sexta-feira, 26 de junho de 2009

Destaque: “Palavras do Frei Antonio de Lisboa e Pádua”


Sobre Paz e Bem


Peçamos humildemente a Jesus Cristo que nos conceda alegrar-nos só nele, viver modestamente, menosprezar as inquietações do mundo, manifestar-lhe todas as nossas necessidades, a fim de que, protegidos por sua paz, possamos um dia viver na pacífica Jerusalém do céu. Auxilie-nos aquele que é bendito e glorioso pelos séculos eternos. E toda alma pacífica diga: Amém! Aleluia! (3Ad 6d).

Busca a paz dentro de ti, em ti mesmo; se a encontrares, terás paz com Deus e com o próximo (5Pn 16a).

Os olhos misericordiosos do Senhor estão sobre os que procuram a paz (5Pn 16a).

Coisas necessárias a qualquer justo: a paz do coração, a separação dos bens terrenos, o silêncio da boca, o êxtase da contemplação, a lembrança da própria fragilidade (Pp 18c).

O azeite é o mais excelente de todos os líquidos; a paz de consciência excede o gozo dos bens temporais (Ft 15a).

Quem possuir a paz do coração merece de verdade ser chamado filho de Deus Pai, ao qual, juntamente com seu Unigênito, diz na hora da morte: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito, porque da paz do coração passa à paz da eternidade (23Pn 18a).

Quem em vida estabelecer com o Senhor a aliança da reconciliação, depois, no reino celeste, repousará na formosura da paz (9Pn 15c).

De Deus provém todo o bem que nós possuímos (6Pn 12b).

O bem é sempre simples (l0Pn 13a).

Jesus Cristo é o Bem, o bem substancial, de quem todas as coisas prendem bondade. Tudo o que há e se move, vive ou existe no céu, como nos anjos, na terra ou debaixo da terra, no ar, na água, dotado de inteligência e de razão, procede daquele Sumo Bem, causa de todas as coisas e fonte de bondade (Ft 9a).

A coroa de todo o bem é a humildade (1Qr2 4c).

Afasta-te do mal, mas isto ainda não basta: é preciso praticar o bem (5Pn 16a).

Note-se que há quatro espécies de orgulho: quando alguém possui um bem e julga ter ele vindo de si mesmo; ou, se dado por Deus, considera-o dado em razão dos seus méritos; ou jacta-se de possuir o que não possui; ou despreza os outros e procura pôr em evidência o que possui (11Pn 3a).


Do Livro "Ensinamentos e Admoestações de Santo Antônio de Pádua", Vozes, 1999
Fonte: Franciscanos

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