A Conferencia Internacional Infantojuvenil – Vamos cuidar do Planeta, que esteve sediada em Brasília entre os dias 05/06 a 10/06, teve em seu encerramento a entrega da Carta das Responsabilidades, que foi redigida por cerca de 400 jovens e adolescentes entre 12 a 15 anos, ao presidente do Congresso Nacional, Senador José Sarney.
Estamos divulgando aqui o documento que foi escrito coletivamente pelas delegações dos 53 países participantes do evento, com os compromissos dos jovens com as ações a serem adotadas para a preservação ambiental do nosso planeta.
Nós, jovens de todo o mundo e delegados desta Conferência Internacional, convidamos você a compartilhar conosco a responsabilidade de cuidar do Planeta.
Esta Carta, criada pela união de 53 países, representa responsabilidades e ações vindas de diferentes nações, com diversas culturas, idiomas e sociedades.
Todos conhecemos os problemas ambientais que nosso Planeta enfrenta. Algumas pessoas dizem que o dinheiro é a solução, outras pensam que é a inteligência. Mas na verdade o dinheiro não importa quando mais de 400 meninos e meninas se reúnem para cuidar do seu lar. Um lar que tem sido degradado ao longo do tempo e que tem um futuro instável e incerto.
Se queremos nos proteger das mudanças ambientais, precisamos assumir responsabilidades e ações.
Se não for agora, então quando? Se não formos nós, então quem?
Responsabilidades e ações
1. Sensibilizar e informar as pessoas sobre o uso eficiente e responsável da água, energia e recursos biológicos e minerais, melhorando os hábitos de consumo, nossos e de todos.
Reduzir o consumo de energia, desligando os equipamentos elétricos que não estejam sendo usados, utilizando transportes sustentáveis e usando energias renováveis como uma alternativa para diminuir emissões de gases causadores de efeito estufa.
Incentivar o armazenamento e reutilização da água sempre que possível, conscientizando as pessoas sobre o uso racional da água por meio de campanhas publicitárias, revistas escolares e eco-clubes.
2. Reduzir, a fim de deter, a poluição da água, com o apoio e a ação de governo, empresas, agricultores e outros.
Conscientizar sobre a contaminação da água através dos meios de comunicação a nosso alcance de forma interativa e dinâmica, adaptando-os às realidades e ao contexto de cada comunidade.
Plantar árvores nas margens dos rios para protegê-los, contando com o apoio ativo do governo, ONGs, organizações comunitárias e empresas e colocar cartazes com indicações para não jogar lixo.
3. Informar e estimular as pessoas para que reduzam a emissão de gases de efeito estufa, por meio do uso de todas as energias renováveis acessíveis e disponíveis, contando com o apoio do governo, quando possível, em ações executáveis que todos nós possamos colocar em prática.
Fazer manifestações públicas para estimular o uso de energias renováveis, evitando o aumento da poluição e as mudanças climáticas, lutando por apoio político e financeiro.
Organizar atividades criativas, práticas, educacionais e relacionadas ao uso adequado de energias renováveis ecoeficientes em cada uma de nossas comunidades para disseminar conhecimento sobre a difusão de alternativas sustentáveis.
Pressionar os governos para estabelecer impostos progressivos diretamente relacionados à poluição emitida por diferentes empresas.
4. Estimular uma agricultura sustentável, consciente e menos impactante social e ambientalmente, sem agrotóxicos e transgênicos, promovendo a educação no campo para colocar em prática formas mais eficientes do uso dos recursos, garantindo a segurança alimentar e, em alguns países, evitando queimadas durante a preparação dos campos.
Difundir alternativas e informações sobre as conseqüências do uso de agrotóxicos e transgênicos a produtores e consumidores, informando-os sobre a importância da agricultura ecológica e o consumo de produtos orgânicos.
Realizar seminários e campanhas públicas para a educação de crianças sobre tecnologias na agricultura e respectivos impactos ambientais.
Militar a favor de uma distribuição equilibrada e racional dos recursos alimentares de modo a garantir a segurança alimentar e erradicar a pobreza extrema.
Consumir produtos alimentares locais estimulando a economia sem exploração social.
5. Cuidar do meio ambiente, fortalecendo e aprofundando projetos educacionais, investindo na participação dos jovens e em sua capacidade de decisão, informando-os sobre a educação ambiental, exigindo que seja respeitada, transformando comunidades e escolas em comunidades de aprendizagem.
