Por Joel Matias
I – Natureza e propriedades dos fluídos: elementos fluídicos
Os fenômenos materiais tidos vulgarmente como milagrosos,
foram explicados pela Ciência, tendo em vista as leis que regem a matéria.
Quanto aos fenômenos "em que prepondera o elemento espiritual" não
explicáveis unicamente pelas leis da Natureza, encontram explicação nas
"leis que regem a vida espiritual".
O fluído cósmico universal assume dois estados distintos: o
de imponderabilidade – seu estado normal (eterização), passando ao de
ponderabilidade que preside aos fenômenos materiais, de alçada da Ciência; no
estado de eterização situam-se os fenômenos espirituais ou psíquicos, ligados à
existência dos Espíritos, estudados pelo Espiritismo. Neste estado, os fluídos
sofrem maior número de modificações, adquirindo propriedades especiais, sendo
para os Espíritos o que para nós são as substâncias materiais: elaboram,
combinam, produzindo os efeitos desejados. Tais modificações são feitas por
Espíritos mais esclarecidos, enquanto que os ignorantes, mesmo participando do
fenômeno, são incapazes de entendê-las.
Nossos sentidos e instrumentos de análise não podem perceber
os elementos fluídicos; alguns fluídos, entretanto, pela sua ligação com a vida
corporal, podem ser avaliados pelos seus efeitos: são fluídos mais densos que
compõem a atmosfera espiritual da Terra. Possuem vários graus de pureza, sendo
desse meio que os espíritos deste planeta, encarnados e desencarnados, tiram os
elementos necessários à manutenção de sua existência. Em outros mundos ocorre o
mesmo, com as devidas variações de constituição e condições de vitalidade de
cada um. Os fluídos espirituais na verdade são "matéria mais ou menos
quintessenciada"; somente a alma ou princípio inteligente é espiritual.
Assim os fluídos espirituais são "a matéria do mundo espiritual".
Quanto à solidificação da matéria, na realidade "não é mais do que um
estado transitório do fluído universal, que pode volver ao seu estado
primitivo, quando deixam de existir as condições de coesão".
Formação e propriedades do perispírito
Originado da condensação do fluído cósmico, o perispírito –
corpo do espírito envolve a alma, conservando sua "imponderabilidade e
suas qualidades etéreas". Assim, tanto o perispírito como o corpo físico
originam-se do mesmo elemento primitivo, formados dos fluídos próprios ao mundo
em que vivem; "são matéria, ainda que em dois estados diferentes". Ao
emigrar para outro planeta o espírito deixa seu envoltório fluídico, para
formar "outro apropriado ao mundo onde vai habitar”. Muitos Espíritos
inferiores possuem perispíritos tão grosseiros, de tal modo que, mesmo após o
desencarne, julgam-se vivos, continuando suas ocupações terrenas. Outros, menos
materializados, não conseguem alçar-se "acima das regiões
terrestres". Quanto aos Espíritos superiores, podem comunicar-se com
mundos materializados como a Terra ou mesmo encarnar em missão, compondo seu
perispírito e (ou) corpo a partir dos fluídos deste planeta.
Os fluídos espirituais que envolvem a Terra constituem-se em
camadas inferiores mais pesadas, tornando-se mais puras nas faixas mais
superiores. Sendo heterogêneas, compõe-se de moléculas elementares alteradas e
outras de diversas qualidades, de onde formam seus perispíritos os espíritos
que aqui vivem. Entretanto, conforme seja o espírito mais ou menos depurado,
"seu perispírito se formará das partes mais puras ou das mais grosseiras
do fluído peculiar ao mundo onde ele encarna". Assim, a constituição
íntima de cada perispírito varia conforme o progresso moral realizado em cada
encarnação. Um espírito superior encarnado em missão possui o perispírito menos
grosseiro que o de um selvagem deste mundo. Quanto ao corpo carnal, é formado
dos mesmos elementos, independendo da inferioridade ou superioridade do Espírito.
