domingo, 28 de dezembro de 2025

Natal e Ano Novo: Um Chamado Espírita para o Renascimento Interior e a Construção do Mundo que Sonhamos


 

Por Carlos Pereira

O Natal, para além das tradições culturais, é um convite luminoso ao retorno às raízes do Evangelho. No Espiritismo, essa data não se limita à celebração do nascimento físico de Jesus, mas simboliza o renascer da luz divina dentro de cada consciência, lembrando-nos de que a transformação do mundo começa, inevitavelmente, pela transformação íntima.

À medida que o Ano Novo se aproxima, somos naturalmente conduzidos a balanços, promessas e esperanças. Mas, à luz da Doutrina Espírita, essa transição ganha um significado ainda mais profundo: o ciclo que se encerra e o ciclo que se inicia são oportunidades pedagógicas da vida, chamando-nos a refletir sobre o que aprendemos e sobre o que ainda precisamos construir.

O Natal como Escola do Coração

O Natal nos oferece lições que, se levadas adiante, podem moldar todo o ano que nasce:

1. A humildade como força transformadora

Jesus escolheu a simplicidade da manjedoura para iniciar sua missão.

A Doutrina Espírita nos lembra que a humildade não é submissão, mas clareza espiritual: reconhecer nosso lugar no universo, nossas limitações e nossas possibilidades de crescimento.

2. A fraternidade como lei universal

O Cristo veio para todos.

O Natal nos recorda que ninguém caminha sozinho, e que a solidariedade é a linguagem mais elevada da evolução.

3. A esperança como movimento

Esperança, para o Espiritismo, não é espera passiva.

É ação confiante, sustentada pela certeza de que o bem sempre prevalece, mesmo quando o mundo parece mergulhado em sombras.

O Ano Novo como Reencarnação Simbólica

Cada novo ano é como uma pequena reencarnação: um recomeço, uma página em branco, uma chance de corrigir rotas e ampliar horizontes.

A Doutrina Espírita nos ensina que o progresso é lei, e que a vida, em sua sabedoria, nos oferece ciclos para que possamos nos renovar continuamente. Assim, o Ano Novo não é apenas um marco no calendário, mas um convite à reforma íntima, à revisão de atitudes, à construção de novos hábitos espirituais.

O que levar do Natal para o novo ciclo

Se quisermos realmente transformar o mundo — e a nós mesmos — podemos carregar do Natal algumas sementes essenciais:

A luz da bondade

Pequenos gestos, quando constantes, iluminam grandes distâncias.

A coragem de perdoar

O perdão é libertação, é higiene da alma, é maturidade espiritual.

A disposição de servir

Servir não é diminuir-se; é engrandecer-se pelo amor.

A fé ativa

A fé que move, que constrói, que inspira, que sustenta.

Como o espírito do Natal pode ajudar o mundo em turbulência

Vivemos tempos de inquietação moral, social e emocional.

Mas o Espiritismo nos lembra que as crises são parte do processo evolutivo da humanidade, e que a transição planetária exige de nós lucidez, serenidade e compromisso com o bem.

O espírito do Natal — quando vivido de forma autêntica — pode ser um antídoto para a turbulência atual:

Humaniza as relações, num mundo cada vez mais polarizado.

Desperta a compaixão, num tempo de pressa e indiferença.

Reacende a esperança, quando tantos se sentem cansados ou desanimados.

Fortalece o senso de responsabilidade coletiva, lembrando-nos de que somos coautores do futuro.

O Natal, portanto, não é um ponto isolado no ano: é uma semente de luz que deve germinar ao longo dos meses, guiando nossas escolhas e atitudes.

Conclusão: O Cristo renasce quando nós renascemos. O mundo só será melhor quando nós formos melhores.

E o Natal, vivido com profundidade, nos oferece exatamente isso: um roteiro de renovação interior que pode transformar o Ano Novo em um verdadeiro marco evolutivo.

Que o Cristo renasça em nossos gestos, em nossas palavras, em nossos pensamentos.

Que o Ano Novo seja mais do que uma mudança de calendário: seja a continuação luminosa do Natal, expandida em doze meses de amor ativo.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2025

Meditando o Natal

 


Na exaltação do Natal do Senhor, acalentemos nossa fé em Jesus, sem nos esquecermos da fé que Jesus deposita em nós.

Não desceria o Senhor da comunhão com os Anjos, sem positiva confiança nos homens...

É por isso que, da Manjedoura de Simplicidade e Alegria à Cruz da Renunciação das criaturas:

Convida pescadores humildes ao seu ministério salvador e transforma-os em advogados da redenção humana.

Vai ao encontro de Madalena, possuída pelos adversários do bem, e converte-a em mensageira de luz.

Chama Zaqueu, mergulhando no conforto da posse material, e faz dele o administrador consciente e justo.