Formar grupos de estudantes envolvidos com o meio ambiente que implementarão a educação ambiental nas escolas por meio de projetos ambientais, envolvendo imprensa, universidades e toda a comunidade.
Estar constantemente atualizado no que diz respeito à situação socioambiental do nosso planeta para que possamos educar por meio de nosso próprio exemplo e implementar ações concretas que colocarão a nossa ideologia em prática e, assim, formar uma corrente sem fronteiras para transmitir a mensagem ambiental.
Criar uma grande organização juvenil que possa organizar formas de pressionar o governo, empresários e outros por meio de manifestações, petições, sensibilização e engajamento político.
Fortalecer e aprofundar projetos educacionais pela mídia, tecnologias, oficinas e várias atividades práticas ao ar livre e em centros educacionais.
6. Criar grupos ecológicos junto às comunidades que protejam, preservem e valorizem a biodiversidade, cuidando dos ecossistemas e contribuir para a sustentabilidade da biosfera, reduzindo o desperdício e usando os recursos naturais de forma racional.
Cooperar com organizações juvenis para que juntos consigamos pressionar o governo; realizar campanhas informativas, tais como manifestações, petições, campanhas de sensibilização, conferências e redes sociais e virtuais para alterar as perspectivas e estilos de vida da humanidade.
Criar clubes e grupos de estudo em todas as escolas para a utilização consciente dos recursos naturais, encorajando a educação ambiental por meio de jogos educativos, filmes, palestras, teatros.
7. Fomentar o consumo adequado e a política dos 5R (refletir, recusar, reduzir, reutilizar e reciclar) por meio da propaganda informativa, adotando tal política para a vida cotidiana e assim constituindo sociedades e estilos de vida sustentáveis.
Criar organizações não-governamentais pelo meio ambiente que estimulem práticas relativas aos 5R e fomentem centros ecológicos, mobilizações, publicidade e feiras de troca.
Usar meios de comunicação como sites e blogs para publicar idéias, compartilhar vídeos, revistas e músicas, a fim de criar redes ambientais que realizem atividades ecológicas, fortalecendo a educação ambiental.
Boicotar produtos que são prejudiciais para o ambiente ou não respeitem direitos fundamentais dos seres humanos.
Promover o aprendizado prático e interativo, que ensine as pessoas sobre o meio ambiente e permita que se divirtam enquanto aprendem.
8. Reduzir o uso de energias impactantes, conscientizando e mobilizando a sociedade sobre o uso de meios de transporte ecológicos, respeitando as mudanças que essas novas atitudes trarão.
Convidar as sociedades por meio de oficinas didáticas e artísticas, dos meios de comunicação e do diálogo permanente com as pessoas para que conheçam os efeitos negativos das emissões de gás carbônico e usem energias renováveis e meios de transporte alternativos, tais como bicicletas, patins, patinetes e skates.
Pressionar nossos governos para que invistam em tecnologias limpas.
Criar e difundir páginas da Internet que ajudem os motoristas a se organizarem para dar carona quando estiverem indo para o mesmo lugar.
Estimular a população a usar filtros nos automóveis apontando os danos das emissões de gás carbônico.
Promover o Dia Mundial Sem Carros, pressionando o governo para que multe quem use carros neste dia e a dar continuidade a esse projeto a longo prazo por meio de subsídios para automóveis ecológicos e públicos.
9. Implementar perspectivas e valores ambientais, melhorando o ponto de vista das pessoas para estimular uma cidadania ativa.
Desenvolver uma cultura ecológica por meio de práticas de educomunicação e da arte para estimular novas idéias de sustentabilidade.
Criar campanhas informativas em todos os meios de comunicação, como jornais, rádio, TV, Internet, para estimular as pessoas por meio de exemplos práticos a tomar atitudes positivas e a utilizar produtos ecológicos.
Hoje, jovens e adultos de todas as partes do mundo presentes nesta Conferência, reconhecemos e aceitamos que todos somos e seremos responsáveis pelo que acontece em nossa amada Terra.
Somos de diferentes países e de diferentes culturas e, ainda que separados por oceanos e continentes, somos todos um, unidos por um objetivo comum: cuidar do Planeta!
Para isso necessitamos da minha ajuda, da sua ajuda e da de todos. Precisamos agir agora e começar a partir de nossas casas, nossas escolas, porque cuidando de nós mesmos estaremos cuidando de toda a humanidade e provando que o ser humano não é o que diz e sim o que faz.
Junte-se a nós!