“O fluído etéreo está para as necessidades do Espírito, como a atmosfera para
as dos encarnados". Assim como os animais terrestres não sobrevivem em uma
atmosfera rarefeita, os Espíritos inferiores não podem suportar o brilho dos
fluídos mais etéreos. Somente após depurarem-se, transformando-se moralmente,
despojando-se dos instintos materiais, gradualmente se adaptam a um meio mais
depurado. Existe, portanto, um encadeamento, uma interligação de tudo que
existe no Universo, submetido "à grande e harmoniosa lei de unidade, desde
a mais compacta materialidade, até a mais pura espiritualidade".
Ação dos Espíritos sobre os fluídos – Criações fluídicas –
Fotografia do pensamento.
Os fluídos espirituais constituem-se nos materiais
utilizados pelos Espíritos, o meio onde ocorrem os fenômenos especiais bem como
onde se forma a luz perceptíveis no plano espiritual, como também é o veículo
do pensamento. Através do pensamento imprimem direção, aglomeram, combinam ou
dispersam, dando forma e cor, mudam as propriedades dos fluídos, de acordo com
leis específicas. Tais transformações podem ocorrer pela vontade como também
resultar de um pensamento inconsciente. Para o Espírito, basta que pense em
algo para que se produza. Pode, pois, tornar-se visível a um médium, mostrando
a aparência de qualquer encarnação em que fixe seu pensamento, com todas as
características e particularidades. Pode criar fluidicamente objetos com
duração efêmera (idêntica à do pensamento que os criou) que, para ele "são
tão reais como o eram, no estado material, para o homem vivo”. O pensamento
"atua sobre os fluídos como o som sobre o ar"; criando imagens
fluídicas reflete-se no perispírito como num espelho, encorpa-se e se
fotografa. Assim, os mais secretos movimentos da alma repercutem no
perispírito, permitindo a que leiam uns aos outros como num livro. Veem a
"preocupação habitual do indivíduo, seus desejos, seus projetos, seus
desígnios bons ou maus".
Qualidades dos fluídos
Assim como "os maus pensamentos corrompem os fluídos
espirituais", sendo, portanto, viciados os fluídos que envolvem os
Espíritos maus, os fluídos que envolvem e são emitidos pelos bons Espíritos são
puros na medida de sua perfeição moral.
Os fluídos modificam-se conforme os eflúvios do meio em que
agem, adquirindo qualidades temporárias ou permanentes. Recebem denominação conforme
suas propriedades, efeitos e tipos originais. O perispírito dos seres
encarnados irradia ao redor do corpo e o envolve com uma atmosfera fluídica.
"Desempenha preponderante papel no organismo". Ao expandir-se, o
perispírito se relaciona com os Espíritos livres e com os encarnados. O
pensamento se transmite através dos fluídos, de Espírito a Espírito, e, "conforme
seja bom ou mau, saneia ou vicia os fluídos ambientes".
O perispírito "recebe de modo direto e permanente a
impressão de seus pensamentos", guardando suas qualidades boas ou más.
Enquanto o Espírito não se modificar, seu perispírito conserva-se impregnado
daqueles fluídos viciados que acabarão por reagir sobre o corpo ocasionando
desordens físicas, ou seja, várias enfermidades.
Em uma reunião ocorre o mesmo que numa orquestra:
pensamentos bons produzem salutares eflúvios fluídicos tornando agradável o
ambiente, como as harmoniosas notas emitidas por uma orquestra afinada. Por
outro lado, pensamentos maus, mesmo que não se externem, viciam os fluídos
causando ansiedade, mal-estar, assim como uma nota desafinada. Nas reuniões
homogêneas e simpáticas o homem "recupera as perdas fluídicas que sofre
todos os dias pela irradiação do pensamento". Assim "um pensamento
bondoso traz consigo fluídos reparadores que atuam sobre o físico, tanto quanto
sobre o moral". Para evitar, portanto, a influência dos maus espíritos, o
meio é simples: à invasão dos maus fluídos, deve-se opor fluídos bons com a emissão
de bons pensamentos, repelindo assim as más influências. Refletindo o
perispírito as qualidades da alma, ao melhorá-la criamos como uma couraça que
afasta os maus Espíritos.
