quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

Férias no blog!

 


Queridos leitores do Manancial de Luz,

Gostaria de informá-los que a partir da presente data, faremos uma pausa em nossas atualizações. Estaremos em um período de férias para recarregar as energias e voltar com conteúdos ainda mais inspiradores e enriquecedores para todos vocês.

Retornaremos com nossas atividades a partir do dia 3 de fevereiro de 2025. Durante esse período, convidamos vocês a revisitarem nossos artigos e reflexões já publicados.

Agradecemos a compreensão e o carinho de sempre.

Abraço fraterno,

Carlos Pereira - Manancial de Luz

 

terça-feira, 31 de dezembro de 2024

Feliz Ano Novo!

 

Caríssimos leitores!

Que o Ano Novo traga consigo a renovação das nossas esperanças e sonhos.

Que cada dia seja uma oportunidade de recomeço, onde possamos construir um mundo mais justo e solidário. Vamos celebrar a solidariedade, estendendo a mão ao próximo e construindo pontes de amor e compreensão.

Que a esperança ilumine nossos corações, guiando-nos a um futuro cheio de possibilidades e conquistas.

Feliz Ano Novo!

Carlos Pereira – Manancial de Luz

sábado, 28 de dezembro de 2024

É Natal!

 

Por Édo Mariani 

O Natal está chegando. Como o ano passou depressa! Parece que o Natal foi outro dia mesmo!

São os comentários que ouvimos na aproximação do Natal.

O tempo não corre mais depressa nos dias atuais. Os anos têm os mesmos 365 dias. Nós é que temos a impressão de que o tempo passa mais depressa dado o grande número de informações que hoje recebemos de todas as formas e de todos os lados. Ocupamos tanto o nosso tempo que não o sentimos passar.

Na verdade, o NATAL se aproxima e com ele nos vem à mente um sentimento de fraternidade e carinho para com todos. Jesus, pelas suas vibrações espirituais, deixou impregnado em todos estes sentimentos que nos fazem tanto bem. Sentimos que o ambiente da Terra se modifica. Todos vibram com amor lembrando-se dos amigos e desejam saudá-los com cartas, telegramas, mensagens eletrônicas, cartões de felicitações, abraços e todos os demais meios de comunicação disponíveis. Seria tão bom que tal ambiente se prolongasse para o ano inteiro, felicitando as criaturas, esquecendo as animosidades, as diferenças e perdoando conforme o ensinamento do homenageado no dia de Natal.

Não importa se o Natal de Jesus aconteceu ou não no dia 25 de Dezembro. Alguns historiadores informam que essa não seria a data exata do nascimento de Jesus. A verdade, no entanto, é que nós os espíritas nos irmanamos com as demais religiões nas nossas lembranças a respeito de Jesus, e a Ele, o maior Espírito já vindo à Terra, vibramos agradecendo os seus imortais ensinamentos e os seus exemplos, pelo que se tornou, para nós, o Modelo a ser seguido.      

O Espírito Emmanuel em psicografia de Chico Xavier nos envia interessante mensagem natalina, que vamos transcrever para melhor avaliar os seus ensinamentos. A mensagem tem o título: Evocação do Natal.

Ei-la:

“O maior de todos os conquistadores, na face da Terra, conhecia, de antemão, as dificuldades do campo em que lhe cabia operar.

Estava certo de que entre as criaturas humanas não encontraria lugar para nascer, à vista do egoísmo que lhe trancara os corações; no entanto, buscou-as, espontâneo, asilando-se no casebre dos animais.

Sabia que os doutores da Lei ouvi-lo-iam indiferentes, com respeito aos ensinamentos da vida eterna de que se fazia portador; contudo, entregou-lhes, confiante, a Divina Palavra.

Não desconhecia que contava simplesmente com homens frágeis e iletrados para a divulgação dos princípios redentores que lhe vibravam na plataforma sublime, e abraçou-os, tais quais eram.

Reconhecia que as tribunas da glória cultural de seu tempo se lhe mantinham cerradas, mas transmitiu as boas novas do Reino da Luz à multidão dos necessitados, inscrevendo-as na alma do povo.

Não ignorava que o mal lhe agrediria as mãos generosas pelo bem que espalhava; entretanto, não deixou de suportar a ingratidão e a crueldade, com brandura e entendimento.

Permanecia convicto de que as noções de verdade e amor que veiculava levantariam contra ele as matilhas da perseguição e do ódio; todavia, não desertou do apostolado, aceitando, sem queixa, o suplício da cruz com que lhe sufocavam a voz.

