Consciência Moral - Consciência Espírita
Por Marta Antunes Moura
O desenvolvimento da consciência – capacidade de conhecer a si mesmo e ao outro –, é processo evolutivo gradual que amplia a faculdade de pensar, agir e querer, no ser humano. Aliás, é ensinamento doutrinário espírita básico que a consciência está presente desde a formação do homem. Daí os Espíritos da Codificação afirmarem:
“Sem a individualidade e sem consciência de si mesma, (a alma) seria como se não existisse”.1 A consciência moral ou espiritual pode ser entendida como sendo o ápice do desenvolvimento da consciência, propriamente dita.
Iniciando essa nova etapa evolutiva, o Espírito caminha em direção aos planos angélicos. A consciência moral é também denominada “consciência limpa”, por Paulo de Tarso (I Timóteo, 3:9), a base da manifestação da fé viva.
A conquista da consciência moral indica que, por vontade própria, o homem passa a ser governado por valores morais, criteriosamente aplicados em diferentes contextos da vida. É pela consciência moral que o Espírito aprende a discernir entre o bem e o mal e, dessa forma, fazer escolhas acertadas ao longo das suas existências, vivenciadas no plano físico ou no espiritual.
Fazer escolhas é direito natural do ser que possui razão e livre-arbítrio. Indica, porém, elevado senso de responsabilidade e de maturidade psicológica o indivíduo que sabe fazer escolhas corretas, que não interferem na liberdade de outrem nem produzem qualquer prejuízo ao próximo. Nessas condições, o ser moralizado é alguém que possui liberdade plena, porque sabe como agir, independentemente de circunstâncias, situação, local ou pessoa. Demonstra também que possui integridade de caráter e inabalável coragem ao assumir as conseqüências dos seus atos.
A responsabilidade pelas próprias ações demonstra que o Espírito saiu de uma faixa evolutiva anterior e passou a transitar em outra, mais adiantada, onde os seus testemunhos de melhoria espiritual são mais significativos. Isso nos faz lembrar Paulo, o apóstolo da gentilidade, que afirmou: “Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência”. (II Coríntios, 1:12.)
Interpretando essa sentença, Emmanuel esclarece que o testemunho da consciência para o cristão difere do testemunho da consciência dos que ainda não despertaram para uma realidade moral superior, que a tudo transcende:
Num plano onde campeiam tantas glórias fáceis, a do cristão é mais profunda, mais difícil. A vitória do seguidor de Jesus é quase sempre no lado inverso dos triunfos mundanos. É o lado oculto. Raros conseguem vê-lo com olhos mortais.
Entretanto, essa glória é tão grande que o mundo não a proporciona, nem pode subtraí-la. É o testemunho da consciência própria, transformada em tabernáculo do Cristo vivo. No instante divino dessa glorificação, deslumbra-se a alma ante as perspectivas do Infinito. É que algo de estranho aconteceu aí dentro, na cripta misteriosa do coração: o filho achou seu Pai em plena eternidade.2
O despertar da consciência moral é sempre de ordem transcendental, pois permite ao Espírito encontrar Deus, cuja centelha traz abrigada dentro de si, desde a sua criação. Vários são os caminhos que facilitam esse encontro: alguns Espíritos trilharam a estrada das ciências, outros da religião, mas todos chegam ao mesmo ponto, no momento certo.
O Espírito André Luiz elucida, como acontece esse encontro:
Meditação elevada, culto à prece, leitura superior e conversação edificante constituem adubo precioso nas raízes da vida.
Ninguém respira sem os recursos da alma. Todos carecemos de espiritualidade para transitar no cotidiano, ainda que a espiritualidade surja para muitos, sob outros nomes, nas ciências psicológicas de hoje que se colocam fora dos conceitos religiosos para a construção de edifícios morais.
À vista disso, criar costumes de melhoria interior significa segurança, equilíbrio, saúde e estabilidade à própria existência.
Debaixo de semelhante orientação, realmente não mais nos será possível manter ambigüidade nas atitudes. Em cada ambiente, a cada hora, para cada um de nós, existe a conduta reta, a visão mais alta, o esforço mais expressivo, a porta mais adequada.
Atingido esse nível de entendimento, não mais é lícita para nós a menor iniciativa que imponha distinção indevida ou segregação lamentável, porque a noção de justiça nos regerá o comportamento, apontando-nos o dever para com todos na edificação da harmonia comum.
