Desde quando o ser humano cultiva a sua crença em Deus? Essa fé apresentou evolução com o passar do tempo? Deus existe? Além da Religião, a Ciência também tem contribuído para o desenvolvimento dessa convicção? Qual a contribuição dos cientistas nesse sentido?
Conforme ensinamento constante da Doutrina Espírita, o ser humano sempre carregou em si o sentimento intuitivo da existência de Deus. Porém, analisando o histórico de sua evolução, podemos constatar que tal percepção foi se modificando com o passar do tempo.
Os primatas e os selvagens admiravam-nO na natureza. Mas, através de uma evolução na maneira de senti-LO, surgiu o politeísmo. E os três principais foram o egípcio, o grego e o romano. Por volta de 1300 a.C., Moisés trouxe a ideia de um Deus único e instituiu, como leis divinas, os Dez Mandamentos, o que fez surgir os alicerces do monoteísmo.
Muito embora não possa ser considerado um livro histórico em sua totalidade, o Velho Testamento nos traz a saga do povo hebreu para que o monoteísmo predominasse em sua cultura e na dos povos vizinhos. Porém, nessa primeira parte da Bíblia, encontramos um Deus punitivo, que se ira e se vinga, que alimenta os mesmos desejos humanos, bem como sente a necessidade de repousar, visto ter criado o mundo em seis dias e descansado no sétimo.
Mesmo possuindo uma concepção ainda mitológica da Divindade, a crença desse povo representou um importante preparo para a vinda de Jesus. E foi em meio a essa gente, cuja fé em seu Senhor e Criador apresentava-se um pouco mais estruturada, se comparada com a de outros povos, foi que o Cristo encontrou o melhor ambiente para difundir a ideia de que Deus é pai e é amor.
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No entanto, a humanidade ainda continua dividida sobre Sua existência. Muitos se questionam: Deus realmente existe ou Ele é apenas um ser ou de algo que está para ser mais bem definido?
Em razão do entendimento obtido através do estudo dos postulados espíritas, pode-se afirmar que o homem somente se conscientizará de Sua existência, quando alcançar um desenvolvimento mais equânime e equilibrado, um engrandecimento e elevação de quatro aspectos de sua individualidade: intelectual, emocional, moral e espiritual.
Na questão 11, de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec pergunta à Espiritualidade Superior:
“Um dia será dado ao homem compreender o mistério da Divindade?” [1]
Resposta:
“Quando seu espírito não estiver mais obscurecido pela matéria e, pela sua perfeição, estiver próximo Dele, então, ele O verá e O compreenderá.”
E, em complemento a essas palavras, Kardec explica:
A inferioridade das faculdades do homem não lhe permite compreender a natureza íntima de Deus. Na infância da Humanidade, o homem O confunde, frequentemente, com a criatura, da qual lhe atribui as imperfeições. Mas, à medida que o seu senso moral se desenvolve, seu pensamento penetra melhor o fundo das coisas, e Dele faz uma ideia mais justa e mais conforme a sã razão, embora essa ideia seja incompleta.
Dessas considerações, temos que a criatura terrestre dificilmente terá acesso à realidade absoluta de Deus. Sendo assim, até que a humanidade consiga desenvolver uma compreensão mais aprofundada, muito embora sempre incompleta, do que Ele verdadeiramente é e representa, é natural que ainda alimente algumas dúvidas quanto à Sua existência.
Conta-se que existiu a seguinte passagem na vida de Sidarta Gautama, o Buda, considerado o fundador do budismo, no séc. VI a.C.:
Buda estava reunido com seus discípulos certa manhã, quando um homem se aproximou.
– Existe Deus? – perguntou.
– Existe – respondeu Buda.
Depois do almoço, aproximou-se outro homem.
– Existe Deus? – quis saber.
– Não, não existe – disse Buda.
No final da tarde, um terceiro homem fez a mesma pergunta:
– Existe Deus?
– Você terá de decidir – respondeu Buda.
