sexta-feira, 30 de maio de 2025

Desperte e seja Feliz

 


O livro Desperte e Seja Feliz, ditado pelo espírito Joanna de Ângelis e psicografado por Divaldo Franco, é uma obra que busca iluminar o caminho do autoconhecimento e da autorrealização por meio de reflexões profundas sobre a vida, o amor e a espiritualidade.

A obra se destaca por sua abordagem filosófica e espiritual, oferecendo ao leitor ferramentas para compreender melhor sua jornada pessoal e encontrar felicidade genuína. Joanna de Ângelis enfatiza a importância do amor, do perdão e do serviço ao próximo como pilares fundamentais para uma vida plena.

O livro propõe que a felicidade não é um estado passageiro, mas sim uma construção diária baseada em escolhas conscientes e no desenvolvimento da autoiluminação.

A autora espiritual argumenta que muitos indivíduos buscam a felicidade em bens materiais e conquistas externas, sem perceber que a verdadeira realização vem do aprimoramento interior.

Além disso, a obra traz uma visão otimista e encorajadora sobre os desafios da vida, mostrando que cada obstáculo pode ser uma oportunidade de crescimento. A linguagem utilizada é acessível, mas repleta de profundidade, tornando o livro uma excelente leitura tanto para iniciantes na doutrina espírita quanto para aqueles que já possuem um conhecimento mais avançado sobre o tema.

Desperte e Seja Feliz é um convite à reflexão e ao despertar espiritual. Através das mensagens de Joanna de Ângelis, o leitor é incentivado a olhar para dentro de si e a transformar sua realidade por meio do autoconhecimento e da prática do bem. É uma leitura enriquecedora para quem busca compreender melhor os caminhos da felicidade e da evolução espiritual.

Advertência do Amor

Fala-nos, o Evangelho do Senhor, que nos futuros dias por Ele previstos, a dor ganharia dimensões inimagináveis, arrastando multidões ao abismo, ao desespero, fazendo que o delírio e o desequilíbrio aturdissem a Humanidade.

Na simbologia profética, Ele caracterizou as horas terríveis, vestindo-as de alegorias.

Vivemos hoje esses dias prometidos, sem nenhum retoque nem disfarce.

Anunciam-se as horas graves da transformação dos homens, da mudança vibratória do planeta.

Ninguém se engane ou engane a outrem.

Clareados pela razão da fé espírita, tenhamos a lucidez do discernimento, a perseverança da convicção e a coragem de porfiar fiéis até o fim.

O martirológico prossegue atual; o circo aumentou as suas dimensões; o sepulcro variou de forma, porém os testemunhos à verdade, ao progresso são os mesmos.

*

Cultiva a paciência, mantendo, alto e nobre, o ideal da fé espírita. Não reajas pelo hábito de reagires. Age pela consciência do equilíbrio.

Não podes ser confundido com aqueles que perderam a fé, que desconhecem o “Reino de Deus” e se utilizam do mesmos mecanismos via para a sobrevivência inglória no corpo e os triunfos mentirosos da ilusão.

A consciência de fé proporciona a harmonia da paz, e nela a felicidade real.

Convidado ao debate injusto, ao duelo nas disputas inglórias do corpo, renuncia à presunção e sê simples como as aves dos céus, os lírios do campo, confiante em Deus.

*

Nenhum tesouro que se equipare ao bem-estar da consciência reta e pacificada, em harmonia com os decretos divinos.

Amando o bem no lar, nos grupos social, de trabalho e religioso, e na comunidade, o cristão é uma carta viva de Jesus. Nela deve estar presente o Código que foi apresentado na montanha, como diretriz de equilíbrio para os outros a exteriorizar-se de si próprio. Não te permitas contaminar pelo bafio pestilento da loucura que a todos atinge.

Vitimado, banha-te na água lustral do Evangelho; retempera o ânimo; recompõe a atividade, volta à paz.

Vale o esforço a fim de que não fiques na retaguarda, com os elos escravizantes retendo-te na imposição, para um retorno amargurado.

Avançar é a meta; seguir sempre é a diretriz.

Não faltarão provocações e tentações, porque estes são dias de loucura. Não te deixes enlouquecer.

São horas de agressividade. Não te permitas enfurecer.

São momentos de tragédia. Não queiras sucumbir nas mãos dos maus, por motivos que não se justificam.

Sucumbir, somente pela glória do serviço a Deus, do irrestrito dever da caridade na vivência suprema do amor.

Ora mais, mais um pouco.

Vigia mais, advertido quanto ao rolo compressor que avança inexorável, esmagando os distraídos.

Os tempos, por fim, chegaram, mas recorda-te, Jesus está conosco.

Do livro Desperte e seja Feliz, ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo Franco.

quarta-feira, 28 de maio de 2025

Do livro Triunfo Pessoal

 


Sentimentos

Os sentimentos expressam a capacidade que possui o ser humano de conhecer, de compreender, de sentir e compartir as emoções que o vitalizam nas suas diversas ocorrências existenciais.

São os mecanismos que conduzem a Humanidade ao largo do processo evolutivo através do qual, o Self adquiriu o conhecimento e experienciou as conquistas que lhe exornam a realidade.

Inseridos no sistema nervoso central respondem pela afetividade e pelo comportamento, nutridos por moléculas específicas que são produzidas pelos neurônios cerebrais, tipificando os diferentes biótipos humanos através das suas emoções.

Quando se encontram sob o comando da vontade dignificada, os sentimentos constituem instrumentos valiosos para equipar o indivíduo de equilíbrio e conduzi-lo aos fins que persegue.

