quarta-feira, 27 de junho de 2018

A Ciência de Bem Viver


A dor aflige, mas passa.

A carência aturde, porém um dia se preenche.

A debilidade orgânica deprime, todavia, liberta da paixão.

O silêncio que entristece, leva à meditação que felicita.

A submissão aflige, entretanto engrandece e enrija o caráter.

O fracasso espezinha, ao mesmo tempo ensina o homem a conquistar-se.

Todas as situações no mundo sensorial passam, mudam de posição e de forma. A essência da realidade, porém, permanece sempre a mesma.

Nada é definitivo na aparência.

Apenas o que tem valor intrínseco é duradouro.

Quem, espontaneamente, se abstém dos sentidos e das exterioridades, sem mágoa nem frustração, encontrou a ciência de bem viver.

Joanna de Ângelis

Psicografia de Divaldo Franco

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