Por Rogerio Coelho
Enquanto encarnados ou desencarnados, refletimo-nos naturalmente uns nos outros
“Parafraseando o brocardo popular poderíamos dizer:
dize-me o que fazes e dir-te-ei quem
te assiste.”
François C. Liran
André Luiz, através da mediunidade
de Waldo Vieira, faz uma série de indagações e tece oportunas ilações que
convidamos o leitor a acompanhar: “de que assunto mais gosta? Que corrente de
opiniões você acompanha? Que é que você transmite a quem lhe ouve as palavras? Que tipo de informações mais prefere?
Pense de você, como sendo um canal
para os outros e com facilidade verificará a urgente necessidade de nos
vincularmos à influência do Cristo para sermos com Ele, entre as criaturas
irmãs, os construtores tranquilos do esperado Reino dos Céus”.
Na questão nº 459 de “O Livro dos
Espíritos”, verificamos a intensa realidade do intercâmbio e vinculação entre
os dois mundos: corporal e espiritual.
Continua André Luiz: “(…) não se
faz preciso o desenvolvimento mediúnico para que uma pessoa se converta em
intérprete dos Espíritos. Bastará nossa inclinação para a luz ou a sombra.
Despertemos para semelhante fato
de nossa vida de Espíritos. Enquanto encarnados ou desencarnados, refletimo-nos
naturalmente uns nos outros…
Estude o mimetismo espiritual em
você próprio. Conforme alertou João (1):
“não creiais a todo Espírito, experimentai se os Espíritos são de Deus”.
As respostas às questões acima, indicarão onde nos situamos física, espiritual e moralmente.
Onde estão sintonizados os canais
de nossa vida?! Urge verificar-lhes os pontos de origem e fiscalizar-lhes as
ligações.
Finalmente, aconselha André Luiz:
“chamados à causa da Verdade e do Bem, alcemos os corações e mentes ao Alto, de
modo a nos erigirmos em transmissores de paz, suscetíveis de espalhar elementos
edificantes de que sejamos portadores, policiando o cérebro, ouvido e anotações
pessoais, porquanto pensamos do que vemos, falamos do que ouvimos e fazemos do
que observamos… A fim de sermos canais da Espiritualidade Superior, é
imprescindível procuremos enxergar, escutar e raciocinar para o bem comum”.
Daí vamos compreendendo melhor o
que Jesus quis dizer quando nos aconselhou (2): “vigiai e orai”.
Referências:
(1) BÍBLIA, N.T. I João. Português. O novo testamento. Tradução de João Ferreira de Almeida. Rio de Janeiro: Imprensa Bíblica Brasileira, 1983, cap. 4, vers.1; e
(2) BÍBLIA, N.T. Português. O novo testamento. Tradução de João Ferreira de Almeida. Rio de Janeiro: Imprensa Bíblica Brasileira, 1983, cap. 26, vers. 41.