– Mestre, que absurdo! – disse um dos seus discípulos. – Como o senhor dá respostas diferentes para a mesma pergunta?
– Porque são pessoas diferentes – respondeu o Iluminado. – E cada uma se aproximará de Deus à sua maneira: através da certeza, da negação e da dúvida. [2]
Essas três maneiras de se elaborar a crença na existência de Deus, a certeza, a negação e a dúvida, nada mais são do que tentativas de se transferir para o consciente a convicção, a crença, o sentimento intuitivo que o indivíduo inconscientemente já carrega sobre essa realidade.
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Como a evolução da humanidade não para, além das religiões, uma outra alternativa está paulatinamente contribuindo para o fortalecimento da crença em Deus: a própria Ciência!
Na Revista SUPERINTERESSANTE (Jan/2001), o jornalista José Augusto Lemos publicou a matéria intitulada “Deus existe?”. E assim inicia suas considerações:
Existe uma luz no fim do túnel? Eu sinceramente espero que sim. Afinal, faz várias semanas – meses talvez – que estou perdido nesse labirinto escuro.
Eu não sei o que fiz para merecer tamanho castigo. De todos os trabalhos que poderiam me dar nesta vida de jornalista, não deve ter abacaxi mais cascudo que esse: uma reportagem sobre Deus ... e justo numa revista cientifica!
Mecânica quântica e matemática do caos a gente até entende – com a ajuda de um bom professor, claro. Deus é outra história. É o infinito imponderável: aquilo que não dá para pensar e nem imaginar. É o infinito inefável: aquilo que não se dá para falar. Ou pelo menos essa é a maneira mais segura de abordar – e encerrar – o assunto sem cair no ridículo nem ofender ninguém. [3]
O que podemos detectar nessas palavras? A dificuldade que muitos enfrentam, quando o assunto é Deus. Ele ainda causa assombro! E o jornalista, para não ferir suscetibilidades e, talvez, não ser acusado de elaborar uma matéria inadequada, sentiu-se mais apavorado ainda com sua tarefa.
Mas, o mais interessante é que, no desenvolver da matéria, Lemos observa que é a própria Ciência que não para de falar em Deus, pois, nos últimos dez anos (Obs.: atualmente, quase vinte anos, se considerarmos a data da reportagem, que foi em 2001), surgiu uma nova linha literária, na qual vários cientistas estão escrevendo sobre o Criador do universo, alicerçados em conceitos de física e matemática, química e biologia. E todos esses livros se tornaram best-sellers.
Sendo assim, a que conclusões podemos chegar? A várias. Mas, uma delas é que, por força da própria evolução, a humanidade está sentindo a necessidade de se aprofundar num assunto que sempre a intrigou e que ainda é motivo de tantas controvérsias...
Uma Breve História do Tempo é o primeiro livro dessa nova linha literária, lançado em 1998 e escrito pelo físico inglês Stephen Hawking – um dos principais teóricos sobre o buraco negro, e que não se considera religioso. Nessa obra, o cientista deixa em aberto a possibilidade de, futuramente, conhecermos os verdadeiros propósitos de Deus:
Se chegarmos a uma teoria completa, com o tempo ela deveria ser compreensível para todos e não só para um pequeno grupo de cientistas. Então, toda a gente poderia tomar parte na discussão sobre por que nós e o Universo existimos... Nesse momento, conheceríamos a mente de Deus. [3]
Seguindo os passos de Hawking, em 1992, outro consagrado cientista inglês, o físico e matemático Paul Davies, lança o livro A Mente de Deus, concluindo, com convicção, que tudo no cosmo revela intenção e consciência, uma inteligência superior.
No entanto, Lemos questiona: “Há uma intenção na criação do Universo? Muitos cientistas acham que sim”. [3] Quanto mais as pesquisas avançam, mais os cientistas estão se convencendo de que o universo foi criado intencionalmente!
Albert Einstein (1879-1955) – o mais célebre cientista do século XX, foi o físico que propôs a teoria da relatividade –, ao se referir sobre o princípio inteligente que existe no universo, afirmou: “Deus não joga dados”.
