segunda-feira, 22 de dezembro de 2025

A propósito do Natal


 

Por Felinto Elízio Duarte Campelo

O Natal – o aniversário de Jesus – está chegando. Sente-se no ar um misto de alegria, de emoção, de esperança, de fé

Não estamos trazendo para vocês, propriamente, uma mensagem. Chamar de mensagem seria força de expressão. São apenas algumas palavras, pobres, descoloridas, alinhavadas à guisa de mensagem natalina, para não fugir do compromisso assumido, lembrando o magnífico evento da vinda de Jesus à Terra.

Simples e despretensiosa como nós próprios, sem valor e qualificação literária, enfocando esparsas citações de cunho doutrinário, o seu conteúdo, entretanto, está cheio de sentimento.

Sincera, foi ditada pelo coração, escrita com a emoção que a festa natalina inspira, será transmitida sem os arroubos oratórios, mas dirigida a vocês com muito amor e como uma pálida expressão do muito que nos vai n’alma e não sabemos traduzir em palavras.

Os potentados e conquistadores se sucederam na Terra. Dominadores e cruéis, escravizaram homens, esmagaram nações, alcançando, pelas armas, as glórias efêmeras do mundo, e deixando em seu rastro a morte, a dor, o desespero, o ódio.

O Egito, sábio, poderoso e dominador, viu-se derrotado e ocupado pelos persas.

A Assíria empenhou-se em guerra com a Babilônia e a seguir foi tragada pelo Império dos Caldeus.

Nabucodonosor atacou e arrasou a cidade de Nínive, para depois desaparecer.

Esparta e Atenas, da velha e gloriosa Grécia de tantos e importantes filósofos, agrediam-se mutuamente em sanguinolentas batalhas fratricidas.

Roma, tirânica e invencível por muitos séculos, assistiu ao seu império esboroar-se.

Ainda criança, Jesus confundiu e maravilhou os doutores da lei

Os déspotas vieram, implantaram o regime da violência, da ambição, do orgulho, passaram num turbilhão de desencantos, foram vencidos, caíram no esquecimento. Os historiadores registram suas façanhas, a humanidade não mais se lembra deles.

Jesus, porém, teve como berço um punhado de palhas, como maternidade uma estrebaria, humildes pastores e bandos de animais foram os seus primeiros companheiros.

Quando do seu nascimento, hora maior da humanidade, os hinos de guerra foram substituídos por cânticos abençoados saudando a chegada libertadora do Embaixador Celeste.

Ainda criança, no Templo, Jesus confundiu e maravilhou os doutores da lei.

Feito jovem, no lar, trabalhou como simples carpinteiro, exemplificando que em toda realização não podemos dispensar o esforço próprio.

Já adulto, amando, perdoando, curando, consolando, ensinando, o Mestre revogou todas as legislações opressivas e impiedosas e promulgou a lei do amor, do perdão e da caridade.

Em sua peregrinação terrena, pregando aos homens a nova doutrina de fraternidade, fez do seu Evangelho um MANUAL DE CONDUTA HUMANA, para orientação dos nossos passos pelas sendas da vida; compôs um POEMA DE AMOR, que enternece e leva os corações renovados a vibrarem em uníssono com o Criador; doou-nos uma FONTE PERENE DE ESPERANÇAS, quando dos seus lábios brotaram, com inesquecível ternura, judiciosos ensinamentos. 

Sede, pois, perfeitos, como perfeito é o vosso Pai Celestial

Em seu código de ética, Jesus registrou:

“Amareis o Senhor vosso Deus de todo o vosso coração, de toda a vossa alma e de todo o vosso entendimento. Este é o primeiro e o maior mandamento. E o segundo, semelhante ao primeiro, é: amareis o vosso próximo com o a vós mesmos. Toda a lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos.”

“Aprendestes o que foi dito: Amareis o vosso próximo e odiareis os vossos inimigos. Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos; fazei o bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos perseguem e caluniam, a fim de serdes filhos do vosso Pai que está nos céus. Sede, pois, perfeitos, como perfeito é o vosso Pai Celestial.”

“Quando orardes, não vos assemelheis aos hipócritas, que, afetadamente, oram em pé nas sinagogas e nos cantos das ruas para serem vistos pelos homens. Quando quiserdes orar, entrai para o vosso quarto e, fechada a porta, orai ao Pai em secreto; e vosso Pai, que vê o que se passa em secreto, vos dará a recompensa.”

“Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.”

“Tirai primeiro a trave do vosso olho e depois, então, vede como podereis tirar o argueiro do olho do vosso irmão.”        

“Não julgueis, a fim de não serdes julgados; porquanto sereis julgados conforme houverdes julgado os outros.”

