Um pouco sobre esse grande Espírito que se fez pequeno entre nós para nos ensinar sobre a fé, a esperança e a caridade.
Francisco, “Il Poverello” de Assis e as Virtudes
“Il Poverello” praticou em todos os momentos o Evangelho do Mestre, dando de comer aos famintos, saciando os que tinham sede, hospedando os forasteiros, vestindo os nus, visitando os doentes e os presos (Mateus 25: 36). Vivenciou o amor em plenitude, obedecendo ao maior mandamento: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”, sabendo que toda a lei e os profetas estão contidos nesse mandamento (Mateus 22: 36-40).
Francisco, dentre as três virtudes: a fé, a esperança e a caridade, ressaltou a caridade como a mais excelente, ratificando o ensino de Paulo (1ª Carta aos Coríntios, 13: 13). Ninguém como ele, realmente testificou que “fora da caridade não há salvação” (“OESE”, nº15: 8). Na Parábola do Bom Samaritano, o Mestre, colocou de lado, na salvação, até o sacerdócio, citando um homem sem religiosidade, como afortunado, porque, humilde e caridoso, auxiliou o homem largado no caminho. Mesmo sem ser religioso, foi outorgado por Jesus como salvo, merecendo a denominação de verdadeiro cristão, porque pela ação da vontade fez o bem.
O “Santo de Assis”, de acordo com o Sermão do Monte (Mateus 5: 1-12), como pobre em espírito, tornou-se possuidor do Reino dos Céus; consolou os aflitos de todos os matizes; manso por excelência, com capacidade ampla de herdar a Terra; satisfeito por ter fome e sede de justiça; feliz por ser misericordioso, puro de coração e promovedor da paz. Todos os insultos recebidos, as calúnias arremessadas e as perseguições sofridas, por causa do trabalho com o Mestre, faziam dele um autêntico cristão, merecendo a devida recompensa na dimensão espiritual.
Algumas fontes mediúnicas fazem menção de ter sido Francisco, em pretérita reencarnação, o apóstolo João Evangelista.
Américo Domingos Nunes Filho
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