É por isso que o Natal não é apenas a promessa da fraternidade e da paz que se renova alegremente, entre os homens, mas, acima de tudo, é a reiterada mensagem do Cristo, que nos induz a servir sempre, compreendendo que o mundo pode mostrar deficiências e imperfeições, trevas e chagas, mas que é o nosso dever amá-lo e ajudá-lo mesmo assim.”   

quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

Canção de Natal

 


Era a véspera de Natal do ano de 1818. Em Hallein, nos Alpes austríacos, o padre Joseph Mohr lia a Bíblia.

Quando se detinha nos versículos que se referiam às palavras do visitante celeste aos pastores de Belém: Eis que vos trago uma boa nova, que será de grande alegria para todo o povo: hoje nasceu o Messias, o Esperado..., bateram à porta.

Uma camponesa pedia que fosse abençoar o filho de uns pobres carvoeiros, que acabara de nascer. O padre colocou as botas de neve, vestiu seu abrigo. Atravessou o bosque, subiu a montanha.

Em pobre cabana de dois cômodos, cheia de fumaça do fogão, encontrou uma mulher com seu filho nos braços. A criança dormia.

O padre Mohr deu sua bênção ao pequeno e à mãe. Uma estranha emoção começou a tomar conta dele. A cabana não era o estábulo de Belém, mas lhe fazia lembrar o nascimento de Jesus.

Ao descer a montanha, de retorno à paróquia, as palavras do Evangelho pareciam ecoar em sua alma.

Aproximando-se da aldeia, pôde observar os archotes que brilhavam na noite, disputando seu brilho com o das estrelas.

Era o povo que seguia para a igreja, a fim de celebrar, ali, em oração, o aniversário do Divino Menino. A milenária promessa de paz vibrava no silêncio do bosque e no brilho das estrelas.

Padre Mohr não conseguiu dormir naquela noite. Febricitante, ergueu-se do leito, tomou da pena e escreveu um poema, externando o que lhe ía na alma.

Pela manhã procurou o maestro Franz Gruber, seu amigo. Mostrou-lhe os versos.

O maestro leu o poema e disse, entusiasmado: Padre, esta é a canção de Natal de que necessitamos!

Compôs a música para duas vozes e guitarra, porque o órgão da igreja, o único na localidade, estava estragado.

No dia de Natal de 1818, as crianças se reuniram, debaixo da janela da casa paroquial, para ouvir o padre Mohr e o maestro Gruber cantar.

Era diferente de tudo quanto haviam escutado. Noite de paz, noite de amor...

Dias depois, chegou ao povoado o consertador de órgão. Consertado o instrumento da igreja, o maestro Gruber tocou a nova melodia, acompanhado pela voz do padre.

O técnico em consertos de órgão era também um excelente musicista e bem depressa aprendeu letra e música da nova canção.

Consertando órgãos por todos os povoados do Tirol, como gostasse de cantar, foi divulgando a nova Canção de Natal. Não sabia quem a tinha composto pois nem o padre Mohr, nem o maestro Gruber lhe tinham dito que eram os autores.

Entre muitos que aprenderam a Canção, quatro crianças, os irmãos Strasser passaram a cantá-la.

O diretor de música do Reino da Saxônia, em ouvindo-lhes as vozes claras e afinadas, se interessou por eles e os levou a se apresentarem, num concerto.

A fama dos pequenos cantores se espalhou por toda a Europa e a Canção apaixonava os corações.

Mas ninguém sabia dizer quem era o autor.

Foi um maestro de nome Ambrose quem conseguiu chegar até Franz Gruber.

Haviam se passado mais de trinta anos. E a história do surgimento da Canção de Natal foi escrita em 30 de dezembro de 1854.

Não são conhecidas outras músicas de Franz Gruber. A Noite de paz parece ter sido sua única produção.

Não será possível crer que as vozes do céu, que se fizeram ouvir na abençoada noite do nascimento de Jesus, tivessem inspirado os versos e a primorosa melodia para que nós, os homens, pudéssemos cantar com os mensageiros celestes, dizendo da nossa alegria com a comemoração, a cada ano, do aniversário do nosso Mestre e Senhor?

Redação do Momento Espírita, com dados colhidos no livro Remotos cânticos de Belém, de Wallace Leal Rodrigues, Ed. O clarim.

Na imagem a esquerda padre Mohr e a direita Franz Gruber.

terça-feira, 24 de dezembro de 2024

Feliz Natal!

 


Que a luz de Cristo ilumine o seu coração e o seu lar, trazendo paz, amor e esperança. Que você sinta a presença de Jesus em cada momento, e que essa época seja um tempo de renovação espiritual e alegria profunda.

Feliz Natal, e que o amor de Deus esteja com você e sua família hoje e sempre.

São os votos de,

 Carlos Pereira – Manancial de Luz

domingo, 22 de dezembro de 2024

Natal e Espiritismo

A oradora Sandra Borba, traz um esclarecimento maravilhoso sobre o significado do Natal para o Espiritismo.


