Qual austero gigante que nos guia,
Furioso e rude e, às vezes, triste
e lento,
Passa o tempo, na Terra, como o
vento,
Renovando-te a senda, cada dia.
Não desesperes, ante o céu
nevoento,
Nem te abatas na estrada escura e
fria,
Nascerão novas flores de alegria
Onde há charcos de angústia e sofrimento.
O templo, o lar, a fonte, a flor e
o ninho…
Tudo o tempo transforma, de
mansinho,
Alterando-se em luz, penumbra e
treva!
Guarda, porém, o amor puro e
esplendente,
Que o nosso amor, agora e
eternamente,
É o tesouro que o tempo nunca
leva...
Do livro Relicário de luz, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.
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