terça-feira, 29 de novembro de 2011

Boas Notícias

Destaque para algumas das notícias positivas publicadas em sites durante esse mês.


Cultura de Paz

14º Movimento Você e a Paz com Divaldo Franco

























Seminário une Cultura de Paz, Educação e Espiritualidade



A Agência da Boa Notícia é uma das entidades participantes do II Seminário Cultura de Paz, Educação e Espiritualidade. O encontro, a ser aberto nesta quarta-feira (30), às 8h, no auditório Valnir Chagas da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Ceará, prossegue até o dia 2 de dezembro. O Presidente da ABN, jornalista e professor Francisco Souto Paulino, falará sobre “Globalização, Democracia e paz”, na mesa redonda Comunicação, Mídia e Cultura de Paz, quinta-feira (1º), às 8h10min.

A promoção do II Seminário é do grupo de pesquisa Cultura de Paz, Espiritualidade, Juventudes e Docentes, da Faced, coordenado pela Profª Kelma Mattos. O objetivo do encontro é socializar experiências vinculando educação, paz e espiritualidade. Nas mesas, debates, oficinas, vivências, apresentações artísticas e de trabalhos acadêmicos haverá a participação de professores, jornalistas e estudantes do Ceará e de outros estados brasileiros.

A programação do Seminário começa às 8h desta quarta-feira, com credenciamento dos participantes. Em seguida, haverá apresentação do Coral Euterpe e, às 9h, mesa redonda sobre “Cultura de Paz, Ética e Formação de Professores”. O tema será exposto e debatido pelo Prof. Miguel Bordas, da Universidade Federal da Bahia, estudioso das temáticas ética e educação para a paz; e pelas professoras Maria do Carmo Alves do Bonfim, da Universidade Federal do Piauí, pesquisadora da temática paz nas escolas; e Kelma Mattos, da Faced/UFC.

O Seminário prossegue às 11h com Vivência em Educação Biocêntrica, coordenada pela Profª Ruth Cavalcante, do Centro de Desenvolvimento Humano (CDH). Às 14h, Erick Fernandes faz apresentação artística. Em seguida, Malu Lima, do Projeto Um Novo Olhar, da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS), coordena vivências de harmonização e Ikebana Sanguetsu. Às 14h25min, acontece mesa redonda sobre o tema “Educação e Valores Humanos”, com participações do Prof. Paulo Barros (Programa Vivendo Valores em Educação), Profª. Socorro Sousa (Programa Cinco Minutos de Valores Humanos) e Inez Cabral (Programa de Educação em Valores Humanos Sathya Sai). Após de troca de ideias, haverá socialização de experiências sobre Escolas e Cultura de Paz, envolvendo representantes de escolas de Horizonte, Baturité, Eusébio e Fortaleza.


Leia notícia na íntegra


Fonte: Agência da Boa Notícia, 29/11/2011



Campanha "Quem ama, abraça" chama a atenção da sociedade para a violência contra a mulher

Alcione, Ana Carolina, Beth Carvalho, Carlinhos Brown, Chico César, Daniel, Daniela Mercury, Ed Motta, Elba Ramalho, Lenine, Margareth Menezes e Martinho da Vila são alguns dos cantores que gravaram o clipe para a campanha Quem ama, abraça, que combate a violência contra as mulheres, a ser lançado no portal www.quemamaabraca.org.br, no próximo dia 25 de novembro. A ação é uma iniciativa da Rede de Desenvolvimento Humano e do Instituto Magna Mater em comemoração aos 30 anos do Dia Internacional de Luta pela Não Violência contra Mulheres. O primeiro evento de lançamento da campanha, que conta ainda com intervenções urbanas, aconteceu nesta quarta-feira (23), no Espaço Cultural do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (Cedim), no Rio de Janeiro. O segundo acontece na sexta-feira (25), no Largo da Carioca.

A campanha tem como principal objetivo chamar a atenção da população para os dados alarmantes, extraídos do Mapa da Violência 2011, do Ministério da Justiça, e da pesquisa feita pela Fundação Perseu Abramo em parceria com o Serviço Social do Comércio (Sesc).

A pesquisa constatou que 30% das mulheres brasileiras já sofreram algum tipo de violência doméstica; que a cada duas horas, uma mulher é assassinada no Brasil; que seis em cada dez brasileiros conhecem alguma mulher que foi vítima de violência doméstica; e que a cada dois minutos, cinco mulheres são violentamente agredidas no país.

