Uma cronologia com fatos que foram marcantes na vida do nosso homenageado do mês, o médium mineiro, Francisco Cândido Xavier.
2 abril 1910 − Nasce Francisco de Paula Cândido, nome de batismo, o Chico Xavier, na cidade mineira de Pedro Leopoldo, filho de João Cândido Xavier, vendedor de bilhetes de loteria, e de Maria João de Deus;
29 setembro 1915 − Morre sua mãe, Maria João de Deus;
Setembro 1915 − Chico Xavier vai morar com sua madrinha, Maria Rita de Cássia, amiga de sua mãe;
Dezembro 1917 − Seu pai casa-se com Cidália Batista, que reúne todos os filhos do marido novamente e Chico volta a viver em família;
Janeiro 1919 − Começa a frequentar o Grupo Escolar São José e a trabalhar na fábrica de tecidos;
1923 − Conclui o curso primário, após repetir a quarta série;
1925 − Começa a trabalhar no comércio. Primeiro, como auxiliar de cozinha no Bar do Dove. Em seguida, na venda de José Felizardo Sobrinho;
7 maio 1927 − Tem sua primeira experiência na Doutrina Espírita, quando sua irmã Maria Xavier Pena, doente e desenganada pelos médicos, é curada por meio de tratamento espírita;
21 junho 1927 − Torna-se secretário do recém-fundado Centro Espírita Luís Gonzaga, que funciona num barracão onde mora o seu irmão e também presidente do Centro, José Xavier;
8 julho 1927 − Psicografa, pela primeira vez, no Centro Espírita Luís Gonzaga e escreve 17 páginas com a assinatura final de Um Espírito amigo;
1928 − São publicadas suas primeiras mensagens psicografadas pelo matutino carioca O Jornal e, logo depois, pelo Almanaque de Notícias, de Portugal;
1931 − Aparece-lhe o que chama de seu Mentor espiritual ou Espírito-guia, que pede para ser chamado de Emmanuel;
Março 1931 − Morre Cidália Batista, sua madrasta e amiga;
1931 − Psicografa pela primeira vez um poema com a assinatura de um morto: o poeta fluminense Casimiro Cunha (1880-1914). Poeta menor, mas com uma particularidade: espírita convicto e confesso;
1932 − Edita seu primeiro livro, Parnaso de Além-Túmulo, uma coletânea de 59 poemas assinados por 14 grandes poetas brasileiros já falecidos: Castro Alves, Casimiro de Abreu, Augusto dos Anjos, Guerra Junqueira, entre outros;
1935 − Entra para o Ministério da Agricultura, trabalhando na Fazenda Modelo de Pedro Leopoldo;
1939 − Passa a psicografar os trabalhos do escritor maranhense Humberto de Campos, morto em 1934 e, no mesmo ano, lança o livro Crônicas de Além-Túmulo, com textos do escritor falecido;
1940 − Fica gravemente doente. Os médicos preveem um ataque de uremia, o que não chega a ocorrer;
1944 − É processado pela família do escritor Humberto de Campos, que exige parte dos direitos autorais dos livros psicografados, mas a justiça decide a favor do médium, que passa a usar o pseudônimo de irmão X para identificar, mais tarde, os livros do escritor psicografado;
1944 − Publica o livro Nosso Lar, que se torna um verdadeiro best-seller entre as publicações espíritas, chegando a uma tiragem de 1.277.000 exemplares;
1946 − Fica doente, vítima de tuberculose;
1951 − É operado de uma hérnia estrangulada;
1958 − Amauri Xavier Pena, sobrinho de Chico Xavier, filho de sua irmã Maria Xavier, também espírita e psicógrafo, declara aos jornais que, por se sentir amargurado por crises de consciência, decide contar que tudo o que já havia psicografado é criado por ele mesmo, sem nenhuma interferência dos Espíritos, assim como o seu tio;
1959 − Muda-se para Uberaba (MG), fugindo do escândalo causado pelas declarações do sobrinho Amauri Xavier Pena;
1960 − Publica em parceria com o também médium Waldo Vieira, o livro Mecanismos da Mediunidade;
1963 − Aposenta-se, após 30 anos de serviços prestados como auxiliar de serviço na antiga Inspetoria Regional do Serviço de Fomento da Produção Animal, por incapacidade;
1965 − Vai aos Estados Unidos a fim de difundir o espiritismo e para fazer um tratamento oftalmológico;
1969 − Viaja a São Paulo para se submeter a uma cirurgia na próstata;
3 janeiro 1972 − Concede uma entrevista de quatro horas na extinta TV Tupi, num programa chamado Pinga-Fogo, o que atrai cerca de 20 milhões de telespectadores;
Junho 1975 − Anuncia que encerrará, aos 65 anos de idade, suas atividades mediúnicas, devido ao desgaste físico e por não conseguir superar o processo de hipotensão, surgido em 1973;
1976 − Tem sua primeira crise de angina de peito;
Março 1980 − É indicado para receber o Prêmio Nobel da Paz de 1981, numa campanha liderada pelo então diretor da Rede Globo, Augusto César Vanucci;
Setembro 1983 − Coloca, pela primeira, sua voz em quatro LPs, lançados pela gravadora Fermata, para transmitir suas mensagens de paz. Os discos trazem apenas o nome de Chico Xavier na capa, ao lado de um desenho de seu rosto;
28 junho 1985 − João Francisco de Deus é julgado inocente da morte de sua mulher Gleide Maria Dutra, morta com um tiro no pescoço, no dia 1º de março de 1980. Cartas de Gleide, inocentando João Francisco, psicografadas por Chico Xavier, nove meses após sua morte, foram usadas pela defesa do acusado;
Agosto 1985 − Recebe a visita de D. Risoleta, viúva de Tancredo Neves, morto em abril de 1985. Ela, porém, nunca recebeu mensagens do marido;
15 outubro 1989 − Recebe uma visita do então candidato à presidência da República, Fernando Collor de Mello, apoiando, pela primeira vez, um candidato a presidente;
Maio 1991 − Já eleito presidente, Fernando Collor de Mello visita-o novamente;
27 fevereiro 1993 − É procurado por Glória Perez, mãe da atriz Daniela Perez, assassinada no final de 1992. Glória pede a Chico Xavier notícias de sua filha;
18 setembro 1995 − Um enfisema pulmonar o deixa com apenas 35 quilos e preso a uma cadeira de rodas;
1997 − Publica o livro de poesias Traços de Chico Xavier;
1998 − Publica o livro Caminho Iluminado, do benfeitor Emmanuel;
1999 − Publica seu último livro Escada de Luz, perfazendo um total de 412 obras publicadas, muitas delas traduzidas em diversos idiomas e até em braile.
Fonte: O Consolador
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