sábado, 30 de julho de 2011

A Poetisa Carmen Cinira


Nome literário de Cinira do Carmo Bordini Cardoso: nasceu no Rio de Janeiro, em 1902, e faleceu em 30 de agosto de 1933. Sua espontaneidade poética era tão grande que ela própria acreditava serem os seus versos de origem mediúnica. Glorificou o Amor, a Renúncia, o Sacrifício e a Humildade, em obras como: Crisálida, Grinalda de Violetas, Sensibilidade. Participou também com algumas poesias suas através da mediunidade de Francisco Cândido Xavier, na obra "Parnaso de Além Túmulo".




Em plena Alvorada

Mocidade cristã,
Abre os braços à glória da manhã,
Na sublimada fé que te conduz.
Ara a terra da vida, enquanto é cedo,
Decifrando o segredo
Da verdade e da luz.

Mãos no trabalho milagroso e santo,
Faze ouvir o teu canto
Belo e primaveril
Do Grande Entendimento claro e novo,
Ao sol de bênçãos mil.

A luta humana é luminoso prélio.
Corre em busca das láureas do Evangelho
Para o teu campo em flor...
Não te prendas à carne inquieta e escura,
Toda ilusão é sombra que procura
Desencanto e amargor.

Abre o teu peito a quem te bate à porta,
Esperando à bondade que conforta
No roteiro cristão.
Todo aquele que chora, longe ou perto,
De coração cansado e passo incerto,
Em qualquer parte, é sempre nosso irmão.

Juventude do bem que regenera,
Enquanto o mundo aguarda a nova era
Sob a noite do mal,
Ilumina com Cristo o chão da prova,
Estendendo os clarões da Boa Nova
Para a Vida Imortal!...


Carmen Cinira

Poema do livro "Servidores no Além", de Francisco Cândido Xavier, por Espíritos Diversos.

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