O Natal representa o nascimento de JESUS, o CRISTO e a humanidade atualmente esquece de reverenciá-lo para pensar somente em Papai Noel.
Papai Noel pode ser olhado como um símbolo do Natal. Embora muitos digam que ele é a representação de São Nicolau, a figura do velhinho gordo, de cabelos e barbas brancas, todo vestido de vermelho deixou de ter qualquer relação com o Santo e passou a ser um ícone do comércio, do consumismo de nossa época.
O velhinho que dizem vive no Polo Norte, só aparece uma vez por ano, enquanto JESUS está sempre conosco, esperando que abramos nossos corações à sua mensagem de amor.
JESUS não precisa perguntar que presente queremos ganhar, porque ele sabe de todas nossas necessidades e ele se preocupa com nossas aflições e traz o alívio espiritual que precisamos- basta saber ouvi-LO.
Seus ensinamentos são o melhor presente que ELE poderia nos ter deixado. Precisamos entendê-los, valorizá-los e aplicá-los no dia-a-dia.
Assim, estaremos dando a JESUS, no seu aniversário o presente que ELE quer ganhar: a prova de que sua vinda a este planeta e seu sacrifício por nós não foram em vão.
É preciso reencontrar o CRISTO, que veio a nós para nos salvar e a data de seu nascimento marcou o início de uma nova era para a humanidade- a era do amor ao próximo, da caridade e da redenção.
TEMOS QUE TRAZER JESUS DE VOLTA AO NATAL, POIS ELE É A RAZÃO DE TODAS AS FESTIVIDADES.
É SEMPRE BOM LEMBRAR: O NATAL E SUAS ORIGENS
Conforme as convenções e o calendário da Terra estabeleceu-se o dia 25 de dezembro como sendo a data em que se celebra o nascimento de Jesus.
Nos primeiros séculos, o Natal era comemorado nos dias 06 de janeiro ou 25 de março.
Aliás, o teólogo Orígenes em 245, repudiou a ideia de festejar o nascimento do Cristo como se Ele fosse um faraó. A partir de 440 a data foi fixada, provavelmente para cristianizar as festas pagãs que ocorriam nesse período do ano (Nascimento do Vitorioso Sol, a Saturnália, etc...).
Francisco de Assis foi o introdutor da ideia do presépio, no século XIII. Já a "arvore de Natal", de origem germânica, apareceu no tempo de S. Bonifácio (o Apóstolo da Alemanha, 680-754), dentro do objetivo de substituir os sacrifícios ao carvalho sagrado de Odin, ao adorar-se uma árvore, em homenagem ao Messias.
A tradição do Papai-Noel é atribuída aos alemães, provavelmente em lembrança de um bispo - S. Nicolau (séc. IV) que se notabilizou por ser um religioso paciente e caridoso. Protestantes holandeses, radicados nos Estados Unidos da América, o teriam transformado na figura de realizador de sonhos e desejos, originando-se aí a tradição folclórica.
As atuais pesquisas históricas indicam que Jesus não teria nascido em dezembro, nem há 2001 anos atrás. O engano ocorreu inicialmente em razão de múltiplos erros, alterações e casuísmo da fixação do calendário oficial, incluindo extensão ou supressão de dias e meses. O ano 46 a.C., por exemplo, teve a sua duração aumentada para 445 dias, com alguns meses de 34 dias. Quando se quis fixar o nascimento de Jesus a partir 753 da fundação de Roma, por engano não se inclui o ano zero, o que significa uma diferença para menos. Conciliando estas divergências e considerando o calendário das tradições judaicas, verifica-se a possibilidade de Jesus ter nascido no mês de abril, de 4 a 6 anos antes do que fora anteriormente considerado.
Nunca seria demais relembrar a Introdução do Evangelho segundo o Espiritismo, item 1, onde Allan Kardec diz que e o que mais importa é o ensinamento moral de Jesus, pois não se sujeita a controvérsias e nos oferece verdadeiramente a ciência da vida.
Natal espírita não se relacionaria ao nascimento físico de Jesus, mas sim ao seu nascimento "espiritual" em nossas almas. Isto é, o Natal para o espírita é aquele momento em que nós nos impregnaríamos da mensagem evangélica, permitindo a Jesus nascer em nossos corações, para nos tornarmos o "homem novo".
Inspirados por tão sábias e edificantes reflexões, repassadas de beleza, rogamos que o Natal "verdadeiro" se faça em nossos corações, para que possamos renascer para uma nova vida, em harmonia com as Eternas Leis.
Fonte: SEI - Serviço Espírita de Informações, Boletim Semanal nº 1340).
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