Sempre o Nome Sagrado – a Sílaba Divina –
Dos astros recordando alígeras galeras,
Nas correntes do Azul, às supremas esferas
Onde o jorro da luz se represa e esborcina...
Das alturas do Céu ao bojo das crateras,
Do mar em vagalhões à fonte pequenina,
Dos cimos da montanha às entranhas da mina,
Do clarão do presente à sombra de outras eras...
Da relva pisoteada ao tronco erguido a prumo,
Da brisa bonançosa ao furacão sem rumo,
Da leveza da palha ao peso do granito...
Do gênio angelical à bactéria no solo,
De vida em vida, passo a passo, polo a polo,
Tudo fala de Deus na glória do Infinito!...
Americano do Brasil
XAVIER, Francisco Cândido. Do livro Poetas Redivivos.
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