domingo, 8 de junho de 2014

A Urgência da Vida


Os noticiários anunciam ao mundo o descontrole do tempo por toda parte. Impossível prever todas as ocorrências naturais sem sofrer-lhes o agravo.

O homem, agente direto da vida, é administrador das coisas divinas no mundo onde vive, porém, não tem dado a devida atenção aos sinais de que se vale a natureza para mostrar-lhe o desrespeito contínuo.

A emissão de poluentes físicos, produto da sua ambição e ganância e o lixo jogado indiscriminadamente, têm feito vítimas humanas e no reino animal em rios e mares. Diante de todas as ações que lhe compõem a conduta não se pode desconsiderar o “sentimento” como agente importante na preservação da vida e das relações em toda a humanidade. O sentimento irradia-se para além das fronteiras do coração humano; influencia e induz outros iguais a fazerem e procederem com comportamento de igual teor. Neste sentido, toda a humanidade se entrelaça nos propósitos íntimos. Os bons sintonizam com os bons; os maus sintonizam com os maus; os indiferentes sintonizam os seus semelhantes.

A natureza é vida, que o homem com a sua deve proteger e promover; neste sentido, compreendemos que a natureza é o nosso semelhante; devemos cuidar dela com o mesmo amor com que cuidamos daqueles que nos são mais caros. Ensinou-nos Senhor Jesus: “ama o teu semelhante como a ti mesmo”; esse amor estendido a todos os seres deste mundo edificaria a vida em todas as fronteiras, harmonizando a natureza e curando as feridas emocionais, físicas e espirituais, agentes do sofrimento neste mundo.

Por sinais característicos ouvem-se gritos de alarme anunciando e denunciando que algo necessita ser feito para que o homem exercite os bons sentimentos que lhe são inato, adormecidos em sua natureza. O caminho para este desiderato é a prática do evangelho de Jesus, o supremo código de moral, ética e conduta da humanidade, jamais superado. São urgentes as providências no sentido de diminuir o orgulho e o egoísmo, imperfeições que dificultam a renovação da vida, promovendo o desequilíbrio.

A caridade é o caminho da salvação humana poque promove a fraternidade universal.


Adelvair David

Artigo publicado no Jornal "Folha Noroeste" da cidade de Jales-SP, no dia 12/03/11.

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