Assine esta Carta no endereço:
http://www.vamoscuidardoplaneta.net
Brasília, 10 de junho de 2010
Acesse aqui ao documento original
Estamos divulgando aqui o documento que foi escrito coletivamente pelas delegações dos 53 países participantes do evento, com os compromissos dos jovens com as ações a serem adotadas para a preservação ambiental do nosso planeta.
Carta das Responsabilidades - Vamos Cuidar do Planeta
Nós, jovens de todo o mundo e delegados desta Conferência Internacional, convidamos você a compartilhar conosco a responsabilidade de cuidar do Planeta.
Esta Carta, criada pela união de 53 países, representa responsabilidades e ações vindas de diferentes nações, com diversas culturas, idiomas e sociedades.
Todos conhecemos os problemas ambientais que nosso Planeta enfrenta. Algumas pessoas dizem que o dinheiro é a solução, outras pensam que é a inteligência. Mas na verdade o dinheiro não importa quando mais de 400 meninos e meninas se reúnem para cuidar do seu lar. Um lar que tem sido degradado ao longo do tempo e que tem um futuro instável e incerto.
Se queremos nos proteger das mudanças ambientais, precisamos assumir responsabilidades e ações.
Se não for agora, então quando? Se não formos nós, então quem?
Responsabilidades e ações
1. Sensibilizar e informar as pessoas sobre o uso eficiente e responsável da água, energia e recursos biológicos e minerais, melhorando os hábitos de consumo, nossos e de todos.
Reduzir o consumo de energia, desligando os equipamentos elétricos que não estejam sendo usados, utilizando transportes sustentáveis e usando energias renováveis como uma alternativa para diminuir emissões de gases causadores de efeito estufa.
Incentivar o armazenamento e reutilização da água sempre que possível, conscientizando as pessoas sobre o uso racional da água por meio de campanhas publicitárias, revistas escolares e eco-clubes.
2. Reduzir, a fim de deter, a poluição da água, com o apoio e a ação de governo, empresas, agricultores e outros.
Conscientizar sobre a contaminação da água através dos meios de comunicação a nosso alcance de forma interativa e dinâmica, adaptando-os às realidades e ao contexto de cada comunidade.
Plantar árvores nas margens dos rios para protegê-los, contando com o apoio ativo do governo, ONGs, organizações comunitárias e empresas e colocar cartazes com indicações para não jogar lixo.
3. Informar e estimular as pessoas para que reduzam a emissão de gases de efeito estufa, por meio do uso de todas as energias renováveis acessíveis e disponíveis, contando com o apoio do governo, quando possível, em ações executáveis que todos nós possamos colocar em prática.
Fazer manifestações públicas para estimular o uso de energias renováveis, evitando o aumento da poluição e as mudanças climáticas, lutando por apoio político e financeiro.
Organizar atividades criativas, práticas, educacionais e relacionadas ao uso adequado de energias renováveis ecoeficientes em cada uma de nossas comunidades para disseminar conhecimento sobre a difusão de alternativas sustentáveis.
Pressionar os governos para estabelecer impostos progressivos diretamente relacionados à poluição emitida por diferentes empresas.
4. Estimular uma agricultura sustentável, consciente e menos impactante social e ambientalmente, sem agrotóxicos e transgênicos, promovendo a educação no campo para colocar em prática formas mais eficientes do uso dos recursos, garantindo a segurança alimentar e, em alguns países, evitando queimadas durante a preparação dos campos.
Difundir alternativas e informações sobre as conseqüências do uso de agrotóxicos e transgênicos a produtores e consumidores, informando-os sobre a importância da agricultura ecológica e o consumo de produtos orgânicos.
Realizar seminários e campanhas públicas para a educação de crianças sobre tecnologias na agricultura e respectivos impactos ambientais.
Militar a favor de uma distribuição equilibrada e racional dos recursos alimentares de modo a garantir a segurança alimentar e erradicar a pobreza extrema.
Consumir produtos alimentares locais estimulando a economia sem exploração social.
5. Cuidar do meio ambiente, fortalecendo e aprofundando projetos educacionais, investindo na participação dos jovens e em sua capacidade de decisão, informando-os sobre a educação ambiental, exigindo que seja respeitada, transformando comunidades e escolas em comunidades de aprendizagem.
Formar grupos de estudantes envolvidos com o meio ambiente que implementarão a educação ambiental nas escolas por meio de projetos ambientais, envolvendo imprensa, universidades e toda a comunidade.
