para Estudo "A Gênese"

 

O Bem e o mal na Visão Espírita

 

Como o espiritismo explica o bem e mal? Confira a seguir uma série de considerações a respeito do bem e mal na visão espírita.

Primeiramente vamos falar sobre as definições de bem e mal. De acordo com o dicionário aurélio, o bem diz respeito: “aquilo que enseja as condições ideais ao equilíbrio, à manutenção, ao aprimoramento e ao progresso de uma pessoa ou de uma coletividade”.

Já o mal é descrito como: “tudo o que é prejudicial ou fere; o que concorre para o dano ou a ruína de alguém ou algo; o que é nocivo para a felicidade ou o bem-estar físico ou moral”.

Bem e mal na visão espírita

Na obra A Gênese, Allan Kardec, nos ensina que Deus é o princípio de todas as coisas, e sendo esse princípio, de sabedoria, de justiça, de bondade, tudo o que vem Dele deve ter esses atributos. Por isso, o mal que existe não pode ser originado dele.  Ou seja, o bem está relacionado à Lei de Deus, e o mal, é contrário a ela.

O espiritismo nos ensina também que o espírito é criado simples e ignorante, ou seja, nem bom nem mau. Porém, como possui o livre-arbítrio, ele pode escolher qual caminho deseja seguir. Caso escolha o caminho do mal, ele estará infringindo as leis de Deus.

E ainda, segundo a obra A Gênese, Deus quis que o homem fosse submetido à Lei do Progresso.

    (..) e que esse progresso fosse fruto do próprio trabalho, a fim de que o mérito fosse seu, mesmo tendo a responsabilidade pelo mal que pratica por sua vontade (..)

E como está submetido a esta lei, a evolução, os males que ele está exposto servem como um incentivo para o exercício da inteligência e de todas as suas faculdades tanto físicas como morais.

Bem e mal na visão espírita – Origem do mal

Como foi dito acima, o mal existe. E a doutrina nos fala que possui uma causa.

Conforme A Gênese, o mal pode ser classificado em:

    Mal físico

    Mal moral

Vale lembrar que existem também os males que o homem não pode evitar, por exemplo, os flagelos destruidores. E os males que ele pode evitar, que são os vícios (orgulho, vaidade, egoísmo, etc.) Esses vícios são contrários às leis de Deus.

Diante disso, pergunta-se: Como o homem pode evitar o mal?

O homem evitaria-o bem se passasse a observar melhor as leis divinas.

    “Deus, por exemplo, colocou um limite para a satisfação das necessidades; o homem é avisado pela sociedade; se ele ultrapassa esse limite, age voluntariamente”. (A Gênese)

Ou seja, o homem acaba tendo consciência do que está fazendo.

    “As doenças, as fraquezas do corpo, a morte que podem resultar disso são obra suas, e não de Deus”. (A Gênese)

E ainda, a partir do momento em que o excesso moral se torna intolerável, o homem busca mudanças em sua vida. Como?

    "Instruído pela experiência, sente-se obrigado a procurar no bem o remédio que precisa, sempre em virtude do livre-arbítrio. Quando toma um caminho melhor, é por sua vontade e porque reconheceu as desvantagens da outra estrada. A necessidade o compele a melhorar moralmente para ser mais feliz, pois essa mesma necessidade o obrigou a melhorar as condições materiais de sua existência."

Em síntese, o mal não vem de Deus, mas sim, da ignorância do homem.

    “Pode-se dizer que o mal é a ausência do bem, como o frio é a ausência do calor. Onde o bem não existe, há necessariamente o mal. Não fazer o mal já é um começo do bem. Deus só quer o bem, o mal somente vem do homem.  Se houvesse na Criação um ser encarregado do mal, o homem não poderia evitá-lo. Contudo, tendo a causa do mal em si mesmo e, ao mesmo tempo, tendo seu livre-arbítrio e por guia as leis divinas, ele o evitará quando desejar” 

  Radio Boa Nova

 

Nenhum comentário:

^