Estabelecidos por nós, em nós mesmos, os limites de consciência e conveniência, aprendemos que felicidade, para ser verdadeira, há de guardar essência eterna.3
Com Jesus, a consciência moral traduz-se como conquista do reino dos céus, que nada mais é do que a vivência da lei de amor. Lei que mostra a transitoriedade dos valores mundanos, estimuladores do orgulho, da vaidade e do egoísmo: bens materiais, prestígio social, posição e poder. Lei que fornece a segurança e a força moral necessárias para, segundo os ditames do Evangelho, atender a esta solicitação do Cristo: “Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz e siga-me”. (Mateus, 16:24.)
É oportuno recordar que, da mesma forma que o desenvolvimento da consciência amplia a visão que a pessoa tem de si mesma e do próximo, o aperfeiçoamento paulatino da consciência moral transforma o ser em pessoa de bem, cujos critérios estão claramente estabelecidos em O Evangelho segundo o Espiritismo, capítulo XVII.
Neste sentido, o espírita consciente trabalha incessantemente a sua transformação moral, combatendo as suas imperfeições e adquirindo virtudes, através dos desafios oferecidos pela reencarnação.
O Espírito Irmão X, em instrutiva página existente em Cartas e Crônicas, discorre sobre o tema “consciência espírita”, que pode ser entendido como um estágio mais adiantado da consciência moral. A razão é que, sendo o espírita mais esclarecido sobre a realidade da vida, nos dois planos da existência, tem suas ações guiadas pela fé raciocinada e pelos conhecimentos sobre os problemas da vida e do Universo.
Assim, não ignora que o seu comportamento deve ser coerente com as orientações do Evangelho de Jesus e da Doutrina Espírita, as quais, por sua vez, refletem a excelsitude das leis divinas, sobretudo a lei de justiça, de amor e de caridade.
De posse desses recursos – analisa Irmão X – é justo que o espírita guarde “[...] a preocupação de realizar muito e sempre mais, a favor de tantos irmãos na Terra, detidos por ilusões e inibições no capítulo da crença”.4
Na obra citada, Irmão X ilustra magistralmente a questão da consciência moral e da consciência espírita, quando relata um episódio ocorrido com Allan Kardec, na fase da organização dos textos de O Livro dos Espíritos. Consta que Kardec se viu fora do corpo físico, durante o repouso, ao lado de um mensageiro dos Planos Sublimes, que o transportou a uma localidade, no plano espiritual, onde o sofrimento era estarrecedor: “[...]Soluços de aflição casavam-se a gritos de cólera, blasfêmias seguiam-se a gargalhadas de loucura”.4 Atônito, Kardec imaginou, num primeiro momento, que aqueles sofredores poderiam ser os tiranos, governantes e imperadores da História.
Talvez fossem os algozes dos cristãos ou os perseguidores do Bem, existentes em todas as épocas, imaginou posteriormente. O mensageiro celestial que o acompanhava informou-lhe, entretanto, que nenhum dos Espíritos citados se encontravam ali. Todos tinham sido encaminhados à reencarnação para os devidos reajustes perante a Lei de Deus.
Diante da sincera emoção de Kardec, que se revelou altamente compadecido pela dor que atingia aqueles sofredores, o Benfeitor espiritual esclareceu, impertubável:
– Temos junto de nós os que estavam no mundo plenamente educados quanto aos imperativos do Bem e da Verdade, e que fugiram deliberadamente da Verdade e do Bem, especialmente os cristãos infiéis de todas as épocas, perfeitos conhecedores da lição e do exemplo do Cristo e que se entregaram ao mal, por livre vontade... Para eles, um novo berço na Terra é sempre mais difícil...
Chocado com a inesperada observação, Kardec regressou ao corpo e, de imediato, levantou-se e escreveu a pergunta que apresentaria, na noite próxima, ao exame dos mentores da obra em andamento e que figura como sendo a Questão número 642, de “O Livro dos Espíritos”: “Para agradar a Deus e assegurar a sua posição futura, bastará que o homem não pratique o mal?”, indagação esta a que os instrutores retorquiram: “Não; cumpre-lhe fazer o bem, no limite de suas forças, porquanto responderá por todo o mal que haja resultado de não haver praticado o bem.”5
Referências:
1- KARDEC, Allan. O que é o espiritismo. 55. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2007. Cap. III, questão 110, p. 216.
2- XAVIER, Francisco Cândido. Caminho, verdade e vida. Pelo Espírito Emmanuel. 28. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2007. Cap. 119, p. 253-254.
3- XAVIER, Francisco Cândido; VIEIRA, Waldo. Estude e viva. Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz. 12. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. Cap. 2, item “Consciência e conveniência” – texto de André Luiz, p. 29-30.
4- XAVIER, Francisco Cândido. Cartas e crônicas. Pelo Espírito Irmão X. 11. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. Cap. 7.
5- Idem, ibidem. p.37-38.
Fonte: Reformador Ano 126 N º 2. 147, Fevereiro 2008.