Em razão da não prevalência do acaso no universo, essa intenção inteligente que está no controle de tudo revela a existência de um propósito superior. E muitos o denominam de “Deus”! Em outra ocasião, Einstein ainda declarou: “Posso afirmar que fora do universo existe um poder pensante e atuante que independe dele (do próprio universo)”.
Porém, em 1857, quando Allan Kardec trouxe à luz O Livro dos Espíritos, a concepção da existência de uma intenção superior e inteligente – descartando totalmente a hipótese do acaso na formação do universo – já constava de sua obra. Logo na primeira questão desse livro, os Espíritos Superiores afirmam: “Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas”. [1]
Na questão 08, da mesma obra, Kardec pergunta:
“Que pensar da opinião que atribui a formação primeira (do Universo) a uma combinação fortuita da matéria, isto é, ao acaso?”
Resposta:
“Outro absurdo! Que homem de bom senso pode olhar o acaso como um ser inteligente? Aliás, o que é o acaso? Nada.
A harmonia que regula as atividades do Universo revela combinações e fins determinados e, por isso mesmo, revela a força inteligente. Atribuir a formação primeira ao acaso seria um contra senso, porque o acaso é cego e não pode produzir os efeitos da inteligência. Um acaso inteligente não seria mais o acaso.”
Sendo assim, tudo o que existe no universo revela uma finalidade lógica e uma força inteligente, pois Deus, que está no controle de tudo, “não joga dados”.
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Ainda na matéria da Revista SUPERINTERESSANTE, Lemos deduz que alguma transformação muito grande deve ter ocorrido para que a crença em Deus, assunto que havia se tornado tabu em laboratórios e universidades, renascesse com tanta força.
Na realidade, a Ciência, para obter as respostas que almeja, necessitou ampliar o seu campo de observação. Assim, voltou-se totalmente para o estudo da energia e suas implicações, bem como para a investigação do princípio inteligente que organiza e sustenta o universo. Através do desafio que essa busca representa – ou da dúvida, terceira maneira de se aproximar de Deus, conforme ensinamento de Buda –, ela está contribuindo para que o homem amplie seus conhecimentos e desenvolva sua consciência, de modo a torná-LO mais apto para constatar, por meio da razão, a existência de seu Supremo Criador, através dos fenômenos inteligentes da Criação.
O número de astros “infindáveis” que transita pelo cosmo sem colisões desarmônicas, já está quase que sendo suficiente para comprovar, cientificamente falando, a manifestação intencional e cósmica de Deus.
Entretanto, a ciência e a religião ainda não conseguiram conciliar-se sobre essa questão, porque cada uma a entende de seu exclusivo ponto de vista. E podemos perceber isso na declaração do falecido Carl Sagan (1934-1996), astrônomo americano e que se dizia completamente ateu. Assim, chegou a afirmar:
A ideia de que Deus é um gigante barbudo de pele branca, sentado no Céu, é ridícula. Mas se, com esse conceito, você se referir ao conjunto de leis físicas que rege o Universo, então claramente existe um Deus. Só que é emocionalmente frustrante: afinal, não faz muito sentido rezar para a lei da gravidade! [3]
Está aí um exemplo da dificuldade que muitos enfrentam ao conciliar a razão e o coração, quando o assunto é a crença na existência de Deus. Mas, felizmente, alguns cientistas já estão conseguindo essa proeza. É o caso do inglês John Polkinghorne, que abandonou a física, depois de 25 anos de uma carreira brilhante, para se tornar pastor anglicano. Em entrevista à SUPERINTERESSANTE, declarou: “Acredito que precisamos de ambas as perspectivas, a científica e a religiosa, para compreender esse mundo admirável em que vivemos.” [3]
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O Espiritismo surgiu para ser o traço de união entre a ciência e a religião. Ao provar cientificamente aquilo que professa, trabalha a religiosidade e os sentimentos humanos de modo a elevá-los. Para enfatizar a premissa de que só devemos acreditar naquilo que possa ser comprovado ou racionalmente explicado, temos: “Não há fé inabalável senão aquela que pode encarar a razão face a face, em todas as épocas da Humanidade”. [4]
Com o advento da Doutrina Espírita, o rompimento com a cultura religiosa prevalecente foi uma de suas principais consequências. Muitos conceitos tidos como indiscutíveis– os dogmas – foram questionados e desmitificados. E a primeira e principal ruptura foi com relação ao conceito de Deus, visto que as religiões vigentes difundiam a ideia de um Deus de emoções contraditórias e antropomórfico. Por exemplo, um gigante barbudo e de pele branca. E esse Ser, mesmo que salvasse e perdoasse os indivíduos, por outro lado, também condenava, estabelecia penas eternas, exigia o reconhecimento de Seu poder, bem como acompanhava passo a passo a vida das criaturas humanas.
