terça-feira, 10 de março de 2009

Boas Notícias


Seleção de boas notícias divulgadas nos sites entre fevereiro e março de 2009:


Ciência:



Pesquisadores britânicos descobrem a causa do surgimento de cabelos brancos


- Acúmulo de substância nas raízes acaba embranquecendo os fios.
- Descoberta também pode ajudar a entender e tratar vitiligo.

Diferente do que diz a sabedoria popular, o que traz cabelos brancos não é a sabedoria, e sim um acúmulo de substâncias nas raízes dos cabelos. Segundo pesquisadores britânicos, os folículos capilares, onde nascem os cabelos, param de produzir enzimas que quebram o peróxido de hidrogênio, o qual passa a se acumular nas raízes.
A produção e eliminação do peróxido de hidrogênio faz parte da vida celular do corpo humano. O problema é quando o equilíbrio se rompe e o peróxido se acumula. Para documentarem a produção e acúmulo do peróxido, os cientistas utilizaram culturas de células foliculares humanas.
Com o depósito de peróxido de hidrogênio, a produção de melanina, pigmento natural que dá cor aos cabelos, fica prejudicada, tornando-os grisalhos. Como esse é um processo dinâmico, isso explica o que muitas pessoas já sabem: pintar os cabelos é uma arte, já que nem sempre o resultado é o esperado.Essa descoberta abre caminho para a pesquisa de um tratamento mais eficiente do que apenas colorir os cabelos com tintas artificiais.
Outro desdobramento possível dessa pesquisa é entender melhor outra doença de pele, o vitiligo. A bases químicas do vitiligo parecem seguir as mesmas regras dos cabelos grisalhos. Os especialistas acreditam que, a partir desses achados, possam caminhar na direção de uma solução também para esse problema.

Luis Fernando Correia , G1- Globo Notícias
*Luis Fernando Correia é médico e apresentador do "Saúde em Foco", da CBN.


Celular vai detectar doenças pela respiração


Direto do Reino Unido, a empresa Applied Nanodetectors desenvolveu um chip com sensores que detectam gases e podem auxiliar no diagnóstico de doenças. O aparelho que funciona com o sensor foi elaborado pela Nokia, na Finlândia, e já está envolvido parcerias para entrar no mercado japonês. A nova aplicação é capaz de captar, por meio da respiração, níveis de óxido nítrico, gás carbônico e amônia. Tal capacidade seria um grande aliado no combate a asma, diabetes, câncer de pulmão, tipos de intoxicação alimentar, além de poder informar o nível de concentração de álcool.

Companhia da Boa Notícia, 03/03/2009


Descobertas montanhas semelhantes aos Alpes sob a Antártida

Uma equipe de cientistas confirmou que a três quilômetros de profundidade sob a Antártida se encontra uma cordilheira de montanhas tão grande como a dos Alpes. As montanhas foram descobertas há 50 anos por Grigoriy Gamburtsev, um geofísico soviético, mas até então só tinha realizado um pequeno estudo na década de 70 sobre a região. “Sabemos agora que estas montanhas têm um tamanho semelhante aos Alpes”, declarou Fausto Ferraccioli, geofísico que lidera a equipe britânica que participa da expedição e que se mostrou surpresa com esta descoberta. A cordilheira sob o gelo mede 700 quilômetros de comprimento e 250 de largura. Os mapas que estão sendo elaborados pelos pesquisadores ajudarão a responder a algumas dúvidas sobre como se formaram as geleiras.

Companhia da Boa Notícia, 28/02/2009


Consumo de maconha aumenta risco de danos cerebrais

Cientistas do Children's Hospital, na Filadélfia, EUA, liderados pelo Dr. Manzar Ashtari, realizaram estudos de imagem em 14 jovens que tinham histórico de grande consumo de maconha na adolescência e foram submetidos a um tratamento de desintoxicação. Os estudos de neuroimagem, publicados no "Journal of Psychiatric Research", sugerem que o consumo da droga altera o desenvolvimento dos circuitos da substância branca, especialmente as conexões entre as áreas frontal, parietal e temporal do cérebro, que são envolvidas na memória, na atenção, na tomada de decisões e na linguagem.
O estudo chega à conclusão de que o consumo de maconha em adolescentes e adultos jovens aumenta a probabilidade de que existam problemas no desenvolvimento cerebral.

Companhia da Boa Notícia, 03/03/2009


Rio subterrâneo de Roma pode gerar energia geotérmica


Cientistas italianos descobriram um rio subterrâneo que corre por baixo de Roma, com maior extensão do que a do Tibre, e que pode servir para produzir energia geotérmica, já que sua temperatura média é de 20ºC. A equipe do italiano Franco Barberi reconstruiu o curso do rio graças à prospecção de mais de 200 poços ao longo da capital italiana. Segundo ele, o Tibre esconde, sob seu leito, um enorme rio subterrâneo, completamente separado, que pode ser utilizado como fonte de energia geotérmica para aquecer e esfriar grande parte das casas da capital, com uma notável economia de combustível e redução da poluição. A equipe espera agora que empresas entrem em contato com eles para desenhar "protótipos" para a instalação de bombas que extraiam o líquido do rio.

Companhia da Boa Notícia, 13/02/2009


Solidariedade:



Programa capacita pessoas com deficiência para trabalhar em bancos

A Prefeitura de São Paulo, criou o programa que prevê a participação de 529 pessoas com deficiência. Os selecionados serão contratados por dez bancos que participam da iniciativa. O projeto piloto prevê que os participantes se dividirão entre o aprimoramento educacional e o supletivo do segundo grau. Estes selecionados, que iniciam seus cursos agora, já serão contratados por dez bancos que participam da iniciativa, na função de auxiliar bancário.

Companhia da Boa Notícia, 18/02/2009


Meio-Ambiente:

O sol pode purificar a água


Cientistas irlandeses estão pesquisando um método para desinfetar água por meio da luz do sol, usando nanotecnologia. Pesquisadores da Escola de Engenharia da Universidade de Ulster, na Irlanda do Norte, querem criar um equipamento de baixo custo que utilize a energia solar para purificar a água em regiões carentes. Hoje já é possível desinfetar a água com um método bastante simples: depositar água em garrafas PET, que são colocadas sob o sol por um período de cerca de 6 horas, normalmente sobre os telhados das casas, antes do consumo. Estudos mostraram, por exemplo, que crianças com menos de 6 anos que utilizaram água submetida à desinfecção solar tiveram sete vezes menos probabilidade de contrair cólera.


Companhia da Boa Notícia, 03/03/2009

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