O desenvolvimento da consciência – capacidade de conhecer a si mesmo e ao outro –, é processo evolutivo gradual que amplia a faculdade de pensar, agir e querer, no ser humano. Aliás, é ensinamento doutrinário espírita básico que a consciência está presente desde a formação do homem. Daí os Espíritos da Codificação afirmarem:
“Sem a individualidade e sem consciência de si mesma, (a alma) seria como se não existisse”.1 A consciência moral ou espiritual pode ser entendida como sendo o ápice do desenvolvimento da consciência, propriamente dita.
Iniciando essa nova etapa evolutiva, o Espírito caminha em direção aos planos angélicos. A consciência moral é também denominada “consciência limpa”, por Paulo de Tarso (I Timóteo, 3:9), a base da manifestação da fé viva.
A conquista da consciência moral indica que, por vontade própria, o homem passa a ser governado por valores morais, criteriosamente aplicados em diferentes contextos da vida. É pela consciência moral que o Espírito aprende a discernir entre o bem e o mal e, dessa forma, fazer escolhas acertadas ao longo das suas existências, vivenciadas no plano físico ou no espiritual.
Fazer escolhas é direito natural do ser que possui razão e livre-arbítrio. Indica, porém, elevado senso de responsabilidade e de maturidade psicológica o indivíduo que sabe fazer escolhas corretas, que não interferem na liberdade de outrem nem produzem qualquer prejuízo ao próximo. Nessas condições, o ser moralizado é alguém que possui liberdade plena, porque sabe como agir, independentemente de circunstâncias, situação, local ou pessoa. Demonstra também que possui integridade de caráter e inabalável coragem ao assumir as conseqüências dos seus atos.
A responsabilidade pelas próprias ações demonstra que o Espírito saiu de uma faixa evolutiva anterior e passou a transitar em outra, mais adiantada, onde os seus testemunhos de melhoria espiritual são mais significativos. Isso nos faz lembrar Paulo, o apóstolo da gentilidade, que afirmou: “Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência”. (II Coríntios, 1:12.)
Interpretando essa sentença, Emmanuel esclarece que o testemunho da consciência para o cristão difere do testemunho da consciência dos que ainda não despertaram para uma realidade moral superior, que a tudo transcende:
Num plano onde campeiam tantas glórias fáceis, a do cristão é mais profunda, mais difícil. A vitória do seguidor de Jesus é quase sempre no lado inverso dos triunfos mundanos. É o lado oculto. Raros conseguem vê-lo com olhos mortais.
Entretanto, essa glória é tão grande que o mundo não a proporciona, nem pode subtraí-la. É o testemunho da consciência própria, transformada em tabernáculo do Cristo vivo. No instante divino dessa glorificação, deslumbra-se a alma ante as perspectivas do Infinito. É que algo de estranho aconteceu aí dentro, na cripta misteriosa do coração: o filho achou seu Pai em plena eternidade.2
O despertar da consciência moral é sempre de ordem transcendental, pois permite ao Espírito encontrar Deus, cuja centelha traz abrigada dentro de si, desde a sua criação. Vários são os caminhos que facilitam esse encontro: alguns Espíritos trilharam a estrada das ciências, outros da religião, mas todos chegam ao mesmo ponto, no momento certo.
O Espírito André Luiz elucida, como acontece esse encontro:
Meditação elevada, culto à prece, leitura superior e conversação edificante constituem adubo precioso nas raízes da vida.
Ninguém respira sem os recursos da alma. Todos carecemos de espiritualidade para transitar no cotidiano, ainda que a espiritualidade surja para muitos, sob outros nomes, nas ciências psicológicas de hoje que se colocam fora dos conceitos religiosos para a construção de edifícios morais.
À vista disso, criar costumes de melhoria interior significa segurança, equilíbrio, saúde e estabilidade à própria existência.
Debaixo de semelhante orientação, realmente não mais nos será possível manter ambigüidade nas atitudes. Em cada ambiente, a cada hora, para cada um de nós, existe a conduta reta, a visão mais alta, o esforço mais expressivo, a porta mais adequada.
Atingido esse nível de entendimento, não mais é lícita para nós a menor iniciativa que imponha distinção indevida ou segregação lamentável, porque a noção de justiça nos regerá o comportamento, apontando-nos o dever para com todos na edificação da harmonia comum.
Estabelecidos por nós, em nós mesmos, os limites de consciência e conveniência, aprendemos que felicidade, para ser verdadeira, há de guardar essência eterna.3
Com Jesus, a consciência moral traduz-se como conquista do reino dos céus, que nada mais é do que a vivência da lei de amor. Lei que mostra a transitoriedade dos valores mundanos, estimuladores do orgulho, da vaidade e do egoísmo: bens materiais, prestígio social, posição e poder. Lei que fornece a segurança e a força moral necessárias para, segundo os ditames do Evangelho, atender a esta solicitação do Cristo: “Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz e siga-me”. (Mateus, 16:24.)