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a Terra

Continuemos buscando conhecer, agora, o Evangelho em sua feição poética, recordando o Sermão da Montanha, hino de exaltação aos humildes e sofredores, e de louvor aos bons e justos:

Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus;

Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados;

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a Terra;

Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;

Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;

Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;

Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;

Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus;

Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.

Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.

Quanta poesia também nas palavras de Jesus, contidas em Marcos, cap. X: “Deixai que venham a mim as criancinhas e não as impeçais, porquanto o reino dos céus é para os que a eles se assemelham”.

“Eu sou o caminho, a verdade e a vida” – afirmou Jesus

Foi Jesus também um inspirado trovador, como podemos comprovar no cap. VI de Mateus:

“Observai os pássaros do céu: não semeiam, não ceifam, nada guardam em celeiros; mas vosso Pai Celestial os alimenta.”

“Observai como crescem os lírios dos campos: não trabalham nem fiam, entretanto, eu vos declaro que nem Salomão, em toda a sua glória, jamais se vestiu como um deles.”

Rememoremos, outrossim, o Evangelho como manancial inesgotável de consolações para o presente e de certeza num futuro melhor:

“Meu reino não é deste mundo. Se meu reino fosse deste mundo, a minha gente houvera combatido para impedir que eu caísse nas mãos dos judeus. Mas o meu reino ainda não é aqui.”

“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Há muitas moradas na casa de meu Pai; se assim não fosse, já vo-lo teria dito, pois me vou para vos preparar o lugar. Depois que me tenha ido e vos houver preparado o lugar, voltarei e vos retirarei para mim, a fim de que onde eu estiver, também aí estejais.”

“Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vai ao Pai, senão por mim.”

“Se me amais, guardai os meus mandamentos; e eu rogarei ao Pai e Ele vos enviará outro Consolador, a fim de que fique eternamente convosco.”             

“Em verdade, em verdade, vos digo: Se o homem não renascer da água e do espírito, não pode entrar no reino de Deus.”

“Vinde a mim, todos vós que estais aflitos e sobrecarregados, que eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei comigo que sou brando e humilde de coração e achareis repouso para vossas almas, pois é suave o meu jugo e leve o meu fardo.”

“Pedi e se vos dará; buscai e achareis; batei à porta e se vos abrirá; porquanto quem pede recebe e quem procura acha e, àquele que bate à porta, ela abrir-se-á.”

Jesus é verdadeiramente o divisor do tempo

Jesus foi o exemplo maior de amor, de bondade, de simplicidade; foi meigo, doce e compassivo, austero e disciplinador, sem jamais empregar a violência.

Tolerante, compreendeu e relevou todas as fraquezas humanas.

Enérgico, usou de sua força e superioridade moral, para exprobrar os mercadores do templo e expulsar Espíritos obsessores, perversos e ignorantes, que subjugavam criaturas infelizes.

Por efeito de sua magna importância, Jesus é verdadeiramente o divisor do tempo. A História Universal identifica as eras como antes de Cristo e depois de Cristo.

Ainda hoje, vinte séculos decorridos, o Enviado Celeste reina soberano no coração da cristandade.

Como ocorreu há dois mil anos, preciso se faz que Jesus nasça em cada um de nós. Nasça como uma criancinha risonha, bela, sadia, que nos comova e encante com seu sorriso inocente, que nos leve a sonhar. Uma criança que não estacione no tempo, cresça e se torne adolescente lúcido, pronto para esclarecer e corrigir os vaidosos que se julgam detentores da verdade, tal qual aconteceu no templo em Jerusalém.

Um adolescente que alcance a juventude, compenetrado dos seus deveres, dotado de nobres predicados, trabalhador, honesto, equilibrado, mensageiro da concórdia.

Um jovem que atinja a idade adulta, fortalecido na fé, alimentado de amor, aureolado pela luz interior, que faça da caridade a virtude principal da sua vida.

Cada alma é um mundo onde Jesus – o Cristo Bendito de Deus – deve nascer e crescer. Façamos com que neste Natal Ele renasça em nós e, como carpinteiro que foi, venha esculpir em nosso coração um altar de reverência ao Pai.  

O Natal – o aniversário de Jesus – está chegando. Sente-se no ar um misto de alegria, de emoção, de esperança, de fé. A mesma alegria que naturalmente nos visita nas festividades mundanas. A grande emoção que nos envolve quando das confraternizações entre colegas, amigos, confrades e familiares. A renovada esperança de vermos dias melhores na virada de página do calendário do tempo. A abençoada fé, qual lírio virgíneo, que se desabrocha iluminada e se eleva em prece de louvor ao Divino aniversariante.

É imperioso que diariamente Jesus renasça entre nós

Repete-se, amiúde, ser o Natal o momento de reflexão, de análise do que foi feito, como foi feito, do que ficou por fazer.

