Jesus é o mais puro reflexo do amor divino encarnado entre os homens.
Enviado por Deus como guia e modelo da humanidade, sua missão transcende os séculos: ensinar, exemplificar e vivenciar o amor em sua forma mais elevada. Não veio para dominar, mas para servir; não trouxe armas, mas palavras; não impôs, mas convidou.
Na Palestina de corações endurecidos, onde o orgulho e o poder falavam mais alto que a compaixão, Jesus caminhou entre os simples, curou os doentes, consolou os aflitos e despertou consciências. Sua mensagem era clara: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.” Mas a ignorância espiritual da época não compreendia tamanha grandeza. Os olhos humanos, cegos pela vaidade e pelo medo de perder privilégios, não reconheceram o Messias prometido.
Foi perseguido, humilhado, traído e crucificado. Não por falhas, mas por sua luz incompreendida. Seu sofrimento não foi castigo, mas consequência da incompreensão humana diante da verdade. E mesmo na cruz, seu coração irradiava perdão: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem.”
A Doutrina Espírita nos ensina que Jesus é o Espírito mais elevado que já esteve entre nós. Não é um deus encarnado, mas o mais perfeito intérprete da vontade divina. Seu sacrifício não foi para redimir culpas, mas para mostrar o caminho da redenção interior — pela reforma íntima, pelo amor ao próximo, pela vivência do bem.
Hoje, ao compreendermos melhor sua missão, somos convidados a seguir seus passos com mais consciência. Que possamos, enfim, abrir os olhos da alma e reconhecer que o Cristo não está apenas nos altares, mas em cada gesto de amor, em cada renúncia pelo bem, em cada perdão oferecido.
Glauco
Por Carlos Pereira
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