É oportuno recordar que, da mesma forma que o desenvolvimento da consciência amplia a visão que a pessoa tem de si mesma e do próximo, o aperfeiçoamento paulatino da consciência moral transforma o ser em pessoa de bem, cujos critérios estão claramente estabelecidos em O Evangelho segundo o Espiritismo, capítulo XVII.
Neste sentido, o espírita consciente trabalha incessantemente a sua transformação moral, combatendo as suas imperfeições e adquirindo virtudes, através dos desafios oferecidos pela reencarnação.
O Espírito Irmão X, em instrutiva página existente em Cartas e Crônicas, discorre sobre o tema “consciência espírita”, que pode ser entendido como um estágio mais adiantado da consciência moral. A razão é que, sendo o espírita mais esclarecido sobre a realidade da vida, nos dois planos da existência, tem suas ações guiadas pela fé raciocinada e pelos conhecimentos sobre os problemas da vida e do Universo.
Assim, não ignora que o seu comportamento deve ser coerente com as orientações do Evangelho de Jesus e da Doutrina Espírita, as quais, por sua vez, refletem a excelsitude das leis divinas, sobretudo a lei de justiça, de amor e de caridade.
De posse desses recursos – analisa Irmão X – é justo que o espírita guarde “[...] a preocupação de realizar muito e sempre mais, a favor de tantos irmãos na Terra, detidos por ilusões e inibições no capítulo da crença”.4
Na obra citada, Irmão X ilustra magistralmente a questão da consciência moral e da consciência espírita, quando relata um episódio ocorrido com Allan Kardec, na fase da organização dos textos de O Livro dos Espíritos. Consta que Kardec se viu fora do corpo físico, durante o repouso, ao lado de um mensageiro dos Planos Sublimes, que o transportou a uma localidade, no plano espiritual, onde o sofrimento era estarrecedor: “[...]Soluços de aflição casavam-se a gritos de cólera, blasfêmias seguiam-se a gargalhadas de loucura”.4 Atônito, Kardec imaginou, num primeiro momento, que aqueles sofredores poderiam ser os tiranos, governantes e imperadores da História.
Talvez fossem os algozes dos cristãos ou os perseguidores do Bem, existentes em todas as épocas, imaginou posteriormente. O mensageiro celestial que o acompanhava informou-lhe, entretanto, que nenhum dos Espíritos citados se encontravam ali. Todos tinham sido encaminhados à reencarnação para os devidos reajustes perante a Lei de Deus.
Diante da sincera emoção de Kardec, que se revelou altamente compadecido pela dor que atingia aqueles sofredores, o Benfeitor espiritual esclareceu, impertubável:
– Temos junto de nós os que estavam no mundo plenamente educados quanto aos imperativos do Bem e da Verdade, e que fugiram deliberadamente da Verdade e do Bem, especialmente os cristãos infiéis de todas as épocas, perfeitos conhecedores da lição e do exemplo do Cristo e que se entregaram ao mal, por livre vontade... Para eles, um novo berço na Terra é sempre mais difícil...
Chocado com a inesperada observação, Kardec regressou ao corpo e, de imediato, levantou-se e escreveu a pergunta que apresentaria, na noite próxima, ao exame dos mentores da obra em andamento e que figura como sendo a Questão número 642, de “O Livro dos Espíritos”: “Para agradar a Deus e assegurar a sua posição futura, bastará que o homem não pratique o mal?”, indagação esta a que os instrutores retorquiram: “Não; cumpre-lhe fazer o bem, no limite de suas forças, porquanto responderá por todo o mal que haja resultado de não haver praticado o bem.”5
Referências:
1- KARDEC, Allan. O que é o espiritismo. 55. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2007. Cap. III, questão 110, p. 216.
2- XAVIER, Francisco Cândido. Caminho, verdade e vida. Pelo Espírito Emmanuel. 28. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2007. Cap. 119, p. 253-254.
3- XAVIER, Francisco Cândido; VIEIRA, Waldo. Estude e viva. Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz. 12. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. Cap. 2, item “Consciência e conveniência” – texto de André Luiz, p. 29-30.
4- XAVIER, Francisco Cândido. Cartas e crônicas. Pelo Espírito Irmão X. 11. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. Cap. 7.
5- Idem, ibidem. p.37-38.
Fonte: Reformador Ano 126 N º 2. 147, Fevereiro 2008.
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