Estar constantemente atualizado no que diz respeito à situação socioambiental do nosso planeta para que possamos educar por meio de nosso próprio exemplo e implementar ações concretas que colocarão a nossa ideologia em prática e, assim, formar uma corrente sem fronteiras para transmitir a mensagem ambiental.
Criar uma grande organização juvenil que possa organizar formas de pressionar o governo, empresários e outros por meio de manifestações, petições, sensibilização e engajamento político.
Fortalecer e aprofundar projetos educacionais pela mídia, tecnologias, oficinas e várias atividades práticas ao ar livre e em centros educacionais.
6. Criar grupos ecológicos junto às comunidades que protejam, preservem e valorizem a biodiversidade, cuidando dos ecossistemas e contribuir para a sustentabilidade da biosfera, reduzindo o desperdício e usando os recursos naturais de forma racional.
Cooperar com organizações juvenis para que juntos consigamos pressionar o governo; realizar campanhas informativas, tais como manifestações, petições, campanhas de sensibilização, conferências e redes sociais e virtuais para alterar as perspectivas e estilos de vida da humanidade.
Criar clubes e grupos de estudo em todas as escolas para a utilização consciente dos recursos naturais, encorajando a educação ambiental por meio de jogos educativos, filmes, palestras, teatros.
7. Fomentar o consumo adequado e a política dos 5R (refletir, recusar, reduzir, reutilizar e reciclar) por meio da propaganda informativa, adotando tal política para a vida cotidiana e assim constituindo sociedades e estilos de vida sustentáveis.
Criar organizações não-governamentais pelo meio ambiente que estimulem práticas relativas aos 5R e fomentem centros ecológicos, mobilizações, publicidade e feiras de troca.
Usar meios de comunicação como sites e blogs para publicar idéias, compartilhar vídeos, revistas e músicas, a fim de criar redes ambientais que realizem atividades ecológicas, fortalecendo a educação ambiental.
Boicotar produtos que são prejudiciais para o ambiente ou não respeitem direitos fundamentais dos seres humanos.
Promover o aprendizado prático e interativo, que ensine as pessoas sobre o meio ambiente e permita que se divirtam enquanto aprendem.
8. Reduzir o uso de energias impactantes, conscientizando e mobilizando a sociedade sobre o uso de meios de transporte ecológicos, respeitando as mudanças que essas novas atitudes trarão.
Convidar as sociedades por meio de oficinas didáticas e artísticas, dos meios de comunicação e do diálogo permanente com as pessoas para que conheçam os efeitos negativos das emissões de gás carbônico e usem energias renováveis e meios de transporte alternativos, tais como bicicletas, patins, patinetes e skates.
Pressionar nossos governos para que invistam em tecnologias limpas.
Criar e difundir páginas da Internet que ajudem os motoristas a se organizarem para dar carona quando estiverem indo para o mesmo lugar.
Estimular a população a usar filtros nos automóveis apontando os danos das emissões de gás carbônico.
Promover o Dia Mundial Sem Carros, pressionando o governo para que multe quem use carros neste dia e a dar continuidade a esse projeto a longo prazo por meio de subsídios para automóveis ecológicos e públicos.
9. Implementar perspectivas e valores ambientais, melhorando o ponto de vista das pessoas para estimular uma cidadania ativa.
Desenvolver uma cultura ecológica por meio de práticas de educomunicação e da arte para estimular novas idéias de sustentabilidade.
Criar campanhas informativas em todos os meios de comunicação, como jornais, rádio, TV, Internet, para estimular as pessoas por meio de exemplos práticos a tomar atitudes positivas e a utilizar produtos ecológicos.
Hoje, jovens e adultos de todas as partes do mundo presentes nesta Conferência, reconhecemos e aceitamos que todos somos e seremos responsáveis pelo que acontece em nossa amada Terra.
Somos de diferentes países e de diferentes culturas e, ainda que separados por oceanos e continentes, somos todos um, unidos por um objetivo comum: cuidar do Planeta!
Para isso necessitamos da minha ajuda, da sua ajuda e da de todos. Precisamos agir agora e começar a partir de nossas casas, nossas escolas, porque cuidando de nós mesmos estaremos cuidando de toda a humanidade e provando que o ser humano não é o que diz e sim o que faz.
Junte-se a nós!
Assine esta Carta no endereço:
http://www.vamoscuidardoplaneta.net
Brasília, 10 de junho de 2010
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