São os sentimentos que dulcificam ou tornam a existência amarga, dependendo dos direcionamentos que lhes são aplicados.

Max Scheller, estudando os sentimentos relacionou-os com a ideia de valor, graças ao que os mesmos orientam para a opção em torno daquilo a que se atribui significado. De início, ainda segundo ele, esses valores são distribuídos de conteúdos, que são descobertos depois, atribuindo-lhes significado intelectual. Desse modo, esses sentimentos podem ser superiores, quando se referem às realizações nobres, a justiça, a beleza, o amor, a ciência, a abnegação, o bem, etc., ou inferiores, quando fazem acompanhar das sensações de natureza física, tais o prazer sensual, a ambição da posse, a inveja, o ciúme...

Freud considerava os sentimentos como sendo produtos sublimados das tendências psicofisiologicas, portanto, de significado meramente orgânico.

Outras tendências procuram explicar os sentimentos conforme as várias escolas neurológicas, fisiológicas, atribuindo-lhes significados pertinentes aos seus contextos...

No princípio do processo evolutivo, porém, eles se encontram em germe nos instintos agressivos ou primários, que os vão liberando até o momento em que passam a exercer atividades especiais na conduta, direcionando as aspirações e os anseios para o belo, o nobre, o bom e o elevado. São eles que facultam a compreensão da dignidade através da cooperação da razão e da consciência, produzindo os vínculos que unem os seres uns aos outros e propiciam o entendimento das necessidades dos relacionamentos, da busca de união e entrosamento, porque, estando isolado, o ser se perturba e se consome.

À aridez do instinto a fertilidade do sentimento enriquece o ser humano, dando-lhe empatia para lutar e coragem para vencer, mesmo quando as dificuldades se apresentam mais desafiadoras. Sob o seu comando, quanto mais desenvolve a capacidade de compreender e de sentir, mais ampla os horizontes do amar e do servir.

Entre os animais, manifestam-se esses sentimentos sem a presença do discernimento nem da razão, mas através de impulsos, que são os pródromos da emoção que, desse modo, os conduzem à afetividade por aqueles que os cuidam e mantêm, aguçando-lhes a percepção de valores que, embora não decodificados pela consciência ainda embrionária, os propelem a inúmeras expressões que traduzem a sensibilidade em desenvolvimento.

Trabalhando-se os instintos e corrigindo-lhes o direcionamento, os sentimentos substituem-nos na sua maioria e alimentam de emoção superior aqueles que são primordiais e essenciais à existência física, sem inibirem ou perturbarem as emoções que são um passo, avançado na escala do progresso.

Quando ainda se mesclam os instintos e os sentimentos, permanecendo os primeiros em predominância em a natureza humana, destacam-se o tormento egotista, a necessidade de dominação, os impulsos inerentes ao primarismo, o desbordar do ódio e da vingança, as expressões asselvajadas da ira e da cólera, do ciúme e da perseguição, a inveja, o ressentimento, que traduzem o grau de raciocínio e conhecimento, que se comportam com essas características, são os instintos que as governam e não os sentimentos de elevação, que a razão estimula.

Desenvolvendo as aptidões da afetividade, surgem os impulsos da amizade e da compreensão, do dever e da fraternidade, da bondade e da abnegação, das aspirações pela conquista do conhecimento, da arte, da ciência, do pensamento filosófico... Posteriormente esses impulsos iniciais se transformam em conquistas que se inserem no comportamento emocional. Como consequência, os vazios que decorrem da não predominância da natureza animal são preenchidos pelos ideais, aos quais o indivíduo oferece a própria vida quando necessário, por compreender o significado da luta e da existência.

O pensamento, rompendo as barreiras da ignorância, superando a densidade da sombra, inevitavelmente se adorna de emoções, ensejando que os sentimentos do amor passem a construir o objetivo a ser alcançado, vencendo, etapa a etapa, as manifestações primárias pelas quais se apresenta até conseguir alcançar os patamares do sacrifício, da renúncia, da abnegação e da doação total.

Apesar do alto significado que possuem os sentimentos, torna-se necessário que a razão sempre os conduza, de forma que não se transformem em desarmonia, se comandados pelo desejo egotista ou se façam áridos, porque as suas tentativas iniciais de plenitude não encontraram ressonância no mundo objetivo, proporcionando os prazeres que se aguardavam.

Os sentimentos são precioso capítulo da existência humana, no qual o Self trabalha os conteúdos profundos do psiquismo, buscando harmonizá-los com as manifestações do ego de tal maneira que, razão e emoção, constituam o binômio a ser bem conduzido pelo pensamento, que não se deve desdobrar em aspirações exageradas ou desinteresse esquizoide.

Decodificados e conduzidos por alguns neuropeptídios, os sentimentos se originam no Self e se exteriorizam pelos condutores neurais, expressando-se por todo organismo físico e emocional, passando a exercer um papel de grande relevância nos processos da saúde, pelas altas cargas de que se revestem em razão da conduta mental do indivíduo.

A medida que o ser humano evolui, maior se torna a sua capacidade espiritual de externar os sentimentos que lhe exortam as estruturas íntimas, ampliando a capacidade de entendimento da vida e dos seus conteúdos mais variados, profundos e superficiais, graves e sutis, que são todo o patrimônio alcançado ao largo do inevitável processo antropos-sociopsicológico.

Pode-se medir, portanto, o grau de adiantamento moral do indivíduo pelos sentimentos de que se faz portador e que expressa no seu dia-a-dia.

Do livro Triunfo Pessoal, ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo Franco.

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