II – Explicação de alguns fenômenos considerados
sobrenaturais. Vista espiritual ou psíquica. Dupla vista. Sonambulismo. Sonhos.
Representando o perispírito a ligação entre a vida corpórea
e a espiritual, permite o relacionamento com os desencarnados e opera no homem
os fenômenos tidos como sobrenaturais.
A vista espiritual, dupla vista ou ainda vista psíquica tem
como causa as irradiações do perispírito, na função de órgão sensitivo do
Espírito, assim como os sentidos do corpo nos dão a percepção das coisas
materiais. É a alma que vê independentemente dos olhos do corpo. Durante o sono
o Espírito vive uma vida espiritual, quando então ocorre a emancipação da alma,
podendo deslocar-se a pontos distantes da Terra, ligado ao corpo pelo laço
fluídico; "confabula com os amigos e outros Espíritos, livres ou
encarnados também". Ao despertar, às vezes conserva uma lembrança de suas
peregrinações, que constitui o sonho. Guarda algumas vezes intuições que lhe
sugerem novos pensamentos, auxiliando na resolução de problemas que lhe
pareciam insolúveis. Fenômenos como o sonambulismo natural e magnético,
catalepsia, letargia, êxtase, etc, sendo também "manifestações da vida
espiritual", explicam-se igualmente desta maneira.
O mundo espiritual é "iluminado pela luz espiritual,
que tem seus efeitos próprios", "tem o seu foco em toda a
parte", não havendo obstáculos à visão espiritual em razão da distância,
nem pela opacidade da matéria, inexistindo para ela a obscuridade. Então a
alma, envolta no seu perispírito, "tem consigo o seu princípio
luminoso", e desenvolve seu alcance à medida da desmaterialização do Espírito.
A vista espiritual nos espíritos encarnados manifesta-se através da segunda
vista, em vários níveis, "tanto no sonambulismo natural ou magnético,
quanto no estado de vigília". Com maior ou menor lucidez, permite a certas
pessoas ver órgãos doentes e descrever a causa das enfermidades.
Manifestando-se de modo imperfeito nos encarnados, a segunda vista pode
permitir percepções mais ou menos exatas devido ao estado moral do indivíduo,
tais como:1)- Fatos reais ocorridos a grande distância, descrição detalhada de
uma localidade, causas e remédios para uma enfermidade;2)- Presença dos
Espíritos;3)- Imagens fantásticas criadas pela imaginação (criações fluídicas
do pensamento), das quais guardam lembrança ao sair do êxtase, dando-lhes a ilusão
de confirmarem-se-lhes as crenças de existência do inferno ou paraíso.
Durante os sonhos podem ocorrer as três situações acima,
incluindo-se as duas primeiras na categoria de previsões, pressentimentos e
avisos, e a última explicando imagens fantásticas, que parecem reais ao
Espírito, ao ponto de já ter até causado embranquecimento dos cabelos. São
provocadas por exaltação das crenças, fortes lembranças, gostos, desejos,
paixões, remorsos, preocupações, necessidades do corpo, disfunção orgânica, ou mesmo
por outros Espíritos.
Catalepsia – Ressurreições
O corpo e o perispírito são insensíveis, transmitindo as
sensações ao "centro sensitivo, que é o Espírito", o qual as recebe
como um choque elétrico. Pode haver interrupção causada por lesões corporais ou
em virtude de momentânea emancipação da alma. Em alguns fenômenos de sonambulismo, letargia e
catalepsia, ocorre idêntico efeito, embora mais pronunciado, como também nos
convulsionários e mártires em que há total insensibilidade. A paralisia, ao
contrário, tem causa nos próprios nervos, que "se tornam inaptos a
circulação fluídica".