Com os postulados espíritas, Deus, por possuir todos os atributos superiores em grau máximo, se manifesta aos homens através de leis absolutas e imutáveis, que tanto regem o cosmo, como a vida das pessoas e a relação do mundo espiritual com o mundo material.
Assim, podemos afirmar que, com o Espiritismo, Deus se ocupa de coisas muito mais importantes do que ficar simplesmente controlando a vida de cada um de nós, deixando por conta de Suas leis a incumbência de conduzir o ser humano ao aperfeiçoamento, dando a todos iguais deveres e direitos, oportunidades e condições.
Com tais concepções, a crença em Deus sai, portanto, do território das religiões dogmáticas e ritualísticas, para o domínio racional, de onde podemos pensar Nele sem a necessidade de intermediários, e falar com Ele sem a exigência de tê-LO pessoalmente ao nosso lado. A fé, que até então era imposta pela obrigação, passou a ser raciocinada, para que os sentimentos humanos melhor se alicerçassem na consciência e na confiança.
Mas essa nova percepção de Deus não surgiu para que os indivíduos simplesmente trocassem um conceito por outro, mas para que fizessem uma total reformulação em suas convicções mais íntimas.
O Espírito Emmanuel afirma: “A mais elevada concepção de Deus que podemos abrigar no santuário do espírito é aquela que Jesus nos apresentou, em no-LO revelando Pai amoroso e justo.” [5]
A concepção de Deus que o Espiritismo nos apresenta é a Daquele a quem podemos recorrer a qualquer hora, diante de qualquer situação, pois Seus atributos superiores – que se manifestam através de leis imutáveis – agem para que cada filho Seu encontre o caminho da felicidade, harmonia e perfeição que o aguarda, numa sintonia direta e indestrutível com Seu poder infinito.
A Doutrina nos ensina que Ele não espera por nossos apelos para nos amar. Nos ama incondicionalmente, independente do que somos e fazemos. Entretanto, torna-se imprescindível nos comportarmos de maneira mais receptiva a Ele, para melhor compreendermos Sua maneira lógica e superior de nos guiar.
O escritor espírita Richard Simonetti aconselha:
Em todas as situações, onde estiver, converse com Deus. Como o filho que procura a ajuda de um pai, fale de seus anseios e esperanças. Comente angústias e problemas. Abra seu coração e Ele o sustentará nas lutas do Mundo, ajudando-o a fazer o melhor.
Tudo será mais fácil se aprendermos a conversar com Deus. [6]
E nessa maneira tão íntima e confiante de se dirigir a Deus, abrindo o próprio coração a Ele, torna-se imprescindível citar o exemplo de nosso Mestre Jesus. Quando estava para ser preso, o Cristo assim ora a Deus (Mc 14:36): “Aba Pai, tudo te é possível; passa de mim este cálice; contudo, não seja como eu quero, e sim o que tu queres.” [7]
A palavra aramaica aba era utilizada pelos filhos ao se dirigirem aos seus pais, equivalendo ao nosso atual “papai”. Nem no Antigo Testamento, nem no Judaísmo, este termo tão familiar e íntimo era usado para se invocar a Deus. No entanto, na boca de Jesus, essa palavra expressa uma intimidade toda especial com o Deus pai.