“Tivemos a preocupação de fazer uma campanha que dialogasse com a sociedade. O que queremos muito é atrair a sociedade, as pessoas, homens e mulheres, para que a gente possa fazer um mutirão. Criar uma grande onda de abraços pelo fim da violência contra as mulheres. Infelizmente, os dados que temos até hoje são assustadores”, ressaltou a coordenadora executiva da Rede de Desenvolvimento Humano (Redeh), Schuma Schumaher.

Segundo a coordenadora, existem leis que garantem proteção para a mulher que denuncia seu agressor, e é importante denunciar os agressores. Para ela, o movimento busca assegurar os direitos das mulheres e é preciso encontrar meios para que os índices de violência sejam menores na sociedade.

Desde o dia 16 de novembro, sete estatuetas de mulheres estão espalhadas em pontos de grande movimento da cidade. A intervenção faz parte da ação Mulheres pela Cidade, que se propõe, por meio de representação simbólica de estatuetas de madeiras, a mostrar às autoridades e à opinião pública como as mulheres são tratadas.

De sexta-feira (25) ao dia 10 de dezembro, a campanha Quem Ama, Abraça estará na TV, no metrô e nas ruas de importantes cidades brasileiras. Esta é a primeira vez que o movimento se apresenta no Brasil. Além do Rio, foram colocadas estatuetas nas cidades de Porto Alegre, Vitória, Natal e Belém.

Fonte: Viva Pernambuco, 23/11/2011



Meio Ambiente

Vídeos ambientais serão exibidos em duas mil salas do País


Letícia Freire, para o MMA

Começou a distribuição dos 82 vídeos ambientais selecionados para o Circuito Tela Verde. Vídeos de animação, clipes e filmes didáticos serão exibidos em 2 mil salas em todos os estados brasileiros a partir do dia 21 de novembro até o final de dezembro. A expectativa é de que no período mais de 10 mil pessoas assistam as sessões, sempre seguidas por debates sobre meio ambiente.

O diretor do Departamento de Educação Ambiental do MMA, Nilo Diniz, espera que o circuito dê uma contribuição substancial para o debate sobre sustentabilidade com vistas à Rio+ 20, marcada para junho de 2012. O Circuito Tela Verde é um dos principais programas de educação ambiental do Ministério do Meio Ambiente. “É uma forma de trabalhar o tema socioambiental, usando com mais eficiência os meios de comunicação”, disse.

A 3ª edição do circuito, lançada no último dia 10 de novembro na Universidade de Brasília, com a exibição de 10 curtas de animação e três filmes ambientais, um deles, “Em busca da Carobinha”, é um bom exemplo de busca de identidade social associado a práticas ambientais. Realizado pelo projeto Vídeo Ambiental, coordenado por Eduardo Strucchi, narra a história dos pequenos habitantes de um planeta chamado “Carobinha”. Eles visitam a Terra em busca da semente de Caroba (Jacarandá puberula). Nessa procura, os extraterrestres se unem aos estudantes de uma escola da favela do Rio de Janeiro.

O filme foi todo rodado na escola. O objetivo da produção foi promover o resgate do nome da comunidade, marcado pela violência.

Fonte: Viva Pernambuco, 17/11/2011



Ciência e Saúde

Testes clínicos de nova terapia contra o lúpus são promissores



Um novo tratamento contra o lúpus, doença autoimune que pode ser fatal, apresentou resultados promissores nos primeiros testes clínicos feitos em pacientes europeus, disseram esta terça-feira cientistas reunidos em uma conferência nos Estados Unidos. O novo tratamento contra este mal, no qual o sistema imunológico ataca os tecidos saudáveis, neutraliza uma proteína chamada interferon alfa, encontrada em quantidades maiores nos pacientes com lúpus e que pode levar a uma inflamação crônica e à autoimunidade.

O novo tratamento, similar a uma vacina, é desenvolvida pela empresa de biotecnologia Neovacs, com sede na França. As injeções desta imunoterapia chamada Kinoid demonstraram ser seguras em testes de fase I/II em um pequeno número de pacientes europeus, que desenvolveram anticorpos contra o interferon alfa, anunciou a Neovacs em reunião científica do Colégio Americano de Reumatologia (ACR, na sigla em inglês), em Chicago.

"A injeção de Kinoid produz uma reação do sistema imunológico, o que resulta na produção de vários anticorpos que neutralizam o interferon alfa", disse o presidente executivo da Neovacs, Guy-Charles Fanneau de La Horie. "O que estamos propondo é um tratamento muito simples e fácil de seguir por parte do paciente", declarou à AFP, em entrevista por telefone antes da apresentação formal dos resultados em Chicago. O tratamento consiste em um trio de injeções no primeiro mês, seguido de uma injeção de três a quatro meses depois.