Certo, o Natal nos enseja uma profunda reflexão sobre o que nos sucedeu no transcorrer do ano, nos leva a reconsiderar atitudes, nos induz a relevar faltas alheias e ofensas recebidas, nos encoraja a reconciliar com os adversários esquecendo mágoas, perdoando incondicionalmente e sem limite. O Natal inspira amor.

Não basta, porém, analisar ocorrências e refletir acerca de atitudes apenas na época natalina. É imprescindível que esse trabalho seja feito sempre, e mais: é imperioso que diariamente Jesus renasça entre nós.

Quando de fato o homem aprender a sublime mensagem do Evangelho e tiver o Mestre presente no relicário do coração, estará sepultado o passado de desacertos, desaparecerão as mágoas, sumirão os rancores, os ódios serão aplacados, as contendas esquecidas. Haverá paz na Terra.

Teremos então, todos os dias, um novo NATAL, o aniversário de Jesus.

Feliz Natal para todos os que gozam de saúde; para os que desfrutam de uma situação financeira estável; para os que foram premiados com uma família equilibrada.

Feliz Natal para os que são torturados por enfermidades incuráveis; para os que padecem fome e frio, experimentando privações e extrema pobreza; para os que convivem com familiares problemáticos. Para esses nossos irmãos, que o Natal traga a esperança de uma nova vida livre dos tormentos que hoje lhes martirizam a alma.

Que ao refletirmos sobre o Natal de Cristo, sobre o que significa a presença de Jesus na Terra, possamos tentar, mesmo que timidamente, começar a nossa renovação interior.

FELIZ NATAL!

sábado, 20 de dezembro de 2025

Jesus e o Natal



Por Jane Martins Vilela

Mais um dezembro que chega. Como pensar em dezembro, se não pensar em Jesus, o mestre da esperança na Terra?

Reverenciamos o Senhor, que, descendo das alturas celestiais por amor aos homens, envergou a roupagem grosseira que é o corpo humano, perfeito, na criação divina, mas humílimo na grandeza da perfeição!

Curvemo-nos no amor ao Mestre, como ele se curva para nos olhar com seus olhos de luz e nos envolver com sua misericórdia!

O Natal, lembrança doce e feliz dos homens ao nosso Mestre, chega.

Reverenciando o Senhor, aqui transcrevemos, do livro À Luz da Oração, psicografado por Chico Xavier, um poema de Carmem Cinira, intitulado Súplica de Natal:

Senhor, tu que deixaste a rutilante esfera

Em que reina a beleza e em que fulgura a glória,

Acolhendo-te humilde à palavra merencória

Do mundo estranho e hostil, em que a sombra ainda impera;

Tu que por santo amor deixaste a primavera

Da luz que te consagra o poder e a vitória,

Enlaçando na Terra o inverno, a lama e a escória

Dos que gemem na dor implacável e austera...

Sustenta-me na volta à escura estrebaria

Da carne que me espera em noite rude e fria,

Para ensinar-me agora a senda do amor puro! ...

E que eu possa em teu nome, abraçar renovada,

A redentora cruz de minha nova estrada.

Alcançando contigo a ascensão do futuro.

Nesta hora em que tantos sofrem na Terra, em que os canhões que pareciam silenciosos voltaram a rugir e a brutalidade e a violência novamente despertaram entre os homens, lembremos Jesus, o Mestre que nos pediu para sermos pacificadores.

Que sejamos mansos. Que exercitemos a mais pura caridade em nossas vidas, dentro do possível e de nossas limitações

Que o amor seja a nossa atitude, pois assim nos pediu Jesus: que nos amássemos uns aos outros...

E lembrando, do Parnaso de Além-Túmulo, por Chico Xavier, do espírito de Rodrigues de Abreu, a poesia Vi-te Senhor!

Eu não pude ver-te meu Senhor,

Nos bem-aventurados do mundo

Como aquele homem humilde e crente do conto de Tolstói.

Nunca pude enxergar

As tuas mãos suaves e misericordiosas

Onde gemiam as dores e misérias da Terra;

E a verdade, Senhor,

É que te achavas, como ainda te encontras,

Nos caminhos mais rudes e espinhosos,

Consolando os aflitos e os desesperados...

Estás no templo de todas as religiões,

Onde busquem teus carinhos

As almas sofredoras,

Confundindo os que lançam o veneno do ódio em teu nome,

Trazendo a visão doce do céu

Para o olhar angustioso de todas as esperanças...

Estás na direção dos homens,

Em todos os caminhos de suas atividades terrestres,

Sem que eles se apercebam

De tua palavra silenciosa e renovadora,

De tua assistência invisível e poderosa,

Cheia de piedade para com as suas fraquezas.

Entretanto,

Eu era também cego no meio dos vermes vibráteis que são os homens,

E não te encontrava pelos caminhos ásperos...