Nos casos de coma, em que o Espírito se acha ligado apenas
por alguns pontos ao corpo, podendo inclusive iniciar-se a decomposição
parcial, existe ainda vida, que poderá voltar a manifestar-se pela própria
vontade ou por um influxo fluídico estranho. Assim se explicam alguns
prolongamentos de vida e mesmo supostas ressurreições. Ocorrendo no entanto
total desprendimento do perispírito, ou degradação irreversível dos órgãos
corporais, "impossível se torna o regresso à vida".
Curas
Tendo o perispírito e o corpo como origem comum o fluído
universal, pode o primeiro "fornecer princípios reparadores ao corpo"
desde que um Espírito encarnado ou desencarnado, pela sua vontade, inocule
"num corpo deteriorado uma parte da substância do seu envoltório
fluídico", substituindo cada molécula doente por uma saudável. A cura
depende também da intenção e energia da vontade, "que, quanto maior for,
tanto mais abundante emissão fluídica provocará e tanto maior força de
penetração dará ao fluído". Uma fonte impura, entretanto, funciona como um
medicamento alterado.
Os efeitos da ação fluídica podem ser lentos ou rápidos.
Certas pessoas podem operar curas instantâneas, por imposição das mãos ou mesmo
só por sua vontade; pessoas com tal poder em seu máximo grau são raras. A ação
fluídica depende então da qualidade dos fluídos como também de circunstâncias
especiais.
Pode a ação magnética ser produzida pelo próprio
magnetizador, dependendo de sua força e qualidade (magnetismo humano), pelo
fluído dos Espíritos (magnetismo espiritual), produzindo diretamente e sem
intermediário: curas, sono sonambúlico espontâneo, influência física ou moral
qualquer. Podem também os Espíritos combinar seus fluídos com os de um
magnetizador, imprimindo-lhes qualidades especiais; produz-se assim um
magnetismo semi-espiritual, servindo o magnetizador de veículo para aplicação
desses fluídos.
Aparições – Transfigurações
Assim como um vapor rarefeito e invisível pode se tornar
visível pela condensação, o perispírito pode tornar-se momentaneamente visível
pela vontade do Espírito, que o faz "passar por uma modificação
molecular", produzindo o fenômeno das aparições, que podem apresentar-se
mais ou menos vaporosas, como também podem chegar à tangibilidade; se o
desejar, pode o Espírito apresentar-se com "todos os sinais exteriores que
tinha quando vivo". Quando tangível existe somente a aparência do corpo
carnal; ao desagregarem-se as moléculas fluídicas, instantaneamente desaparecem
ou se evaporam. Conhece-se várias aparições de agêneres, que se apresentam como
pessoas estranhas com linguagem sentenciosa inspirando surpresa e temor; passam
algum tempo entre os humanos e depois desaparecem.
Espíritos encarnados, em momentos de liberdade, também podem
aparecer, em local diverso do corpo, sendo reconhecidos, fenômeno "que deu
lugar à crença nos homens duplos”. As aparições são percebidas pelos encarnados
através da vista espiritual, podendo o Espírito tornar-se visível ou mesmo
tangível para algumas pessoas, enquanto outras não o conseguem ver e muito
menos tocar. Faltam às aparições as propriedades comuns da matéria, pois, se as
tivessem, seriam percebidas pelos olhos do corpo.
As transfigurações, por outro lado, resultam "de uma
transformação fluídica" que se produz sobre o corpo vivo tornando-se
visível para todos os assistentes pelos olhos do corpo. Resultam da irradiação
do perispírito em torno do corpo carnal, envolvendo-o com uma camada fluídica e
o tornando mais ou menos apagado; vistos através dessa camada, os traços da
pessoa podem aparecer totalmente modificados e com outra expressão.
Manifestações físicas – Mediunidade
O perispírito é o meio pelo qual o Espírito quando encarnado
atua sobre o corpo, como também o é, quando desencarnado, para manifestar-se.
