Presença do Amor
Quando a noite adensa-se em volta da vida humana, ele se ergue e, resplandecente, clareia a senda, deixando antever, pelos olhos da esperança, o próximo amanhecer.
Quando o gemido brota dos lábios trêmulos de atrozes sofrimentos, ele se faz presente como bálsamo cintilante, apaziguando a dor e estabelecendo o primado da misericórdia.
Quando a lágrima do desespero desce nas faces contristadas de desencanto, é ele, o amor, que organiza o lenço amigo e a palavra doce, a demonstrar que a vida é rio a convergir ao oceano da plenitude.
Quando as mães gritam na caverna da angústia pela fome que dizima os filhos amados, ele se faz mão generosa a entregar o prato de comida e benção do carinho, como se fosse o céu presente ao lado das bocas famintas.
Quando o frio agride corpos pequeninos e almas adultas nos vales do mundo, nos círculos do abandono das estradas, ele se apresenta com o agasalho de proteção e o aquecimento dos seus raios salvando as vidas que estiolavam.
A presença do amor significa a perene mensagem do recomeço e da superação para todos nós, os que experimentam lutas acerbas nos círculos das vivências na carne. E Jesus é o símbolo maior, erguendo por sobre o alqueire a ação construtiva e dinâmica do amor, sem preocupações convencionais ou falsa expressão de humildade, pois o amor age, sem deter-se em eternos planejamentos e preocupações descabidas.
O amor produz. Edifica. Consola. Atende sem indagar em nome de supostas prudências, embora possua o amor a sabedoria da verdadeira prudência, a fim de auxiliar sem viciação, amparar sem criar dependência, socorrer sem entregar-se à ingenuidade do desleixo.
Deixemos nossa presença ser a presença do amor junto às dores da alma e sentiremos a presença do grande amigo utilizando nossas mãos e nossos lábios, nossos ouvidos e nossos olhos, nossa mente e nosso coração, dizendo aos filhos do calvário que, ainda que o sofrimento campeie, o amor jamais faltará.
Frederico Menezes, do livro Caminhos da Sabedoria.
Quando o gemido brota dos lábios trêmulos de atrozes sofrimentos, ele se faz presente como bálsamo cintilante, apaziguando a dor e estabelecendo o primado da misericórdia.
Quando a lágrima do desespero desce nas faces contristadas de desencanto, é ele, o amor, que organiza o lenço amigo e a palavra doce, a demonstrar que a vida é rio a convergir ao oceano da plenitude.
Quando as mães gritam na caverna da angústia pela fome que dizima os filhos amados, ele se faz mão generosa a entregar o prato de comida e benção do carinho, como se fosse o céu presente ao lado das bocas famintas.
Quando o frio agride corpos pequeninos e almas adultas nos vales do mundo, nos círculos do abandono das estradas, ele se apresenta com o agasalho de proteção e o aquecimento dos seus raios salvando as vidas que estiolavam.
A presença do amor significa a perene mensagem do recomeço e da superação para todos nós, os que experimentam lutas acerbas nos círculos das vivências na carne. E Jesus é o símbolo maior, erguendo por sobre o alqueire a ação construtiva e dinâmica do amor, sem preocupações convencionais ou falsa expressão de humildade, pois o amor age, sem deter-se em eternos planejamentos e preocupações descabidas.
O amor produz. Edifica. Consola. Atende sem indagar em nome de supostas prudências, embora possua o amor a sabedoria da verdadeira prudência, a fim de auxiliar sem viciação, amparar sem criar dependência, socorrer sem entregar-se à ingenuidade do desleixo.
Deixemos nossa presença ser a presença do amor junto às dores da alma e sentiremos a presença do grande amigo utilizando nossas mãos e nossos lábios, nossos ouvidos e nossos olhos, nossa mente e nosso coração, dizendo aos filhos do calvário que, ainda que o sofrimento campeie, o amor jamais faltará.
Frederico Menezes, do livro Caminhos da Sabedoria.
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