Mocidade, alegria, sonho e amor,

Inquietação ambiciosa de vencer,

E minha vida rolava no declive de todas as ânsias...

Chamaste-me, porém,

Com a mansidão de tua misericórdia infinita.

Não disseste o meu nome para não me ofender;

Chamaste-me sem exclamações lamentosas,

Com o verbo silencioso do teu amor,

E antes que a morte coroasse a tua magnanimidade para comigo,

Vi que chegavas devagarinho,

Iluminando o santuário de meu pensamento

Com a tua luz de todos os séculos!

Falaste-me com a tua linguagem do Sermão da Montanha,

Multiplicaste o pão das minhas alegrias

E abriste-me o céu, que a terra fechara dentro de minh’alma...

E entendi-te Senhor,

Nas tuas maravilhas de beleza,

Quando te vi na paz da natureza,

Curando-me com a dor.

Que continuemos nossa trajetória de autodescobrimento e de amor e que tenhamos um Natal de muita paz.

Feliz Natal a todos!

 

quinta-feira, 18 de dezembro de 2025

Natal na visão espírita - Jovem Espírita

O vídeo “NATAL: Visão do ESPIRITISMO”, do canal Jovem Espírita, apresenta uma reflexão sobre o verdadeiro sentido das comemorações natalinas à luz da Doutrina Espírita. Nele, o expositor explica que o Natal vai além das tradições materiais e festivas, convidando-nos a recordar o nascimento de Jesus como marco de renovação espiritual, fraternidade e prática do amor ao próximo. O conteúdo destaca que, para o espiritismo, o Natal é uma oportunidade de vivenciar os ensinamentos cristãos em nossa vida cotidiana, cultivando a paz, a solidariedade e a esperança, valores que devem se estender para além da data comemorativa

Esse tipo de abordagem é especialmente inspirador para quem busca compreender como a espiritualidade pode dar novo significado às tradições culturais, transformando o Natal em um momento de crescimento interior e de união entre famílias e comunidades.

 


 

 

terça-feira, 16 de dezembro de 2025

Oração no Natal

 


Jesus, que neste Natal, Seu olhar de luz penetre nossa alma, como a brisa morna da primavera, e acorde a esperança adormecida sob as folhas secas das ilusões, dos medos, da indiferença, do desespero...

Que Seu perfume, suave como a ternura, envolva todo o nosso ser, confortando-nos e despertando a alegria que jaz esquecida por trás das lamúrias e distrações do caminho...

Que o bálsamo do Seu amor acalme as nossas dores, silencie as nossas queixas, socorra a nossa falta de fé.

Que, neste Natal, o calor da Sua bondade se derrame sobre o nosso Espírito e derreta o gelo milenar do egoísmo que nos infelicita e faz infelizes nossos semelhantes...

Que Seu coração generoso afine as cordas da harpa viva que vibra em nossa intimidade, e possamos cantar e dançar, até que o preconceito fuja, envergonhado, e não mais faça morada em nós...

Que o Seu canto de paz seja ouvido por todos os povos, do Oriente e do Ocidente, e as guerras nunca mais sejam possíveis entre a raça humana...

Que, neste Natal, Suas mãos invisíveis e firmes sustentem as nossas, e nos arranquem dos precipícios dos vícios, da ira, dos ódios que tanto nos infelicitam...

Que a água cristalina da Sua misericórdia percorra nossa alma e remova o lodo do ciúme, da inveja, do desejo de vingança, e de tantos outros vermes que nos corroem e nos matam lentamente...

Que o bisturi do Seu afeto extirpe a mágoa que se aloja em nosso íntimo e nos turva as vistas, impedindo-nos de ver as flores ao longo do caminho...

Que, neste Natal, a pureza da Sua amizade faça com que possamos ver apenas as virtudes dos nossos amigos, e os abracemos sem receio, sem defesas, sem prevenções...

Que Seu canto de liberdade ecoe em nós, para que sejamos livres como as falenas que brincam na brisa morna, penetrada pela suavidade da luz solar...

Que o sopro da Sua fé nos impulsione na direção das estrelas que cintilam no firmamento, onde não mais se ouvem gemidos de dor, e onde a felicidade plena já é realidade.

Ensine-nos, Jesus, a amar, a fazer desabrochar em nossa alma esse sol interior que nos fará luz por inteiro...

Ajude-nos a desenvolver o gosto pelo conhecimento, para que possamos encontrar a verdade que nos libertará da ignorância pertinaz...

E, por fim, Jesus, que neste Natal cada ser humano possa sentir a Sua presença sábia e amiga, convidando a todos a uma vida mais feliz...

Tão feliz que Sua mensagem não mais seja um tímido eco repercutindo em almas vacilantes, mas que seja uma grande melodia que vibra o amor em todos os cantos da Terra...

 Redação do Momento Espírita.

Em 1º.12.2017.

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