Não conhece qualquer desânimo, ante a negação de Pedro, e nele edifica o apóstolo fiel que lhe defenderia o Evangelho até o martírio e à crucificação.

Não se agasta com as dúvidas de Tomé e eleva-o à condição de missionário valoroso, que lhe sustenta a Causa, até o sacrifício.

Não se sente ofendido aos golpes da incompreensão de Saulo, o perseguidor, e visita-o, às portas de Damasco, investindo-o na posição de emissário de Sua Graça, coroado de claridades eternas...

A fé e o otimismo do Cristo começaram na descida à estrebaria singela e continuam, até hoje, amparando-nos e redimindo-nos, dia a dia...

Assinalando, assim, os júbilos do Natal, recordemos a confiança do Mestre e afeiçoemo-nos à sua obra de amor e luz, tomando por marco de partida a nossa própria existência.

O Senhor nos conclama à tarefa que o Evangelho nos assinala...

Nos primeiros três séculos de Cristianismo, os discípulos que lhe ouviram a Celeste Revelação levantaram-se e serviram-no com sangue e sofrimento, aflição e lágrimas.

Que nós outros estejamos agora dispostos a consagrar-lhe igualmente as nossas vidas, considerando o crédito moral que a atitude d´Ele para conosco significa...

Aprendamos, trabalhemos e sirvamos, até que um dia, qual aconteceu ao velho Simeão, da Boa Nova, possamos exclamar ante a Presença Divina:  “Agora, Senhor, despede em paz o teu servo, segundo a tua palavra, porque, em verdade, meus olhos já viram a salvação”. 

Do livro Antologia Mediúnica do Natal, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.

 

quarta-feira, 24 de dezembro de 2025

Feliz Natal!

 


Queridos amigos do Manancial de Luz e de O Manancialzinho,

Neste tempo em que a Terra se veste de esperança, recordamos com gratidão o significado mais profundo do Natal à luz da Doutrina Espírita: o nascimento de Jesus como o marco luminoso da renovação moral da humanidade.

O Cristo não veio apenas ao mundo — Ele veio ao coração de cada um de nós, convidando-nos, com infinita paciência, a acender a chama da fraternidade, da humildade e do amor que transforma.

Que neste Natal possamos:

Reencontrar a simplicidade da manjedoura, lembrando que a verdadeira grandeza nasce da pureza e da entrega;

Oferecer o melhor de nós, como presentes vivos ao Mestre — um gesto de bondade, uma palavra que consola, um abraço que acolhe;

Cultivar a paz, começando dentro de casa, dentro da alma, para que ela se expanda como luz mansa sobre todos os que caminham conosco;

Ensinar às crianças, com doçura e verdade, que Jesus é o amigo que nunca falta, o guia que inspira, o amor que permanece.

Que o Menino de Belém renasça em nossos pensamentos e atitudes, ajudando-nos a transformar cada dia em um pequeno Natal — um dia de luz, de serviço, de esperança.

A vocês, que caminham conosco na construção de um mundo mais fraterno, deixamos nosso abraço cheio de carinho e gratidão.

Feliz Natal! 

Que Jesus abençoe seus lares, fortaleça suas famílias e ilumine seus passos hoje e sempre.

Com afeto e luz,

Carlos Pereira

Manancial de Luz & O Manancialzinho

segunda-feira, 22 de dezembro de 2025

A propósito do Natal


 

Por Felinto Elízio Duarte Campelo

O Natal – o aniversário de Jesus – está chegando. Sente-se no ar um misto de alegria, de emoção, de esperança, de fé

Não estamos trazendo para vocês, propriamente, uma mensagem. Chamar de mensagem seria força de expressão. São apenas algumas palavras, pobres, descoloridas, alinhavadas à guisa de mensagem natalina, para não fugir do compromisso assumido, lembrando o magnífico evento da vinda de Jesus à Terra.

Simples e despretensiosa como nós próprios, sem valor e qualificação literária, enfocando esparsas citações de cunho doutrinário, o seu conteúdo, entretanto, está cheio de sentimento.

Sincera, foi ditada pelo coração, escrita com a emoção que a festa natalina inspira, será transmitida sem os arroubos oratórios, mas dirigida a vocês com muito amor e como uma pálida expressão do muito que nos vai n’alma e não sabemos traduzir em palavras.

Os potentados e conquistadores se sucederam na Terra. Dominadores e cruéis, escravizaram homens, esmagaram nações, alcançando, pelas armas, as glórias efêmeras do mundo, e deixando em seu rastro a morte, a dor, o desespero, o ódio.

O Egito, sábio, poderoso e dominador, viu-se derrotado e ocupado pelos persas.

A Assíria empenhou-se em guerra com a Babilônia e a seguir foi tragada pelo Império dos Caldeus.