COMPREENDAMOS
“Sacrifícios, e ofertas, e holocaustos e oblações pelo pecado não quiseste, nem te agradaram” — Paulo. (HEBREUS, 10:8)
O mundo antigo não compreendia as relações com o Altíssimo, senão através de suntuosas oferendas e pesados holocaustos.
Certos povos primitivos atingiram requintada extravagância religiosa, conduzindo sangue humano aos altares.
Tais manifestações infelizes vão-se atenuando no cadinho dos séculos; no entanto, ainda hoje se verificam lastimáveis pruridos de excentricidade, nos votos dessa natureza.
O Cristianismo operou completa renovação no entendimento das verdades divinas; contudo, ainda em suas fileiras costumam surgir absurdas promessas, que apenas favorecem a intromissão da ignorância e do vício.
A mais elevada concepção de Deus que podemos abrigar no santuário do espírito é aquela que Jesus nos apresentou, em no-LO revelando Pai amoroso e justo, à espera dos nossos testemunhos de compreensão e de amor.
Na própria Crosta da Terra, qualquer chefe de família, consciencioso e reto, não deseja os filhos em constante movimentação de ofertas inúteis, no propósito de arrefecer-lhe a vigilância afetuosa. Se tais iniciativas não agradam aos progenitores humanos, caprichosos e falíveis, como atribuir semelhante falha ao Todo Misericordioso, no pressuposto de conquistar a benemerência celeste?
É indispensável trabalhar contra o criminoso engano.
A felicidade real somente é possível no lar cristão do mundo, quando os seus componentes cumprem as obrigações que lhes competem, ainda mesmo ao preço de heroicas decisões. Com o Nosso Pai Celestial, o programa não é diferente, porque o Senhor Supremo não nos pede sacrifícios e lágrimas e, sim, ânimo sereno para aceitar-lhe a vontade sublime, colocando-a em prática. [5]
Não adianta pedir explicações sobre Deus; você pode escutar palavras muito bonitas, mas, no fundo, são palavras vazias. Da mesma maneira que você pode ler toda uma enciclopédia sobre o amor e não saber o que é amar.
Diz o mestre:
Ninguém vai conseguir provar que Deus existe, ou que não existe. Certas coisas na vida foram feitas para serem experimentadas – nunca explicadas. O amor é uma dessas coisas. Deus – que é amor – também é. A fé é uma experiência infantil, naquele sentido que Jesus nos ensinou: ‘É das crianças o Reino dos Céus’.
Deus nunca vai entrar por sua cabeça – a porta que Ele usa é o seu coração. [8]
Silvia Helena Visnadi Pessenda
REFERÊNCIAS
[1] KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de Salvador Gentile, revisão de Elias Barbosa. 100. ed. Araras, SP: IDE, 1996.
[2] COELHO, Paulo. Maktub. Rio de Janeiro: Rocco. 1994. p. 48. (literatura não-espírita)
[3] SUPERINTERESSANTE. São Paulo : Editora Abril, jan. 2001.
http://super.abril.com.br/superarquivo/2001/conteudo_162508.shtml
[4] KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Tradução de Salvador Gentile, revisão de Elias Barbosa. 195. ed. Araras, SP: IDE, 1996. Cap. XIX. Item 7.
[5] EMMANUEL (espírito); XAVIER, Francisco Cândido (psicografado por). Pão nosso. 17. ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira. Cap. 48.
[6] SIMONETTI, Richard. Atravessando a Rua. 15. ed. Araras: Ide Editora, 1998. Cap. 21.
[7] BÍBLIA. Português. Bíblia de Estudo Almeida. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.
[8] COELHO, Paulo. Maktub. Rio de Janeiro: Rocco. 1994. p. 69. (literatura não-espírita)
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