quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Luz da Serenidade


Poema da Serenidade


Hoje você não ouvirá a voz gritar.
Não, não ouvirá!
Ficará em silêncio,
Esperando a voz calar.
Imaginando planícies,
Cachoeiras a derramar,
Até o eco se findar.

Hoje você não sentirá o coração fibrilar.
Não, não sentirá!
Terá o tempo de se acalmar.
Inspirando e expirando sem pensar,
Sempre em compasso,
Sereno a meditar,
Até a mente limpar.

Sim, assim será!
Hoje você ouvirá o coração,
A batucar compassado…
Manso.
Hoje você sentirá a voz.
A levitar as palavras…

Poema Zen

Geraldo Cunha

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