Após um pequeno teste aleatório, há mais testes clínicos previstos e estudos de fase IIb poderão começar em meados do próximo ano, disse Piers Whitehead, vice-presidente de desenvolvimento corporativo da Neovacs. "Acreditamos que uma vantagem chave do nosso enfoque é que sabemos que podemos neutralizar os 13 subtipos (de interferon alfa) com o nosso produto", disse.

Os cientistas também conseguiram ver as mudanças no perfil de expressão genética em alguns pacientes com excesso de interferon, um sinal promissor de que o tratamento está funcionando, apesar de ser cedo demais para chamá-lo de cura. Em março, a Administração de Drogas e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos aprovou o primeiro fármaco para tratar o lúpus em 56 anos.

O Benlysta, desenvolvido pelo americano Human Genome Sciences e o britânico GlaxoSmithKline, aponta para uma proteína diferente do Kinoid, da Neovacs. É um tratamento intravenoso, um anticorpo monoclonal, o primeiro lançado no mercado americano desde o Plaquenil, em 1955. A aspirina foi aprovada para tratar o lúpus em 1948.

O lúpus causa úlceras, fadiga, inchaço, dores no peito e problemas de coagulação, afeta mulheres em idade fértil com mais frequência do que os homens, e é particularmente comum nas negras. Cinco milhões de pessoas em todo o mundo têm lúpus, que geralmente se manifesta entre os 15 e os 44 anos. Suas origens são incertas e não há cura conhecida.

Fonte: Terra Notícias, 08/11/2011


Meditação ajuda a proteger o cérebro de doenças psiquiátricas, diz estudo


Pessoas mais experientes são capazes de 'desligar' áreas cerebrais.
Técnica também pode contribuir para parar de fumar e lidar com o câncer.


Pessoas que têm experiência em meditação parecem ser capazes de “desligar” áreas do cérebro associadas a devaneios, transtornos psiquiátricos (como esquizofrenia) e autismo, segundo um novo estudo de imagens cerebrais feito por pesquisadores da Universidade Yale, nos EUA. O trabalho foi publicado esta semana na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).

A capacidade da meditação em ajudar indivíduos a manter o foco no presente tem sido associada a maiores níveis de felicidade, destacou o principal autor da pesquisa e professor assistente de psiquiatria em Yale, Judson A. Brewer.

Entender como funciona a meditação pode ajudar na investigação de uma série de doenças, afirmou Brewer. "Essa prática tem se mostrado capaz de amenizar vários problemas de saúde, ao contribuir para que pessoas parem de fumar, lidem melhor com o câncer e até mesmo evitem a psoríase", enumerou o cientista.

A equipe de Yale realizou exames de ressonância magnética funcional em pessoas experientes e novatas na meditação, enquanto elas praticavam três diferentes técnicas de esvaziar a mente dos pensamentos.

Os pesquisadores descobriram que meditadores experientes tiveram uma redução da atividade em áreas cerebrais da chamada rede neural de modo padrão, que tem sido associada a lapsos de atenção e distúrbios como ansiedade, deficit de atenção e hiperatividade, e até acúmulo de placas senis na doença de Alzheimer.

A queda da atividade nessa rede, que engloba a parte medial do córtex cingulado pré-frontal e posterior, foi percebida nos participantes mais experientes, independentemente do tipo de meditação que faziam.

Os exames de imagem também mostraram que, quando a rede neural era ativada, regiões cerebrais associadas ao automonitoramento e ao controle cognitivo foram acionadas nos meditadores de longa data, mas não nos novatos. Isso pode indicar que os primeiros estão constantemente acompanhando e suprimindo o surgimento de divagações e pensamentos sobre si mesmos. Em formas patológicas, esses estados são associados a doenças como autismo e esquizofrenia.

Os participantes mais experientes fizeram isso durante a meditação e também quando estavam descansando. Isso indica que eles desenvolveram um modo padrão "novo", em que há uma maior consciência no presente e menos foco no "eu", ressaltam os pesquisadores.

"A capacidade da meditação em ajudar as pessoas a permanecer no presente tem sido parte de práticas filosóficas e contemplativas há milhares de anos", disse Brewer. "Por outro lado, as marcas de muitas doenças mentais são uma preocupação com os próprios pensamentos, condição que a meditação parece atingir. Isso nos dá algumas pistas de como os mecanismos neurais podem atuar clinicamente”, conclui o autor.

Fonte: G1- Globo Notícias, 22/11/2011

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