Nabucodonosor atacou e arrasou a cidade de Nínive, para depois desaparecer.

Esparta e Atenas, da velha e gloriosa Grécia de tantos e importantes filósofos, agrediam-se mutuamente em sanguinolentas batalhas fratricidas.

Roma, tirânica e invencível por muitos séculos, assistiu ao seu império esboroar-se.

Ainda criança, Jesus confundiu e maravilhou os doutores da lei

Os déspotas vieram, implantaram o regime da violência, da ambição, do orgulho, passaram num turbilhão de desencantos, foram vencidos, caíram no esquecimento. Os historiadores registram suas façanhas, a humanidade não mais se lembra deles.

Jesus, porém, teve como berço um punhado de palhas, como maternidade uma estrebaria, humildes pastores e bandos de animais foram os seus primeiros companheiros.

Quando do seu nascimento, hora maior da humanidade, os hinos de guerra foram substituídos por cânticos abençoados saudando a chegada libertadora do Embaixador Celeste.

Ainda criança, no Templo, Jesus confundiu e maravilhou os doutores da lei.

Feito jovem, no lar, trabalhou como simples carpinteiro, exemplificando que em toda realização não podemos dispensar o esforço próprio.

Já adulto, amando, perdoando, curando, consolando, ensinando, o Mestre revogou todas as legislações opressivas e impiedosas e promulgou a lei do amor, do perdão e da caridade.

Em sua peregrinação terrena, pregando aos homens a nova doutrina de fraternidade, fez do seu Evangelho um MANUAL DE CONDUTA HUMANA, para orientação dos nossos passos pelas sendas da vida; compôs um POEMA DE AMOR, que enternece e leva os corações renovados a vibrarem em uníssono com o Criador; doou-nos uma FONTE PERENE DE ESPERANÇAS, quando dos seus lábios brotaram, com inesquecível ternura, judiciosos ensinamentos. 

Sede, pois, perfeitos, como perfeito é o vosso Pai Celestial

Em seu código de ética, Jesus registrou:

“Amareis o Senhor vosso Deus de todo o vosso coração, de toda a vossa alma e de todo o vosso entendimento. Este é o primeiro e o maior mandamento. E o segundo, semelhante ao primeiro, é: amareis o vosso próximo com o a vós mesmos. Toda a lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos.”

“Aprendestes o que foi dito: Amareis o vosso próximo e odiareis os vossos inimigos. Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos; fazei o bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos perseguem e caluniam, a fim de serdes filhos do vosso Pai que está nos céus. Sede, pois, perfeitos, como perfeito é o vosso Pai Celestial.”

“Quando orardes, não vos assemelheis aos hipócritas, que, afetadamente, oram em pé nas sinagogas e nos cantos das ruas para serem vistos pelos homens. Quando quiserdes orar, entrai para o vosso quarto e, fechada a porta, orai ao Pai em secreto; e vosso Pai, que vê o que se passa em secreto, vos dará a recompensa.”

“Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.”

“Tirai primeiro a trave do vosso olho e depois, então, vede como podereis tirar o argueiro do olho do vosso irmão.”        

“Não julgueis, a fim de não serdes julgados; porquanto sereis julgados conforme houverdes julgado os outros.”

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a Terra

Continuemos buscando conhecer, agora, o Evangelho em sua feição poética, recordando o Sermão da Montanha, hino de exaltação aos humildes e sofredores, e de louvor aos bons e justos:

Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus;

Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados;

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a Terra;

Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;

Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;

Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;

Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;

Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus;

Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.

Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.

Quanta poesia também nas palavras de Jesus, contidas em Marcos, cap. X: “Deixai que venham a mim as criancinhas e não as impeçais, porquanto o reino dos céus é para os que a eles se assemelham”.

“Eu sou o caminho, a verdade e a vida” – afirmou Jesus

Foi Jesus também um inspirado trovador, como podemos comprovar no cap. VI de Mateus:

“Observai os pássaros do céu: não semeiam, não ceifam, nada guardam em celeiros; mas vosso Pai Celestial os alimenta.”

“Observai como crescem os lírios dos campos: não trabalham nem fiam, entretanto, eu vos declaro que nem Salomão, em toda a sua glória, jamais se vestiu como um deles.”

Rememoremos, outrossim, o Evangelho como manancial inesgotável de consolações para o presente e de certeza num futuro melhor:

“Meu reino não é deste mundo. Se meu reino fosse deste mundo, a minha gente houvera combatido para impedir que eu caísse nas mãos dos judeus. Mas o meu reino ainda não é aqui.”

“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Há muitas moradas na casa de meu Pai; se assim não fosse, já vo-lo teria dito, pois me vou para vos preparar o lugar. Depois que me tenha ido e vos houver preparado o lugar, voltarei e vos retirarei para mim, a fim de que onde eu estiver, também aí estejais.”

“Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vai ao Pai, senão por mim.”

“Se me amais, guardai os meus mandamentos; e eu rogarei ao Pai e Ele vos enviará outro Consolador, a fim de que fique eternamente convosco.”             

“Em verdade, em verdade, vos digo: Se o homem não renascer da água e do espírito, não pode entrar no reino de Deus.”

“Vinde a mim, todos vós que estais aflitos e sobrecarregados, que eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei comigo que sou brando e humilde de coração e achareis repouso para vossas almas, pois é suave o meu jugo e leve o meu fardo.”

“Pedi e se vos dará; buscai e achareis; batei à porta e se vos abrirá; porquanto quem pede recebe e quem procura acha e, àquele que bate à porta, ela abrir-se-á.”

Jesus é verdadeiramente o divisor do tempo

Jesus foi o exemplo maior de amor, de bondade, de simplicidade; foi meigo, doce e compassivo, austero e disciplinador, sem jamais empregar a violência.

Tolerante, compreendeu e relevou todas as fraquezas humanas.

Enérgico, usou de sua força e superioridade moral, para exprobrar os mercadores do templo e expulsar Espíritos obsessores, perversos e ignorantes, que subjugavam criaturas infelizes.

Por efeito de sua magna importância, Jesus é verdadeiramente o divisor do tempo. A História Universal identifica as eras como antes de Cristo e depois de Cristo.

Ainda hoje, vinte séculos decorridos, o Enviado Celeste reina soberano no coração da cristandade.

Como ocorreu há dois mil anos, preciso se faz que Jesus nasça em cada um de nós. Nasça como uma criancinha risonha, bela, sadia, que nos comova e encante com seu sorriso inocente, que nos leve a sonhar. Uma criança que não estacione no tempo, cresça e se torne adolescente lúcido, pronto para esclarecer e corrigir os vaidosos que se julgam detentores da verdade, tal qual aconteceu no templo em Jerusalém.

Um adolescente que alcance a juventude, compenetrado dos seus deveres, dotado de nobres predicados, trabalhador, honesto, equilibrado, mensageiro da concórdia.

Um jovem que atinja a idade adulta, fortalecido na fé, alimentado de amor, aureolado pela luz interior, que faça da caridade a virtude principal da sua vida.

Cada alma é um mundo onde Jesus – o Cristo Bendito de Deus – deve nascer e crescer. Façamos com que neste Natal Ele renasça em nós e, como carpinteiro que foi, venha esculpir em nosso coração um altar de reverência ao Pai.  

O Natal – o aniversário de Jesus – está chegando. Sente-se no ar um misto de alegria, de emoção, de esperança, de fé. A mesma alegria que naturalmente nos visita nas festividades mundanas. A grande emoção que nos envolve quando das confraternizações entre colegas, amigos, confrades e familiares. A renovada esperança de vermos dias melhores na virada de página do calendário do tempo. A abençoada fé, qual lírio virgíneo, que se desabrocha iluminada e se eleva em prece de louvor ao Divino aniversariante.

É imperioso que diariamente Jesus renasça entre nós

Repete-se, amiúde, ser o Natal o momento de reflexão, de análise do que foi feito, como foi feito, do que ficou por fazer.

Certo, o Natal nos enseja uma profunda reflexão sobre o que nos sucedeu no transcorrer do ano, nos leva a reconsiderar atitudes, nos induz a relevar faltas alheias e ofensas recebidas, nos encoraja a reconciliar com os adversários esquecendo mágoas, perdoando incondicionalmente e sem limite. O Natal inspira amor.

Não basta, porém, analisar ocorrências e refletir acerca de atitudes apenas na época natalina. É imprescindível que esse trabalho seja feito sempre, e mais: é imperioso que diariamente Jesus renasça entre nós.

Quando de fato o homem aprender a sublime mensagem do Evangelho e tiver o Mestre presente no relicário do coração, estará sepultado o passado de desacertos, desaparecerão as mágoas, sumirão os rancores, os ódios serão aplacados, as contendas esquecidas. Haverá paz na Terra.

Teremos então, todos os dias, um novo NATAL, o aniversário de Jesus.

Feliz Natal para todos os que gozam de saúde; para os que desfrutam de uma situação financeira estável; para os que foram premiados com uma família equilibrada.

Feliz Natal para os que são torturados por enfermidades incuráveis; para os que padecem fome e frio, experimentando privações e extrema pobreza; para os que convivem com familiares problemáticos. Para esses nossos irmãos, que o Natal traga a esperança de uma nova vida livre dos tormentos que hoje lhes martirizam a alma.

Que ao refletirmos sobre o Natal de Cristo, sobre o que significa a presença de Jesus na Terra, possamos tentar, mesmo que timidamente, começar a nossa renovação interior.

FELIZ NATAL!

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