Envolvendo e penetrando um objeto com seu fluído perispirítico, produzindo uma
espécie de atmosfera fluídica, pode produzir fenômenos de tiptologia, mesas
girantes, levitação, etc. Ao envolver um médium com seu eflúvio fluídico, faz
com que escreva, fale, desenhe. Representam então, tanto o médium como os
objetos de que se utiliza, os instrumentos de manifestação do Espírito. Para o
Espírito não há dificuldade em erguer no ar uma pessoa ou uma mesa, tomar um
objeto e lançá-lo longe. Produz ruídos dirigindo um jato de fluído sobre o
objeto, causando o efeito de um choque elétrico. Há médiuns que possuem a
aptidão de escrever em língua estranha, explanar ou escrever sobre assuntos
acima de sua instrução, sendo alguns até analfabetos, compõem poesias e
músicas, desenham, pintam, esculpem, utilizam a grafia e assinatura do Espírito
comunicante. Agem os Espíritos sobre eles como se a uma criança se guiasse a
mão fazendo com que executasse a tarefa que desejássemos. Entretanto quando
possui o médium na mente os conhecimentos a respeito do que pretende o Espírito
executar, torna-se o trabalho mais fácil e rápido. Tais conhecimentos podem ter
sido adquiridos pelo médium em encarnações anteriores.
Obsessões e possessões
A ação malfazeja dos maus Espíritos é uma constante na
Humanidade "em consequência da inferioridade moral de seus
habitantes". A ação persistente de um Espírito mau sobre uma pessoa,
constrangendo-a a agir contra sua vontade, ação esta que pode ser perceptível
ou não, influenciando moral ou fisicamente, ou então a obstinação em
manifestar-se através de um médium tornando-o exclusivo, constitui-se na
obsessão. Decorre sempre de uma imperfeição moral do obsidiado. Contra seus
efeitos deve-se contrapor uma força moral com o fortalecimento da alma através
do trabalho na melhoria íntima. Representam as obsessões quase sempre uma
vingança com origem em encarnação anterior. Nos casos graves o obsessor envolve
sua vítima com um "fluído pernicioso, que neutraliza a ação dos fluídos
salutares e os repele". Juntamente com a aplicação de passes no obsidiado
é necessário que se atue com superioridade moral sobre o obsessor, levando-o a
"renunciar aos seus maus desígnios". A vontade e a prece por parte do
obsidiado concorrem efetivamente para que mais rapidamente seja libertado da
obsessão. Quando, porém, se ilude com as qualidades de seu obsessor e se
compraz no erro a que é levado, resulta em estado de fascinação,
"infinitamente mais rebelde sempre, do que a mais violenta
subjugação". A prece é o "mais poderoso meio de que se dispõe para
demover de seus propósitos maléficos o obsessor".
Na possessão o Espírito atuante toma temporariamente o corpo
por consentimento do encarnado, falando por sua boca, vendo por seus olhos,
movimentando-se como se vivo estivesse, imprimindo-lhe sua voz, linguagem,
maneiras e até expressão fisionômica. Pode se tratar de um espírito bom que
deseja se comunicar de forma mais expressiva, não causando qualquer perturbação
ou incômodo. Entretanto, se for um Espírito mau e se o encarnado não possuir
força moral, será martirizado, podendo inclusive o possessor tentar
exterminá-lo. Blasfema, maltrata as pessoas que o cercam, mostrando-se louco furioso.
Tanto a obsessão como a possessão ocorrem, na maior parte dos casos,
individualmente. Pode, no entanto, "uma revoada de maus Espíritos"
invadir uma localidade atacando muitos indivíduos ao mesmo tempo, em caráter
epidêmico.
Mostrando a causa das misérias humanas, o Espiritismo
"indica o remédio a ser aplicado: atuar sobre o autor do mal que, sendo um
ser inteligente, deve ser tratado por meio da inteligência".