 

sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

Jesus nascendo na manjedoura do seu coração

 


Por Juan Carlos Orozco

Feche os olhos.

Procure relaxar.

Nuvens se movimentam à sua frente.

Relaxe um pouco mais e se acomode no pensamento.

Imagine uma música suave e maravilhosa de fundo.

A melodia acalma e transporta o pensamento para longe.

Inicie a sua viagem no tempo e no espaço.

Entre no túnel que se forma em redemoinho longitudinal.

As imagens de diferentes épocas aparecem por todos os lados.

A viagem é longa.

Está quase chegando, há mais de dois mil anos.

Aproxima-se a Belém de sua alma.

Os sinos estão tocando, com badaladas que anunciam a cena tão esperada.

O momento é único e somente seu.

Observe tudo, olhando para o Céu e para toda a Terra.

Uma luz irradia no Céu como uma estrela, indicando a direção para acompanhar.

A estrela reluz azul e branco, deixando rastro com um risco de amor.

A luz aponta para um lugar especial, que é o seu coração.

Seu coração tem o formato de uma simples manjedoura bem acolhedora.

O coração bate forte à espera de alguém muito especial.

Ele não vê a hora dessa chegada, aumentando ainda mais os seus batimentos.

Parece que o momento está bem próximo.

Ao lado do coração, está a mãe escolhida dentre todas as mulheres e o pai carpinteiro.

Animais testemunham aquele momento e acalentam o coração manjedoura.

Que momento lindo e maravilhoso!

Como um milagre, o menino Jesus nasce na manjedoura do seu coração.

Tudo é muito real.

O coração recebe o Cristo, que se deita e sorri para você.

No aconchego do seu coração, aquele menino penetra a corrente sanguínea.

Circula em todos os sistemas do corpo, contaminando-o com o seu puro amor.

Por onde passa, limpa o organismo de todas as impurezas.

Nenhuma parte do corpo deixa de ser tocada por Ele.

Aproxima-se o momento sublime de se alojar na sua mente.

Da mente, uma energia inexplicável ilumina toda aquela alma.

Depois de uma cegueira milenar, a visão espiritual desperta.

Começa a enxergar as coisas de Deus que não via antes.

Aquela luz, que contagia toda a alma, faz mover boca, braços, mãos e pernas por caminhos jamais percorridos.

Após tantos nascimentos, é o renascer da pureza de coração que transforma, regenera e direciona para a verdadeira felicidade.

Todos ao seu redor são impactados por sua luz, que irradia do coração manjedoura que acolheu o Mestre Jesus.

Agora, todos entram no túnel do tempo de volta para o futuro.

Caminham alegres por estar juntos.

As imagens do passado são meras recordações, lembranças de lições aprendidas.

Novas badaladas dos sinos são ouvidas.

Abre-se a porta estreita para o desembarque daqueles viajantes.

Ao descer na estação da vida presente, percebem que é Natal.

É o dia em que Jesus nasce nas manjedouras de seus corações.

Despertem e abram os olhos! Quem tem Jesus no coração, caminha pela estrada da verdade divina que conduz para a vida eterna em direção do Pai.

O Espírito Emmanuel, no livro Verdade e amor, em “Dedicação”, na psicografia de Francisco Cândido Xavier, disse: “Jesus continua nascendo na manjedoura dos corações que se fazem simples e confiantes na fé viva, curando, através das mãos que o procuram sedentas de caridade, e resplandecendo no Tabor das almas elevadas e nobres que se dirigem para os montes do bem e da luz, a fim de respirarem e viverem.”

Ainda Emmanuel, no livro Antologia mediúnica do Natal, na psicografia de Francisco Cândido Xavier, no capítulo 74, em “Recordação do Natal”, expressou: “Ampliemos a comunhão fraterna e louvemos a cooperação, porque, anualmente, o Cristo nos requisita à verdadeira solidariedade, a fim de que, em nos tornando mais irmãos uns dos outros, possa Ele nascer, em Espírito, na manjedoura do nosso coração, transformando em incessante e divino Natal todo os dias da nossa vida.”

Não adie mais esse momento lindo e maravilhoso.

Feliz Natal! Que Jesus nasça na manjedoura do seu coração.

Bibliografia:

EMMANUEL (Espírito); na psicografia de Francisco Cândido Xavier. Antologia mediúnica do Natal.  7ª Edição. Brasília/DF: Federação Espírita Brasileira, 2017.EMMANUEL (Espírito); na psicografia de Francisco Cândido Xavier. Verdade e amor.  1ª Edição. Brasília/DF: Federação Espírita Brasileira, 2015.

 

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